Adenotonsilectomia e expansão rápida da maxila no tratamento da apnéia obstrutiva do sono infantil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cunha, Thays Crosara Abrahão
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFU
Texto Completo: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/28167
http://dx.doi.org/10.14393/ufu.te.2019.1264
Resumo: A Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) acomete cerca de 2% das crianças na fase pré- escolar e esta associada a diferentes comorbidades, algumas das quais tendo implicações na vida adulta. Trata-se de doença sub-diagnosticada e sub-tratada tanto pelo alto custo quanto pela dificuldade de acesso à polissonografia e à cirurgia de adenotonsoilectomia. O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito da expansão rápida da maxila (ERM) no tratamento de crianças portadoras de AOS. Esta tese é composta de uma introdução e três capítulos. Capítulo 1: Comparação dos efeitos da adenotonsilectomia e da expansão rápida da maxila na apneia obstrutiva do sono infantil - estudo prospectivo randomizado controlado. Avaliamos o efeito da ERM e da ADT nos parâmetros subjetivos e objetivos do sono, ecodopplercardiograma, espirometria e na qualidade de vida de crianças portadoras de AOS. Crianças com IAH ≥ 2, hipertrofia de tonsilas e alterações craniofaciais foram selecionadas e randomizadas em dois grupos: ADT e ERM. Os exames e questionários foram aplicados antes e após 4 meses das intervenções. Nossos resultados demonstram que ambos os tratamentos reduzem o IAH de forma significativa, mas apenas uma das intervenções não foi capaz de normalizar todos os parâmetros polissonográficos. Mais estudos são necessários para a determinação de preditores de sucesso e estabelecimento de sequencia para protocolo terapêutico. Recomenda-se a sobreposição das terapias e o atendimento multiprofissional. Capítulo 2: Capacidade Diagnóstica de Biomarcadores Salivares na Apneia Obstrutiva do Sono - Revisão Sistemática da Literatura. Esta revisão sistemática aderiu ao check list PRISMA e foi registrada no PROSPERO sob o número: CRD42016037278. A α–amilase e a proteína AHSG foram identificadas como possíveis biomarcadores salivares para diagnóstico da AOS, entretanto a diversidade entre as amostras estudadas, o pequeno tamanho das amostras, a diferença na definição de classificação para a AOS, bem como a ausência de estudos que validem estes achados, dificultam o seu delineamento de uso para prática clínica. O desenvolvimento e a validação de biomarcadores salivares economicamente aceitáveis, podem melhorar o diagnóstico e acelerar o acesso ao tratamento de indivíduos com suspeita de AOS. Capítulo 3: Expansão Rápida da Maxila suprime Forame Oval Patente em criança portadora de Apneia Obstrutiva do Sono - Relato de Caso Clínico. A comunicação entre o lado direito e esquerdo do coração é denominado Forame Oval Patente (FOP) e é considerado um fator de risco para doenças associadas a embolia. Uma criança portadora de AOS e FOP foi submetida a ERM e observou-se melhora nos paramentos subjetivos e objetivos do sono, na qualidade de vida, nos parâmetros tomográficos além da supressão total do FOP. Postulamos que o ganho em área e o aumento da região mais estreita da Via Aérea Superior proporcionaram uma menor resistência à passagem de fluxo aéreo, e como consequência, uma melhora nos paramentos pressóricos da caixa torácica favorecendo o fechamento do FOP. Esses resultados sugerem uma relação entre AOS e a presença do FOP além da possibilidade de reversão do quadro clínico por meio da ERM.
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spelling 2020-01-07T12:30:46Z2020-01-07T12:30:46Z2019-02-22CUNHA, Thays Crosara Abrahão. Adenotonsilectomia e expansão rápida da maxila na apneia obstrutiva do sono infantil. 2019. 111 f. Tese (Doutorado em Odontologia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2019. DOI http://dx.doi.org/10.14393/ufu.te.2019.1264.https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/28167http://dx.doi.org/10.14393/ufu.te.2019.1264A Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) acomete cerca de 2% das crianças na fase pré- escolar e esta associada a diferentes comorbidades, algumas das quais tendo implicações na vida adulta. Trata-se de doença sub-diagnosticada e sub-tratada tanto pelo alto custo quanto pela dificuldade de acesso à polissonografia e à cirurgia de adenotonsoilectomia. O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito da expansão rápida da maxila (ERM) no tratamento de crianças portadoras de AOS. Esta tese é composta de uma introdução e três capítulos. Capítulo 1: Comparação dos efeitos da adenotonsilectomia e da expansão rápida da maxila na apneia obstrutiva do sono infantil - estudo prospectivo randomizado controlado. Avaliamos o efeito da ERM e da ADT nos parâmetros subjetivos e objetivos do sono, ecodopplercardiograma, espirometria e na qualidade de vida de crianças portadoras de AOS. Crianças com IAH ≥ 2, hipertrofia de tonsilas e alterações craniofaciais foram selecionadas e randomizadas em dois grupos: ADT e ERM. Os exames e questionários foram aplicados antes e após 4 meses das intervenções. Nossos resultados demonstram que ambos os tratamentos reduzem o IAH de forma significativa, mas apenas uma das intervenções não foi capaz de normalizar todos os parâmetros polissonográficos. Mais estudos são necessários para a determinação de preditores de sucesso e estabelecimento de sequencia para protocolo terapêutico. Recomenda-se a sobreposição das terapias e o atendimento multiprofissional. Capítulo 2: Capacidade Diagnóstica de Biomarcadores Salivares na Apneia Obstrutiva do Sono - Revisão Sistemática da Literatura. Esta revisão sistemática aderiu ao check list PRISMA e foi registrada no PROSPERO sob o número: CRD42016037278. A α–amilase e a proteína AHSG foram identificadas como possíveis biomarcadores salivares para diagnóstico da AOS, entretanto a diversidade entre as amostras estudadas, o pequeno tamanho das amostras, a diferença na definição de classificação para a AOS, bem como a ausência de estudos que validem estes achados, dificultam o seu delineamento de uso para prática clínica. O desenvolvimento e a validação de biomarcadores salivares economicamente aceitáveis, podem melhorar o diagnóstico e acelerar o acesso ao tratamento de indivíduos com suspeita de AOS. Capítulo 3: Expansão Rápida da Maxila suprime Forame Oval Patente em criança portadora de Apneia Obstrutiva do Sono - Relato de Caso Clínico. A comunicação entre o lado direito e esquerdo do coração é denominado Forame Oval Patente (FOP) e é considerado um fator de risco para doenças associadas a embolia. Uma criança portadora de AOS e FOP foi submetida a ERM e observou-se melhora nos paramentos subjetivos e objetivos do sono, na qualidade de vida, nos parâmetros tomográficos além da supressão total do FOP. Postulamos que o ganho em área e o aumento da região mais estreita da Via Aérea Superior proporcionaram uma menor resistência à passagem de fluxo aéreo, e como consequência, uma melhora nos paramentos pressóricos da caixa torácica favorecendo o fechamento do FOP. Esses resultados sugerem uma relação entre AOS e a presença do FOP além da possibilidade de reversão do quadro clínico por meio da ERM.Obstructive Sleep Apnea (OSA) affects about 2% of pre-school children and is associated with different comorbidities, some of which have implications in adult life. It is an underdiagnosed and under-treated disease due to the high cost and difficulty of access to polysomnography and adenotonsillectomy surgery. The objective of this study was to verify the effect of rapid maxillary expansion (RME) in the treatment of children with OSA. This thesis is composed of an introduction and three chapters. Chapter 1: Comparison of the effects of adenotonsillectomy and rapid maxillary expansion in obstructive sleep apnea in children - a controlled randomized prospective study. We evaluated the effect of RME and adenotonsillectomy (ADT) on the subjective and objective parameters of sleep, Doppler echocardiography, spirometry and quality of life of children with OSA. Children with AHI ≥ 2, tonsil hypertrophy and craniofacial changes were randomly selected in two groups: ADT and RME. The exams and questionnaires were applied before and after 4 months of the interventions. Our results demonstrate that both treatments significantly reduced AHI, but only one of the interventions failed to normalize all polysomnographic parameters. More studies are needed to determine predictors of success and establishment of sequencing for therapeutic protocol. The overlap of therapies and multiprofessional care is recommended. Chapter 2: Diagnostic Capacity of Salivary Biomarkers in Obstructive Sleep Apnea - Systematic Review of Literature. This systematic review adhered to the PRISMA check list and was registered at PROSPERO under the number: CRD42016037278. The α-amylase and the AHSG protein were identified as possible salivary biomarkers for diagnosis of OSA, however the diversity among the samples studied, the small sample size, the difference in the definition of OSA classification, as well !11 as the absence of studies that validate these findings, hinder their design of use for clinical practice. The development and validation of economically acceptable salivary biomarkers can improve diagnosis and accelerate access to treatment of suspected OSA patients. Chapter 3: Rapid Expansion of the Maxilla Suppresses Oval Patent Foramen in a Child with Obstructive Sleep Apnea - Clinical Case Report. Communication between the right and left sides of the heart is called the Oval Patent Foramen (OPF) and is considered a risk factor for diseases associated with embolism. A child with OSA and OPF underwent ERM and observed improvement in subjective facets and objectives of sleep, quality of life, tomographic parameters in addition to total suppression of FOP. We postulated that the area gain and the increase of the narrower Upper Airway region provided less resistance to the airflow passage, and as a consequence, an improvement in the pressures of the thoracic cavity favoring the closure of the OPF. These results suggest a relationship between OSA and the presence of FOP besides the possibility of reversion of the clinical picture through ERM.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorTese (Doutorado)porUniversidade Federal de UberlândiaPrograma de Pós-graduação em OdontologiaBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS DA SAUDEApneia obstrutiva do sonoSleep apneaCriançaChildTratamentoTherapeuticsExpansão rápida da maxilaRapid Maxillary ExpansionTonsilectomiaTonsillectomyAdenotonsilectomia e expansão rápida da maxila no tratamento da apnéia obstrutiva do sono infantilAdenotonsillectomy and rapid maxillary expansion in pediatric obstructive sleep apneainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisBittencourt, Lia Rita AzeredoSimamoto Júnior, Paulo CézarSilva, Robinson SabinoBittencourt, Lia Rita AzeredoMoreira, Gustavo AntonioFerreira, Fabiane Mariahttp://lattes.cnpq.br/9513497096311394Cunha, Thays Crosara Abrahão11166933338649ec0d3-8b1a-47bd-a622-6e43d33f79ddreponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUORIGINALAdenotonsilectomiaExpansaoRapida.pdfAdenotonsilectomiaExpansaoRapida.pdfteseapplication/pdf42438694https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/28167/1/AdenotonsilectomiaExpansaoRapida.pdf6820422c3eb9754265df0c4ad1ae5fd6MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/28167/2/license_rdf9868ccc48a14c8d591352b6eaf7f6239MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81792https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/28167/3/license.txt48ded82ce41b8d2426af12aed6b3cbf3MD53TEXTAdenotonsilectomiaExpansaoRapida.pdf.txtAdenotonsilectomiaExpansaoRapida.pdf.txtExtracted texttext/plain168447https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/28167/4/AdenotonsilectomiaExpansaoRapida.pdf.txta0fcccc1656331c675ccb4de7404244cMD54THUMBNAILAdenotonsilectomiaExpansaoRapida.pdf.jpgAdenotonsilectomiaExpansaoRapida.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1453https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/28167/5/AdenotonsilectomiaExpansaoRapida.pdf.jpg63045ae1c70fcfafa3b645d942c1563eMD55123456789/281672021-10-20 16:46:07.787oai:repositorio.ufu.br:123456789/28167w4kgbmVjZXNzw6FyaW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBhIGxpY2Vuw6dhIGRlIGRpc3RyaWJ1acOnw6NvIG7Do28tZXhjbHVzaXZhLCBhbnRlcyBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gcG9zc2EgYXBhcmVjZXIgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvLiBQb3IgZmF2b3IsIGxlaWEgYSBsaWNlbsOnYSBhdGVudGFtZW50ZS4gQ2FzbyBuZWNlc3NpdGUgZGUgYWxndW0gZXNjbGFyZWNpbWVudG8gZW50cmUgZW0gY29udGF0byBhdHJhdsOpcyBkbyBlLW1haWwgIHJlcG9zaXRvcmlvQHVmdS5ici4KCkxJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBbyBhc3NpbmFyIGUgZW50cmVnYXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgby9hIFNyLi9TcmEuIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpOgoKYSkgQ29uY2VkZSDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCkgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsIG91IGltcHJlc3NvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpby4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpjKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLgoKU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSwgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gbyhzKSBhdXRvcihlcykgb3UgZGV0ZW50b3IgKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalONGhttp://repositorio.ufu.br/oai/requestdiinf@dirbi.ufu.bropendoar:2021-10-20T19:46:07Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false
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