Quando dizer é agir moralmente: uma análise dos atos de fala morais em Hare

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Matos, Ana Gabriela Colantoni de
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFU
Texto Completo: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/15529
Resumo: This dissertation treats about the relation between information and action in moral judgments. First of all, we explicit the logical problem, called antinomy, present in the descriptive ethics theories which do not admit the prescriptive factor of the moral judgments. Secondly we present the logical problem, called paradox, present in Austin s linguistic theory (which gave rise to the ethical prescriptivism) that does not admit the descriptive factor of moral judgments. After that, we present Hare s theory as synthesis, which gathers descriptive and prescriptive factors, and, because of this, does not make the same mistakes of the theories previously developed. Although, some critics - Geach, Sen and Azevedo accused Hare of being an existential descriptivist. More precisely, Sen and Geach accused him of being descriptivist, whereas Sen and Azevedo accused him of being existentialist. This work shows that those accusations occur because of the failure in the interpretation of the relation between descriptive and prescriptive factors on Hare s formulation about moral judgments. For the author, the supervenience (which guarantees that the moral choices must be the same when the same factual elements are presented) is the fundament of the universalizability (which guarantees that the moral action must be the same independently of the roles played on the moral action). However, these formulations do not prevent that the author of the moral judgment gather more information and start acting differently, which would not be possible for a descriptivist. Because of this, we formulated a symbolic model, which relates cultural pattern, prescribed pattern and value; and, moreover, which shows the temporal aspects and the change aspects. Another issue is about the necessity of the critical thought, for Hare, in the formulation of universal ethics. So, this work will explicit the reasons why Hare cannot be called existential descriptivist.
id UFU_e8386d54d40c1f2c2384d1ef0f9ea81a
oai_identifier_str oai:repositorio.ufu.br:123456789/15529
network_acronym_str UFU
network_name_str Repositório Institucional da UFU
repository_id_str
spelling Quando dizer é agir moralmente: uma análise dos atos de fala morais em HareHareDescritivoPrescritivoÉticaHare, R. M. (Richard Mervyn)Ética moderna - Séc. XXDescriptivePrescriptiveEthicsCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIAThis dissertation treats about the relation between information and action in moral judgments. First of all, we explicit the logical problem, called antinomy, present in the descriptive ethics theories which do not admit the prescriptive factor of the moral judgments. Secondly we present the logical problem, called paradox, present in Austin s linguistic theory (which gave rise to the ethical prescriptivism) that does not admit the descriptive factor of moral judgments. After that, we present Hare s theory as synthesis, which gathers descriptive and prescriptive factors, and, because of this, does not make the same mistakes of the theories previously developed. Although, some critics - Geach, Sen and Azevedo accused Hare of being an existential descriptivist. More precisely, Sen and Geach accused him of being descriptivist, whereas Sen and Azevedo accused him of being existentialist. This work shows that those accusations occur because of the failure in the interpretation of the relation between descriptive and prescriptive factors on Hare s formulation about moral judgments. For the author, the supervenience (which guarantees that the moral choices must be the same when the same factual elements are presented) is the fundament of the universalizability (which guarantees that the moral action must be the same independently of the roles played on the moral action). However, these formulations do not prevent that the author of the moral judgment gather more information and start acting differently, which would not be possible for a descriptivist. Because of this, we formulated a symbolic model, which relates cultural pattern, prescribed pattern and value; and, moreover, which shows the temporal aspects and the change aspects. Another issue is about the necessity of the critical thought, for Hare, in the formulation of universal ethics. So, this work will explicit the reasons why Hare cannot be called existential descriptivist.Mestre em FilosofiaEsta dissertação trata da relação entre informação e ação nos juízos morais. Primeiramente é explicitado o problema lógico, denominado de antinomia, presentes nas teorias éticas descritivistas que não admitem o fator prescritivo dos juízos morais. Em segundo lugar, é apresentado o problema lógico, denominado de paradoxo, presente na teoria lingüística de Austin (que deu origem ao prescritivismo ético) a qual não admite o fator descritivo dos juízos morais. Posteriormente, a teoria de Hare é apresentada como síntese, que une o fator descritivo e o prescritivo, e que, por isso, não comete os mesmos erros das teorias desenvolvidas anteriormente. Porém, alguns críticos Geach, Sen e Azevedo acusaram Hare de ser um descritivista existencial. Mais precisamente: Sen e Geach o acusaram de ser descritivista; ao passo que Sen e Azevedo o acusaram de ser existencialista. Este trabalho mostra que estas acusações ocorrem pela falha na interpretação da relação entre fator descritivo e prescritivo na formulação de Hare sobre os juízos morais. Para o autor, a superveniência (que garante que as escolhas morais devem ser as mesmas, quando apresentados os mesmos elementos fatuais) é o fundamento da universalizabilidade (que garante que a ação moral deve ser a mesma independente dos papéis representados na ação moral). Mas, essas formulações não impedem que o autor do juízo moral reúna novas informações e passe a agir de forma diferente, o que não seria possível para um descritivista. Por isso, formulamos um modelo simbólico, o qual relaciona padrão cultural, padrão prescrito e valor; e, além disso, que mostra os aspectos temporais e de mudança. Outra questão gira em torno da necessidade do pensamento crítico, para Hare, na formulação de uma ética universal. Dessa forma, neste trabalho ficará explicitado os motivos pelos quais Hare não poder ser chamado de descritivista existencial.Universidade Federal de UberlândiaBRPrograma de Pós-graduação em FilosofiaCiências HumanasUFUBonella, Alcino Eduardohttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728789P4Almada, Leonardo Ferreirahttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4744294U8Azevedo, Marco Antônio Oliveira dehttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4702555Z9Matos, Ana Gabriela Colantoni de2016-06-22T18:42:44Z2010-10-202016-06-22T18:42:44Z2010-07-21info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfMATOS, Ana Gabriela Colantoni de. Quando dizer é agir moralmente: uma análise dos atos de fala morais em Hare. 2010. 98 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Humanas) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2010.https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/15529porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFU2017-06-27T18:51:14Zoai:repositorio.ufu.br:123456789/15529Repositório InstitucionalONGhttp://repositorio.ufu.br/oai/requestdiinf@dirbi.ufu.bropendoar:2017-06-27T18:51:14Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false
dc.title.none.fl_str_mv Quando dizer é agir moralmente: uma análise dos atos de fala morais em Hare
title Quando dizer é agir moralmente: uma análise dos atos de fala morais em Hare
spellingShingle Quando dizer é agir moralmente: uma análise dos atos de fala morais em Hare
Matos, Ana Gabriela Colantoni de
Hare
Descritivo
Prescritivo
Ética
Hare, R. M. (Richard Mervyn)
Ética moderna - Séc. XX
Descriptive
Prescriptive
Ethics
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA
title_short Quando dizer é agir moralmente: uma análise dos atos de fala morais em Hare
title_full Quando dizer é agir moralmente: uma análise dos atos de fala morais em Hare
title_fullStr Quando dizer é agir moralmente: uma análise dos atos de fala morais em Hare
title_full_unstemmed Quando dizer é agir moralmente: uma análise dos atos de fala morais em Hare
title_sort Quando dizer é agir moralmente: uma análise dos atos de fala morais em Hare
author Matos, Ana Gabriela Colantoni de
author_facet Matos, Ana Gabriela Colantoni de
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Bonella, Alcino Eduardo
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728789P4
Almada, Leonardo Ferreira
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4744294U8
Azevedo, Marco Antônio Oliveira de
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4702555Z9
dc.contributor.author.fl_str_mv Matos, Ana Gabriela Colantoni de
dc.subject.por.fl_str_mv Hare
Descritivo
Prescritivo
Ética
Hare, R. M. (Richard Mervyn)
Ética moderna - Séc. XX
Descriptive
Prescriptive
Ethics
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA
topic Hare
Descritivo
Prescritivo
Ética
Hare, R. M. (Richard Mervyn)
Ética moderna - Séc. XX
Descriptive
Prescriptive
Ethics
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA
description This dissertation treats about the relation between information and action in moral judgments. First of all, we explicit the logical problem, called antinomy, present in the descriptive ethics theories which do not admit the prescriptive factor of the moral judgments. Secondly we present the logical problem, called paradox, present in Austin s linguistic theory (which gave rise to the ethical prescriptivism) that does not admit the descriptive factor of moral judgments. After that, we present Hare s theory as synthesis, which gathers descriptive and prescriptive factors, and, because of this, does not make the same mistakes of the theories previously developed. Although, some critics - Geach, Sen and Azevedo accused Hare of being an existential descriptivist. More precisely, Sen and Geach accused him of being descriptivist, whereas Sen and Azevedo accused him of being existentialist. This work shows that those accusations occur because of the failure in the interpretation of the relation between descriptive and prescriptive factors on Hare s formulation about moral judgments. For the author, the supervenience (which guarantees that the moral choices must be the same when the same factual elements are presented) is the fundament of the universalizability (which guarantees that the moral action must be the same independently of the roles played on the moral action). However, these formulations do not prevent that the author of the moral judgment gather more information and start acting differently, which would not be possible for a descriptivist. Because of this, we formulated a symbolic model, which relates cultural pattern, prescribed pattern and value; and, moreover, which shows the temporal aspects and the change aspects. Another issue is about the necessity of the critical thought, for Hare, in the formulation of universal ethics. So, this work will explicit the reasons why Hare cannot be called existential descriptivist.
publishDate 2010
dc.date.none.fl_str_mv 2010-10-20
2010-07-21
2016-06-22T18:42:44Z
2016-06-22T18:42:44Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv MATOS, Ana Gabriela Colantoni de. Quando dizer é agir moralmente: uma análise dos atos de fala morais em Hare. 2010. 98 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Humanas) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2010.
https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/15529
identifier_str_mv MATOS, Ana Gabriela Colantoni de. Quando dizer é agir moralmente: uma análise dos atos de fala morais em Hare. 2010. 98 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Humanas) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2010.
url https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/15529
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Uberlândia
BR
Programa de Pós-graduação em Filosofia
Ciências Humanas
UFU
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Uberlândia
BR
Programa de Pós-graduação em Filosofia
Ciências Humanas
UFU
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFU
instname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
instacron:UFU
instname_str Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
instacron_str UFU
institution UFU
reponame_str Repositório Institucional da UFU
collection Repositório Institucional da UFU
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
repository.mail.fl_str_mv diinf@dirbi.ufu.br
_version_ 1813711306849517568