Desenvolvimento de eucalipto e capim-marandu em Sistema Silvipastoril

• Autor(a) principal: Gandini, Elizzandra Marta Martins
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Tese
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFVJM
• Texto Completo: http://acervo.ufvjm.edu.br/jspui/handle/1/2301
• topic: Brachiaria brizantha; Eucalyptus urograndis; Cultivo sombreado; Espa?amento eucalipto; Qualidade do pasto; Shade cultivation; Eucalyptus spacing; Pasture quality

O presente estudo tem o objetivo de quantificar o crescimento de ?rvores de eucalipto (h?brido E. urophylla x E. grandis) e a radia??o fotossinteticamente ativa (RFA) incidente em Sistema Silvipastoril (SSP), verificando o efeito do sombreamento sobre as plantas de capim-marandu (Brachiaria brizantha cv Marandu). A ?rea experimental situa-se no munic?pio de CurveloMG, o sistema agrossilvipastoril foi implantando em local de pastagem degradada, inicialmente composto por tr?s esp?cies ? arb?rea (eucalipto), agr?cola (milho) e forrageira (capim-marandu), todas plantadas na mesma ?poca. O capim-marandu foi avaliado em delineamento de blocos casualizados em esquema fatorial 2 x 4 + 1, totalizando nove tratamentos com quatro repeti??es (blocos). O fator A - dois espa?amentos do cultivo do eucalipto ? 12 x 2 e 12 x 3 metros, e fator B - quatro dist?ncias das forrageiras em rela??o as ?rvores ? 1, 2, 4 e 6 metros. Ap?s a colheita do milho, o sistema passou a ser silvipastoril. Antecedendo as quatro coletas foi realizado um corte de uniformiza??o da forragem, permanecendo a ?rea em per?odo de descanso de cerca de 60 dias. A primeira avalia??o e corte ocorreu em janeiro de 2016 e a ?ltima em julho de 2017, quando o sistema estava com 31 meses de implanta??o. As unidades experimentais dos tratamentos em cons?rcio possu?am 36 x 18 m, totalizando uma ?rea de 648 m2, composta por quatro faixas de fileiras simples de eucalipto espa?adas a cada 12 m, intercaladas ? esp?cie forrageira (SSP). As fileiras laterais de eucalipto foram utilizadas como bordadura. Para as parcelas em monocultivo do capimmarandu as dimens?es foram de 36 x 10 m, totalizando uma ?rea de 360 m2. As vari?veis avaliadas foram: altura, DAP e volume m3ha-1 de madeira das ?rvores de eucalipto; RFA incidente sob o capim-marandu; pigmentos fotossint?ticos, temperatura foliar, altura, massa de forragem, produ??o de mat?ria seca, densidade populacional de perfilhos, rela??o l?mina foliar/colmo, rela??o material fresco/material senescente, n?mero de plantas m-2, mat?ria seca, mat?ria org?nica, prote?na bruta, FDN, FDA, P e K das plantas de capim-marandu. Os espa?amentos de 12 x 2 e 12 x 3 m de cultivo do eucalipto implicam em redu??o da quantidade RFA incidente sobre o sub-bosque, assim como redu??o da produtividade da forragem, contudo, a composi??o qu?mico-bromatol?gica do capim-marandu cultivado em SSP atende os par?metros para obten??o de pasto de qualidade. Houve redu??o do teor de FDN e FDA, e aumento do teor de prote?na bruta e minerais. At? os 31 meses de plantio, as ?rvores de eucalipto cultivadas nos dois espa?amentos pouco diferiram quanto altura e DAP, por?m se o objetivo ? facultar o crescimento do capim-marandu, recomenda-se o espa?amento 12 x 3 m, que propicia maior incid?ncia da RFA. As altera??es nas concentra??es das vari?veis analisadas sugerem adapta??es ao sombreamento o que comprova o capim-marandu fact?vel de ser utilizado em SSP nas condi??es ecol?gicas da regi?o de Curvelo-MG.