Evidências de validação empírica de escala de atitude empreendedora e testagem de um modelo preditivo a partir dos Cinco Grandes fatores de personalidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cortez, Pedro Afonso
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFU
Texto Completo: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/18387
http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2017.167
Resumo: O empreendedorismo tem se consolidado como tema de interesse de diferentes áreas. Nessa temática, existem inúmeros estudos com muitos construtos apresentando sobreposição conceituai e aporte teórico confuso ou inexistente. Entre os diversos objetos de estudos relacionados ao fenômeno, a presente investigação aprofundou-se no conceito de Atitude Empreendedora (AE), o qual está alicerçado em base teórica consistente quando comparado a outros conceitos da área. Nesse sentido, o objetivo geral da presente investigação foi adaptar culturalmente e analisar as evidências de validação empírica de uma medida de AE para o contexto brasileiro (estudo um) e testar um modelo de predição da AE por meio dos Cinco Grandes (BigFive) fatores de personalidade e das experiências pessoais e acadêmicas (estudo dois). O segundo estudo também teve como objetivos específicos a análise confírmatória das evidências de validação empírica das escalas de AE, Big Five e intenção empreendedora, sendo a última aplicada para avaliar a validade discriminante dos construtos AE e Big Five. A amostra selecionada por conveniência para ambos os estudos foi composta por 638 estudantes universitários de instituição pública federal dos cursos de psicologia, educação física, engenharia biomédica, administração, direito, medicina, pedagogia, enfermagem, nutrição e ciências contábeis com idade média de 21 anos (dp=2,2). A aplicação dos instrumentos foi coletiva em sala de aula com uso de lápis e papel. Os participantes do estudo foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos com características semelhantes, sendo n=322 para o primeiro estudo e n=316 para a segunda investigação. Os resultados do estudo um indicaram adequação da adaptação da medida de AE para a realidade brasileira e a análise fatorial exploratória apontou índices psicométricos satisfatórios. O instrumento final de AE abrangeu os fatores liderança, criatividade, realização e riscos, a confiabilidade oscilou de 0,74 a 0,62. No segundo estudo, primeiramente, foi realizada a análise fatorial confírmatória das medidas de AE, Big Five (conscienciosidade, neuroticismo, abertura, amabilidade e extroversão) e intenção empreendedora. Os indicadores de ajuste para os modelos das medidas variaram entre razoáveis e adequados. A confiabilidade composta da medida de AE variou entre 0,64 e 0,75, para a medida Big Five a oscilação ficou entre 0,69 e 0,90 e para a escala de intenção empreendedora foi 0,97. Na apuração da validade discriminante, todos os fatores de AE e Big Five tiveram índices adequados (VEM>r2) quando contrastados à intenção empreendedora, demonstrando diferença entre os construtos e fatores analisados. Para testar o poder de predição de AE por meio de personalidade Big Five e de experiências pessoais e acadêmicas (iniciação científica, extensão, estágio profissionalizante, monitoria acadêmica, atividades empreendedoras e negócios na família) foram especificados três modelos preditivos, o primeiro deles com os preditores relativos aos traços de personalidade, o segundo para identificação dos preditores relativos às experiências pessoais e acadêmicas, o que resultou na proposição do modelo final integrado entre experiências e fatores de personalidade. O modelo final apresentou excelentes índices de ajustamento (X2(37)=41,425; X7df=l,120; CFI=0,986; PCFI=0,663; GFI=0,974; PGFI=0,546; RMSEA=0,021; MECVI=0,383) quando comparado às propostas iniciais, explicando 6% do fator risco de AE por meio de contribuição significativa única das dimensões abertura do BigFive ((3 =0,13 p<0,01) e atividades empreendedoras ((3 =0,18 p<0,01); 21% do fator liderança de AE por meio das dimensões extroversão ((3 =0,27 p<0,01) e conscienciosidade do Big Five ((3 =0,25 p<0,01); 24% do fator criatividade de AE por meio da contribuição significativa dos fatores de personalidade conscienciosidade ((3=0,48 p<0,05) e neuroticismo do BigFive ((3 =-0,10 p<0,05). Não houve trajetória preditiva no modelo final para o fator realização. Ao considerar personalidade Big Five como antecedente de AE os achados são consonantes com a literatura, pois todas as dimensões exceto amabilidade explicaram a variável critério, sendo a relação positiva para conscienciosidade, abertura, extroversão e negativa para neuroticismo. No que concerne às experiências pessoais e acadêmicas as ações de extensão e atividades empreendedoras (trainee, educação empreendedora e empresas juniores) se mostraram como preditores positivos e significativos. Conjuntamente, as evidências dos estudos confirmam a literatura da área, trazendo novo debates a respeito das características pessoais dos empreendedores e indicando avanços na área do estudo no que tange aos construtos e medidas analisados. Por fim, espera-se que o estudo possa contribuir em estratégias de avaliação das características pessoais dos empreendedores e promoção do empreendedorismo na realidade nacional.
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spelling 2017-04-24T17:16:01Z2017-04-24T17:16:01Z2017-02-15CORTEZ, Pedro Afonso. Evidências de validação empírica de escala de atitude empreendedora e testagem de um modelo preditivo a partir dos Cinco Grandes fatores de personalidade. 2017. 222 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia Aplicada) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2017. Disponível em: http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2017.167https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/18387http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2017.167O empreendedorismo tem se consolidado como tema de interesse de diferentes áreas. Nessa temática, existem inúmeros estudos com muitos construtos apresentando sobreposição conceituai e aporte teórico confuso ou inexistente. Entre os diversos objetos de estudos relacionados ao fenômeno, a presente investigação aprofundou-se no conceito de Atitude Empreendedora (AE), o qual está alicerçado em base teórica consistente quando comparado a outros conceitos da área. Nesse sentido, o objetivo geral da presente investigação foi adaptar culturalmente e analisar as evidências de validação empírica de uma medida de AE para o contexto brasileiro (estudo um) e testar um modelo de predição da AE por meio dos Cinco Grandes (BigFive) fatores de personalidade e das experiências pessoais e acadêmicas (estudo dois). O segundo estudo também teve como objetivos específicos a análise confírmatória das evidências de validação empírica das escalas de AE, Big Five e intenção empreendedora, sendo a última aplicada para avaliar a validade discriminante dos construtos AE e Big Five. A amostra selecionada por conveniência para ambos os estudos foi composta por 638 estudantes universitários de instituição pública federal dos cursos de psicologia, educação física, engenharia biomédica, administração, direito, medicina, pedagogia, enfermagem, nutrição e ciências contábeis com idade média de 21 anos (dp=2,2). A aplicação dos instrumentos foi coletiva em sala de aula com uso de lápis e papel. Os participantes do estudo foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos com características semelhantes, sendo n=322 para o primeiro estudo e n=316 para a segunda investigação. Os resultados do estudo um indicaram adequação da adaptação da medida de AE para a realidade brasileira e a análise fatorial exploratória apontou índices psicométricos satisfatórios. O instrumento final de AE abrangeu os fatores liderança, criatividade, realização e riscos, a confiabilidade oscilou de 0,74 a 0,62. No segundo estudo, primeiramente, foi realizada a análise fatorial confírmatória das medidas de AE, Big Five (conscienciosidade, neuroticismo, abertura, amabilidade e extroversão) e intenção empreendedora. Os indicadores de ajuste para os modelos das medidas variaram entre razoáveis e adequados. A confiabilidade composta da medida de AE variou entre 0,64 e 0,75, para a medida Big Five a oscilação ficou entre 0,69 e 0,90 e para a escala de intenção empreendedora foi 0,97. Na apuração da validade discriminante, todos os fatores de AE e Big Five tiveram índices adequados (VEM>r2) quando contrastados à intenção empreendedora, demonstrando diferença entre os construtos e fatores analisados. Para testar o poder de predição de AE por meio de personalidade Big Five e de experiências pessoais e acadêmicas (iniciação científica, extensão, estágio profissionalizante, monitoria acadêmica, atividades empreendedoras e negócios na família) foram especificados três modelos preditivos, o primeiro deles com os preditores relativos aos traços de personalidade, o segundo para identificação dos preditores relativos às experiências pessoais e acadêmicas, o que resultou na proposição do modelo final integrado entre experiências e fatores de personalidade. O modelo final apresentou excelentes índices de ajustamento (X2(37)=41,425; X7df=l,120; CFI=0,986; PCFI=0,663; GFI=0,974; PGFI=0,546; RMSEA=0,021; MECVI=0,383) quando comparado às propostas iniciais, explicando 6% do fator risco de AE por meio de contribuição significativa única das dimensões abertura do BigFive ((3 =0,13 p<0,01) e atividades empreendedoras ((3 =0,18 p<0,01); 21% do fator liderança de AE por meio das dimensões extroversão ((3 =0,27 p<0,01) e conscienciosidade do Big Five ((3 =0,25 p<0,01); 24% do fator criatividade de AE por meio da contribuição significativa dos fatores de personalidade conscienciosidade ((3=0,48 p<0,05) e neuroticismo do BigFive ((3 =-0,10 p<0,05). Não houve trajetória preditiva no modelo final para o fator realização. Ao considerar personalidade Big Five como antecedente de AE os achados são consonantes com a literatura, pois todas as dimensões exceto amabilidade explicaram a variável critério, sendo a relação positiva para conscienciosidade, abertura, extroversão e negativa para neuroticismo. No que concerne às experiências pessoais e acadêmicas as ações de extensão e atividades empreendedoras (trainee, educação empreendedora e empresas juniores) se mostraram como preditores positivos e significativos. Conjuntamente, as evidências dos estudos confirmam a literatura da área, trazendo novo debates a respeito das características pessoais dos empreendedores e indicando avanços na área do estudo no que tange aos construtos e medidas analisados. Por fim, espera-se que o estudo possa contribuir em estratégias de avaliação das características pessoais dos empreendedores e promoção do empreendedorismo na realidade nacional.Entrepreneurship has become atopic of interest in different areas of study. There are many concepts and theoretical approaches presenting conceptual overlap. Among the various objects of study related to the phenomenon, the present investigation has deepened in the concept of Entrepreneurial Attitude (AE), which based on a consistent theoretical basis when compared to other concepts of the area. The main objective of the present research was analyze the evidences of empirical validation and culturally adapt an AE for the Brazilian context (study one) and test a predictive model of the AE through the Big Five personality factors, individual and academic experiences (study two). The second study also had as specific objectives the confirmatory analysis of empirical validation evidences from AE, Big Five and entrepreneurial intention scales. The entrepreneurial intention measure was apply to evaluate the discriminant validity of the constructs. The sample selected by convenience consisted of 638 major degree university students from a federal public institution of psychology, physical education, biomedical engineering, administration, law, medicine, pedagogy, nursing, nutrition and accounting sciences with a mean age of 21 years (SD = 2.2). The application of the instruments was collective in the classroom using pencil and paper. The participants were randomly assigned into two groups with similar characteristics. It had implied in n= 322 for the first study and n= 316 for the second study. The results of first study shown adequacy of the adaptation of AE measure to the Brazilian reality and the exploratory factorial analysis indicated satisfactory psychometrics evidences. The final measurement of AE was composed by the factors leadership, creativity, achievement and risks, its reliability covered from 0.74 to 0.62. In the second study, we carried out the confirmatory factorial analysis of AE, Big Five (conscientiousness, neuroticism, openness, agreeableness and extraversion) and entrepreneurial intention. The adjustment indicators for the measurement models were considered reasonable and adequate. The composite reliability of the AE varied between 0.64 and 0.75, for Big Five the oscillation was between 0.69 and 0.90 and for the scale of entrepreneurial intention was 0.97. Discriminant validity was proofed, since all factors of AE and Big Five personality had adequate indexes (VEM> r2) when contrasted with the entrepreneurial intention, showing difference between the constructs and factors analyzed. To test the predictive power of AE through Big Five, personal and academic experiences (scientific initiation, extension university programs, internship, class monitor, entrepreneurial activities, and family business) three predictive models were specified, the first one related to the personality traits, the second related to personal and academic experiences, which resulted in the proposition of the final integrated model between experiences and personality factors. The final model presented excellent adjustment indices (X2 (37) = 41.425; X2 / df = 1.120; CFI =, 986; PCFI = 663; GFI = 0.974; PGFI = 546; RMSEA =.021; MECVI =,383), when compared to the initial proposals, explaining 6% of the AE risk through a unique contribution of the openness ((3 = 0.13 p <0.01) and entrepreneurial activities ((3 = 0.18 p <0,01); 21 % of explanation to the AE leadership through the extraversion ((3 = 0.27 p <0.01) and conscientiousness ((3 = 0.25 p <0.01); 24% of the creativity through the significant contribution of the conscientiousness ((3 = 0.48 p <0.05) and neuroticism ((3 = -0.10 p <0.05). There was no predictive trajectory for the achievement factor. When considering Big Five y as antecedent of an AE, the findings are consonant with the literature, all dimensions, except agreeableness, predicted AE, being positive related for conscientiousness, openness, extroversion and negative for neuroticism. Considering academic experiences as predictors, it shown that extension university programs and entrepreneurial activities have proved to be positive and significant predictors. Finally, we expect that the study may contribute in strategies to evaluate the personal characteristics of entrepreneurs and promote entrepreneurship in the national reality.Dissertação (Mestrado)porUniversidade Federal de UberlândiaPrograma de Pós-graduação em PsicologiaBrasilCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIAPsicologiaAtitude - MediçãoEmpreendedorismo - Aspectos psicológicosPsicometriaMedidas de atitudeMedidas da personalidadePsicologia aplicadaEntrepreneurshipAttitude measuresPersonality measuresPsychometricsApplied psychologyEvidências de validação empírica de escala de atitude empreendedora e testagem de um modelo preditivo a partir dos Cinco Grandes fatores de personalidadeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisVeiga, Heila Magali da Silvahttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790330H6Gomide Junior, Sinésiohttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786920J6Sousa, Jonilto Costahttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4266727E6http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4473467J2Cortez, Pedro Afonso222info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUTHUMBNAILEvidenciasValidacaoEmpirica.pdf.jpgEvidenciasValidacaoEmpirica.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1341https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/18387/4/EvidenciasValidacaoEmpirica.pdf.jpg649ea2295616865f062487b5b89a1f23MD54ORIGINALEvidenciasValidacaoEmpirica.pdfEvidenciasValidacaoEmpirica.pdfDissertaçãoapplication/pdf35022610https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/18387/1/EvidenciasValidacaoEmpirica.pdfe0f3933cf01b49837d1d0497e4025f53MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81792https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/18387/2/license.txt48ded82ce41b8d2426af12aed6b3cbf3MD52TEXTEvidenciasValidacaoEmpirica.pdf.txtEvidenciasValidacaoEmpirica.pdf.txtExtracted texttext/plain476985https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/18387/3/EvidenciasValidacaoEmpirica.pdf.txtf3e71bed3fbff8becee82fbc38df69edMD53123456789/183872019-10-29 18:27:56.814oai:repositorio.ufu.br:123456789/18387w4kgbmVjZXNzw6FyaW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBhIGxpY2Vuw6dhIGRlIGRpc3RyaWJ1acOnw6NvIG7Do28tZXhjbHVzaXZhLCBhbnRlcyBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gcG9zc2EgYXBhcmVjZXIgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvLiBQb3IgZmF2b3IsIGxlaWEgYSBsaWNlbsOnYSBhdGVudGFtZW50ZS4gQ2FzbyBuZWNlc3NpdGUgZGUgYWxndW0gZXNjbGFyZWNpbWVudG8gZW50cmUgZW0gY29udGF0byBhdHJhdsOpcyBkbyBlLW1haWwgIHJlcG9zaXRvcmlvQHVmdS5ici4KCkxJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBbyBhc3NpbmFyIGUgZW50cmVnYXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgby9hIFNyLi9TcmEuIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpOgoKYSkgQ29uY2VkZSDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCkgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsIG91IGltcHJlc3NvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpby4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpjKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLgoKU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSwgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gbyhzKSBhdXRvcihlcykgb3UgZGV0ZW50b3IgKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalONGhttp://repositorio.ufu.br/oai/requestdiinf@dirbi.ufu.bropendoar:2019-10-29T20:27:56Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false
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Psychometrics
Applied psychology
description O empreendedorismo tem se consolidado como tema de interesse de diferentes áreas. Nessa temática, existem inúmeros estudos com muitos construtos apresentando sobreposição conceituai e aporte teórico confuso ou inexistente. Entre os diversos objetos de estudos relacionados ao fenômeno, a presente investigação aprofundou-se no conceito de Atitude Empreendedora (AE), o qual está alicerçado em base teórica consistente quando comparado a outros conceitos da área. Nesse sentido, o objetivo geral da presente investigação foi adaptar culturalmente e analisar as evidências de validação empírica de uma medida de AE para o contexto brasileiro (estudo um) e testar um modelo de predição da AE por meio dos Cinco Grandes (BigFive) fatores de personalidade e das experiências pessoais e acadêmicas (estudo dois). O segundo estudo também teve como objetivos específicos a análise confírmatória das evidências de validação empírica das escalas de AE, Big Five e intenção empreendedora, sendo a última aplicada para avaliar a validade discriminante dos construtos AE e Big Five. A amostra selecionada por conveniência para ambos os estudos foi composta por 638 estudantes universitários de instituição pública federal dos cursos de psicologia, educação física, engenharia biomédica, administração, direito, medicina, pedagogia, enfermagem, nutrição e ciências contábeis com idade média de 21 anos (dp=2,2). A aplicação dos instrumentos foi coletiva em sala de aula com uso de lápis e papel. Os participantes do estudo foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos com características semelhantes, sendo n=322 para o primeiro estudo e n=316 para a segunda investigação. Os resultados do estudo um indicaram adequação da adaptação da medida de AE para a realidade brasileira e a análise fatorial exploratória apontou índices psicométricos satisfatórios. O instrumento final de AE abrangeu os fatores liderança, criatividade, realização e riscos, a confiabilidade oscilou de 0,74 a 0,62. No segundo estudo, primeiramente, foi realizada a análise fatorial confírmatória das medidas de AE, Big Five (conscienciosidade, neuroticismo, abertura, amabilidade e extroversão) e intenção empreendedora. Os indicadores de ajuste para os modelos das medidas variaram entre razoáveis e adequados. A confiabilidade composta da medida de AE variou entre 0,64 e 0,75, para a medida Big Five a oscilação ficou entre 0,69 e 0,90 e para a escala de intenção empreendedora foi 0,97. Na apuração da validade discriminante, todos os fatores de AE e Big Five tiveram índices adequados (VEM>r2) quando contrastados à intenção empreendedora, demonstrando diferença entre os construtos e fatores analisados. Para testar o poder de predição de AE por meio de personalidade Big Five e de experiências pessoais e acadêmicas (iniciação científica, extensão, estágio profissionalizante, monitoria acadêmica, atividades empreendedoras e negócios na família) foram especificados três modelos preditivos, o primeiro deles com os preditores relativos aos traços de personalidade, o segundo para identificação dos preditores relativos às experiências pessoais e acadêmicas, o que resultou na proposição do modelo final integrado entre experiências e fatores de personalidade. O modelo final apresentou excelentes índices de ajustamento (X2(37)=41,425; X7df=l,120; CFI=0,986; PCFI=0,663; GFI=0,974; PGFI=0,546; RMSEA=0,021; MECVI=0,383) quando comparado às propostas iniciais, explicando 6% do fator risco de AE por meio de contribuição significativa única das dimensões abertura do BigFive ((3 =0,13 p<0,01) e atividades empreendedoras ((3 =0,18 p<0,01); 21% do fator liderança de AE por meio das dimensões extroversão ((3 =0,27 p<0,01) e conscienciosidade do Big Five ((3 =0,25 p<0,01); 24% do fator criatividade de AE por meio da contribuição significativa dos fatores de personalidade conscienciosidade ((3=0,48 p<0,05) e neuroticismo do BigFive ((3 =-0,10 p<0,05). Não houve trajetória preditiva no modelo final para o fator realização. Ao considerar personalidade Big Five como antecedente de AE os achados são consonantes com a literatura, pois todas as dimensões exceto amabilidade explicaram a variável critério, sendo a relação positiva para conscienciosidade, abertura, extroversão e negativa para neuroticismo. No que concerne às experiências pessoais e acadêmicas as ações de extensão e atividades empreendedoras (trainee, educação empreendedora e empresas juniores) se mostraram como preditores positivos e significativos. Conjuntamente, as evidências dos estudos confirmam a literatura da área, trazendo novo debates a respeito das características pessoais dos empreendedores e indicando avanços na área do estudo no que tange aos construtos e medidas analisados. Por fim, espera-se que o estudo possa contribuir em estratégias de avaliação das características pessoais dos empreendedores e promoção do empreendedorismo na realidade nacional.
publishDate 2017
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