Eficácia de tratamentos para fibromialgia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza, Mateus Bastos de
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFVJM
Texto Completo: https://acervo.ufvjm.edu.br/items/eaa99cd0-53cb-4f52-898e-b1c393639980
Resumo: Contexto: A Fibromialgia (FM) é uma condição de saúde caracterizada por dor crônica generalizada, fadiga, distúrbios do sono e disfunções cognitivas, afetando de várias formas a vida dos pacientes. Muitas intervenções têm sido testadas para tratar essa condição clínica, mas não sabemos até o momento se alguma é melhor para diminuir a intensidade da dor e melhorar a qualidade de vida desses pacientes. Objetivo: Investigar a eficácia dos tratamentos para FM. Métodos: Foram conduzidas uma revisão sistemática com meta-análise para investigar a eficácia dos tratamentos para FM e uma network meta-análise (NMA) para investigar, através de comparações diretas e/ou indiretas, a superioridade de algum desses tratamentos. As bases de dados MEDLINE, Cochrane Library, EMBASE, AMED, PsycINFO e PEDro foram pesquisadas desde o seu início até maio de 2020 e sem restrição de idioma. Na primeira revisão sistemática, incluímos ensaios clínicos randomizados (ECRs) ou quasi-randomizados que investigaram qualquer terapia para indivíduos com FM. Já na segunda revisão, (NMA), incluímos ECRs comparando duas ou mais intervenções não farmacológicas para o tratamento de FM. Nas duas revisões, a população foi composta por adultos com FM, diagnosticados pelos critérios do Colégio Americano de Reumatologia de 1990, 2010 ou 2016. Os desfechos clínicos de interesse nas duas revisões foram a intensidade da dor e a qualidade de vida. Na NMA, a aceitabilidade também foi investigada. Na primeira revisão, foi conduzida uma meta-análise usando um modelo de efeitos aleatórios (método DerSimonian e Laird), enquanto na segunda revisão, diferenças das médias (MDs) e intervalos de confiança (IC) de 95% foram estimados usando NMA frequentista com modelo de efeitos aleatórios. Resultados: Na primeira revisão, para intensidade da dor, evidências de alta qualidade foram encontradas a favor da terapia cognitivo comportamental no curto prazo (intervenções com até três meses de duração após processo de randomização) e a favor de depressores do sistema nervoso central e antidepressivos no médio prazo (intervenções com duração acima de três meses e menores do que 12 meses). Para qualidade de vida, foram encontradas evidências de alta qualidade a favor de antidepressivos no curto prazo e em favor de depressores do sistema nervoso central e antidepressivos no médio prazo. Os efeitos estimados foram pequenos e não alcançaram relevância clínica. Há ausência de investigação no longo prazo (intervenções com duração de pelo menos 12 meses depois da randomização). Na segunda revisão (NMA), para a intensidade da dor e qualidade de vida no prazo imediato (intervenções de até duas semanas de duração após o processo de randomização), a maioria das intervenções eficazes em comparação com o nó de controle (Con; lista de espera, sem intervenção, placebo e sham) eram evidências de baixa qualidade. Para intensidade da dor no curto prazo (intervenções durando mais de duas semanas e menos de três meses), evidências de qualidade moderada mostraram que acupuntura (Acu), exercícios aeróbicos (AeET), exercícios aquáticos (AqET), balneoterapia (Bal), agulhamento seco (DryN), eletroterapia (Elec), terapia de campo magnético (MfT), terapia manual (MnT), terapia de fotobiomodulação (PbT), exercícios de resistência (ReET), vibração de corpo inteiro (WBV) e estimulação transcraniana por corrente contínua (tDCS) foram eficazes quando comparado ao Con. Para qualidade de vida no curto prazo, evidências de qualidade moderada mostraram que Acu, AeET, AqET, Bal, DryN, terapia multicomponente (McT), MfT, ReET e WBV foram eficazes quando comparados com Con. Para a intensidade da dor no longo prazo (intervenções com duração de pelo menos três meses após a randomização), evidências de qualidade moderada sugerem que AeET, AqET e ReET foram eficazes quando comparados com Con. Para qualidade de vida no longo prazo, evidências de qualidade moderada sugerem que AeET, AqET, McT e exercícios mistos (MiET) foram eficazes quando comparados com Con. Para aceitabilidade nos prazos imediato, curto e longo, foram encontradas evidências de que nenhuma intervenção ativa teve maior aceitabilidade quando comparada a Con ou outra intervenção ativa. Conclusões: A maioria das terapias atualmente disponíveis para o tratamento da FM não são apoiadas por evidências de alta qualidade, principalmente nos prazos imediato e longo. Algumas terapias podem reduzir a intensidade da dor e melhorar a qualidade de vida no curto e no médio prazo, tais como DryN e diferentes modalidades de exercícios, embora o tamanho do efeito possa não ser clinicamente importante. Assim, para tomada de decisão, alternativas de terapias oferecidas aos pacientes com essa condição clínica devem ser discutidas levando em consideração a melhor evidência, as preferências dos pacientes e a expertise do clínico. Futuras investigações na FM devem esclarecer efeito de terapias combinadas, realizar avaliação econômica e testar ensaios clínicos de implementação.
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spelling Souza, Mateus Bastos deOliveira, Vinicius CunhaCosta, Leonardo Oliveira PenaBastone, Alessandra de CarvalhoMascarenhas, Rodrigo OliveiraUniversidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)Oliveira, Vinicius Cunha2022-03-09T20:02:56Z2022-03-09T20:02:56Z20212021-09-10SOUZA, Mateus Bastos de. Eficácia de tratamentos para fibromialgia. 2021. 427 p. Dissertação (Mestrado em Reabilitação e Desempenho Funcional) – Programa de Pós-Graduação em Reabilitação e Desempenho Funcional, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, 2021.https://acervo.ufvjm.edu.br/items/eaa99cd0-53cb-4f52-898e-b1c393639980Contexto: A Fibromialgia (FM) é uma condição de saúde caracterizada por dor crônica generalizada, fadiga, distúrbios do sono e disfunções cognitivas, afetando de várias formas a vida dos pacientes. Muitas intervenções têm sido testadas para tratar essa condição clínica, mas não sabemos até o momento se alguma é melhor para diminuir a intensidade da dor e melhorar a qualidade de vida desses pacientes. Objetivo: Investigar a eficácia dos tratamentos para FM. Métodos: Foram conduzidas uma revisão sistemática com meta-análise para investigar a eficácia dos tratamentos para FM e uma network meta-análise (NMA) para investigar, através de comparações diretas e/ou indiretas, a superioridade de algum desses tratamentos. As bases de dados MEDLINE, Cochrane Library, EMBASE, AMED, PsycINFO e PEDro foram pesquisadas desde o seu início até maio de 2020 e sem restrição de idioma. Na primeira revisão sistemática, incluímos ensaios clínicos randomizados (ECRs) ou quasi-randomizados que investigaram qualquer terapia para indivíduos com FM. Já na segunda revisão, (NMA), incluímos ECRs comparando duas ou mais intervenções não farmacológicas para o tratamento de FM. Nas duas revisões, a população foi composta por adultos com FM, diagnosticados pelos critérios do Colégio Americano de Reumatologia de 1990, 2010 ou 2016. Os desfechos clínicos de interesse nas duas revisões foram a intensidade da dor e a qualidade de vida. Na NMA, a aceitabilidade também foi investigada. Na primeira revisão, foi conduzida uma meta-análise usando um modelo de efeitos aleatórios (método DerSimonian e Laird), enquanto na segunda revisão, diferenças das médias (MDs) e intervalos de confiança (IC) de 95% foram estimados usando NMA frequentista com modelo de efeitos aleatórios. Resultados: Na primeira revisão, para intensidade da dor, evidências de alta qualidade foram encontradas a favor da terapia cognitivo comportamental no curto prazo (intervenções com até três meses de duração após processo de randomização) e a favor de depressores do sistema nervoso central e antidepressivos no médio prazo (intervenções com duração acima de três meses e menores do que 12 meses). Para qualidade de vida, foram encontradas evidências de alta qualidade a favor de antidepressivos no curto prazo e em favor de depressores do sistema nervoso central e antidepressivos no médio prazo. Os efeitos estimados foram pequenos e não alcançaram relevância clínica. Há ausência de investigação no longo prazo (intervenções com duração de pelo menos 12 meses depois da randomização). Na segunda revisão (NMA), para a intensidade da dor e qualidade de vida no prazo imediato (intervenções de até duas semanas de duração após o processo de randomização), a maioria das intervenções eficazes em comparação com o nó de controle (Con; lista de espera, sem intervenção, placebo e sham) eram evidências de baixa qualidade. 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Para qualidade de vida no longo prazo, evidências de qualidade moderada sugerem que AeET, AqET, McT e exercícios mistos (MiET) foram eficazes quando comparados com Con. Para aceitabilidade nos prazos imediato, curto e longo, foram encontradas evidências de que nenhuma intervenção ativa teve maior aceitabilidade quando comparada a Con ou outra intervenção ativa. Conclusões: A maioria das terapias atualmente disponíveis para o tratamento da FM não são apoiadas por evidências de alta qualidade, principalmente nos prazos imediato e longo. Algumas terapias podem reduzir a intensidade da dor e melhorar a qualidade de vida no curto e no médio prazo, tais como DryN e diferentes modalidades de exercícios, embora o tamanho do efeito possa não ser clinicamente importante. Assim, para tomada de decisão, alternativas de terapias oferecidas aos pacientes com essa condição clínica devem ser discutidas levando em consideração a melhor evidência, as preferências dos pacientes e a expertise do clínico. Futuras investigações na FM devem esclarecer efeito de terapias combinadas, realizar avaliação econômica e testar ensaios clínicos de implementação.Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Reabilitação e Desempenho Funcional, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2021.Context: Fibromyalgia (FM) is a health condition characterized by widespread chronic pain, fatigue, sleep disturbances and cognitive dysfunction, affecting patients' lives in various ways. Many interventions have been tested to treat this clinical condition, but we do not yet know if anyone is better for decreasing pain intensity and improving the quality of life (QoL) of these patients. Objective: To investigate the efficacy of treatments for FM. Methods: A systematic review with meta-analysis was conducted to investigate the efficacy of treatments for FM and a network meta-analysis (NMA) to investigate, through direct and/or indirect comparisons, the superiority of any of these treatments. The MEDLINE, Cochrane Library, EMBASE, AMED, PsycINFO and PEDro databases were searched from its beginning until May 2020 and without language restrictions. In the first systematic review, we included published randomised controlled trials (RCTs) or quasi-randomised trials that investigated any therapy for individuals with FM. In the second review (NMA), we included RCTs comparing two or more non-pharmacological interventions for the treatment of FM. In both reviews, the population consisted of adults with FM, diagnosed by the American College of Rheumatology criteria of 1990, 2010 or 2016. Clinical outcomes of interest in both reviews were pain intensity and QoL. At NMA, acceptability was also investigated. In the first review, a meta-analysis was conducted using a random-effects model (DerSimonian and Laird method), while in the second review, mean differences (MDs) and 95% confidence intervals (CI) were estimated using Frequentist NMA with random-effects model. Results: In the first review, for pain intensity, high quality evidence was found in favor of cognitive behavioral therapy at short-term (interventions of up to three months of duration after the randomisation process) and in favor of central nervous system depressants and antidepressants in the medium-term (interventions lasting longer than three months and shorter than 12 months). For QoL, high quality evidence was found in favor of antidepressants at short-term and in favor of central nervous system depressants and antidepressants in the medium-term. The estimated effects were small and did not reach clinical relevance. There is no long-term investigation (interventions lasting at least 12 months after randomization). In the second review (NMA), for pain intensity and QoL at immediate-term (interventions up to two weeks in duration after the randomisation process), most interventions were effective compared to the control node (Con; waiting list, no intervention, placebo and sham) were low quality evidence. For pain intensity at short-term (interventions lasting more than two weeks and less than three months), moderate quality evidence showed that acupuncture (Acu), aerobic exercise (AeET), aquatic exercise (AqET), balneotherapy (Bal), dry needling (DryN), electrotherapy (Elec), magnetic field therapy (MfT), manual therapy (MnT), photobiomodulation therapy (PbT), resistance exercise (ReET), whole body vibration (WBV) and transcranial stimulation by direct current (tDCS) were effective when compared to Con. For QoL at short-term, moderate quality evidence showed that Acu, AeET, AqET, Bal, DryN, multicomponent therapy (McT), MfT, ReET and WBV were effective when compared with Con. For pain intensity at long-term (interventions lasting at least three months after randomization), moderate quality evidence suggests that AeET, AqET, and ReET were effective when compared with Con. For QoL at long-term, moderate quality evidence suggests that AeET, AqET, McT and mixed exercise (MiET) were effective when compared with Con. For acceptability at immediate-, short-, and long term, evidence was found that no active intervention had greater acceptability when compared to Con or another active intervention. Conclusions: Most currently available therapies for the treatment of FM are not supported by high-quality evidence, particularly at immediate-, and long-term. Some therapies can reduce pain intensity and improve QoL at short-, and medium-term, such as DryN and different exercise modalities, although the size of the effect may not be clinically important. Thus, for decision-making, alternative therapies offered to patients with this clinical condition should be discussed taking into account the best evidence, the patients' preferences and the clinician's expertise. Future investigations into FM should clarify the effect of combined therapies, carry out economic evaluation and test implementation trials.porUFVJMA concessão da licença deste item refere-se ao à termo de autorização impresso assinado pelo autor, assim como na licença Creative Commons, com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e o IBICT a disponibilizar por meio de seus repositórios, sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, e preservação, a partir desta data.info:eu-repo/semantics/openAccessEficácia de tratamentos para fibromialgiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisFibromialgiaTratamento não farmacológicoIntensidade da dorQualidade de vidaFibromyalgiaNon-pharmacological treatmentPain intensityQuality of lifereponame:Repositório Institucional da UFVJMinstname:Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)instacron:UFVJMTHUMBNAILmateus_bastos_souza.pdf.jpgmateus_bastos_souza.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2505https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/35c8492f-09de-40ad-bab5-106c47423fa4/download20192a1382aa0d1abcf7cb1ccb3dc847MD57falseAnonymousREADORIGINALmateus_bastos_souza.pdfmateus_bastos_souza.pdfapplication/pdf7644766https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/bcf847a3-e1eb-47ac-937b-201a652e38e0/downloadda65bd878b16f60468d11489514ee0f2MD51trueAnonymousREADCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; 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Na primeira revisão sistemática, incluímos ensaios clínicos randomizados (ECRs) ou quasi-randomizados que investigaram qualquer terapia para indivíduos com FM. Já na segunda revisão, (NMA), incluímos ECRs comparando duas ou mais intervenções não farmacológicas para o tratamento de FM. Nas duas revisões, a população foi composta por adultos com FM, diagnosticados pelos critérios do Colégio Americano de Reumatologia de 1990, 2010 ou 2016. Os desfechos clínicos de interesse nas duas revisões foram a intensidade da dor e a qualidade de vida. Na NMA, a aceitabilidade também foi investigada. Na primeira revisão, foi conduzida uma meta-análise usando um modelo de efeitos aleatórios (método DerSimonian e Laird), enquanto na segunda revisão, diferenças das médias (MDs) e intervalos de confiança (IC) de 95% foram estimados usando NMA frequentista com modelo de efeitos aleatórios. Resultados: Na primeira revisão, para intensidade da dor, evidências de alta qualidade foram encontradas a favor da terapia cognitivo comportamental no curto prazo (intervenções com até três meses de duração após processo de randomização) e a favor de depressores do sistema nervoso central e antidepressivos no médio prazo (intervenções com duração acima de três meses e menores do que 12 meses). Para qualidade de vida, foram encontradas evidências de alta qualidade a favor de antidepressivos no curto prazo e em favor de depressores do sistema nervoso central e antidepressivos no médio prazo. Os efeitos estimados foram pequenos e não alcançaram relevância clínica. Há ausência de investigação no longo prazo (intervenções com duração de pelo menos 12 meses depois da randomização). Na segunda revisão (NMA), para a intensidade da dor e qualidade de vida no prazo imediato (intervenções de até duas semanas de duração após o processo de randomização), a maioria das intervenções eficazes em comparação com o nó de controle (Con; lista de espera, sem intervenção, placebo e sham) eram evidências de baixa qualidade. Para intensidade da dor no curto prazo (intervenções durando mais de duas semanas e menos de três meses), evidências de qualidade moderada mostraram que acupuntura (Acu), exercícios aeróbicos (AeET), exercícios aquáticos (AqET), balneoterapia (Bal), agulhamento seco (DryN), eletroterapia (Elec), terapia de campo magnético (MfT), terapia manual (MnT), terapia de fotobiomodulação (PbT), exercícios de resistência (ReET), vibração de corpo inteiro (WBV) e estimulação transcraniana por corrente contínua (tDCS) foram eficazes quando comparado ao Con. Para qualidade de vida no curto prazo, evidências de qualidade moderada mostraram que Acu, AeET, AqET, Bal, DryN, terapia multicomponente (McT), MfT, ReET e WBV foram eficazes quando comparados com Con. Para a intensidade da dor no longo prazo (intervenções com duração de pelo menos três meses após a randomização), evidências de qualidade moderada sugerem que AeET, AqET e ReET foram eficazes quando comparados com Con. Para qualidade de vida no longo prazo, evidências de qualidade moderada sugerem que AeET, AqET, McT e exercícios mistos (MiET) foram eficazes quando comparados com Con. Para aceitabilidade nos prazos imediato, curto e longo, foram encontradas evidências de que nenhuma intervenção ativa teve maior aceitabilidade quando comparada a Con ou outra intervenção ativa. Conclusões: A maioria das terapias atualmente disponíveis para o tratamento da FM não são apoiadas por evidências de alta qualidade, principalmente nos prazos imediato e longo. Algumas terapias podem reduzir a intensidade da dor e melhorar a qualidade de vida no curto e no médio prazo, tais como DryN e diferentes modalidades de exercícios, embora o tamanho do efeito possa não ser clinicamente importante. Assim, para tomada de decisão, alternativas de terapias oferecidas aos pacientes com essa condição clínica devem ser discutidas levando em consideração a melhor evidência, as preferências dos pacientes e a expertise do clínico. Futuras investigações na FM devem esclarecer efeito de terapias combinadas, realizar avaliação econômica e testar ensaios clínicos de implementação.
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