Prevalência dos indicadores do aleitamento materno e da alimentação pré-láctea em países de baixa e média renda

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, Camila de Freitas
Data de Publicação: 2022
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFU
Texto Completo: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/34163
Resumo: RESUMO Objetivo: Descrever a prevalência de aleitamento materno na primeira hora de vida (AM1h), aleitamento materno exclusivo (AME) nos três primeiros dias de vida e da alimentação pré-láctea também nos primeiros três dias de vida, em sete países de baixa e média renda. Método: Estudo do tipo transversal, realizado com dados das Pesquisas de Demografia e Saúde. Foram selecionados países com dados entre 2015 e 2018, que possuíam informações de alimentos pré-lácteos oferecidos nos três primeiros dias de vida, os quais foram: Angola, Chade, Filipinas, Guatemala, Índia, Jordânia e Ruanda. As crianças incluídas no estudo foram aquelas que estavam vivas no momento da entrevista, que moravam com seus responsáveis e menores de 24 meses, totalizando uma amostra de 96.611 crianças. As variáveis do estudo foram AM1h, AME nos três primeiros dias de vida e alimentos pré-lácteos com subdivisões em à base de leite e à base de água, também nos três primeiros dias. Os indicadores do aleitamento materno e dos alimentos pré-lácteos foram descritos em prevalências com seus respectivos intervalos de confiança (IC 95%). Resultados: A prevalência de AM1h variou de 23,5% a 81,3%, enquanto a de AME oscilou entre 13,8% e 95,8%, sendo que os países com os melhores e piores indicadores foram Ruanda e Chade, respectivamente. Com relação à oferta de pré-lácteos, foram vistos resultados proporcionalmente inversos, dado que Chade teve a maior prevalência (86,1%) e Ruanda a menor (4,1%). A prevalência de alimentos pré-lácteos à base de água foi maior no Chade e a de alimentos pré-lácteos à base de leite foi maior na Jordânia. Os alimentos pré-lácteos com maiores prevalências foram água pura (80,4%), fórmulas infantis (27,5%), leite (14,5%) e água com açúcar (14,4%); e os alimentos com menores prevalências foram soro caseiro (até 1,1%), xarope para cólicas (até 0,3%), suco de frutas (até 0,1%) e café (0,0%). Conclusão: Os indicadores de AM1h ainda são subótimos na maioria dos países. Nos três primeiros dias de vida, a prevalência do AME é superior ao consumo de alimentos pré-lácteos na maior parte dos países avaliados. Países com maiores prevalências de pré-lácteos parecem apresentar menores taxas de AME e de AM1h.
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Rodrigues, Camila de Freitas
Aleitamento materno na primeira hora de vida
Breastfeeding in the first hour of life
Países de baixa e média renda
Low and middle income countries
Alimentação pré-láctea
Pre-lacteal feeding
Aleitamento materno exclusivo
Exclusive breastfeeding
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE
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