MULHERES NA POLÍTICA: HISTÓRIAS DE PROTAGONISMO FEMININO NA AMAZÔNIA E A LUTA CONTRA O PRECONCEITO DE GÊNERO NAS INSTÂNCIAS DE PODER POLÍTICO
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | REVES - Revista Relações Sociais |
Texto Completo: | https://periodicos.ufv.br/reves/article/view/3117 |
Resumo: | As mulheres brasileiras conquistaram o direito ao voto em 1932, tendo sua consolidação em 1934. Somente em 1995, com a provação da Lei 9.100, de 29 de setembro, obtiveram a garantia de cota de 20% de gênero nas chapas das candidaturas. Após dois anos, em 1997, foi aprovada a Lei 9.504, passando a cota para 30%. No entanto, em qualquer aspecto avaliado, a conclusão é sempre a mesma, houve ganhos, mas em ritmo muito inferior ao desejado. Há pelo menos duas suposições a serem consideradas sobre esta problemática. A primeira está relacionada com o sistema político de cotas brasileiro que é extremamente conservador em relação às mulheres, de face androcêntrica e machista. A outra suposição está vinculada à situação das mulheres dentro dos partidos políticos, as quais possuem posição de coadjuvantes, assumindo um papel subalternizado, na medida em que não ascendem ao cargo de presidente de seus partidos. Diante desse quadro de desigualdade, o presente estudo tem como objetivo descrever o protagonismo político de quatro mulheres junto ao parlamento brasileiro. Para atingirmos os objetivos aqui propostos, realizamos entrevistas semiestruturada a quatro mulheres (duas ex-parlamentares e duas parlamentares) para sabermos sobre a atuação política de cada uma junto ao parlamento. Dos múltiplos resultados apresentados pelo estudo, conclui-se que a mulher na Amazônia tem uma longa história de participação política e que independente das diferentes décadas de atuação, foram capazes de enfrentar todas as formas de preconceito dentro dos partidos políticos e da própria casa parlamentar para se firmarem enquanto parlamentares. |
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