Um cafezal em flor: o papel dos recursos tr?ficos, de nidifica??o e do entorno na manuten??o do servi?o de poliniza??o do caf? inserido em uma matriz de campo rupestre em Diamantina-Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Machado, Ana Carolina Pereira
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFVJM
Texto Completo: http://acervo.ufvjm.edu.br/jspui/handle/1/2194
Resumo: O servi?o ecossist?mico de poliniza??o ? uma das mais importantes contribui??es da biodiversidade para a produ??o de alimentos, possui valor estimado em 43 bilh?es anuais s? no Brasil. Dentre os respons?veis por esse servi?o, se destacam as abelhas como sendo os principais polinizadores de cultivos agr?colas, contribuindo com a produ??o de alimentos. Este trabalho foi realizado em um gradiente vegetacional formado por ?reas de cultivos de caf? imersas em matriz de vegeta??o nativa caracterizada como Campo Rupestre. Foram marcados pontos no interior do cafezal, no interior da vegeta??o nativa e na ?rea transicional entre estes, com dez repeti??es distando pelo menos 1 km entre si. O objetivo do primeiro cap?tulo foi comparar os m?todos de amostragem e analisar a riqueza, abund?ncia, recorr?ncia e composi??o de abelhas no per?odo seco e chuvoso, que antecedem e sucedem a flora??o do caf?, respectivamente. Foram utilizadas tr?s metodologias - pantraps, iscas de odor e coleta ativa, em todos os pontos. Os m?todos de coleta atuaram de forma complementar. A riqueza e abund?ncia de abelhas n?o diferiram entre as esta??es, mas diferiram quanto ao local amostrado. Contudo, a composi??o de abelhas diferiu entre as esta??es e entre os locais amostrados, sendo que apenas duas esp?cies foram recorrentes. J? o segundo cap?tulo, teve como objetivo avaliar o padr?o de nidifica??o de abelhas solit?rias nesta mesma regi?o e a participa??o das abelhas na poliniza??o das flores do caf?. Foram instaladas em setembro, esta??es de coleta em 30 pontos amostrais (dez no interior do cafezal, dez na borda e dez na vegeta??o nativa), contendo dez ninhos de bambu e dez ninhos de papel cart?o preto cada, sendo estes ninhos monitorados semanalmente e recolhidos quando as abelhas fechavam a entrada do ninho. Quanto ? poliniza??o do caf?, na fase de bot?es florais, foram selecionados galhos na borda e no interior do cafezal, submetidos a dois tratamentos: poliniza??o natural e autogamia. Durante a flora??o foram contabilizados o n?mero de abelhas visitando as flores em sess?es de dez minutos em cada galho, tanto na borda quanto no interior do cafezal. Os frutos maduros foram coletados, contabilizados, secados, pesados, medidos e, posteriormente, foram calculados os valores de densidade. As abelhas constru?ram 132 ninhos: 59,1% destes ninhos foram constru?dos na vegeta??o nativa, 40,2% na ?rea de transi??o e apenas 0,7% dos ninhos foram contru?dos no interior do cafezal pelas abelhas. Dos 132 ninhos constru?dos, cerca de 54% continham gr?os de p?len de caf?. Na borda do cafezal, foram observadas mais visitas de abelhas que no seu interior. O tratamento de poliniza??o natural gerou mais frutos que o tratamento de autogamia tanto na borda quanto no interior do cafezal. No entanto, no interior do cafezal, os frutos foram mais pesados, maiores e menos densos que os frutos da borda. No interior do cafezal, os frutos oriundos da poliniza??o natural foram menores, entretanto mais densos que os frutos de autogamia. Na transi??o, os frutos gerados a partir da poliniza??o natural possu?ram maior massa, menor comprimento e maior densidade que os frutos de autogamia. Conclu?mos que os Campos Rupestres agem como reservat?rios de abelhas que polinizam o cafezal quando florido, gerando maior quantidade de frutos e com melhor qualidade.
id UFVJM-2_631972bba9e02fc809418081ca335123
oai_identifier_str oai:acervo.ufvjm.edu.br/jspui:1/2194
network_acronym_str UFVJM-2
network_name_str Repositório Institucional da UFVJM
repository_id_str 2145
spelling Machado, Ana Carolina PereiraRech, Andr? RodrigoTorres, Mariana WolowskiMendon?a, Pietro Kiyoshi MaruyamaBar?nio, Gudryan JacksonUniversidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)Rech, Andr? Rodrigo2020-03-23T13:54:38Z2020-03-23T13:54:38Z20192019-09-28MACHADO, Ana Carolina Pereira. Um cafezal em flor: o papel dos recursos tr?ficos, de nidifica??o e do entorno na manuten??o do servi?o de poliniza??o do caf? inserido em uma matriz de campo rupestre em Diamantina-Minas Gerais. 2019. 64 p. Disserta??o (Mestrado em Biologia Animal) ? Programa de P?s-Gradua??o em Biologia Animal, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, 2019.http://acervo.ufvjm.edu.br/jspui/handle/1/2194O servi?o ecossist?mico de poliniza??o ? uma das mais importantes contribui??es da biodiversidade para a produ??o de alimentos, possui valor estimado em 43 bilh?es anuais s? no Brasil. Dentre os respons?veis por esse servi?o, se destacam as abelhas como sendo os principais polinizadores de cultivos agr?colas, contribuindo com a produ??o de alimentos. Este trabalho foi realizado em um gradiente vegetacional formado por ?reas de cultivos de caf? imersas em matriz de vegeta??o nativa caracterizada como Campo Rupestre. Foram marcados pontos no interior do cafezal, no interior da vegeta??o nativa e na ?rea transicional entre estes, com dez repeti??es distando pelo menos 1 km entre si. O objetivo do primeiro cap?tulo foi comparar os m?todos de amostragem e analisar a riqueza, abund?ncia, recorr?ncia e composi??o de abelhas no per?odo seco e chuvoso, que antecedem e sucedem a flora??o do caf?, respectivamente. Foram utilizadas tr?s metodologias - pantraps, iscas de odor e coleta ativa, em todos os pontos. Os m?todos de coleta atuaram de forma complementar. A riqueza e abund?ncia de abelhas n?o diferiram entre as esta??es, mas diferiram quanto ao local amostrado. Contudo, a composi??o de abelhas diferiu entre as esta??es e entre os locais amostrados, sendo que apenas duas esp?cies foram recorrentes. J? o segundo cap?tulo, teve como objetivo avaliar o padr?o de nidifica??o de abelhas solit?rias nesta mesma regi?o e a participa??o das abelhas na poliniza??o das flores do caf?. Foram instaladas em setembro, esta??es de coleta em 30 pontos amostrais (dez no interior do cafezal, dez na borda e dez na vegeta??o nativa), contendo dez ninhos de bambu e dez ninhos de papel cart?o preto cada, sendo estes ninhos monitorados semanalmente e recolhidos quando as abelhas fechavam a entrada do ninho. Quanto ? poliniza??o do caf?, na fase de bot?es florais, foram selecionados galhos na borda e no interior do cafezal, submetidos a dois tratamentos: poliniza??o natural e autogamia. Durante a flora??o foram contabilizados o n?mero de abelhas visitando as flores em sess?es de dez minutos em cada galho, tanto na borda quanto no interior do cafezal. Os frutos maduros foram coletados, contabilizados, secados, pesados, medidos e, posteriormente, foram calculados os valores de densidade. As abelhas constru?ram 132 ninhos: 59,1% destes ninhos foram constru?dos na vegeta??o nativa, 40,2% na ?rea de transi??o e apenas 0,7% dos ninhos foram contru?dos no interior do cafezal pelas abelhas. Dos 132 ninhos constru?dos, cerca de 54% continham gr?os de p?len de caf?. Na borda do cafezal, foram observadas mais visitas de abelhas que no seu interior. O tratamento de poliniza??o natural gerou mais frutos que o tratamento de autogamia tanto na borda quanto no interior do cafezal. No entanto, no interior do cafezal, os frutos foram mais pesados, maiores e menos densos que os frutos da borda. No interior do cafezal, os frutos oriundos da poliniza??o natural foram menores, entretanto mais densos que os frutos de autogamia. Na transi??o, os frutos gerados a partir da poliniza??o natural possu?ram maior massa, menor comprimento e maior densidade que os frutos de autogamia. Conclu?mos que os Campos Rupestres agem como reservat?rios de abelhas que polinizam o cafezal quando florido, gerando maior quantidade de frutos e com melhor qualidade.Submitted by Rodrigo Martins Cruz (rodrigo.cruz@ufvjm.edu.br) on 2020-03-23T13:48:00Z No. of bitstreams: 1 ana_carolina_pereira_machado.pdf: 2768516 bytes, checksum: 93840c6ea760b196653137ad77cc90bf (MD5)Approved for entry into archive by Rodrigo Martins Cruz (rodrigo.cruz@ufvjm.edu.br) on 2020-03-23T13:54:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1 ana_carolina_pereira_machado.pdf: 2768516 bytes, checksum: 93840c6ea760b196653137ad77cc90bf (MD5)Made available in DSpace on 2020-03-23T13:54:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ana_carolina_pereira_machado.pdf: 2768516 bytes, checksum: 93840c6ea760b196653137ad77cc90bf (MD5) Previous issue date: 2019Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico (CNPq)Disserta??o (Mestrado) ? Programa de P?s-Gradua??o em Biologia Animal, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2019.The pollination ecosystem service is one of the most important contributions of biodiversity to food production, with an estimated value of 43 billion annually in Brazil alone. Among those responsible for this service, bees stand out as the main pollinators of agricultural crops, contributing to food production. This work was carried out in a vegetative gradient formed by coffee cultivation areas immersed in native vegetation matrix characterized as Campo Rupestre. Points were marked inside the coffee plantation, within the native vegetation and in the transitional area between them, with ten repetitions at least 1 km apart. The objective of the first chapter was to compare the sampling methods and to analyze the richness, abundance, recurrence and composition of bees in the dry and rainy season, which precede and succeed the coffee flowering, respectively. Three methodologies were used - pantraps, odor baits and active collection at all points. The collection methods acted in a complementary way. The richness and abundance of bees did not differ between seasons, but differed in the sampled place. However, bee composition differed between seasons and among sampled sites, with only two species recurring. The second chapter aimed to evaluate the nesting pattern of solitary bees in this same region and the participation of bees in the pollination of coffee flowers. In September, collection stations were set up at 30 sampling points (ten inside the coffee plantation, ten at the edge and ten in the native vegetation), containing ten bamboo nests and ten black cardboard paper nests each, and these nests are monitored weekly and collected. when the bees closed the entrance of the nest. As for the pollination of coffee, in the flower bud phase, branches were selected at the edge and inside the coffee plantation, submitted to two treatments: natural pollination and autogamy. During flowering, the number of bees visiting the flowers in ten-minute sessions on each branch, both at the edge and inside the coffee plantation, was counted. The ripe fruits were collected, counted, dried, weighed, measured and then the density values were calculated. Bees built 132 nests: 59.1% of these nests were built in native vegetation, 40.2% in the transition area and only 0.7% of nests were built inside the coffee plantation by bees. Of the 132 nests built, about 54% contained coffee pollen beans. At the edge of the coffee plantation, more bee visits were observed than inside. The natural pollination treatment produced more fruits than the autogamy treatment both at the edge and inside the coffee plantation. However, inside the coffee plantation, the fruits were heavier, larger and less dense than the fruits of the border. Within the coffee plantation, fruits from natural pollination were smaller, but denser than autogamy fruits. In the transition, fruits generated from natural pollination had greater mass, shorter length and higher density than autogamy fruits. We conclude that the Rupestres Fields act as reservoirs of bees that pollinate the coffee plantation when flowering, generating more fruit and better quality.porUFVJMSolitary beesCross pollinationCoffeeAgricultural cropsAbelhas solit?riasPoliniza??o cruzadaCaf?Cultivos agr?colasUm cafezal em flor: o papel dos recursos tr?ficos, de nidifica??o e do entorno na manuten??o do servi?o de poliniza??o do caf? inserido em uma matriz de campo rupestre em Diamantina-Minas Geraisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisA concess?o da licen?a deste item refere-se ao ? termo de autoriza??o impresso assinado pelo autor, assim como na licen?a Creative Commons, com as seguintes condi??es: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publica??o, autorizo a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e o IBICT a disponibilizar por meio de seus reposit?rios, sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei n? 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permiss?es assinaladas, para fins de leitura, impress?o e/ou download, a t?tulo de divulga??o da produ??o cient?fica brasileira, e preserva??o, a partir desta data.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFVJMinstname:Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)instacron:UFVJMTEXTana_carolina_pereira_machado.pdf.txtana_carolina_pereira_machado.pdf.txtExtracted texttext/plain134790http://acervo.ufvjm.edu.br/jspui/bitstream/1/2194/3/ana_carolina_pereira_machado.pdf.txtc3a6c1e4f0fd93c9f5def3be476d000fMD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82157http://acervo.ufvjm.edu.br/jspui/bitstream/1/2194/2/license.txtc0fe10782d3e2994b7c028f47c86ff9eMD52ORIGINALana_carolina_pereira_machado.pdfana_carolina_pereira_machado.pdfapplication/pdf2768516http://acervo.ufvjm.edu.br/jspui/bitstream/1/2194/1/ana_carolina_pereira_machado.pdf93840c6ea760b196653137ad77cc90bfMD511/21942020-03-24 03:00:29.525oai:acervo.ufvjm.edu.br/jspui:1/2194TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKQW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBhdXRvcihlcykgb3UgdGl0dWxhcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIG9icmEgYXF1aSBkZXNjcml0YSBjb25jZWRlKG0pIArDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkb3MgVmFsZXMgZG8gSmVxdWl0aW5ob25oYSBlIE11Y3VyaSwgZ2VzdG9yYSBkbyBSZXBvc2l0w7NyaW8sIGRlbm9taW5hZG8gUkkvVUZWSk0sIApvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4bykgZS9vdSBkaXN0cmlidWlyIG8gCmRvY3VtZW50byBkZXBvc2l0YWRvIGVtIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28sIGVsZXRyw7RuaWNvIG91IGVtIHF1YWxxdWVyIG91dHJvIG1laW8uClZvY8OqKHMpIGNvbmNvcmRhKG0pIHF1ZSBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRvcyBWYWxlcyBkbyBKZXF1aXRpbmhvbmhhIGUgTXVjdXJpLCAKZ2VzdG9yYSBkbyBSSS9VRlZKTSwgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIGNvbnZlcnRlciBvIGFycXVpdm8gZGVwb3NpdGFkbyBhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgCmZvcm1hdG8gY29tIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4KVm9jw6oocykgdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYShtKSBxdWUgYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkb3MgVmFsZXMgZG8gSmVxdWl0aW5ob25oYSBlIE11Y3VyaSwgCmdlc3RvcmEgZG8gUkkvVUZWSk0sIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkZXDDs3NpdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZS9vdSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgpWb2PDqihzKSBkZWNsYXJhKG0pIHF1ZSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRvIHNldSB0cmFiYWxobyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqihzKSBwb2RlKG0pIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIApuZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIG5vIFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gYSBzZXIgZW50cmVndWUuClZvY8OqKHMpIHRhbWLDqW0gZGVjbGFyYShtKSBxdWUgbyBlbnZpbyDDqSBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvIGUgbsOjbyBpbmZyaW5nZSBvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyAKZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGluc3RpdHVpw6fDo28uCkNhc28gbyBkb2N1bWVudG8gYSBzZXIgZGVwb3NpdGFkbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBwYXJhIG8gcXVhbCB2b2PDqihzKSBuw6NvIGRldMOpbSBhIHRpdHVsYXJpZGFkZSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3JhaXMsCnZvY8OqKHMpIGRlY2xhcmEobSkgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBjb25jZWRlciDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbApkb3MgVmFsZXMgZG8gSmVxdWl0aW5ob25oYSBlIE11Y3VyaSwgZ2VzdG9yYSBkbyBSSS9VRlZKTSwgb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIHF1ZSBvcyBtYXRlcmlhaXMgCmRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcywgZXN0w6NvIGRldmlkYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2Fkb3MgZSByZWNvbmhlY2lkb3Mgbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLgpDQVNPIE8gVFJBQkFMSE8gREVQT1NJVEFETyBURU5IQSBTSURPIEZJTkFOQ0lBRE8gT1UgQVBPSUFETyBQT1IgVU0gw5NSR8ODTywgUVVFIE7Dg08gQSBJTlNUSVRVScOHw4NPIERFU1RFIFJFUE9TSVTDk1JJTzogVk9Dw4ogREVDTEFSQSBURVIgQ1VNUFJJRE8gVE9ET1MgT1MgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gRSBRVUFJU1FVRVIgT1VUUkFTIE9CUklHQcOHw5VFUyBSRVFVRVJJREFTIApQRUxPUyBDT05UUkFUT1MgT1UgQUNPUkRPUy4gCk8gUkkvVUZWSk0gaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgdGl0dWxhcihlcykgZG8gZGlyZWl0byBkZSAKYXV0b3IoZXMpIGRvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gZSBkZWNsYXJhIHF1ZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvIGFsw6ltIGRhcyBwZXJtaXRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgoKRepositório InstitucionalPUBhttp://acervo.ufvjm.edu.br/oai/requestrepositorio@ufvjm.edu.bropendoar:21452020-03-24T06:00:29Repositório Institucional da UFVJM - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Um cafezal em flor: o papel dos recursos tr?ficos, de nidifica??o e do entorno na manuten??o do servi?o de poliniza??o do caf? inserido em uma matriz de campo rupestre em Diamantina-Minas Gerais
title Um cafezal em flor: o papel dos recursos tr?ficos, de nidifica??o e do entorno na manuten??o do servi?o de poliniza??o do caf? inserido em uma matriz de campo rupestre em Diamantina-Minas Gerais
spellingShingle Um cafezal em flor: o papel dos recursos tr?ficos, de nidifica??o e do entorno na manuten??o do servi?o de poliniza??o do caf? inserido em uma matriz de campo rupestre em Diamantina-Minas Gerais
Machado, Ana Carolina Pereira
Abelhas solit?rias
Poliniza??o cruzada
Caf?
Cultivos agr?colas
Solitary bees
Cross pollination
Coffee
Agricultural crops
title_short Um cafezal em flor: o papel dos recursos tr?ficos, de nidifica??o e do entorno na manuten??o do servi?o de poliniza??o do caf? inserido em uma matriz de campo rupestre em Diamantina-Minas Gerais
title_full Um cafezal em flor: o papel dos recursos tr?ficos, de nidifica??o e do entorno na manuten??o do servi?o de poliniza??o do caf? inserido em uma matriz de campo rupestre em Diamantina-Minas Gerais
title_fullStr Um cafezal em flor: o papel dos recursos tr?ficos, de nidifica??o e do entorno na manuten??o do servi?o de poliniza??o do caf? inserido em uma matriz de campo rupestre em Diamantina-Minas Gerais
title_full_unstemmed Um cafezal em flor: o papel dos recursos tr?ficos, de nidifica??o e do entorno na manuten??o do servi?o de poliniza??o do caf? inserido em uma matriz de campo rupestre em Diamantina-Minas Gerais
title_sort Um cafezal em flor: o papel dos recursos tr?ficos, de nidifica??o e do entorno na manuten??o do servi?o de poliniza??o do caf? inserido em uma matriz de campo rupestre em Diamantina-Minas Gerais
author Machado, Ana Carolina Pereira
author_facet Machado, Ana Carolina Pereira
author_role author
dc.contributor.referee.none.fl_str_mv Rech, Andr? Rodrigo
Torres, Mariana Wolowski
Mendon?a, Pietro Kiyoshi Maruyama
dc.contributor.advisorco.none.fl_str_mv Bar?nio, Gudryan Jackson
dc.contributor.institution.pt_BR.fl_str_mv Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
dc.contributor.author.fl_str_mv Machado, Ana Carolina Pereira
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Rech, Andr? Rodrigo
contributor_str_mv Rech, Andr? Rodrigo
dc.subject.por.fl_str_mv Abelhas solit?rias
Poliniza??o cruzada
Caf?
Cultivos agr?colas
topic Abelhas solit?rias
Poliniza??o cruzada
Caf?
Cultivos agr?colas
Solitary bees
Cross pollination
Coffee
Agricultural crops
dc.subject.keyword.en.fl_str_mv Solitary bees
Cross pollination
Coffee
Agricultural crops
description O servi?o ecossist?mico de poliniza??o ? uma das mais importantes contribui??es da biodiversidade para a produ??o de alimentos, possui valor estimado em 43 bilh?es anuais s? no Brasil. Dentre os respons?veis por esse servi?o, se destacam as abelhas como sendo os principais polinizadores de cultivos agr?colas, contribuindo com a produ??o de alimentos. Este trabalho foi realizado em um gradiente vegetacional formado por ?reas de cultivos de caf? imersas em matriz de vegeta??o nativa caracterizada como Campo Rupestre. Foram marcados pontos no interior do cafezal, no interior da vegeta??o nativa e na ?rea transicional entre estes, com dez repeti??es distando pelo menos 1 km entre si. O objetivo do primeiro cap?tulo foi comparar os m?todos de amostragem e analisar a riqueza, abund?ncia, recorr?ncia e composi??o de abelhas no per?odo seco e chuvoso, que antecedem e sucedem a flora??o do caf?, respectivamente. Foram utilizadas tr?s metodologias - pantraps, iscas de odor e coleta ativa, em todos os pontos. Os m?todos de coleta atuaram de forma complementar. A riqueza e abund?ncia de abelhas n?o diferiram entre as esta??es, mas diferiram quanto ao local amostrado. Contudo, a composi??o de abelhas diferiu entre as esta??es e entre os locais amostrados, sendo que apenas duas esp?cies foram recorrentes. J? o segundo cap?tulo, teve como objetivo avaliar o padr?o de nidifica??o de abelhas solit?rias nesta mesma regi?o e a participa??o das abelhas na poliniza??o das flores do caf?. Foram instaladas em setembro, esta??es de coleta em 30 pontos amostrais (dez no interior do cafezal, dez na borda e dez na vegeta??o nativa), contendo dez ninhos de bambu e dez ninhos de papel cart?o preto cada, sendo estes ninhos monitorados semanalmente e recolhidos quando as abelhas fechavam a entrada do ninho. Quanto ? poliniza??o do caf?, na fase de bot?es florais, foram selecionados galhos na borda e no interior do cafezal, submetidos a dois tratamentos: poliniza??o natural e autogamia. Durante a flora??o foram contabilizados o n?mero de abelhas visitando as flores em sess?es de dez minutos em cada galho, tanto na borda quanto no interior do cafezal. Os frutos maduros foram coletados, contabilizados, secados, pesados, medidos e, posteriormente, foram calculados os valores de densidade. As abelhas constru?ram 132 ninhos: 59,1% destes ninhos foram constru?dos na vegeta??o nativa, 40,2% na ?rea de transi??o e apenas 0,7% dos ninhos foram contru?dos no interior do cafezal pelas abelhas. Dos 132 ninhos constru?dos, cerca de 54% continham gr?os de p?len de caf?. Na borda do cafezal, foram observadas mais visitas de abelhas que no seu interior. O tratamento de poliniza??o natural gerou mais frutos que o tratamento de autogamia tanto na borda quanto no interior do cafezal. No entanto, no interior do cafezal, os frutos foram mais pesados, maiores e menos densos que os frutos da borda. No interior do cafezal, os frutos oriundos da poliniza??o natural foram menores, entretanto mais densos que os frutos de autogamia. Na transi??o, os frutos gerados a partir da poliniza??o natural possu?ram maior massa, menor comprimento e maior densidade que os frutos de autogamia. Conclu?mos que os Campos Rupestres agem como reservat?rios de abelhas que polinizam o cafezal quando florido, gerando maior quantidade de frutos e com melhor qualidade.
publishDate 2019
dc.date.submitted.none.fl_str_mv 2019-09-28
dc.date.issued.fl_str_mv 2019
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2020-03-23T13:54:38Z
dc.date.available.fl_str_mv 2020-03-23T13:54:38Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv MACHADO, Ana Carolina Pereira. Um cafezal em flor: o papel dos recursos tr?ficos, de nidifica??o e do entorno na manuten??o do servi?o de poliniza??o do caf? inserido em uma matriz de campo rupestre em Diamantina-Minas Gerais. 2019. 64 p. Disserta??o (Mestrado em Biologia Animal) ? Programa de P?s-Gradua??o em Biologia Animal, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, 2019.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://acervo.ufvjm.edu.br/jspui/handle/1/2194
identifier_str_mv MACHADO, Ana Carolina Pereira. Um cafezal em flor: o papel dos recursos tr?ficos, de nidifica??o e do entorno na manuten??o do servi?o de poliniza??o do caf? inserido em uma matriz de campo rupestre em Diamantina-Minas Gerais. 2019. 64 p. Disserta??o (Mestrado em Biologia Animal) ? Programa de P?s-Gradua??o em Biologia Animal, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, 2019.
url http://acervo.ufvjm.edu.br/jspui/handle/1/2194
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv UFVJM
publisher.none.fl_str_mv UFVJM
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFVJM
instname:Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
instacron:UFVJM
instname_str Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
instacron_str UFVJM
institution UFVJM
reponame_str Repositório Institucional da UFVJM
collection Repositório Institucional da UFVJM
bitstream.url.fl_str_mv http://acervo.ufvjm.edu.br/jspui/bitstream/1/2194/3/ana_carolina_pereira_machado.pdf.txt
http://acervo.ufvjm.edu.br/jspui/bitstream/1/2194/2/license.txt
http://acervo.ufvjm.edu.br/jspui/bitstream/1/2194/1/ana_carolina_pereira_machado.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv c3a6c1e4f0fd93c9f5def3be476d000f
c0fe10782d3e2994b7c028f47c86ff9e
93840c6ea760b196653137ad77cc90bf
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFVJM - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
repository.mail.fl_str_mv repositorio@ufvjm.edu.br
_version_ 1801865806494040064