Avaliação da atividade antimicrobiana in vitro de peptídeos sintéticos Piscidinas e Fenilseptinas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Aguiar, Janne Karlla de
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFVJM
Texto Completo: https://acervo.ufvjm.edu.br/items/4c1ef578-9531-4b5d-87c4-c46d66cc1305
Resumo: A atividade antimicrobiana de peptídeos bioativos tais como as piscidinas e a s fenilseptinas tem sido evidenciada, tornando-os uma possível alternativa para contornar problemas relacionados aos tratamentos convencionais, que incluem a limitação terapêutica ou a resistência. O mecanismo de ação desses peptídeos não é totalmente conhecido, porém, a membrana plasmática parece ser o alvo principal destas moléculas. Desta forma, neste trabalho, foram avaliados dois grupos de peptídeos sintéticos: 1) as piscidinas ecPis 2s, ecPis 4s e a forma modificada D ecPis 2s e as; 2) fenilseptinas L Phes, D Phes e a Phes modificada. Nos ensaios de atividades antimicrobianos foi utilizado um painel de microrganismos que incluíram cinco espécies de bactérias Gram negativas, três de bactérias Gram positivas, três de fungos leveduriformes e dois de fungos filamentosos. A avaliação da citotoxicidade dos compostos foi realizada utilizando o modelo fibroblastos 929-clone da linhagem L. Na avaliação da piscidina ecPis 2s embora essa tenha mostrado atividade antimicrobiana a concentração ativa foi próxima ou mesma superior à citotoxicidade. Já em seu análogo, o D ecPis 2s que teve alteração na isomeria do segundo aminoácido, foi observada maior atividade e seletividade. O ecPis 4s foi a piscidina de maior destaque, uma vez que apresentou atividade contra a maioria dos microrganismos testados e seletividade para quatro espécies de bactérias e para quatro fungos. Ele também apresentou atividade fungicida e bactericida que não foi observado para outros peptídeos estudados. Nas fenilseptinas foi observado resultados satisfatórios e o L Phes, obteve atividade, seletividade e menor citotoxicidade. E seu análogo D Phes apresentou melhora pouca expressiva da atividade, embora tenha aumentado a citotoxicidade. A Phes modificada apresentou diminuição da citotoxicidade, mas sem melhoria na atividade antimicrobiana em relação as demais fenilseptinas. No caso dos análogos estereoquímicos, a mudança isomérica no segundo aminoácido N terminal foi mais promissora, apesar também, de ter resultado em aumento na citotoxicidade. A maior efetividade foi observada para os isômeros D, principalmente para as piscidinas em relação as fenilseptinas. Diante dos resultados observados as piscidinas e as fenilseptinas apresentaram resultados promissores, que de modo geral tiveram boa atividade antimicrobiana. As características determinantes da melhoria da atividade não estão ainda elucidadas. Porém, a carga residual positiva, somado a conformação helicoidal e hidrofobicidade considerável podem explicar a potencial melhoria de atividade antimicrobiana. Dessa forma mais estudos são importantes para explicar o mecanismo de ação destes peptídeos, além de fornecer dados para desenhos racionais de outros peptídeos que consigam incorporar em sua estrutura maior atividade antimicrobiana e menor citotoxidade.
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spelling Aguiar, Janne Karlla deMartins, Helen RodriguesSantos, Talita Lopes dosCarneiro, GuilhermeKato, Kelly CristinaUniversidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)Martins, Helen Rodrigues2022-04-19T17:05:37Z2022-04-19T17:05:37Z20212021-07-28AGUIAR, Janne Karlla de. Avaliação da atividade antimicrobiana in vitro de peptídeos sintéticos Piscidinas e Fenilseptinas. 2021. 80 p. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) – Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, 2021.https://acervo.ufvjm.edu.br/items/4c1ef578-9531-4b5d-87c4-c46d66cc1305A atividade antimicrobiana de peptídeos bioativos tais como as piscidinas e a s fenilseptinas tem sido evidenciada, tornando-os uma possível alternativa para contornar problemas relacionados aos tratamentos convencionais, que incluem a limitação terapêutica ou a resistência. O mecanismo de ação desses peptídeos não é totalmente conhecido, porém, a membrana plasmática parece ser o alvo principal destas moléculas. Desta forma, neste trabalho, foram avaliados dois grupos de peptídeos sintéticos: 1) as piscidinas ecPis 2s, ecPis 4s e a forma modificada D ecPis 2s e as; 2) fenilseptinas L Phes, D Phes e a Phes modificada. Nos ensaios de atividades antimicrobianos foi utilizado um painel de microrganismos que incluíram cinco espécies de bactérias Gram negativas, três de bactérias Gram positivas, três de fungos leveduriformes e dois de fungos filamentosos. A avaliação da citotoxicidade dos compostos foi realizada utilizando o modelo fibroblastos 929-clone da linhagem L. Na avaliação da piscidina ecPis 2s embora essa tenha mostrado atividade antimicrobiana a concentração ativa foi próxima ou mesma superior à citotoxicidade. Já em seu análogo, o D ecPis 2s que teve alteração na isomeria do segundo aminoácido, foi observada maior atividade e seletividade. O ecPis 4s foi a piscidina de maior destaque, uma vez que apresentou atividade contra a maioria dos microrganismos testados e seletividade para quatro espécies de bactérias e para quatro fungos. Ele também apresentou atividade fungicida e bactericida que não foi observado para outros peptídeos estudados. Nas fenilseptinas foi observado resultados satisfatórios e o L Phes, obteve atividade, seletividade e menor citotoxicidade. E seu análogo D Phes apresentou melhora pouca expressiva da atividade, embora tenha aumentado a citotoxicidade. A Phes modificada apresentou diminuição da citotoxicidade, mas sem melhoria na atividade antimicrobiana em relação as demais fenilseptinas. No caso dos análogos estereoquímicos, a mudança isomérica no segundo aminoácido N terminal foi mais promissora, apesar também, de ter resultado em aumento na citotoxicidade. A maior efetividade foi observada para os isômeros D, principalmente para as piscidinas em relação as fenilseptinas. Diante dos resultados observados as piscidinas e as fenilseptinas apresentaram resultados promissores, que de modo geral tiveram boa atividade antimicrobiana. As características determinantes da melhoria da atividade não estão ainda elucidadas. Porém, a carga residual positiva, somado a conformação helicoidal e hidrofobicidade considerável podem explicar a potencial melhoria de atividade antimicrobiana. Dessa forma mais estudos são importantes para explicar o mecanismo de ação destes peptídeos, além de fornecer dados para desenhos racionais de outros peptídeos que consigam incorporar em sua estrutura maior atividade antimicrobiana e menor citotoxidade.Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2021.The antimicrobial activity of bioactive peptides such as Piscindis and Phenylseptins h a s been evidenced, making them a possible alternative to circumvent problems related to conventional treatments, which include therapeutic limitation or resistance. The mechanism of action of these peptides is not fully known, however, the plasma membrane seems to be the main target of these molecules. Thus, in this work, two groups of synthetic peptides were evaluated: 1) Pisidians ecPis 2s, ecPis 4s and modified form D ecPis 2s and as; 2) Phenylseptins L Phes, D Phes and modified Phes. In the antimicrobial activity assays, a panel of microorganisms was used that included five species of Gram-negative bacteria, three of Gram-positive bacteria, three of leveduriform fungi and two of filamentous fungi. The evaluation of the cytotoxicity of the compounds was performed using the fibroblast model 929-clone of the l sline. In the evaluation of piscidin ecPis 2s although this showed antimicrobial activity the active concentration was close or even higher than the cytotoxicity. In its analogue, D ecPis 2s, which had alterations in the isomeria of the second amino acid, greater activity and selectivity was observed. EcPis 4s was the most prominent piscidin, since it presented activity against most microorganisms tested and selectivity for four species of bacteria and four fungi. It also showed fungicide and bactericidal activity that was not observed for other peptides studied. In phenylseptins, satisfactory results were observed and L Phes obtained activity, selectivity and lower cytotoxicity. And its analogue D Phes showed little expressive improvement in activity, although it increased cytotoxicity. The modified Phes showed a decrease in cytotoxicity, but without improvement in antimicrobial activity in relation to the other phenylseptins. In the case of stereochemical analogues, the isomeric change in the second amino acid N terminal was more promising, although it also resulted in an increase in cytotoxicity. The highest effectiveness was observed for d isomers, especially for piscidins in relation to phenylseptins. In view of the results observed, piscidins and phenylseptins showed promising results, which in general had good antimicrobial activity. The determining characteristics of activity improvement are not yet elucidated. However, the positive residual load, added to helical conformation and considerable hydrophobicity may explain the potential improvement of antimicrobial activity. Thus, more studies are important to explain the mechanism of action of these peptides, besides providing data for rational drawings of other peptides that can incorporate into their structure greater antimicrobial activity and lower cytotoxicity.porUFVJMA concessão da licença deste item refere-se ao à termo de autorização impresso assinado pelo autor, assim como na licença Creative Commons, com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e o IBICT a disponibilizar por meio de seus repositórios, sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, e preservação, a partir desta data.info:eu-repo/semantics/openAccessAvaliação da atividade antimicrobiana in vitro de peptídeos sintéticos Piscidinas e Fenilseptinasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPeptídeos bioativosAtividade antibacterianaAtividade antifúngicaEnsaios in vitroBioactive peptidesAntibacterial activityAntifungal activityIn vitro assaysreponame:Repositório Institucional da UFVJMinstname:Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)instacron:UFVJMTHUMBNAILjanne_karlla_aguiar.pdf.jpgjanne_karlla_aguiar.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2671https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/0df4b2f0-ba62-4a2e-9274-e47577f6c9f7/download6dd79194494ccaa0a3e2e7d63d286297MD57falseAnonymousREADORIGINALjanne_karlla_aguiar.pdfjanne_karlla_aguiar.pdfapplication/pdf4080921https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/8d02e22b-8a11-4b7b-8481-bad886552a44/download953cf64ffba313649e6fe554471e8511MD51trueAnonymousREADCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; 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