Indução de fluorescência interferente em culturas de linfócitos humanos pelo tratamento com três extratos vegetais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ottoni, Marcelo Henrique Fernandes
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFVJM
Texto Completo: https://acervo.ufvjm.edu.br/items/a89f2e29-eca9-4ff0-82f4-bff0e86fb72d
Resumo: A presença de fluorescência interferente em uma dada amostra é considerada como um importante problema em métodos fluorimétricos, devido à possível sobreposição espectral entre ela e a emissão fluorescente de sondas. Por isso, é importante conhecer se há fluorescência interferente em uma dada amostra e substâncias de interesse nas condições de trabalho pretendidas. No presente estudo, foi avaliada a presença de fluorescência interferente em linfócitos humanos após o tratamento com extratos de três diferentes plantas medicinais, sendo estas, objeto de estudo do nosso grupo de pesquisas. Os extratos são: o extrato etanólico das partes aéreas de Ageratum fastigiatum, extrato etanólico das partes aéreas de Eriosema campestre e o extrato etanólico do caule de Pseudobrickellia brasiliensis. Foi coletado o sangue de três voluntários para a separação das células mononucleares de sangue periférico, para a confecção de culturas in vitro em meio RPMI devidamente suplementado. Foram feitas uma cultura controle não-tratada (CON), culturas tratadas com cada extrato em três concentrações diferentes, além de uma cultura de células tratadas com dimetilsulfóxido (DMSO), solvente usado na solubilização dos extratos vegetais. As culturas celulares foram incubadas por 24 horas a 37 °C e 5% de CO2. Após esse período, as células foram lavadas e avaliadas por citometria de fluxo ou por microscopia confocal. A presença de fluorescência interferente foi determinada com base em histogramas de intensidade de fluorescência feitos para oito intervalos de comprimento de onda distintos, tendo sido feitas análises quali e quantitativas dos dados. A fluorescência dos extratos vegetais e DMSO foram avaliadas isoladamente por fluorimetria, usando-se as mesmas concentrações utilizadas para as culturas celulares. Através da citometria de fluxo, foi identificado que o tratamento de linfócitos com qualquer um dos três extratos de plantas levou ao aparecimento de fluorescência interferente detectável em várias faixas de comprimento de onda. Culturas tratadas com DMSO não apresentaram fluorescência interferente. Pela fluorimetria foi visto que os extratos não emitem fluorescência, o que sugere que a fluorescência interferente foi induzida nas células após interações entre elas e os extratos. Este estudo levanta precauções que visam avaliar a possível presença de fluorescência interferente em condições de trabalho, possibilitando evitar esse viés e aumentar a confiabilidade dos resultados.
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Por isso, é importante conhecer se há fluorescência interferente em uma dada amostra e substâncias de interesse nas condições de trabalho pretendidas. No presente estudo, foi avaliada a presença de fluorescência interferente em linfócitos humanos após o tratamento com extratos de três diferentes plantas medicinais, sendo estas, objeto de estudo do nosso grupo de pesquisas. Os extratos são: o extrato etanólico das partes aéreas de Ageratum fastigiatum, extrato etanólico das partes aéreas de Eriosema campestre e o extrato etanólico do caule de Pseudobrickellia brasiliensis. Foi coletado o sangue de três voluntários para a separação das células mononucleares de sangue periférico, para a confecção de culturas in vitro em meio RPMI devidamente suplementado. Foram feitas uma cultura controle não-tratada (CON), culturas tratadas com cada extrato em três concentrações diferentes, além de uma cultura de células tratadas com dimetilsulfóxido (DMSO), solvente usado na solubilização dos extratos vegetais. As culturas celulares foram incubadas por 24 horas a 37 °C e 5% de CO2. Após esse período, as células foram lavadas e avaliadas por citometria de fluxo ou por microscopia confocal. A presença de fluorescência interferente foi determinada com base em histogramas de intensidade de fluorescência feitos para oito intervalos de comprimento de onda distintos, tendo sido feitas análises quali e quantitativas dos dados. A fluorescência dos extratos vegetais e DMSO foram avaliadas isoladamente por fluorimetria, usando-se as mesmas concentrações utilizadas para as culturas celulares. Através da citometria de fluxo, foi identificado que o tratamento de linfócitos com qualquer um dos três extratos de plantas levou ao aparecimento de fluorescência interferente detectável em várias faixas de comprimento de onda. Culturas tratadas com DMSO não apresentaram fluorescência interferente. Pela fluorimetria foi visto que os extratos não emitem fluorescência, o que sugere que a fluorescência interferente foi induzida nas células após interações entre elas e os extratos. Este estudo levanta precauções que visam avaliar a possível presença de fluorescência interferente em condições de trabalho, possibilitando evitar esse viés e aumentar a confiabilidade dos resultados.Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP)Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG)Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2017.The presence of interfering fluorescence in a given sample is considered as an important problem on fluorometric methods due to the possible spectral overlap between it and the fluorescent emission of probes. Therefore, it is important to know if there is interfering fluorescence in a given sample, as well as, in substances of interest, in the desired working conditions. In the present study, it was evaluated the presence of interfering fluorescence in human lymphocytes after the treatment with extracts from three different medicinal plants, being such plants the object of study of our research group. The extracts are: the ethanolic extract from the aerial parts of Ageratum fastigiatum, ethanolic extract from the aerial parts of Eriosema campestre and the ethanolic extract from the stem of Pseudobrickellia brasiliensis. Blood was collected from three volunteers to get the peripheral blood mononuclear cells, for in vitro culture preparation in properly supplemented RPMI medium. It was made an untreated control culture (CON), cultures treated with each extract at three different concentrations, and a culture of cells treated with dimethylsulfoxide (DMSO), the solvent used in the plant extracts solubilization. Cell cultures were incubated for 24 hours at 37°C and 5% CO2. After that, cells were washed and evaluated by flow cytometry or by confocal microscopy. The presence of interfering fluorescence was determined based on making fluorescence intensity histograms at eight wavelength ranges for each cell culture. Qualitative and quantitative data analyzes were performed with those graphs. Plant extracts and DMSO fluorescences were evaluated by fluorometry, using the same concentrations used for the cell cultures. In flow cytometry results, it was identified that the treatment of lymphocytes with any of the three plant extracts led to the appearance of interfering fluorescence detectable in several wavelength ranges. Cultures treated with DMSO showed no interfering fluorescence. By fluorometry it was seen that the extracts are not fluorescent, which suggests that the interfering fluorescence was induced in the cells by interactions between them and the extracts. This study raises precautions to evaluate the possible presence of interfering fluorescence in working conditions, making possible to avoid this bias and increase the results reliability.porUFVJMA concessão da licença deste item refere-se ao à termo de autorização impresso assinado pelo autor, assim como na licença Creative Commons, com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e o IBICT a disponibilizar por meio de seus repositórios, sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, e preservação, a partir desta data.info:eu-repo/semantics/openAccessIndução de fluorescência interferente em culturas de linfócitos humanos pelo tratamento com três extratos vegetaisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisAutofluorescênciaFluorescência inespecíficaMétodos fluorimétricosCitometria de fluxoAutofluorescenceUnspecific fluorescenceFluorometric methodsFlow cytometryreponame:Repositório Institucional da UFVJMinstname:Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)instacron:UFVJMTHUMBNAILmarcelo_henrique_fernandes_ottoni.pdf.jpgmarcelo_henrique_fernandes_ottoni.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2637https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/b0f0a4ce-d10c-445f-9464-b2daec791888/download06a19edd0ed2897a1f5d3528a5781688MD57falseAnonymousREADORIGINALmarcelo_henrique_fernandes_ottoni.pdfmarcelo_henrique_fernandes_ottoni.pdfapplication/pdf3524322https://acervo.ufvjm.edu.br//bitstreams/eb60619c-785d-4c90-a6ed-875c064981c1/downloadc7675d522b34cfb2455e18dbca1699daMD51trueAnonymousREADCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; 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