Desenvolvimento de plantas anãs para a obtenção de híbridos de tomate do tipo salada

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Finzi, Rafael Resende
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFU
Texto Completo: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/30183
http://doi.org/10.14393/ufu.te.2020.672
Resumo: Reunir em um mesmo híbrido ampla resistência a pragas, maior produtividade e qualidade nutricional de frutos é um desafio de melhoristas de tomateiro tipo Salada. A utilização de uma linhagem anã na obtenção de híbridos poderia ser uma excelente alternativa para se alcançar tais objetivos, sendo uma estratégia de aumento de produtividade já conhecida para o segmento de Minitomates. Porém, a exploração dos benefícios proporcionados pelo uso do parental anão em híbridos de tomateiro tipo Salada ainda não é uma realidade. O desenvolvimento de linhagens anãs do referido segmento é a primeira etapa a ser realizada, sendo o retrocruzamento um método adequado para se desenvolver tais linhagens. Adicionalmente ao retrocruzamento, torna-se importante também avaliar o progresso das populações anãs obtidas após avanço no ciclo de autofecundações. Portanto, o objetivo deste trabalho foi selecionar populações F2RC1 e F3RC1 de tomateiro anão tipo Salada com potencial agronômico, qualidade de fruto e resistência a pragas. O trabalho foi realizado em duas etapas: primeiro estudou-se o desempenho de populações anãs obtidas após um retrocruzamento (F2RC1) e, em seguida, o desempenho de populações anãs obtidas após uma autofecundação (F3RC1) de plantas selecionadas em F2RC1. Ambos os experimentos foram conduzidos em casa de vegetação na Estação Experimental de Hortaliças da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Monte Carmelo. No primeiro experimento utilizou-se o delineamento de blocos casualizados com 15 tratamentos e três repetições. O material genético avaliado consistiu de 12 populações F2RC1 de tomateiro anão, os genitores (recorrente e doador) e um híbrido comercial. Concluiu-se que a massa média dos frutos das populações anãs aumentou significativamente após o primeiro retrocruzamento e algumas destas apresentaram o formato de fruto próximo ao do segmento Salada. Ao selecionar as populações UFU-DTOM3, UFU-DTOM5, UFUDTOM7, UFU-DTOM9 e UFU-DTOM10 foi estimado um incremento de até 6% no número de lóculos, diâmetro transversal, formato e massa média do fruto. As populações anãs UFU-DTOM7 e UFU-DTOM10 se destacaram sendo promissoras para obtenção de linhagens. Para o segundo estudo, o material genético avaliado consistiu de dez populações anãs F3RC1 originadas da autofecundação de plantas selecionadas em populações anãs F2RC1 os genitores (recorrente e doador) e um híbrido comercial. De maneira geral, houve um aumento de até 1035% na massa média dos frutos das populações anãs em relação ao genitor doador. Além disso, algumas populações anãs apresentaram frutos com 49% a mais de licopeno em comparação com o híbrido comercial, bem como maiores teores de acilaçúcares nas folhas (273%). A população anã UFU-DW22 se destacou, com potencial agronômico, maiores teores de licopeno nos frutos e também elevados teores de acilaçúcares, o que confere resistência a pragas. Para dar continuidade a trabalhos com as plantas anãs F3RC1 deste estudo, sugere-se realizar o segundo retrocruzamento para obter linhagens e, posteriormente, híbridos compactos provenientes de linhagens anãs do tipo Salada.
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spelling 2020-10-22T17:55:28Z2020-10-22T17:55:28Z2020-10-01FINZI, Rafael Resende. Desenvolvimento de plantas anãs para a obtenção de híbridos de tomate do tipo salada. 2020. 44 f. Tese (Doutorado em Agronomia) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2020. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.te.2020.672https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/30183http://doi.org/10.14393/ufu.te.2020.672Reunir em um mesmo híbrido ampla resistência a pragas, maior produtividade e qualidade nutricional de frutos é um desafio de melhoristas de tomateiro tipo Salada. A utilização de uma linhagem anã na obtenção de híbridos poderia ser uma excelente alternativa para se alcançar tais objetivos, sendo uma estratégia de aumento de produtividade já conhecida para o segmento de Minitomates. Porém, a exploração dos benefícios proporcionados pelo uso do parental anão em híbridos de tomateiro tipo Salada ainda não é uma realidade. O desenvolvimento de linhagens anãs do referido segmento é a primeira etapa a ser realizada, sendo o retrocruzamento um método adequado para se desenvolver tais linhagens. Adicionalmente ao retrocruzamento, torna-se importante também avaliar o progresso das populações anãs obtidas após avanço no ciclo de autofecundações. Portanto, o objetivo deste trabalho foi selecionar populações F2RC1 e F3RC1 de tomateiro anão tipo Salada com potencial agronômico, qualidade de fruto e resistência a pragas. O trabalho foi realizado em duas etapas: primeiro estudou-se o desempenho de populações anãs obtidas após um retrocruzamento (F2RC1) e, em seguida, o desempenho de populações anãs obtidas após uma autofecundação (F3RC1) de plantas selecionadas em F2RC1. Ambos os experimentos foram conduzidos em casa de vegetação na Estação Experimental de Hortaliças da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Monte Carmelo. No primeiro experimento utilizou-se o delineamento de blocos casualizados com 15 tratamentos e três repetições. O material genético avaliado consistiu de 12 populações F2RC1 de tomateiro anão, os genitores (recorrente e doador) e um híbrido comercial. Concluiu-se que a massa média dos frutos das populações anãs aumentou significativamente após o primeiro retrocruzamento e algumas destas apresentaram o formato de fruto próximo ao do segmento Salada. Ao selecionar as populações UFU-DTOM3, UFU-DTOM5, UFUDTOM7, UFU-DTOM9 e UFU-DTOM10 foi estimado um incremento de até 6% no número de lóculos, diâmetro transversal, formato e massa média do fruto. As populações anãs UFU-DTOM7 e UFU-DTOM10 se destacaram sendo promissoras para obtenção de linhagens. Para o segundo estudo, o material genético avaliado consistiu de dez populações anãs F3RC1 originadas da autofecundação de plantas selecionadas em populações anãs F2RC1 os genitores (recorrente e doador) e um híbrido comercial. De maneira geral, houve um aumento de até 1035% na massa média dos frutos das populações anãs em relação ao genitor doador. Além disso, algumas populações anãs apresentaram frutos com 49% a mais de licopeno em comparação com o híbrido comercial, bem como maiores teores de acilaçúcares nas folhas (273%). A população anã UFU-DW22 se destacou, com potencial agronômico, maiores teores de licopeno nos frutos e também elevados teores de acilaçúcares, o que confere resistência a pragas. Para dar continuidade a trabalhos com as plantas anãs F3RC1 deste estudo, sugere-se realizar o segundo retrocruzamento para obter linhagens e, posteriormente, híbridos compactos provenientes de linhagens anãs do tipo Salada.Combine broad-spectrum pest resistance, higher yield and fruit nutritional quality on a single hybrid is a challenge for round tomato breeders. The use of a dwarf line to obtain mini-tomato hybrids has provided advantages and can be an excellent alternative to achieve these objectives in the round tomatoes. However, the exploitation of the benefits provided by the use of the dwarf parent in tomato round hybrids is not yet a reality. The development of dwarf lineages of this segment is the first step to be performed and backcrossing is an appropriate method to develop such lineages. In addition to backcrossing, it is also important to assess the progress of dwarf populations obtained after advancing in the self-fertilization cycle. Therefore, the objective of this work was to select BC1F2 and BC1F3 populations of dwarf tomato type round with agronomic potential, fruit quality and resistance to pests. This research was carry out in two stages: first, the performance of dwarf populations obtained after a backcross (BC1F2) and, then, the performance of dwarf populations obtained after a selffertilization (BC1F3) of plants from populations selected in BC1F2. Both trials were carried out at the vegetable trial station at the Federal University of Uberlandia – Monte Carmelo Campus, MG, Brazil. For the first experiment, was used a randomized block design with 15 treatments and 3 replications. The genetic material evaluated consisted of 12 dwarf tomato BC1F2 populations, plus both parents (recurrent and donor) and a commercial hybrid. It was observed that average fruit weight in the dwarf populations increased significantly after the first backcross, with some fruits exhibiting a similar shape to round tomatoes. Selection of the populations UFU-DTOM3, UFU-DTOM5, UFU-DTOM7, UFU-DTOM9 and UFU-DTOM10 resulted in an estimated 6% increase in the number of locules, transverse diameter, TD/LD ratio and average fruit weight. The dwarf populations UFU-DTOM7 and UFU-DTOM10 were the most promising for develop inbred lines with round fruits. For the second study, the genetic material evaluated consisted of ten BC1F3 dwarf populations, originated from self-fertilization of plants selected in dwarf populations BC1F2 plus both parents (recurrent and donor) and a commercial hybrid. In general, there was an increase of up to 1035% in the average fruit mass of the dwarf populations in relation to the donor parent. In addition, some dwarf populations showed fruits with 49% more lycopene in relation to the commercial hybrid, as well as higher levels of acylsugars in the leaves (273%). The dwarf populationUFU-DW22 stood out, presenting agronomic potential, higher levels of lycopene in fruits and high levels of acylsugars, which gives resistance to pests. In order to future work with the BC1F3 dwarf plants in this study, is suggest to perform the second backcross to obtain lines and, subsequently, compact hybrids from dwarf lines of the round type.Tese (Doutorado)2022-10-01porUniversidade Federal de UberlândiaPrograma de Pós-graduação em AgronomiaBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA::FITOTECNIATomatePlantas anãsLicopenoAcilaçúcaresAcylsugarsLicopenoLycopeneNanismoDwarfismSolanum lycopersicumDesenvolvimento de plantas anãs para a obtenção de híbridos de tomate do tipo saladaDwarf plants development to obtain round tomato hybridsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisMaciel, Gabriel MascarenhasSiquieroli, Ana Carolina SilvaLuz, José Magno QueirozAzevedo, Sebastião Márcio deCarvalho, Fábio Janonihttp://lattes.cnpq.br/4048945610360213Finzi, Rafael Resende4482432960834c9b56-b0d8-4401-96c1-e5769e6f047ereponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUORIGINALDesenvolvimentoPlantasAnas.pdfDesenvolvimentoPlantasAnas.pdfTeseapplication/pdf2381197https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/30183/1/DesenvolvimentoPlantasAnas.pdfafffde07815756de0fc3e73ef5b851b7MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/30183/2/license_rdf9868ccc48a14c8d591352b6eaf7f6239MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81792https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/30183/3/license.txt48ded82ce41b8d2426af12aed6b3cbf3MD53TEXTDesenvolvimentoPlantasAnas.pdf.txtDesenvolvimentoPlantasAnas.pdf.txtExtracted texttext/plain112989https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/30183/4/DesenvolvimentoPlantasAnas.pdf.txtf8901dc1a1fe529a89c1f84ada41abf2MD54THUMBNAILDesenvolvimentoPlantasAnas.pdf.jpgDesenvolvimentoPlantasAnas.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1163https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/30183/5/DesenvolvimentoPlantasAnas.pdf.jpg7d7df6da240cf85fde335c31cfe86e64MD55123456789/301832022-07-26 14:57:10.755oai:repositorio.ufu.br:123456789/30183w4kgbmVjZXNzw6FyaW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBhIGxpY2Vuw6dhIGRlIGRpc3RyaWJ1acOnw6NvIG7Do28tZXhjbHVzaXZhLCBhbnRlcyBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gcG9zc2EgYXBhcmVjZXIgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvLiBQb3IgZmF2b3IsIGxlaWEgYSBsaWNlbsOnYSBhdGVudGFtZW50ZS4gQ2FzbyBuZWNlc3NpdGUgZGUgYWxndW0gZXNjbGFyZWNpbWVudG8gZW50cmUgZW0gY29udGF0byBhdHJhdsOpcyBkbyBlLW1haWwgIHJlcG9zaXRvcmlvQHVmdS5ici4KCkxJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBbyBhc3NpbmFyIGUgZW50cmVnYXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgby9hIFNyLi9TcmEuIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpOgoKYSkgQ29uY2VkZSDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCkgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsIG91IGltcHJlc3NvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpby4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpjKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLgoKU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSwgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gbyhzKSBhdXRvcihlcykgb3UgZGV0ZW50b3IgKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalONGhttp://repositorio.ufu.br/oai/requestdiinf@dirbi.ufu.bropendoar:2022-07-26T17:57:10Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false
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