Efeitos da perda de peso corporal induzida por dieta hipolipídica ad libitum e pela restrição calórica com dieta hiperlipídica na inflamação do tecido adiposo de camundongos obesos
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFVJM |
Texto Completo: | https://acervo.ufvjm.edu.br/items/77238376-fedb-4c67-8b59-7a363ded7e2c |
Resumo: | A expansão do tecido adiposo branco na obesidade leva à expressão alterada de proteínas em seus adipócitos, bem como a infiltração de células do sistema imune, especialmente macrófagos, cujas secreções levam ao desenvolvimento da inflamação crônica de baixo grau, a qual é considerada subjacente ao desenvolvimento de inúmeras comorbidades. Dentre as formas de tratamento da obesidade, dietas de restrição calórica (RC) nutricionalmente balanceadas induzem a perda de peso e melhorias em marcadores sistêmicos da inflamação, mas os efeitos diretos no tecido adiposo visceral ainda são controversos. No entanto, existe uma lacuna sobre qual o impacto dessas dietas na inflamação local, mesmo em condições de sobrecarga lipídica. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da perda de peso corporal induzida por dieta hipolipídica ad libitum e pela restrição calórica com dieta hiperlipídica na inflamação do tecido adiposo visceral de camundongos obesos. Para tal, inicialmente, camundongos C57BL/6 com 12 semanas de idade, machos, foram divididos em dois grupos: LF – alimentados com dieta controle hipolipídica – do inglês low fat (10% das calorias, fonte óleo de soja, rica em ácidos graxos poli-insaturados); e HF – alimentados com dieta controle hiperlipídica – do inglês high fat (60% calorias, fonte banha de porco, rica em ácidos graxos saturados) para indução da obesidade. Após oito semanas, seis animais de cada grupo foram eutanasiados para verificação da adiposidade visceral e estado inflamatório (dosagens de proteína C reativa – PCR sérica e hepática). Em seguida, os animais HF foram aleatoriamente divididos em três grupos HF – continuaram recebendo dieta HF; LFAL – submetidos ao emagrecimento pela substituição da dieta HF pela LF e acesso livre (ad libitum) e RHF – submetidos ao emagrecimento por receberem quantidades restritas em calorias da dieta HF para atingir o mesmo peso corporal dos animais LFAL. A partir deste momento, esses grupos foram alimentados, juntamente com os animais LF, por mais sete semanas. Ao final, foram avaliados o ganho/perda de peso corporal, a adiposidade, as concentrações séricas e hepáticas de PCR, e as concentrações de leptina, adiponectina, e das citocinas IL-6, TNF e MCP-1 no tecido adiposo retroperitoneal, além da morfologia dos adipócitos e a presença de infiltrados inflamatórios no tecido adiposo retroperitoneal. Ao final da fase de indução da obesidade, os animais HF estavam obesos e inflamados. Ao final da fase de indução da perda de peso, os grupos LFAL e RHF tiveram pesos corporais semelhantes, menores que o HF e se igualaram ao LF. No entanto, houve maior dificuldade em perder peso pelo grupo RHF em comparação ao LFAL, dado pelas diferenças significativas entre os deltas de perda de peso, que foram menores para RHF e pelos coeficientes de eficiência energética, que foram maiores para o grupo RHF. Os animais LFAL retornaram a adiposidade e a hipertrofia dos adipócitos viscerais a valores semelhantes ao grupo LF. Isto provavelmente foi o que levou à menor concentração de leptina com concomitante aumento da adiponectina e menor infiltração de células inflamatórias neste tecido, igualando-se também ao LF. Em consequência, houve menor concentração tecidual de citocinas pró-inflamatórias, além de menor concentração hepática e circulante de PCR. Já para os animais RHF, houve apenas atenuação da adiposidade e da hipertrofia dos adipócitos retroperitoneais. Isso foi suficiente para restabelecer a concentração local de leptina a níveis semelhantes ao grupo LF, embora não tenha elevado a concentração de adiponectina. Além disso, a infiltração de células inflamatórias menteve-se também elevada. Não houve redução da concentração de citocinas pró-inflamatórias, à exceção da IL-6, que reduziu levemente. A concentração hepática de PCR foi atenuada, o que não refletiu na concentração sérica dessa proteína. Concluiu-se que a restrição calórica com dieta hiperlipídica foi menos eficiente em promover a perda de peso e de adiposidade e não melhorou a inflamação do tecido adiposo visceral, comparada com a dieta hipolipídica ad libitum. Inferiuse que a ingestão de dieta com sobrecarga de lipídeos (60% das calorias) e de ácidos graxos saturados foi mais determinante da inflamação local do que a restrição calórica per se. |
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Rodrigues, Manuela Ortega MarquesEsteves, Elizabethe AdrianaMagalhães, Flávio de CastroPereira, Wagner de FátimaPeixoto, Marco Fabricio DiasMagalhães, Flávio de CastroUniversidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)Esteves, Elizabethe Adriana2018-03-29T12:57:38Z2018-03-29T12:57:38Z20172017-12-01RODRIGUES, Manuela Ortega Marques. Efeitos da perda de peso corporal induzida por dieta hipolipídica ad libitum e pela restrição calórica com dieta hiperlipídica na inflamação do tecido adiposo de camundongos obesos. 2017. 63 p. Dissertação (Mestrado) – Programa Multicêntrico de Pós-graduação em Ciências Fisiológicas, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, 2017.https://acervo.ufvjm.edu.br/items/77238376-fedb-4c67-8b59-7a363ded7e2cA expansão do tecido adiposo branco na obesidade leva à expressão alterada de proteínas em seus adipócitos, bem como a infiltração de células do sistema imune, especialmente macrófagos, cujas secreções levam ao desenvolvimento da inflamação crônica de baixo grau, a qual é considerada subjacente ao desenvolvimento de inúmeras comorbidades. Dentre as formas de tratamento da obesidade, dietas de restrição calórica (RC) nutricionalmente balanceadas induzem a perda de peso e melhorias em marcadores sistêmicos da inflamação, mas os efeitos diretos no tecido adiposo visceral ainda são controversos. No entanto, existe uma lacuna sobre qual o impacto dessas dietas na inflamação local, mesmo em condições de sobrecarga lipídica. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da perda de peso corporal induzida por dieta hipolipídica ad libitum e pela restrição calórica com dieta hiperlipídica na inflamação do tecido adiposo visceral de camundongos obesos. Para tal, inicialmente, camundongos C57BL/6 com 12 semanas de idade, machos, foram divididos em dois grupos: LF – alimentados com dieta controle hipolipídica – do inglês low fat (10% das calorias, fonte óleo de soja, rica em ácidos graxos poli-insaturados); e HF – alimentados com dieta controle hiperlipídica – do inglês high fat (60% calorias, fonte banha de porco, rica em ácidos graxos saturados) para indução da obesidade. Após oito semanas, seis animais de cada grupo foram eutanasiados para verificação da adiposidade visceral e estado inflamatório (dosagens de proteína C reativa – PCR sérica e hepática). Em seguida, os animais HF foram aleatoriamente divididos em três grupos HF – continuaram recebendo dieta HF; LFAL – submetidos ao emagrecimento pela substituição da dieta HF pela LF e acesso livre (ad libitum) e RHF – submetidos ao emagrecimento por receberem quantidades restritas em calorias da dieta HF para atingir o mesmo peso corporal dos animais LFAL. A partir deste momento, esses grupos foram alimentados, juntamente com os animais LF, por mais sete semanas. Ao final, foram avaliados o ganho/perda de peso corporal, a adiposidade, as concentrações séricas e hepáticas de PCR, e as concentrações de leptina, adiponectina, e das citocinas IL-6, TNF e MCP-1 no tecido adiposo retroperitoneal, além da morfologia dos adipócitos e a presença de infiltrados inflamatórios no tecido adiposo retroperitoneal. Ao final da fase de indução da obesidade, os animais HF estavam obesos e inflamados. Ao final da fase de indução da perda de peso, os grupos LFAL e RHF tiveram pesos corporais semelhantes, menores que o HF e se igualaram ao LF. No entanto, houve maior dificuldade em perder peso pelo grupo RHF em comparação ao LFAL, dado pelas diferenças significativas entre os deltas de perda de peso, que foram menores para RHF e pelos coeficientes de eficiência energética, que foram maiores para o grupo RHF. Os animais LFAL retornaram a adiposidade e a hipertrofia dos adipócitos viscerais a valores semelhantes ao grupo LF. Isto provavelmente foi o que levou à menor concentração de leptina com concomitante aumento da adiponectina e menor infiltração de células inflamatórias neste tecido, igualando-se também ao LF. Em consequência, houve menor concentração tecidual de citocinas pró-inflamatórias, além de menor concentração hepática e circulante de PCR. Já para os animais RHF, houve apenas atenuação da adiposidade e da hipertrofia dos adipócitos retroperitoneais. 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Inferiuse que a ingestão de dieta com sobrecarga de lipídeos (60% das calorias) e de ácidos graxos saturados foi mais determinante da inflamação local do que a restrição calórica per se.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes)Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG)Dissertação (Mestrado) – Programa Multicêntrico de Pós-graduação em Ciências Fisiológicas, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2017.The expansion of white adipose tissue in obesity leads to altered protein expression in its adipocytes, as well as the infiltration of immune cells, especially macrophages, whose secretions lead to the development of chronic low-grade inflammation, which underlies the development of several comorbidities. Among treatments, caloric restriction (CR) nutritionally balanced diets induce weight loss and ameliorates inflammation systemic markers, but adipose tissue effects are still controversial. Moreover, there is a gap on the impact of these diets on local inflammation, even under lipid overload. Thus, the aim of this study was to evaluate effects of body weight loss induced by a low fat ad libitum diet and a CR in a high fat diet in the visceral adipose tissue inflammation of obese mice. Firstly, 12 weeks of age male C57BL/6 mice were divided into two groups: LF - fed a control low fat diet (10% calories, source soybean oil, high in polyunsaturated fatty acids); and HF - fed a control high fat diet (60% calories, source lard, high in saturated fatty acids) for obesity induction. After eight weeks, six animals from each group were euthanized to verify visceral adiposity and inflammatory status (serum and hepatic C-reactive protein-CRP). Then, HF animals were randomly divided into three groups: HF – keept at HF diet; LFAL - a weight loss group that was switched from HF to LF and maintained on it ad libitum; RHF - a weight loss group that received restricted amounts of HF to maintain the same body weight as LFAL. Thereafter, these groups were fed, along with the LF animals, for another seven weeks. At end, body weight gain / loss, adiposity, serum and hepatic CRP concentrations, and adipose retroperitoneal tissue concentrations of leptin, adiponectin, IL-6, TNF and MCP-1 were evaluated, as well as adypocite morphology and the presence of inflammatory infiltrates in the retroperitoneal adipose tissue. Obesity was induced, since HF animals had higher weights, adiposity and were inflamed. At the end of the weight loss period, both LFAL and RHF had similar body weight, lower than HF and equal to LF. However, it was more dificcult to loose wheight by the RHF group compared to LFAL, since weight loss deltas were lower for RHF and energy efficiency ratios were higher for RHF group. LFAL animals returned visceral adiposity and retroperitoneal adipocyte hypertrophy similarly to the LF group. Also, there was a lower leptin level with concomitant increase of adiponectin and less infiltration of inflammatory cells in this tissue, also matching to LF. Still, there was a lower tissue concentration of proinflammatory cytokines, and a lower hepatic and serum CRP. For RHF animals, there was only an attenuation in adiposity and visceral adipocyte hypertrophy, although it was sufficient to restore local leptin concentration similarly to LF. However, this regimen was not able to elevate the adiponectin concentration. In addition, the inflammatory cells infiltration was highly elevated. There was no reduction in proinflammatory cytokines concentration, despite IL-6, which was reduced slightly. Hepatic CRP concentration was attenuated, which did not reflect in its serum concentrations. In mice with diet-induced obesity, the weight loss by means a CR in a high fat diet was less effective in promoting wheight and adiposity losses and it did not improve visceral adipose tissue inflammation. It can be inferred that a lipid overload (60% from calories) as well as a saturated fatty acid surplus from the high fat diet were more determinant of local inflammation than caloric restriction per se.porUFVJMA concessão da licença deste item refere-se ao à termo de autorização impresso assinado pelo autor, assim como na licença Creative Commons, com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e o IBICT a disponibilizar por meio de seus repositórios, sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, e preservação, a partir desta data.info:eu-repo/semantics/openAccessEfeitos da perda de peso corporal induzida por dieta hipolipídica ad libitum e pela restrição calórica com dieta hiperlipídica na inflamação do tecido adiposo de camundongos obesosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisObesidadeTecido adiposo visceralRestrição calóricaDieta hiperlipídicaDieta hipolipídicaInflamaçãoObesityVisceral adipose tissueCaloric restrictionHigh fat dietLow fat dietInflammationreponame:Repositório Institucional da UFVJMinstname:Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)instacron:UFVJMTHUMBNAILmanuela_ortega_marques_rodrigues.pdf.jpgmanuela_ortega_marques_rodrigues.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2901https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/a03067db-bf02-4e8a-81ec-3aee5d290a7d/download4946df0bdb658e998cf746b037ae000cMD57falseAnonymousREADORIGINALmanuela_ortega_marques_rodrigues.pdfmanuela_ortega_marques_rodrigues.pdfapplication/pdf2356674https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/4f84aa28-e8e2-4056-9e9e-f9b33949d896/downloade576d7cb84dd67e4068acfffffe22e9fMD51trueAnonymousREADCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; 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Obesity Visceral adipose tissue Caloric restriction High fat diet Low fat diet Inflammation |
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A expansão do tecido adiposo branco na obesidade leva à expressão alterada de proteínas em seus adipócitos, bem como a infiltração de células do sistema imune, especialmente macrófagos, cujas secreções levam ao desenvolvimento da inflamação crônica de baixo grau, a qual é considerada subjacente ao desenvolvimento de inúmeras comorbidades. Dentre as formas de tratamento da obesidade, dietas de restrição calórica (RC) nutricionalmente balanceadas induzem a perda de peso e melhorias em marcadores sistêmicos da inflamação, mas os efeitos diretos no tecido adiposo visceral ainda são controversos. No entanto, existe uma lacuna sobre qual o impacto dessas dietas na inflamação local, mesmo em condições de sobrecarga lipídica. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da perda de peso corporal induzida por dieta hipolipídica ad libitum e pela restrição calórica com dieta hiperlipídica na inflamação do tecido adiposo visceral de camundongos obesos. Para tal, inicialmente, camundongos C57BL/6 com 12 semanas de idade, machos, foram divididos em dois grupos: LF – alimentados com dieta controle hipolipídica – do inglês low fat (10% das calorias, fonte óleo de soja, rica em ácidos graxos poli-insaturados); e HF – alimentados com dieta controle hiperlipídica – do inglês high fat (60% calorias, fonte banha de porco, rica em ácidos graxos saturados) para indução da obesidade. Após oito semanas, seis animais de cada grupo foram eutanasiados para verificação da adiposidade visceral e estado inflamatório (dosagens de proteína C reativa – PCR sérica e hepática). Em seguida, os animais HF foram aleatoriamente divididos em três grupos HF – continuaram recebendo dieta HF; LFAL – submetidos ao emagrecimento pela substituição da dieta HF pela LF e acesso livre (ad libitum) e RHF – submetidos ao emagrecimento por receberem quantidades restritas em calorias da dieta HF para atingir o mesmo peso corporal dos animais LFAL. A partir deste momento, esses grupos foram alimentados, juntamente com os animais LF, por mais sete semanas. Ao final, foram avaliados o ganho/perda de peso corporal, a adiposidade, as concentrações séricas e hepáticas de PCR, e as concentrações de leptina, adiponectina, e das citocinas IL-6, TNF e MCP-1 no tecido adiposo retroperitoneal, além da morfologia dos adipócitos e a presença de infiltrados inflamatórios no tecido adiposo retroperitoneal. Ao final da fase de indução da obesidade, os animais HF estavam obesos e inflamados. Ao final da fase de indução da perda de peso, os grupos LFAL e RHF tiveram pesos corporais semelhantes, menores que o HF e se igualaram ao LF. No entanto, houve maior dificuldade em perder peso pelo grupo RHF em comparação ao LFAL, dado pelas diferenças significativas entre os deltas de perda de peso, que foram menores para RHF e pelos coeficientes de eficiência energética, que foram maiores para o grupo RHF. Os animais LFAL retornaram a adiposidade e a hipertrofia dos adipócitos viscerais a valores semelhantes ao grupo LF. Isto provavelmente foi o que levou à menor concentração de leptina com concomitante aumento da adiponectina e menor infiltração de células inflamatórias neste tecido, igualando-se também ao LF. Em consequência, houve menor concentração tecidual de citocinas pró-inflamatórias, além de menor concentração hepática e circulante de PCR. Já para os animais RHF, houve apenas atenuação da adiposidade e da hipertrofia dos adipócitos retroperitoneais. Isso foi suficiente para restabelecer a concentração local de leptina a níveis semelhantes ao grupo LF, embora não tenha elevado a concentração de adiponectina. Além disso, a infiltração de células inflamatórias menteve-se também elevada. Não houve redução da concentração de citocinas pró-inflamatórias, à exceção da IL-6, que reduziu levemente. A concentração hepática de PCR foi atenuada, o que não refletiu na concentração sérica dessa proteína. Concluiu-se que a restrição calórica com dieta hiperlipídica foi menos eficiente em promover a perda de peso e de adiposidade e não melhorou a inflamação do tecido adiposo visceral, comparada com a dieta hipolipídica ad libitum. Inferiuse que a ingestão de dieta com sobrecarga de lipídeos (60% das calorias) e de ácidos graxos saturados foi mais determinante da inflamação local do que a restrição calórica per se. |
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RODRIGUES, Manuela Ortega Marques. Efeitos da perda de peso corporal induzida por dieta hipolipídica ad libitum e pela restrição calórica com dieta hiperlipídica na inflamação do tecido adiposo de camundongos obesos. 2017. 63 p. Dissertação (Mestrado) – Programa Multicêntrico de Pós-graduação em Ciências Fisiológicas, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, 2017. |
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