Fitoquímica e atividades biológicas de Miconia ferruginata DC. (Melastomataceae)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barroso, Poliana Ribeiro
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFVJM
Texto Completo: http://acervo.ufvjm.edu.br:8080/jspui/handle/1/759
Resumo: As plantas medicinais são fontes promissoras de novas drogas, em que a região do Cerrado se destaca pela sua vasta biodiversidade. Dentre as plantas medicinais utilizadas nesta região se encontra a espécie Miconia ferruginata DC. que é conhecida como pixirica-do-campo ou babatenão. Esta espécie é utilizada no tratamento de doenças de pele, e outras de origens inflamatórias, parasitárias e infecciosas, porém os estudos químicos são escassos. Assim, os objetivos deste trabalho foram avaliar o perfil químico e o potencial biológico da M. ferruginata (Melastomataceae). A espécie foi coletada no município de Diamantina, MG do qual foram preparados os extratos aquosos e etanólicos das folhas/flores e do caule. Por meio da triagem fitoquímica e das análises de CLAE-DAD-EM obteve-se um perfil químico rico em compostos fenólicos. Foi possível a identificação da presença de taninos, ácidos fenólicos, flavonoides, e derivados glicosilados da quercetina. Pela análise dos constituintes voláteis por CG-EM foi possível identificar a presença de quatorze compostos, sendo eles pertencentes as classes dos sesquiterpenos, hidrocarbonetos, monoterpenos, fenilpropanoides e alcoóis. No qual os sesquiterpenos β-cariofileno e α-humuleno foram os compostos majoritários, os quais são associados na literatura a diversas atividades biológicas, em especial a ações anti-inflamatórias, antifúngicas e antitumorais. A análise das frações por CG-EM e CLAE-DAD foi possível identificar catequinas, ácido gálico e flavonóis nos extratos aquosos e ésteres graxos e as subclasses das flavonas e flavonóis nos extratos etanólicos. Nas avaliações biológicas os extratos etanólicos e aquosos apresentaram baixa toxicidade em células de mamíferos, em que a concentração selecionada para a avaliação das demais atividades biológicas foi de até 500 μg/mL. Para a atividade antitumoral, os extratos apresentaram um grande potencial concentração dependente, com valores de IC50 variando de 56,44 a 180,4 μg/mL. Bem como o tempo de exposição aumentou a potência de todos os extratos. Também foi observado que os extratos aquosos promoveram a inibição da proliferação de linfócitos estimulados por mitógenos, apresentando uma eficácia em relação à dexametasona, de 39,94% para o extrato das folhas a 45 μg/mL, e de 57,3%, 137,4% e 251,8% para os extratos do caule a 15, 20 e 30 μg/mL, respectivamente. Este efeito proliferativo pode estar relacionado ao potencial anti-inflamatório da M. ferruginata, relatada na medicina popular. Possivelmente, as atividades biológicas estão relacionadas ao rico perfil químico desta espécie, principalmente em compostos fenólicos. Para as atividades antimicrobianas, tripanocida 9 e leishmanicida não foram observadas a inibição do crescimento ou toxicidade frentes as cepas avaliadas. Desta forma este trabalho contribuiu para o conhecimento químico e biológico da M. ferruginata. Porém ensaios futuros utilizando as frações e substâncias isoladas, se fazem necessários para fortalecer os dados aqui apresentados e para demonstrar quais os mecanismos moleculares envolvidos nas atividades biológicas investigadas.
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spelling Barroso, Poliana RibeiroGregório, Luiz ElídioMartins, Helen RodriguesSantana, Marcos AurélioGrael, Cristiane Fernanda FuzerMartins, Helen RodriguesUniversidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)Gregório, Luiz Elídio2015-12-01T16:10:43Z2015-12-01T16:10:43Z20152015-04-24BARROSO, Poliana Ribeiro. Fitoquímica e atividades biológicas de miconia ferruginata dc. (melastomataceae). 2015. 255 p. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, 2015.http://acervo.ufvjm.edu.br:8080/jspui/handle/1/759As plantas medicinais são fontes promissoras de novas drogas, em que a região do Cerrado se destaca pela sua vasta biodiversidade. Dentre as plantas medicinais utilizadas nesta região se encontra a espécie Miconia ferruginata DC. que é conhecida como pixirica-do-campo ou babatenão. Esta espécie é utilizada no tratamento de doenças de pele, e outras de origens inflamatórias, parasitárias e infecciosas, porém os estudos químicos são escassos. Assim, os objetivos deste trabalho foram avaliar o perfil químico e o potencial biológico da M. ferruginata (Melastomataceae). A espécie foi coletada no município de Diamantina, MG do qual foram preparados os extratos aquosos e etanólicos das folhas/flores e do caule. Por meio da triagem fitoquímica e das análises de CLAE-DAD-EM obteve-se um perfil químico rico em compostos fenólicos. Foi possível a identificação da presença de taninos, ácidos fenólicos, flavonoides, e derivados glicosilados da quercetina. Pela análise dos constituintes voláteis por CG-EM foi possível identificar a presença de quatorze compostos, sendo eles pertencentes as classes dos sesquiterpenos, hidrocarbonetos, monoterpenos, fenilpropanoides e alcoóis. No qual os sesquiterpenos β-cariofileno e α-humuleno foram os compostos majoritários, os quais são associados na literatura a diversas atividades biológicas, em especial a ações anti-inflamatórias, antifúngicas e antitumorais. A análise das frações por CG-EM e CLAE-DAD foi possível identificar catequinas, ácido gálico e flavonóis nos extratos aquosos e ésteres graxos e as subclasses das flavonas e flavonóis nos extratos etanólicos. Nas avaliações biológicas os extratos etanólicos e aquosos apresentaram baixa toxicidade em células de mamíferos, em que a concentração selecionada para a avaliação das demais atividades biológicas foi de até 500 μg/mL. Para a atividade antitumoral, os extratos apresentaram um grande potencial concentração dependente, com valores de IC50 variando de 56,44 a 180,4 μg/mL. Bem como o tempo de exposição aumentou a potência de todos os extratos. Também foi observado que os extratos aquosos promoveram a inibição da proliferação de linfócitos estimulados por mitógenos, apresentando uma eficácia em relação à dexametasona, de 39,94% para o extrato das folhas a 45 μg/mL, e de 57,3%, 137,4% e 251,8% para os extratos do caule a 15, 20 e 30 μg/mL, respectivamente. Este efeito proliferativo pode estar relacionado ao potencial anti-inflamatório da M. ferruginata, relatada na medicina popular. Possivelmente, as atividades biológicas estão relacionadas ao rico perfil químico desta espécie, principalmente em compostos fenólicos. Para as atividades antimicrobianas, tripanocida 9 e leishmanicida não foram observadas a inibição do crescimento ou toxicidade frentes as cepas avaliadas. Desta forma este trabalho contribuiu para o conhecimento químico e biológico da M. ferruginata. Porém ensaios futuros utilizando as frações e substâncias isoladas, se fazem necessários para fortalecer os dados aqui apresentados e para demonstrar quais os mecanismos moleculares envolvidos nas atividades biológicas investigadas.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes)Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Fundação de Amparo à Pesquisa do estado de Minas Gerais (FAPEMIG)Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2015.ABSTRACT Medicinal plants are reassuring sources of new drugs, in which the Cerrado region stands out for its broad biodiversity. Among the medicinal plants used in this same region is the species Miconia ferruginata DC. which is also known as pixirica-docampo or babatenão. This species is used in the treatment of skin diseases, and other inflammatory, infectious and parasitic sources, despite the chemical studies about it are lacking. Therefore, the objectives of this study were to evaluate the chemical profile and biological potential of the M. ferruginata (Melastomataceae).The species was collected in Diamantina, MG, in which it was prepared for water and ethanol extraction of the leaves/flowers and stem. Through phytochemical screening and analysis of HPLC-MSDAD, we obtained a rich chemical profile in phenolic compounds. The identification of tannins, phenolic acids, flavonoids, glycosides of quercetin and derivativeshas been detected. For the analysis of volatile constituents by GC-MS, it was possible to identify the presence of fourteen compounds, namely belonging classes of sesquiterpenes, hydrocarbons, monoterpenes, phenylpropanoids and alcohols. For that,α andβ- caryophyllene, humulenesesquiterpenes were the main components, which are associated in the literature several biological activities, especially anti-inflammatory, antifungal and antitumor activities.In the analysis of the fractions by GC-MS and HPLC-DAD, we identified catechins, gallic acid and flavonols in aqueous extracts,including fatty esters and subclass of flavones and flavonols in ethanol extracts. Within the biological evaluations, aqueous and ethanolic extracts showed low toxicity to mammalian cells, wherein the concentration selected for analysis of other biological activities was up to 500 μg/mL. For antitumor activity, the extracts showed a great potential concentration-dependent, with IC50 values ranging from 56.44 to 180.4 μg/mL. Just as the exposure time increased the potency of all extracts, it was also observed that aqueous extracts promoted inhibition of the proliferation of mitogen-stimulated lymphocytes, showing a efficacy when compared to dexamethasone, 39.94% for the extract from the leaves of 45 μg/mL, and 57.3%, 137.4% and 251.8% for the extracts of stem of 15.20 and 30 μg/mL, respectively. This proliferative effect may be related to the anti-inflammatory potential of M. ferruginata, reported in folk medicine. Possibly, the biological activities are related to the rich chemical profile of this species, mainly in phenolic compounds. For the antimicrobial, trypanocidal and leishmanicidal activities, we have not observed growth inhibition or toxicity fronts of the evaluated strains. Thus 11 this work contributed to the chemical and biological knowledge of M. ferruginata. Nevertheless, future trials using isolated fractions and substances are needed to strengthen the data presented here and to demonstrate the molecular mechanisms involved in the biological activities investigated. It is likely that the biological activities are related to the rich chemical profile of this species, mainly regarding phenolic compounds. For antimicrobial activity, trypanocidal and leishmanicidal, it was not observed growth inhibition or toxicity regarding the evaluated strains. Thus, this work contributed to the chemical and biological knowledge of the M. ferruginata. However, future trials using isolated fractions and substances are needed to strengthen the data presented here and to demonstrate the molecular mechanisms involved in the biological activities hereby investigated.porUFVJMA concessão da licença deste item refere-se ao à termo de autorização impresso assinado pelo autor, assim como na licença Creative Commons, com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e o IBICT a disponibilizar por meio de seus repositórios, sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, e preservação, a partir desta data.info:eu-repo/semantics/openAccessFitoquímica e atividades biológicas de Miconia ferruginata DC. (Melastomataceae)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisMiconia ferruginata DCMelastomataceaePlantas medicinaisFitoquímicaAtividades biológicasreponame:Repositório Institucional da UFVJMinstname:Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)instacron:UFVJMTHUMBNAILpoliana_ribeiro_barroso.pdf.jpgpoliana_ribeiro_barroso.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2533https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/130efb6c-3a5e-4b9f-b621-3d21f6f550ff/download15c703a22e7fb7a1164ba64e380e9d44MD57falseAnonymousREADORIGINALpoliana_ribeiro_barroso.pdfpoliana_ribeiro_barroso.pdfapplication/pdf8014555https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/319787da-43fa-48b7-a292-b7bbbd6143ae/download744e34507fbe1725f369a03ee8c97123MD51trueAnonymousREADCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-852https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/2961da8b-cd58-4a35-9646-d6561d99fb60/download3d480ae6c91e310daba2020f8787d6f9MD52falseAnonymousREADlicense_textlicense_texttext/html; charset=utf-822293https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/d8ce1421-8adc-4bb6-bd2e-f194b5d52722/download2e3704dede0ecd7f1809da0ed422cae0MD53falseAnonymousREADlicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-823898https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/04e87e3b-da66-41a2-92d5-5e110a0c292c/downloade363e809996cf46ada20da1accfcd9c7MD54falseAnonymousREADLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82111https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/a54f7d36-a0e1-45f2-bce6-f434e0ed40ce/downloadf5c843397da71f5d32b775fd8c4cbf56MD55falseAnonymousREADTEXTpoliana_ribeiro_barroso.pdf.txtpoliana_ribeiro_barroso.pdf.txtExtracted texttext/plain450887https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/9676afbf-9277-4170-aac1-e832b305e816/download5166b77c5564fd3abe62bcbcc9177aaeMD56falseAnonymousREAD1/7592024-09-12 06:35:41.432open.accessoai:acervo.ufvjm.edu.br:1/759https://acervo.ufvjm.edu.br/Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufvjm.edu.brrepositorio@ufvjm.edu.bropendoar:21452024-09-12T06:35:41Repositório Institucional da UFVJM - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)falseQW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBhdXRvcihlcykgb3UgdGl0dWxhcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIG9icmEgYXF1aSBkZXNjcml0YSBjb25jZWRlKG0pIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRvcyBWYWxlcyBkbyBKZXF1aXRpbmhvbmhhIGUgTXVjdXJpLCBnZXN0b3JhIGRvIFJlcG9zaXTDs3JpbywgZGVub21pbmFkbyBSSS9VRlZKTSwgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBkZXBvc2l0YWRvIGVtIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28sIGVsZXRyw7RuaWNvIG91IGVtIHF1YWxxdWVyIG91dHJvIG1laW8uCgpWb2PDqihzKSBjb25jb3JkYShtKSBxdWUgYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkb3MgVmFsZXMgZG8gSmVxdWl0aW5ob25oYSBlIE11Y3VyaSwgZ2VzdG9yYSBkbyBSSS9VRlZKTSwgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIGNvbnZlcnRlciBvIGFycXVpdm8gZGVwb3NpdGFkbyBhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byBjb20gZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6oocykgdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYShtKSBxdWUgYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkb3MgVmFsZXMgZG8gSmVxdWl0aW5ob25oYSBlIE11Y3VyaSwgZ2VzdG9yYSBkbyBSSS9VRlZKTSwgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlc3RlIGRlcMOzc2l0byBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFjay11cCBlL291IHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqihzKSBkZWNsYXJhKG0pIHF1ZSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRvIHNldSB0cmFiYWxobyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqihzKSBwb2RlKG0pIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhIGUgbm8gVGVybW8gZGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBhIHNlciBlbnRyZWd1ZS4KClZvY8OqKHMpIHRhbWLDqW0gZGVjbGFyYShtKSBxdWUgbyBlbnZpbyDDqSBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvIGUgbsOjbyBpbmZyaW5nZSBvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgaW5zdGl0dWnDp8Ojby4KCkNhc28gbyBkb2N1bWVudG8gYSBzZXIgZGVwb3NpdGFkbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBwYXJhIG8gcXVhbCB2b2PDqihzKSBuw6NvIGRldMOpbSBhIHRpdHVsYXJpZGFkZSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3JhaXMsIHZvY8OqKHMpIGRlY2xhcmEobSkgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBjb25jZWRlciDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkb3MgVmFsZXMgZG8gSmVxdWl0aW5ob25oYSBlIE11Y3VyaSwgZ2VzdG9yYSBkbyBSSS9VRlZKTSwgb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIHF1ZSBvcyBtYXRlcmlhaXMgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zLCBlc3TDo28gZGV2aWRhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvcyBlIHJlY29uaGVjaWRvcyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28uCgpDQVNPIE8gVFJBQkFMSE8gREVQT1NJVEFETyBURU5IQSBTSURPIEZJTkFOQ0lBRE8gT1UgQVBPSUFETyBQT1IgVU0gw5NSR8ODTywgUVVFIE7Dg08gQSBJTlNUSVRVScOHw4NPIERFU1RFIFJFUE9TSVTDk1JJTzogVk9Dw4ogREVDTEFSQSBURVIgQ1VNUFJJRE8gVE9ET1MgT1MgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gRSBRVUFJU1FVRVIgT1VUUkFTIE9CUklHQcOHw5VFUyBSRVFVRVJJREFTIFBFTE9TIENPTlRSQVRPUyBPVSBBQ09SRE9TLiAKCk8gUkkvVUZWSk0gaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgdGl0dWxhcihlcykgZG8gZGlyZWl0byBkZSBhdXRvcihlcykgZG8gZG9jdW1lbnRvIHN1Ym1ldGlkbyBlIGRlY2xhcmEgcXVlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28gYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCgo=
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