Agonia e Razões para Agir: Uma Crítica a Parfit

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Galvão, Pedro
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/40707
Resumo: Baseando‑se sobretudo no seu Argumento da Agonia, Derek Parfit opôs‑se a todas as teorias segundo as quais as razões para agir baseiam-se nas atitudes do agente. Recorro ao chamado “Princípio da Reflexão Condicional” – aqui designado como “Princípio do Espelho” –, de R. M. Hare, para pôr em causa a alegação de Parfit de que os subjectivistas de razões não podem subscrever consistentemente a perspectiva de que “todos temos uma razão para querer evitar, e para tentar evitar, toda a agonia futura.” Examino várias objecções ao Princípio do Espelho e mostro que todas elas resultam de interpretações erradas do seu conteúdo.
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