Estudo de avaliação de risco e biomonitoramento na bacia do rio doce após o rompimento da barragem de fundão
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFVJM |
Texto Completo: | https://acervo.ufvjm.edu.br/items/33d14fb9-4fa6-4c2e-9cdb-9e7455622870 |
Resumo: | No dia 5 de novembro de 2015, ocorreu o maior desastre ambiental no Brasil provocado pelo rompimento da barragem de Fundão, contaminando a bacia do rio Doce. Quatro anos depois, persiste a preocupação a respeito da contaminação por metais na água, nos peixes e nos humanos. Este é o primeiro estudo em Santo Antônio do Rio Doce (Aimorés) e Ilha das Pimentas (Governador Valadares) após o desastre ambiental. Neste sentido, o presente trabalho tem como objetivos avaliar o risco de exposição à saúde humana através da determinação das concentrações de elementos químicos (Al, As, Ba, Cd, Co, Cu, Cr, Fe, Hg, Mn, Ni, Pb, Se, Zn) nas brânquias e tecido muscular dos peixes, na água e lama; bem como realizar o estudo de biomonitoramento humano das localidades de Santo Antônio do Rio Doce e Ilha das Pimentas. Para isso, foi feita a aplicação de um questionário no estudo de biomonitoramento humano, coleta de sangue, soro e urina dos ribeirinhos; além da análise de água, lama e peixes, sempre utilizando a espectrometria de massas com plasma acoplado indutivamente (ICP-MS) para a quantificação dos elementos químicos em todas as amostras coletadas. Os resultados mostram que a água do rio Doce apresenta parâmetros dentro dos valores estabelecidos na resolução, indo ao encontro do percentual baixo de micronúcleos e anormalidades nucleares encontrados nos peixes. As amostras de lama também apresentaram concentrações dentro dos valores estabelecidos e em comparação com rejeito depositado em Fundão. As brânquias apresentam resultados de bioacumulação maior em comparação à musculatura dos peixes nos elementos Al, Ba, Cr, Fe, Mn, Se e Zn. No tecido muscular dos peixes, Fe e Se tiveram altas concentrações, porém no cálculo de estimativa diária, não apresentou risco à saúde ao considerar o maior consumo avaliado. As concentrações de As, Al, Cd, Ni e Mn nas matrizes biológicas estão acima dos valores de referências brasileiras. As principais correlações foram observadas entre Co, Cr, Mn, Ni e Pb no sangue e o consumo de cigarro. Os presentes dados sugerem que não há risco de consumo de peixes em porções diárias de 60g nestas localidades. A lama e água do rio Doce não apresentam concentrações dos elementos químicos alterados, porém a bioacumulação de elementos nas brânquias dos peixes sugerem um indicador de poluição ambiental. O biomonitoramento humano, por sua vez, demonstrou concentrações elevadas de alguns elementos tóxicos, com exposição mais acentuada na Ilha das Pimentas. |
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Matos, Alice Rodrigues deFaria, Márcia Cristina da SilvaUniversidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)Rodrigues, Jairo Lisboa2022-08-10T18:28:46Z2022-08-10T18:28:46Z20212021-04-27MATOS, Alice Rodrigues de. Estudo de avaliação de risco e biomonitoramento na bacia do rio Doce após o rompimento da barragem de Fundão. 2021. 143 p. Dissertação (Mestrado Profissional em Tecnologia, Ambiente e Sociedade) – Programa de Pós-Graduação em Tecnologia, Ambiente e Sociedade, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Teófilo Otoni, 2021.https://acervo.ufvjm.edu.br/items/33d14fb9-4fa6-4c2e-9cdb-9e7455622870No dia 5 de novembro de 2015, ocorreu o maior desastre ambiental no Brasil provocado pelo rompimento da barragem de Fundão, contaminando a bacia do rio Doce. Quatro anos depois, persiste a preocupação a respeito da contaminação por metais na água, nos peixes e nos humanos. Este é o primeiro estudo em Santo Antônio do Rio Doce (Aimorés) e Ilha das Pimentas (Governador Valadares) após o desastre ambiental. Neste sentido, o presente trabalho tem como objetivos avaliar o risco de exposição à saúde humana através da determinação das concentrações de elementos químicos (Al, As, Ba, Cd, Co, Cu, Cr, Fe, Hg, Mn, Ni, Pb, Se, Zn) nas brânquias e tecido muscular dos peixes, na água e lama; bem como realizar o estudo de biomonitoramento humano das localidades de Santo Antônio do Rio Doce e Ilha das Pimentas. Para isso, foi feita a aplicação de um questionário no estudo de biomonitoramento humano, coleta de sangue, soro e urina dos ribeirinhos; além da análise de água, lama e peixes, sempre utilizando a espectrometria de massas com plasma acoplado indutivamente (ICP-MS) para a quantificação dos elementos químicos em todas as amostras coletadas. Os resultados mostram que a água do rio Doce apresenta parâmetros dentro dos valores estabelecidos na resolução, indo ao encontro do percentual baixo de micronúcleos e anormalidades nucleares encontrados nos peixes. As amostras de lama também apresentaram concentrações dentro dos valores estabelecidos e em comparação com rejeito depositado em Fundão. As brânquias apresentam resultados de bioacumulação maior em comparação à musculatura dos peixes nos elementos Al, Ba, Cr, Fe, Mn, Se e Zn. No tecido muscular dos peixes, Fe e Se tiveram altas concentrações, porém no cálculo de estimativa diária, não apresentou risco à saúde ao considerar o maior consumo avaliado. As concentrações de As, Al, Cd, Ni e Mn nas matrizes biológicas estão acima dos valores de referências brasileiras. As principais correlações foram observadas entre Co, Cr, Mn, Ni e Pb no sangue e o consumo de cigarro. Os presentes dados sugerem que não há risco de consumo de peixes em porções diárias de 60g nestas localidades. A lama e água do rio Doce não apresentam concentrações dos elementos químicos alterados, porém a bioacumulação de elementos nas brânquias dos peixes sugerem um indicador de poluição ambiental. O biomonitoramento humano, por sua vez, demonstrou concentrações elevadas de alguns elementos tóxicos, com exposição mais acentuada na Ilha das Pimentas.Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)Dissertação (Mestrado Profissional) – Programa de Pós-Graduação em Tecnologia, Ambiente e Sociedade, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2021.On November 5th, 2015, the greatest environmental disaster in Brazil occurred due to the rupture of the Fundão dam, contaminating the Doce River basin. Four years later, concern about contamination by metals in water, fish and humans persists. This is the first study in Santo Antônio do Rio Doce (Aimorés) and Ilha das Pimentas (Governador Valadares) after the environmental disaster. In this sense, the present study aims to assess the risk of exposure to human health by determining the concentrations of chemical elements (Al, As, Ba, Cd, Co, Cu, Cr, Fe, Hg, Mn, Ni, Pb, Se, Zn) in the gills and muscle tissue of fish, in water and mud; as well as conducting the study of human biomonitoring in the locations of Santo Antônio do Rio Doce and Ilha das Pimentas. For this, a questionnaire was applied in the human biomonitoring, collection of blood, serum and urine from riverside dwellers; in addition to the analysis of water, mud and fish, always using inductively coupled plasma mass spectrometry (ICP-MS) for the quantification of chemical elements in all collected samples. The results show that the water of the Doce River presents parameters within the values established in the resolution, meeting the low percentage of micronuclei and nuclear abnormalities found in fishes. The mud samples also showed concentrations within the established values and in comparison with tailings deposited in Fundão. The The gills present higher bioaccumulation of Al, Ba, Cr, Fe, Mn, Se and Zn. The muscle tissues of the evaluated fishes contained high concentrations of Fe and Se, however in the calculation of the daily estimate, it did not present any risk to health when considering the higher consumption evaluated. The concentrations of As, Al, Cd, Ni and Mn in the biological matrices are above Brazilian references value. The main correlations were observed between Co, Cr, Mn, Ni and Pb in the blood and cigarette consumption. The present data suggest that there is no risk of fish consumption in daily portions of 60g in these locations. The mud and the Doce River water do not present altered concentrations of chemical elements, but the bioaccumulation of elements in the fish gills suggests an indicator of environmental pollution. Human biomonitoring, in turn, demonstrated high concentrations of some toxic elements, with more accentuated exposure in Ilha das Pimentas.porUFVJMA concessão da licença deste item refere-se ao à termo de autorização impresso assinado pelo autor, assim como na licença Creative Commons, com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e o IBICT a disponibilizar por meio de seus repositórios, sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, e preservação, a partir desta data.info:eu-repo/semantics/openAccessEstudo de avaliação de risco e biomonitoramento na bacia do rio doce após o rompimento da barragem de fundãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisAvaliação ambientalBarragem de FundãoBiomonitoramento humanoElementos químicosRio Docereponame:Repositório Institucional da UFVJMinstname:Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)instacron:UFVJMTHUMBNAILalice_rodrigues_matos.pdf.jpgalice_rodrigues_matos.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2584https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/0ee433ee-8de2-447a-b12d-ae9b2cedbf75/download9457b5518a7a2e17e47dabeab7341005MD54falseAnonymousREADORIGINALalice_rodrigues_matos.pdfalice_rodrigues_matos.pdfapplication/pdf5658745https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/c33080fd-ca48-4c4a-9df3-c92cddaf6e1f/download747eeb4be311f0fa07e1c30d5b95e183MD51trueAnonymousREADLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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No dia 5 de novembro de 2015, ocorreu o maior desastre ambiental no Brasil provocado pelo rompimento da barragem de Fundão, contaminando a bacia do rio Doce. Quatro anos depois, persiste a preocupação a respeito da contaminação por metais na água, nos peixes e nos humanos. Este é o primeiro estudo em Santo Antônio do Rio Doce (Aimorés) e Ilha das Pimentas (Governador Valadares) após o desastre ambiental. Neste sentido, o presente trabalho tem como objetivos avaliar o risco de exposição à saúde humana através da determinação das concentrações de elementos químicos (Al, As, Ba, Cd, Co, Cu, Cr, Fe, Hg, Mn, Ni, Pb, Se, Zn) nas brânquias e tecido muscular dos peixes, na água e lama; bem como realizar o estudo de biomonitoramento humano das localidades de Santo Antônio do Rio Doce e Ilha das Pimentas. Para isso, foi feita a aplicação de um questionário no estudo de biomonitoramento humano, coleta de sangue, soro e urina dos ribeirinhos; além da análise de água, lama e peixes, sempre utilizando a espectrometria de massas com plasma acoplado indutivamente (ICP-MS) para a quantificação dos elementos químicos em todas as amostras coletadas. Os resultados mostram que a água do rio Doce apresenta parâmetros dentro dos valores estabelecidos na resolução, indo ao encontro do percentual baixo de micronúcleos e anormalidades nucleares encontrados nos peixes. As amostras de lama também apresentaram concentrações dentro dos valores estabelecidos e em comparação com rejeito depositado em Fundão. As brânquias apresentam resultados de bioacumulação maior em comparação à musculatura dos peixes nos elementos Al, Ba, Cr, Fe, Mn, Se e Zn. No tecido muscular dos peixes, Fe e Se tiveram altas concentrações, porém no cálculo de estimativa diária, não apresentou risco à saúde ao considerar o maior consumo avaliado. As concentrações de As, Al, Cd, Ni e Mn nas matrizes biológicas estão acima dos valores de referências brasileiras. As principais correlações foram observadas entre Co, Cr, Mn, Ni e Pb no sangue e o consumo de cigarro. Os presentes dados sugerem que não há risco de consumo de peixes em porções diárias de 60g nestas localidades. A lama e água do rio Doce não apresentam concentrações dos elementos químicos alterados, porém a bioacumulação de elementos nas brânquias dos peixes sugerem um indicador de poluição ambiental. O biomonitoramento humano, por sua vez, demonstrou concentrações elevadas de alguns elementos tóxicos, com exposição mais acentuada na Ilha das Pimentas. |
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