Production and characterization of a carotenoid-rich peach palm flour

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Prado, Jeniffer Moraes de
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Passos, Graciele Rodrigues de, Santos, Tiago Bratilieri dos, Silva, Cassio Nazareno Silva da, Lemes, Ailton César, Batista, Karla de Aleluia, Sora, Gisele Teixeira de Souza, Polesi, Luís Fernando, Paula, Ladyslene Chrísthyns de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Revista de Engenharia Química e Química
Texto Completo: https://periodicos.ufv.br/jcec/article/view/14866
Resumo: Neste trabalho foi produzida e caracterizada uma farinha de pupunheira enriquecida com carotenóides visando agregar valor ao fruto da pupunheira, uma fruta amazônica ainda negligenciada comercialmente. A produção da farinha de pupunha permite o melhor aproveitamento do fruto, bem como o fornecimento do produto à indústria durante todo o ano. Primeiramente, os parâmetros do processo de produção da farinha de pupunheira foram otimizados visando obter um produto final com alto teor de carotenóides. A otimização foi realizada variando a composição do fruto (com ou sem casca), o pré-tratamento (com ou sem cozimento) e a temperatura de secagem (50, 60 e 70 °C). De maneira geral, a presença de casca e o uso de temperaturas mais altas (70ºC) durante a secagem foi capaz de proporcionar uma maior retenção de carotenóides na farinha. No entanto, o pré-tratamento por cozimento reduziu o teor de carotenóides totais na farinha produzida. Assim, uma farinha obtida a partir de frutos com casca preservada, sem pré-tratamento e seca a 70 °C, apresentou maior retenção de carotenóides. Nessas condições, a farinha de pupunha produzida apresentou alto teor de carotenóides totais (160 ?g/g), fibra alimentar total (11,1%), vitamina C (18 mg/100 g), lipídios (13%) e carboidratos totais ( 72,04%). A farinha também apresentou alta acidez titulável (34,79 mg/100 g), baixo pH (3,99), índice de absorção de água de 3,12 g/ge índice de solubilidade em água de 7,98%. Além disso, os parâmetros instrumentais de cor L (67,4), a* (8,6) e b* (71,2) indicaram uma farinha mais escura e alaranjada. Resumindo,
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spelling Production and characterization of a carotenoid-rich peach palm flourProdução e caracterização de farinha de pupunha rica em carotenoidesBactris gasipaes Kunth. Dietary fiber. Carotenoids. Vitamin C.Bactris gasipaes Kunth. Fibra alimentar. Carotenoides. Vitamina C. Neste trabalho foi produzida e caracterizada uma farinha de pupunheira enriquecida com carotenóides visando agregar valor ao fruto da pupunheira, uma fruta amazônica ainda negligenciada comercialmente. A produção da farinha de pupunha permite o melhor aproveitamento do fruto, bem como o fornecimento do produto à indústria durante todo o ano. Primeiramente, os parâmetros do processo de produção da farinha de pupunheira foram otimizados visando obter um produto final com alto teor de carotenóides. A otimização foi realizada variando a composição do fruto (com ou sem casca), o pré-tratamento (com ou sem cozimento) e a temperatura de secagem (50, 60 e 70 °C). De maneira geral, a presença de casca e o uso de temperaturas mais altas (70ºC) durante a secagem foi capaz de proporcionar uma maior retenção de carotenóides na farinha. No entanto, o pré-tratamento por cozimento reduziu o teor de carotenóides totais na farinha produzida. Assim, uma farinha obtida a partir de frutos com casca preservada, sem pré-tratamento e seca a 70 °C, apresentou maior retenção de carotenóides. Nessas condições, a farinha de pupunha produzida apresentou alto teor de carotenóides totais (160 ?g/g), fibra alimentar total (11,1%), vitamina C (18 mg/100 g), lipídios (13%) e carboidratos totais ( 72,04%). A farinha também apresentou alta acidez titulável (34,79 mg/100 g), baixo pH (3,99), índice de absorção de água de 3,12 g/ge índice de solubilidade em água de 7,98%. Além disso, os parâmetros instrumentais de cor L (67,4), a* (8,6) e b* (71,2) indicaram uma farinha mais escura e alaranjada. Resumindo,A pupunha é um fruto da região amazônica ainda pouco aproveitado pela indústria de alimentos. Nesse sentido, no presente estudo foi realizada a otimização dos parâmetros de produção de farinha de pupunha para a obtenção de um produto com alto conteúdo de carotenóides. Para alcançarmos esse objetivo foram realizados testes de produção de farinha variando-se a composição do fruto (com casca e sem casca), uso de pré-tratamento térmico (com cocção e sem cocção), e a temperatura de secagem (50,60 e 70 °C). Após a otimização dos parâmetros de produção, a farinha de pupunha foi avaliada quanto às características físico-químicas e tecnológicas. Em geral, a presença da casca e o uso de temperaturas mais elevadas (70 ºC) durante a secagem contribuíram para uma maior retenção de carotenoides nas farinhas, enquanto que o pré-tratamento por cocção reduziu o teor de carotenoides no produto final. Os resultados evidenciaram que uma farinha produzida sem cozimento, com casca e seca a uma temperatura de 70 °C apresentou maior retenção de carotenoides. A farinha obtida da pupunha com casca e sem cocção à 70 °C apresentou valores elevados para carotenoides totais (160 ?g/g), fibra total alimentar (11,1%), vitamina C (18 mg/100 g), lipídeos (13%) e carboidratos totais (72,04%). A farinha apresentou elevada acidez titulável (34,79 mg/100 g), baixo pH (3,99), índice de absorção de água de 3,12 g/g e índice de solubilidade em água de 7,98%. Os parâmetros de cor instrumental L (67,4), a* (8,6) e b* (71,2), indicaram uma farinha mais escura e alaranjada. Em conclusão, os resultados deste trabalho demonstram que a farinha de pupunha é um produto rico nutricionalmente e que apresenta características funcionais melhoradas, constituindo um promissor ingrediente para inclusão em formulações alimentícias, como bolos, pães e biscoitos isentos de glúten.Universidade Federal de Viçosa - UFV2022-11-03info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo, Manuscrito, Eventosapplication/pdfhttps://periodicos.ufv.br/jcec/article/view/1486610.18540/jcecvl8iss8pp14866-01iThe Journal of Engineering and Exact Sciences; Vol. 8 No. 8 (2022); 14866-01iThe Journal of Engineering and Exact Sciences; Vol. 8 Núm. 8 (2022); 14866-01iThe Journal of Engineering and Exact Sciences; v. 8 n. 8 (2022); 14866-01i2527-1075reponame:Revista de Engenharia Química e Químicainstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVenghttps://periodicos.ufv.br/jcec/article/view/14866/7559Copyright (c) 2022 The Journal of Engineering and Exact Scienceshttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessPrado, Jeniffer Moraes dePassos, Graciele Rodrigues deSantos, Tiago Bratilieri dosSilva, Cassio Nazareno Silva daLemes, Ailton CésarBatista, Karla de AleluiaSora, Gisele Teixeira de SouzaPolesi, Luís FernandoPaula, Ladyslene Chrísthyns de2022-11-10T18:51:40Zoai:ojs.periodicos.ufv.br:article/14866Revistahttp://www.seer.ufv.br/seer/rbeq2/index.php/req2/indexONGhttps://periodicos.ufv.br/jcec/oaijcec.journal@ufv.br||req2@ufv.br2446-94162446-9416opendoar:2022-11-10T18:51:40Revista de Engenharia Química e Química - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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