Modelos físico-matemáticos para estimativa da umidade relativa do ar a partir de dados de temperatura
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , |
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Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | http://www.ceres.ufv.br/ojs/index.php/ceres/article/view/3414 http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/20328 |
Resumo: | A determinação da umidade relativa do ar e o conhecimento de suas interações com outras variáveis meteorológicas são imprescindíveis nas mais diversas atividades agrícolas. Neste trabalho, três modelos físico-matemáticos foram avaliados para a estimativa da umidade relativa do ar a partir de dados de temperatura média horária (T m ) e/ou de um valor de temperatura (T a ) ponderada pelo déficit de pressão de vapor d’água no ar. Valores estimados de umidade relativa do ar foram comparados com os observados em 22 estações meteorológicas automáticas, situadas no Estado de Minas Gerais, durante um período de três meses (10/09/2006 a 10/12/2006). Os resultados demonstraram que a umidade relativa do ar pode ser estimada, satisfatoriamente, a partir de dados de temperatura do ar exclusivamente, desde que a ausência da temperatura do ponto de orvalho (T po ) seja substituída pela temperatura mínima (T n ) ou “T n - 2”, dependendo do modelo de estimativa. Com base no cálculo do erro médio de estimativa (EME), o modelo denomi- nado UR 3 , cujos dados de entrada foram T m , T a e T n , proporcionou melhor desempenho de estimativa, com valores deste indicador variando de -1,18 a 1,96%. Nesse modelo, a umidade relativa foi ligeiramente sub e superestimada em 9 e 13 localidades, respectivamente. Estes resultados sugerem que, para o período considerado, esse método não requer ajustes adicionais para a estimativa da umidade relativa do ar no Estado de Minas Gerais e, portanto, a T n pode ser utilizada para substituir a ausência de dados da T po . |
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Delgado, Rafael CollSediyama, Gilberto C.Zolnier, SérgioCosta, Marcos H.2018-06-28T11:07:20Z2018-06-28T11:07:20Z2009-0421773491http://www.ceres.ufv.br/ojs/index.php/ceres/article/view/3414http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/20328A determinação da umidade relativa do ar e o conhecimento de suas interações com outras variáveis meteorológicas são imprescindíveis nas mais diversas atividades agrícolas. Neste trabalho, três modelos físico-matemáticos foram avaliados para a estimativa da umidade relativa do ar a partir de dados de temperatura média horária (T m ) e/ou de um valor de temperatura (T a ) ponderada pelo déficit de pressão de vapor d’água no ar. Valores estimados de umidade relativa do ar foram comparados com os observados em 22 estações meteorológicas automáticas, situadas no Estado de Minas Gerais, durante um período de três meses (10/09/2006 a 10/12/2006). Os resultados demonstraram que a umidade relativa do ar pode ser estimada, satisfatoriamente, a partir de dados de temperatura do ar exclusivamente, desde que a ausência da temperatura do ponto de orvalho (T po ) seja substituída pela temperatura mínima (T n ) ou “T n - 2”, dependendo do modelo de estimativa. Com base no cálculo do erro médio de estimativa (EME), o modelo denomi- nado UR 3 , cujos dados de entrada foram T m , T a e T n , proporcionou melhor desempenho de estimativa, com valores deste indicador variando de -1,18 a 1,96%. Nesse modelo, a umidade relativa foi ligeiramente sub e superestimada em 9 e 13 localidades, respectivamente. Estes resultados sugerem que, para o período considerado, esse método não requer ajustes adicionais para a estimativa da umidade relativa do ar no Estado de Minas Gerais e, portanto, a T n pode ser utilizada para substituir a ausência de dados da T po .Determination of the air relative humidity and the knowledge of its interaction with other meteorological variables are crucial in many agricultural activities. In this work, three physic-mathematical models were evaluated for estimating hourly values of air relative humidity by using average hourly data of air temperature (T m ) and/or a temperature value (T a ) weighed by the air saturation vapor pressure deficit. Estimated values of air relative humidity were compared with observed values obtained from 22 automatic weather stations, located in the State of Minas Gerais, during a three month period (10/09/2006 a 10/12/2006). The results demonstrated that the relative humidity can be satisfactorily estimated by using air temperature exclusively, provided that the absence of dew point temperature (T po ) is replaced by the minimum daily air temperature (T n ) or “T n -2”, depending on the estimating model. Based on the mean bias error (MBE), the model whose input data were T m , T a and T n provided the best estimating performance with values of this statistical indicator ranging from -1.18 to 1.96%. In this model, relative humidity was slightly under and overestimated in 9 and 13 locations, respectively. These results suggest that for the considered period, this method does not require further adjustments for estimating relative humidity in the State of Minas Gerais and, therefore, T n can be used to replace missing data of T po .porRevista Árvorev. 56, n.3, p. 256-265, Maio-Junho 2009ClimatologiaPsicrometriaDéficit de pressão de vapor d’águaModelos físico-matemáticos para estimativa da umidade relativa do ar a partir de dados de temperaturainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALartigo.pdfartigo.pdftexto completoapplication/pdf421974https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/20328/1/artigo.pdfe81f097b1968d7e4535e970e35e9a09cMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/20328/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILartigo.pdf.jpgartigo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg4400https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/20328/3/artigo.pdf.jpg331dec543371aacb3ce4bbddb6a101bfMD53123456789/203282018-06-28 23:00:41.544oai:locus.ufv.br:123456789/20328Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452018-06-29T02:00:41LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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A determinação da umidade relativa do ar e o conhecimento de suas interações com outras variáveis meteorológicas são imprescindíveis nas mais diversas atividades agrícolas. Neste trabalho, três modelos físico-matemáticos foram avaliados para a estimativa da umidade relativa do ar a partir de dados de temperatura média horária (T m ) e/ou de um valor de temperatura (T a ) ponderada pelo déficit de pressão de vapor d’água no ar. Valores estimados de umidade relativa do ar foram comparados com os observados em 22 estações meteorológicas automáticas, situadas no Estado de Minas Gerais, durante um período de três meses (10/09/2006 a 10/12/2006). Os resultados demonstraram que a umidade relativa do ar pode ser estimada, satisfatoriamente, a partir de dados de temperatura do ar exclusivamente, desde que a ausência da temperatura do ponto de orvalho (T po ) seja substituída pela temperatura mínima (T n ) ou “T n - 2”, dependendo do modelo de estimativa. Com base no cálculo do erro médio de estimativa (EME), o modelo denomi- nado UR 3 , cujos dados de entrada foram T m , T a e T n , proporcionou melhor desempenho de estimativa, com valores deste indicador variando de -1,18 a 1,96%. Nesse modelo, a umidade relativa foi ligeiramente sub e superestimada em 9 e 13 localidades, respectivamente. Estes resultados sugerem que, para o período considerado, esse método não requer ajustes adicionais para a estimativa da umidade relativa do ar no Estado de Minas Gerais e, portanto, a T n pode ser utilizada para substituir a ausência de dados da T po . |
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