Exigência nutricional de lisina e de proteína bruta para frangos de corte criados em ambiente limpo e sujo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Toledo, Rodrigo Santana
Data de Publicação: 2004
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11289
Resumo: Foram conduzidos oito experiemntos a fim de determinr as exigências nutricionais de lisina e proteína bruta para frangos de corte nas fases pre-inicial, inicial, de crescimento e terminação. Nos primeiros quatro experimentos f oram utilizados 6800 frangos de corte machos da linhagem Ross em quatro experimentos nas fases pré-inicial (1-11 dias), inicial (12-22 dias), de crescimento (23-36 dias) e terminação (38-49 dias) em arranjo fatorial 5 x 2 aninhado, sendo cinco níveis de lisina digestível e dois ambientes (limpo e sujo), totalizando dez tratamentos com oito repetições. Os níveis de lisina digestível utilizados foram 1,06; 1,12; 1,18; 1,24 e 1,30% para a fase pré-inicial, 1,00; 1,06; 1,12; 1,18 e 1,24% para a fase inicial, 0,86; 0,92; 0,98; 1,04 e 1,10% para a fase de crescimento e 0,76; 0,82; 0,88; 0,94 e 1,00% para a fase de terminação. Em todas as fases foi mantida a relação mínima lisina digestível: metionina+cistina, treonina, triptofano e arginina digestível de 72; 67; 19 e 108%, respectivamente. Também foi mantido o nível de 2,088; 2,002; 1,808 e 1,662% de glicina+serina para as fases pré-inicial, inicial, de crescimento e terminação, respectivamente. Foram avaliados o ganho de peso, consumo de ração e conversão alimentar nas quatro fases de criação e características de carcaça nas fases de crescimento e terminação. Em todas as fases houve efeito significativo do nível de lisina digestível sobre o desempenho das aves, sendo que as aves criadas em ambiente limpo apresentaram maior exigência de lisina digestível e melhor desempenho. Houve efeito linear sobre o rendimento de peito na fase de crescimento para as aves criadas nos ambientes limpo e sujo e efeito linear sobre o rendimento de peito e filé de peito na fase de terminação para as aves criadas em ambiente limpo. Com base nos dados observados nesse trabalho os níveis de lisina digestível recomendados para os frangos de corte nas fases pré-inicial, inicial de crescimento e de terminação para o ambiente limpo são 1,30; 1,24; 1,045 e 1,005% e para o ambiente sujo são 1,26; 1,165; 1,041 e 0,93%, respectivamente. Nos quatro experimentos restantes, foram utilizados 6800 frangos de corte machos da linhagem Ross em quatro experimentos nas fases pré-inicial (1-11 dias), inicial (12-22 dias), de crescimento (23-35 dias) e terminação (37-49 dias) em arranjo fatorial 5 x 2 aninhado, sendo cinco níveis de proteína e dois ambientes (limpo e sujo), totalizando dez tratamentos com oito repetições. Os níveis de proteína utilizados foram 21; 22; 23; 24 e 25% para a fase pré-inicial, 19; 20; 21; 22 e 23% para a fase inicial, 16; 17; 18; 19 e 20% para a fase de crescimento e 15; 16; 17; 18 e 19% para a fase de terminação. Em todas as fases foi mantida a relação mínima lisina digestível: metionina+cistina, treonina, triptofano e arginina digestível de 72; 67; 19 e 108%, respectivamente. Também foi mantido o nível mínimo de 2,300; 2,140; 1,656 e 1,555% de glicina+serina para as fases pré-inicial, inicial, de crescimento e terminação, respectivamente. Foram avaliados o ganho de peso, consumo de ração e conversão alimentar nas quatro fases de criação e características de carcaça nas fases de crescimento e terminação. Nas fases pré-inicial e inicial o nível de proteína bruta da ração não influenciou o desempenho das aves e nas fases de crescimento e terminação houve efeito linear no desempenho e na redução da porcentagem de gordura abdominal do nível de proteína das aves criadas nos ambientes limpo e sujo. Os níveis de proteína bruta recomendados para os frangos de corte nas fases pré-inicial, inicial são de 20 e 19% respectivamente desde que mantida a relação aminoácidos digestíveis/lisina digestível e de 20 e 19% para as fases de crescimento e de terminação para os ambientes limpo e sujo.
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Os níveis de lisina digestível utilizados foram 1,06; 1,12; 1,18; 1,24 e 1,30% para a fase pré-inicial, 1,00; 1,06; 1,12; 1,18 e 1,24% para a fase inicial, 0,86; 0,92; 0,98; 1,04 e 1,10% para a fase de crescimento e 0,76; 0,82; 0,88; 0,94 e 1,00% para a fase de terminação. Em todas as fases foi mantida a relação mínima lisina digestível: metionina+cistina, treonina, triptofano e arginina digestível de 72; 67; 19 e 108%, respectivamente. Também foi mantido o nível de 2,088; 2,002; 1,808 e 1,662% de glicina+serina para as fases pré-inicial, inicial, de crescimento e terminação, respectivamente. Foram avaliados o ganho de peso, consumo de ração e conversão alimentar nas quatro fases de criação e características de carcaça nas fases de crescimento e terminação. Em todas as fases houve efeito significativo do nível de lisina digestível sobre o desempenho das aves, sendo que as aves criadas em ambiente limpo apresentaram maior exigência de lisina digestível e melhor desempenho. Houve efeito linear sobre o rendimento de peito na fase de crescimento para as aves criadas nos ambientes limpo e sujo e efeito linear sobre o rendimento de peito e filé de peito na fase de terminação para as aves criadas em ambiente limpo. Com base nos dados observados nesse trabalho os níveis de lisina digestível recomendados para os frangos de corte nas fases pré-inicial, inicial de crescimento e de terminação para o ambiente limpo são 1,30; 1,24; 1,045 e 1,005% e para o ambiente sujo são 1,26; 1,165; 1,041 e 0,93%, respectivamente. Nos quatro experimentos restantes, foram utilizados 6800 frangos de corte machos da linhagem Ross em quatro experimentos nas fases pré-inicial (1-11 dias), inicial (12-22 dias), de crescimento (23-35 dias) e terminação (37-49 dias) em arranjo fatorial 5 x 2 aninhado, sendo cinco níveis de proteína e dois ambientes (limpo e sujo), totalizando dez tratamentos com oito repetições. Os níveis de proteína utilizados foram 21; 22; 23; 24 e 25% para a fase pré-inicial, 19; 20; 21; 22 e 23% para a fase inicial, 16; 17; 18; 19 e 20% para a fase de crescimento e 15; 16; 17; 18 e 19% para a fase de terminação. Em todas as fases foi mantida a relação mínima lisina digestível: metionina+cistina, treonina, triptofano e arginina digestível de 72; 67; 19 e 108%, respectivamente. Também foi mantido o nível mínimo de 2,300; 2,140; 1,656 e 1,555% de glicina+serina para as fases pré-inicial, inicial, de crescimento e terminação, respectivamente. Foram avaliados o ganho de peso, consumo de ração e conversão alimentar nas quatro fases de criação e características de carcaça nas fases de crescimento e terminação. Nas fases pré-inicial e inicial o nível de proteína bruta da ração não influenciou o desempenho das aves e nas fases de crescimento e terminação houve efeito linear no desempenho e na redução da porcentagem de gordura abdominal do nível de proteína das aves criadas nos ambientes limpo e sujo. Os níveis de proteína bruta recomendados para os frangos de corte nas fases pré-inicial, inicial são de 20 e 19% respectivamente desde que mantida a relação aminoácidos digestíveis/lisina digestível e de 20 e 19% para as fases de crescimento e de terminação para os ambientes limpo e sujo.Eight trials were conduced to determinate the lysine and crude protein nutritional requirements for broilers in a pre-starter, starter, growing and finishing phases. In the first four trials a 6800 Ross male broiler chicks were used in four trials, in a pre-starter (1-11 days), starter (12-22 days), growing (23-36 days) and finishing (38- 49 days) phases in a factorial arrangement of 5 (digestible lysine levels) x 2 (clean and dirty environment), with ten treatments and eight replicates per treatment. The digestible lysine levels used were 1.06; 1.12; 1.18; 1.24 and 1.30% in a pre-starter phase, 1.00; 1.06; 1.12; 1.18 and 1.24% in a starter phase, 0.86; 0.82; 0.98; 1.04 and 1.10% in a growing phase and 0.76; 0.82; 0.88; 0.94 and 1.00% in a finishing phase. The minimum ratio digestible lysine: digestible methionine+cystine, threonine, tryptophan and arginine ratio (72; 67; 19 and 108%) were maintained, and also maintained a level of 2.088; 2.002; 1.808 and 1.662% for glycine+serine for a pre- starter, starter, growing and finishing phases, respectively. Weight gain, feed consumption, feed conversion and carcass parameters were evaluated. In all phases digestible lysine levels had a significant effect in broiler performance, and chicks reared in a clean environment had a best performance than chicks reared in a dirty environment. In the growing phase chicks reared in both environments showed a linear effect for breast yield, and in a finishing phase chicks reared in a clean environment showed a linear effect for breast and breast meat yield. The digestible lysine levels recommended for broilers in a pre-starter, starter, growing and finishing phases are 1,30; 1,24; 1,045 e 1,005% for clean enviroment and 1,26; 1,165; 1,041 e 0,93% for dirty enviroment, respectively. xiIn the last four trials a total of 6800 Ross male broiler chicks were used in four trials, in a pre-starter (1-11 days), starter (12-22 days), growing (23-35 days) and finishing (37-49 days) phases in a factorial arrangement of 5 (crude protein levels) x 2 (clean and dirty environment), with ten treatments and eight replicates per treatment. The crude protein levels used were 21; 22; 23; 24 and 25% in a pre-starter phase, 19; 20; 21; 22 and 23% in a starter phase, 16; 17; 18; 19 and 20% in a growing phase and 15; 16; 17; 18 and 19% in a finishing phase. The minimum ratio digestible lysine: digestible methionine+cystine, threonine, tryptophan and arginine ratio (72; 67; 19 and 108%) were maintained, and also maintained a level of 2.300; 2.140; 1.656 and 1.555% for glycine+serine for a pre-starter, starter, growing and finishing phases, respectively. Weight gain, feed consumption, feed conversion and carcass parameters were evaluated. In the pre-starter and starter phases the crude protein levels had no influence on broiler performance, and in the growing and finishing phases the crude protein level had a linear effect on broiler performance and reduce de percentage of abdominal fat in broilers reared in both enviroments. The crude protein levels recommended for a pre- starter and starter phases is a 20 and 19% respectively, as far as digestible amino acids/ digestible lysine ratio will be maintained, and 20 and 19% for a growing and finishing phases respectively for both environments.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoUniversidade Federal de ViçosaRostagno, Horacio Santiagohttp://lattes.cnpq.br/2492524956127914Albino, Luiz Fernando TeixeiraBarreto, Sérgio de ToledoToledo, Rodrigo Santana2017-07-14T13:49:25Z2017-07-14T13:49:25Z2004-05-03info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfTOLEDO, Rodrigo Santana. Exigência nutricional de lisina e de proteína bruta para frangos de corte criados em ambiente limpo e sujo. 2004. 103 f. 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