Percepção e presença dos sintomas osteomusculares em professores do ensino fundamental

• Autor(a) principal: Brito, Jullya Andrade Pereira
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFU
• Texto Completo: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/32154; http://doi.org/10.14393/ufu.di.2020.280
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE; Professores; Sintomas osteomusculares; Saúde do trabalhador

Os professores, ao estarem expostos a altos níveis de exigências físicas e psíquicas, podem desencadear vários agravos à saúde, como o aparecimento de sintomas osteomusculares. O presente estudo teve como objeto os professores do ensino fundamental da rede pública do município de Uberlândia – MG e objetivou analisar as percepções destes profissionais sobre o trabalho docente e a sua relação com os sintomas osteomusculares e identificar a presença dos sintomas osteomusculares neste grupo. Tratou-se de pesquisa quali-quantitativa, com aplicação de questionário semiestruturado em 20 escolas que oferecem ensino do 6º ao 9º ano, com 176 respostas e a realização de um grupo focal. Para a parte quantitativa foi utilizado o Teste de qui-quadrado; empregada a regressão logística; o cálculo das probabilidades combinadas, por meio do software Statistical Package for the Social Sciences - versão 22 para as análises estatísticas, cujas hipóteses foram testadas ao nível de significância α de 0,05. Para a parte qualitativa, a análise do grupo focal foi por meio da codificação dos dados, via análise de conteúdo. Os professores relataram que o carregamento de pesos, estresse, posturas inadequadas e acúmulo de funções proporcionam o surgimento dos sintomas osteomusculares. Verificou-se que houve uma elevada presença de sintomas osteomusculares, sendo que os segmentos corporais mais afetados apresentaram relação com o tempo de trabalho, sexo, diagnóstico de depressão, hipertensão arterial, perda auditiva e realização de atividade física. Verificou-se, também, que a probabilidade de o professor apresentar sintoma osteomuscular é 2,5 vezes maior quando comparado ao que trabalha em um ambiente sem ruído.