Desempenho nutricional e características metabólicas em bovinos alimentados com forragens tropicais em respostas à suplementação infrequente com compostos nitrogenados

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rufino, Luana Marta de Almeida
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6318
Resumo: Foram realizados dois experimentos objetivando avaliar o desempenho nutricional e as características metabólicas em bovinos de corte alimentados com forragens tropicais. Os experimentos diferiram apenas em relação à qualidade dos fenos de capim braquiária (Brachiaria decumbens) ofertados, sendo de baixa qualidade (47,2 g de proteína bruta/kg de matéria seca) no primeiro experimento e de média qualidade (80,5 g de proteína bruta/kg de matéria seca) no segundo experimento. Em ambos os experimentos foram utilizados cinco novilhos mestiços, fistulados no rúmen e abomaso, distribuídos em delineamento em quadrado latino 5 x 5, com cinco tratamentos e cinco períodos experimentais. Foram avaliados os seguintes tratamentos: controle, sem suplementação (somente forragem basal); 30/D, suplementação diária com o fornecimento diário de 30% das exigências de proteína degradável no rúmen (PDR); 30/I, suplementação infrequente (a cada três dias) com o fornecimento equivalente diário de 30% das exigências de PDR; 60/D, suplementação diária com o fornecimento diário de 60% das exigências de PDR; 60/I, suplementação infrequente (a cada três dias) com o fornecimento equivalente diário de 60% das exigências de PDR. Como fonte de proteína bruta (PB) suplementar foi utilizada mistura composta por 85% de caseína e 15% de ureia:sulfato de amônio (9:1). Cada experimento foi constituído de cinco períodos experimentais com 24 dias de duração. No primeiro experimento, o fornecimento de suplemento não alterou (P>0,05) o consumo voluntário em relação ao tratamento controle, com exceção dos consumos de PB e matéria orgânica digerida (MOD), os quais foram ampliados (P<0,05) com o fornecimento de suplementos. Para todas as medidas de consumo foi observado efeito de interação entre quantidade de suplemento e frequência de suplementação (P<0,05). Considerando-se o desdobramento deste efeito, observou-se que o fornecimento infrequente de 60% das exigências de PDR deprimiu o consumo voluntário (P<0,05). O fornecimento de suplementos ampliou (P<0,05) os coeficientes de digestibilidade total da MO e PB e a concentração dietética de MOD. Por outro lado, o aumento na quantidade de suplementos ampliou (P<0,05) os coeficientes de digestibilidade total da MO, PB e FDN e a concentração de MOD na dieta. O balanço aparente de compostos nitrogenados (BN) foi incrementado (P<0,05) pelo fornecimento de suplementos em relação ao controle, mas não foi afetado (P>0,05) pela quantidade de suplemento, frequência de suplementação ou sua interação. Por outro lado, a eficiência de uso do nitrogênio (EFUN), além de ter sido ampliada pelo fornecimento de suplementos (P<0,05), foi maior (P<0,05) nos animais recebendo 60% das exigências de PDR em comparação aos animais recebendo 30% das exigências de PDR, não sendo afetado (P>0,05) pela frequência de suplementação. O balanço de compostos nitrogenados no rúmen (BNRU) foi incrementado (P<0,05) pelo fornecimento de suplementos e foi superior (P<0,05) com o fornecimento de 60% em relação a 30% das exigências de PDR. A concentração de NAR foi incrementada nos tratamentos com suplementação nitrogenada em relação ao tratamento controle (P<0,05). Adicionalmente, observou-se efeito da quantidade de suplemento, evidenciando maiores concentrações de NAR (P<0,05) nos tratamentos com 60% das exigências de PDR em relação aos tratamentos 30% PDR (P<0,05). Além disto, para NAR houve interação entre dias de amostragem e tratamentos (P<0,05), sendo que o desmembramento deste efeito mostrou que apenas nos tratamentos cuja suplementação foi infrequente houve diferença entre dias (P<0,05), observando-se maiores valores de NAR no primeiro dia de amostragem, com queda gradativa na concentração para os demais dias. A concentração de fator de crescimento semelhante à insulina (IGF1) no plasma foi maior nos animais suplementados em relação aos do tratamento controle (P<0,05). Adicionalmente, houve efeito da quantidade de suplemento (P<0,05), cujos tratamentos com suplementação com o suprimento de 60% das exigências PDR apresentaram maiores concentrações plasmáticas de IGF1. A concentração de nitrogênio uréico no soro (NUS) e a excreção fracional de nitrogênio ureico (EFNU) foram ampliadas pela suplementação (P<0,05) e incrementadas (P<0,05) com o aumento na quantidade de suplemento fornecido, mas não foram afetadas (P>0,05) pela frequência de suplementação. A concentração de NUS somente variou entre dias de amostragem para os tratamentos com suplementação infrequente (P<0,05), nestes casos, as concentrações se elevaram (P<0,05) do primeiro para o segundo, decrescendo (P<0,05) do segundo para o terceiro dia. No segundo experimento, o consumo de PB foi ampliado (P<0,05) com o fornecimento de suplementos e foi maior (P<0,05) quando os suplementos contemplavam 60% das exigências de PDR. Houve efeito da frequência de fornecimento de suplementos para os consumos medidos em unidades de tamanho corporal, os quais foram menores (P<0,05) nos tratamentos com fornecimento infrequente em relação aos tratamentos cuja suplementação foi realizada diariamente. O fornecimento de suplemento ampliou (P<0,05) os coeficientes de digestibilidade ruminal, intestinal e total da PB. O BNRU foi incrementado (P<0,05) pelo fornecimento de suplementos e foi superior (P<0,05) com o fornecimento de 60% em relação a 30% das exigências de PDR. A concentração de NAR foi incrementada nos tratamentos com suplementação nitrogenada em relação ao tratamento controle (P<0,05), e observou-se também efeito da quantidade de suplemento, evidenciando maiores valores (P<0,05) nos tratamentos com o suprimento de 60% das exigências de PDR em relação ao suprimento de 30% das exigências de PDR (P<0,05); e efeito de frequência de suplementação, sendo maiores valores de NAR observados nos tratamentos cujos suplementos foram oferecidos de forma infrequente (P<0,05). Ainda em relação à concentração de NAR, houve efeito de interação entre dias de amostragem e tratamentos, o desmembramento deste efeito mostrou que apenas nos tratamentos cuja suplementação foi infrequente houve diferença entre dias (P<0,05), observando-se maiores valores (P<0,05) de NAR no primeiro dia de amostragem, com queda gradativa na concentração para os demais dias. Não houve efeito de suplementação ou da frequência de fornecimento dos suplementos sobre a concentração sanguínea de glicose (P>0,05); entretanto, houve aumento (P<0,05) na glicose sanguínea quando se elevou a quantidade de suplemento de 30% para 60% das exigências de PDR. A concentração de NUS foi ampliada pela suplementação (P<0,05) e incrementada (P<0,05) com o aumento na quantidade de suplemento fornecido, mas não foram afetadas (P>0,05) pela frequência de suplementação. Além disso, houve interação (P<0,05) entre tratamentos e dia de amostragem, cujo estudo do efeito evidenciou mostrou que a concentração de NUS somente variou entre dias de amostragem para os tratamentos com suplementação infrequente (P<0,05). Neste caso, para o suprimento infrequente de 30% das exigências de PDR, as concentrações de NUS mantiveram-se estáveis (P>0,05) nos dois primeiros dias de avaliação, decaindo (P<0,05) ao terceiro dia. Com o suprimento infrequente de 60% das exigências de PDR as concentrações de NUS se elevaram (P<0,05) no segundo dia de avaliação, reduzindo-se (P<0,05) ao terceiro dia. Desta forma, conclui-se que a redução na frequência de suplementação nitrogenada em bovinos alimentados com forragens tropicais de baixa e média qualidade não compromete a retenção corporal de compostos nitrogenados. Contudo, o fornecimento infrequente de suplementos nitrogenados resulta em efeitos negativos sobre o consumo voluntário de forragem.
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spelling Paulino, Mário FonsecaValadares Filho, Sebastião de CamposRufino, Luana Marta de Almeidahttp://lattes.cnpq.br/9699627833479097Detmann, Edenio2015-10-19T14:24:16Z2015-10-19T14:24:16Z2015-02-27RUFINO, Luana Marta de Almeida. Desempenho nutricional e características metabólicas em bovinos alimentados com forragens tropicais em respostas à suplementação infrequente com compostos nitrogenados. 2015. 98 f. Tese (Doutorado em Zootecnia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2015.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6318Foram realizados dois experimentos objetivando avaliar o desempenho nutricional e as características metabólicas em bovinos de corte alimentados com forragens tropicais. Os experimentos diferiram apenas em relação à qualidade dos fenos de capim braquiária (Brachiaria decumbens) ofertados, sendo de baixa qualidade (47,2 g de proteína bruta/kg de matéria seca) no primeiro experimento e de média qualidade (80,5 g de proteína bruta/kg de matéria seca) no segundo experimento. Em ambos os experimentos foram utilizados cinco novilhos mestiços, fistulados no rúmen e abomaso, distribuídos em delineamento em quadrado latino 5 x 5, com cinco tratamentos e cinco períodos experimentais. Foram avaliados os seguintes tratamentos: controle, sem suplementação (somente forragem basal); 30/D, suplementação diária com o fornecimento diário de 30% das exigências de proteína degradável no rúmen (PDR); 30/I, suplementação infrequente (a cada três dias) com o fornecimento equivalente diário de 30% das exigências de PDR; 60/D, suplementação diária com o fornecimento diário de 60% das exigências de PDR; 60/I, suplementação infrequente (a cada três dias) com o fornecimento equivalente diário de 60% das exigências de PDR. Como fonte de proteína bruta (PB) suplementar foi utilizada mistura composta por 85% de caseína e 15% de ureia:sulfato de amônio (9:1). Cada experimento foi constituído de cinco períodos experimentais com 24 dias de duração. No primeiro experimento, o fornecimento de suplemento não alterou (P>0,05) o consumo voluntário em relação ao tratamento controle, com exceção dos consumos de PB e matéria orgânica digerida (MOD), os quais foram ampliados (P<0,05) com o fornecimento de suplementos. Para todas as medidas de consumo foi observado efeito de interação entre quantidade de suplemento e frequência de suplementação (P<0,05). Considerando-se o desdobramento deste efeito, observou-se que o fornecimento infrequente de 60% das exigências de PDR deprimiu o consumo voluntário (P<0,05). O fornecimento de suplementos ampliou (P<0,05) os coeficientes de digestibilidade total da MO e PB e a concentração dietética de MOD. Por outro lado, o aumento na quantidade de suplementos ampliou (P<0,05) os coeficientes de digestibilidade total da MO, PB e FDN e a concentração de MOD na dieta. O balanço aparente de compostos nitrogenados (BN) foi incrementado (P<0,05) pelo fornecimento de suplementos em relação ao controle, mas não foi afetado (P>0,05) pela quantidade de suplemento, frequência de suplementação ou sua interação. Por outro lado, a eficiência de uso do nitrogênio (EFUN), além de ter sido ampliada pelo fornecimento de suplementos (P<0,05), foi maior (P<0,05) nos animais recebendo 60% das exigências de PDR em comparação aos animais recebendo 30% das exigências de PDR, não sendo afetado (P>0,05) pela frequência de suplementação. O balanço de compostos nitrogenados no rúmen (BNRU) foi incrementado (P<0,05) pelo fornecimento de suplementos e foi superior (P<0,05) com o fornecimento de 60% em relação a 30% das exigências de PDR. A concentração de NAR foi incrementada nos tratamentos com suplementação nitrogenada em relação ao tratamento controle (P<0,05). Adicionalmente, observou-se efeito da quantidade de suplemento, evidenciando maiores concentrações de NAR (P<0,05) nos tratamentos com 60% das exigências de PDR em relação aos tratamentos 30% PDR (P<0,05). Além disto, para NAR houve interação entre dias de amostragem e tratamentos (P<0,05), sendo que o desmembramento deste efeito mostrou que apenas nos tratamentos cuja suplementação foi infrequente houve diferença entre dias (P<0,05), observando-se maiores valores de NAR no primeiro dia de amostragem, com queda gradativa na concentração para os demais dias. A concentração de fator de crescimento semelhante à insulina (IGF1) no plasma foi maior nos animais suplementados em relação aos do tratamento controle (P<0,05). Adicionalmente, houve efeito da quantidade de suplemento (P<0,05), cujos tratamentos com suplementação com o suprimento de 60% das exigências PDR apresentaram maiores concentrações plasmáticas de IGF1. A concentração de nitrogênio uréico no soro (NUS) e a excreção fracional de nitrogênio ureico (EFNU) foram ampliadas pela suplementação (P<0,05) e incrementadas (P<0,05) com o aumento na quantidade de suplemento fornecido, mas não foram afetadas (P>0,05) pela frequência de suplementação. A concentração de NUS somente variou entre dias de amostragem para os tratamentos com suplementação infrequente (P<0,05), nestes casos, as concentrações se elevaram (P<0,05) do primeiro para o segundo, decrescendo (P<0,05) do segundo para o terceiro dia. No segundo experimento, o consumo de PB foi ampliado (P<0,05) com o fornecimento de suplementos e foi maior (P<0,05) quando os suplementos contemplavam 60% das exigências de PDR. Houve efeito da frequência de fornecimento de suplementos para os consumos medidos em unidades de tamanho corporal, os quais foram menores (P<0,05) nos tratamentos com fornecimento infrequente em relação aos tratamentos cuja suplementação foi realizada diariamente. O fornecimento de suplemento ampliou (P<0,05) os coeficientes de digestibilidade ruminal, intestinal e total da PB. O BNRU foi incrementado (P<0,05) pelo fornecimento de suplementos e foi superior (P<0,05) com o fornecimento de 60% em relação a 30% das exigências de PDR. A concentração de NAR foi incrementada nos tratamentos com suplementação nitrogenada em relação ao tratamento controle (P<0,05), e observou-se também efeito da quantidade de suplemento, evidenciando maiores valores (P<0,05) nos tratamentos com o suprimento de 60% das exigências de PDR em relação ao suprimento de 30% das exigências de PDR (P<0,05); e efeito de frequência de suplementação, sendo maiores valores de NAR observados nos tratamentos cujos suplementos foram oferecidos de forma infrequente (P<0,05). Ainda em relação à concentração de NAR, houve efeito de interação entre dias de amostragem e tratamentos, o desmembramento deste efeito mostrou que apenas nos tratamentos cuja suplementação foi infrequente houve diferença entre dias (P<0,05), observando-se maiores valores (P<0,05) de NAR no primeiro dia de amostragem, com queda gradativa na concentração para os demais dias. Não houve efeito de suplementação ou da frequência de fornecimento dos suplementos sobre a concentração sanguínea de glicose (P>0,05); entretanto, houve aumento (P<0,05) na glicose sanguínea quando se elevou a quantidade de suplemento de 30% para 60% das exigências de PDR. A concentração de NUS foi ampliada pela suplementação (P<0,05) e incrementada (P<0,05) com o aumento na quantidade de suplemento fornecido, mas não foram afetadas (P>0,05) pela frequência de suplementação. Além disso, houve interação (P<0,05) entre tratamentos e dia de amostragem, cujo estudo do efeito evidenciou mostrou que a concentração de NUS somente variou entre dias de amostragem para os tratamentos com suplementação infrequente (P<0,05). Neste caso, para o suprimento infrequente de 30% das exigências de PDR, as concentrações de NUS mantiveram-se estáveis (P>0,05) nos dois primeiros dias de avaliação, decaindo (P<0,05) ao terceiro dia. Com o suprimento infrequente de 60% das exigências de PDR as concentrações de NUS se elevaram (P<0,05) no segundo dia de avaliação, reduzindo-se (P<0,05) ao terceiro dia. Desta forma, conclui-se que a redução na frequência de suplementação nitrogenada em bovinos alimentados com forragens tropicais de baixa e média qualidade não compromete a retenção corporal de compostos nitrogenados. Contudo, o fornecimento infrequente de suplementos nitrogenados resulta em efeitos negativos sobre o consumo voluntário de forragem.Two experiments were carried out to evaluate the nutritional performance and metabolic characteristics in beef cattle fed tropical forages. The experiments differed only with regards to the quality of signal grass hay (Brachiaria decumbens) offered to the animals, being low- quality (47.2 g crude protein/kg of dry matter) in the first experiment and medium-quality (80.5 g crude protein/kg of dry matter) in the second experiment. In both experiments five crossbred steers, fitted with rumen and abomasum canullaes were used according to a 5 x 5 Latin square design, with five treatments and five experimental periods. The following treatments were evaluated in both experiments: control, without supplementation (only basal forage); 30/D, daily supplementation with daily supply of 30% of rumen degradable protein (RDP) requirements; 30/I, infrequent supplementation (every third day) with the equivalent daily supply of 30% RDP requirements; 60/D, supplemented daily with the daily supply of 60% RDP requirements; 60/I, infrequent supplementation (every third day) with the equivalent daily supply of 60% of the RDP requirements. The supplemental crude protein (CP) was a mixture of casein (85%) and urea:ammonium sulfate (9:1, 15%). Each experiment consisted of five experimental periods lasting 24 days. In the first experiment, the supplementation did not change (P>0.05) voluntary intake compared to the control, except for intakes of CP and digested organic matter (DOM), which were increased (P<0.05) by supplementation. For all intake measurements an interaction between amount of supplement and supplementation frequency was observed (P<0.05). Considering the study of this effect, it was observed that infrequent supplementation where 60% RDP requirements were provided decreased voluntary intake (P<0.05). Overall, supplementation increased (P<0.05) the total digestibility of OM, CP and the dietary concentration of MOD. On the other hand, the increase in supplement amount caused an increase (P<0.05) in the total digestibility of OM, NDF and the DOM concentration in the diet. The apparent nitrogen balance (NB) was increased (P<0.05) by the supplementation compared to control, but it was not affected (P>0.05) by the amount of supplement, supplementation frequency or their interaction. Moreover, the efficiency of nitrogen utilization (ENU) was improved (P<0.05) by and supplementation and was also greater (P<0.05) in animals receiving 60% RDP requirements compared to animals receiving 30% RDP requirements. The frequency of supplementation did not affect (P>0.05) the ENU. The nitrogen balance in the rumen (NBR) was increased (P<0.05) with the supplementation and was also higher (P<0.05) when 60% RDP were supplied compared to 30% RDP requirements. The RAN concentration was increased in the treatments with nitrogen supplementation compared to the control (P<0.05). Additionally, it was observed effect of the amount of supplement on RAN, where higher concentrations (P<0.05) were verified when 60% RDP requirements were provided. Moreover, and interaction between treatments and sampling days (P<0.05) was observed on RAN concentrations. In this case, the RAN concentrations decreased from first to third day of sampling only for the treatments where supplementation was infrequent. The concentration of insulin-like growth factor-I (IGF-I) in the plasma was higher in supplemented animals compared to the control (P<0.05). Additionally, there was an effect of the amount of supplementation (P<0.05), with higher IGF-I concentration occurring at 60% RDP requirements. The concentration of serum urea nitrogen (SUN) and the fractional excretion of urea nitrogen (FEUN) were increased by supplementation (P<0.05) and also increased (P<0.05) with the increase in the amount supplement, but there was not effect (P>0.05) of supplementation frequency. The concentration of SUN only varied between sampling days for treatments with infrequent supplementation (P<0.05), where concentrations increased (P<0.05) from the first to the second sampling day and then decreased (P<0, 05) from the second to the third sampling day. In the second experiment, CP intake was increased (P<0.05) with the supplementation and was also greater (P<0.05) when the supplements amount increased. An effect of supplementation frequency was detected on voluntary measured in relation to the body size. The intake was lower (P<0.05) for the treatments where the supplementation was infrequent compared to daily supplementation. Overall, the supplementation increased (P<0.05) the ruminal, intestinal and total digestibility of CP. The NBR was increased (P<0.05) by supplementation and was also greater (P <0.05) for 60% compared to 30% RDP requirements. The RAN concentration was increased in the treatments with nitrogen supplementation compared to the control (P<0.05). Supplying 60% RDP requirements also increased (P<0.05) RAN concentration compared to 30% RDP requirements. Moreover, RAN concentrations were higher (P<0.05) for infrequent supplementation compared to daily supplementation. Also in relation to the RAN concentration, there was an interaction effect between sampling days and treatments, where only the treatments whose supplementation was infrequent presented difference between sampling days (P <0.05), with highest RAN values (P<0.05) verified in the first sampling day, with a gradual decrease in the concentration for the other days. There was effect neither of supplementation nor supplementation frequency on blood glucose concentration (P>0.05); however, there was an increase (P<0.05) in blood glucose when the amount supplements increased. The concentration of SUN was increased with supplementation (P<0.05) and was also greater (P<0.05) with the increase in the amount of supplement, but it was not affected (P>0.05) by supplementation frequency. In addition, there was an interaction (P<0.05) between treatments and sampling day on SUN. The study of this effect showed that the SUN concentration varied between sampling days only for the treatments with infrequent supplementation (P<0.05). In this case, for the infrequent supply 30% of RDP requirements, the SUN concentrations remained stable (P>0.05) from the first to the second sampling day, decreasing (P<0.05) in the third day. For the infrequent supply of 60% RDP requirements SUN concentrations were greater (P<0.05) on the second sampling day, being lower (P<0.05) in the first and third sampling day. The decrease in the frequency of nitrogen supplementation in cattle fed low- and medium-quality tropical forages does not compromise the body accretion of nitrogenous compounds. However, the infrequent supply of nitrogen supplements results in negative effects on voluntary forage intake.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de ViçosaBovino - Alimentação e raçõesNutrição animalsuplementos dietéticosPlantas forrageirasProteínas na nutrição animalNutrição e Alimentação AnimalDesempenho nutricional e características metabólicas em bovinos alimentados com forragens tropicais em respostas à suplementação infrequente com compostos nitrogenadosNutritional performance and metabolic characteristics in cattle fed tropical forages in response to infrequent supplementation with nitrogenous compoundsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de ZootecniaDoutor em ZootecniaViçosa - MG2015-02-27Doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf466886https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6318/1/texto%20completo.pdf2d83db5680114b521b328da4bebbaba1MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6318/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTtexto completo.pdf.txttexto completo.pdf.txtExtracted texttext/plain203284https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6318/3/texto%20completo.pdf.txtd3c69003ab2455f5c0d487bfd1020682MD53THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3734https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6318/4/texto%20completo.pdf.jpgc5b9a3da926fa0a52fde63b5c21585d6MD54123456789/63182016-04-12 23:05:29.009oai:locus.ufv.br:123456789/6318Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452016-04-13T02:05:29LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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description Foram realizados dois experimentos objetivando avaliar o desempenho nutricional e as características metabólicas em bovinos de corte alimentados com forragens tropicais. Os experimentos diferiram apenas em relação à qualidade dos fenos de capim braquiária (Brachiaria decumbens) ofertados, sendo de baixa qualidade (47,2 g de proteína bruta/kg de matéria seca) no primeiro experimento e de média qualidade (80,5 g de proteína bruta/kg de matéria seca) no segundo experimento. Em ambos os experimentos foram utilizados cinco novilhos mestiços, fistulados no rúmen e abomaso, distribuídos em delineamento em quadrado latino 5 x 5, com cinco tratamentos e cinco períodos experimentais. Foram avaliados os seguintes tratamentos: controle, sem suplementação (somente forragem basal); 30/D, suplementação diária com o fornecimento diário de 30% das exigências de proteína degradável no rúmen (PDR); 30/I, suplementação infrequente (a cada três dias) com o fornecimento equivalente diário de 30% das exigências de PDR; 60/D, suplementação diária com o fornecimento diário de 60% das exigências de PDR; 60/I, suplementação infrequente (a cada três dias) com o fornecimento equivalente diário de 60% das exigências de PDR. Como fonte de proteína bruta (PB) suplementar foi utilizada mistura composta por 85% de caseína e 15% de ureia:sulfato de amônio (9:1). Cada experimento foi constituído de cinco períodos experimentais com 24 dias de duração. No primeiro experimento, o fornecimento de suplemento não alterou (P>0,05) o consumo voluntário em relação ao tratamento controle, com exceção dos consumos de PB e matéria orgânica digerida (MOD), os quais foram ampliados (P<0,05) com o fornecimento de suplementos. Para todas as medidas de consumo foi observado efeito de interação entre quantidade de suplemento e frequência de suplementação (P<0,05). Considerando-se o desdobramento deste efeito, observou-se que o fornecimento infrequente de 60% das exigências de PDR deprimiu o consumo voluntário (P<0,05). O fornecimento de suplementos ampliou (P<0,05) os coeficientes de digestibilidade total da MO e PB e a concentração dietética de MOD. Por outro lado, o aumento na quantidade de suplementos ampliou (P<0,05) os coeficientes de digestibilidade total da MO, PB e FDN e a concentração de MOD na dieta. O balanço aparente de compostos nitrogenados (BN) foi incrementado (P<0,05) pelo fornecimento de suplementos em relação ao controle, mas não foi afetado (P>0,05) pela quantidade de suplemento, frequência de suplementação ou sua interação. Por outro lado, a eficiência de uso do nitrogênio (EFUN), além de ter sido ampliada pelo fornecimento de suplementos (P<0,05), foi maior (P<0,05) nos animais recebendo 60% das exigências de PDR em comparação aos animais recebendo 30% das exigências de PDR, não sendo afetado (P>0,05) pela frequência de suplementação. O balanço de compostos nitrogenados no rúmen (BNRU) foi incrementado (P<0,05) pelo fornecimento de suplementos e foi superior (P<0,05) com o fornecimento de 60% em relação a 30% das exigências de PDR. A concentração de NAR foi incrementada nos tratamentos com suplementação nitrogenada em relação ao tratamento controle (P<0,05). Adicionalmente, observou-se efeito da quantidade de suplemento, evidenciando maiores concentrações de NAR (P<0,05) nos tratamentos com 60% das exigências de PDR em relação aos tratamentos 30% PDR (P<0,05). Além disto, para NAR houve interação entre dias de amostragem e tratamentos (P<0,05), sendo que o desmembramento deste efeito mostrou que apenas nos tratamentos cuja suplementação foi infrequente houve diferença entre dias (P<0,05), observando-se maiores valores de NAR no primeiro dia de amostragem, com queda gradativa na concentração para os demais dias. A concentração de fator de crescimento semelhante à insulina (IGF1) no plasma foi maior nos animais suplementados em relação aos do tratamento controle (P<0,05). Adicionalmente, houve efeito da quantidade de suplemento (P<0,05), cujos tratamentos com suplementação com o suprimento de 60% das exigências PDR apresentaram maiores concentrações plasmáticas de IGF1. A concentração de nitrogênio uréico no soro (NUS) e a excreção fracional de nitrogênio ureico (EFNU) foram ampliadas pela suplementação (P<0,05) e incrementadas (P<0,05) com o aumento na quantidade de suplemento fornecido, mas não foram afetadas (P>0,05) pela frequência de suplementação. A concentração de NUS somente variou entre dias de amostragem para os tratamentos com suplementação infrequente (P<0,05), nestes casos, as concentrações se elevaram (P<0,05) do primeiro para o segundo, decrescendo (P<0,05) do segundo para o terceiro dia. No segundo experimento, o consumo de PB foi ampliado (P<0,05) com o fornecimento de suplementos e foi maior (P<0,05) quando os suplementos contemplavam 60% das exigências de PDR. Houve efeito da frequência de fornecimento de suplementos para os consumos medidos em unidades de tamanho corporal, os quais foram menores (P<0,05) nos tratamentos com fornecimento infrequente em relação aos tratamentos cuja suplementação foi realizada diariamente. O fornecimento de suplemento ampliou (P<0,05) os coeficientes de digestibilidade ruminal, intestinal e total da PB. O BNRU foi incrementado (P<0,05) pelo fornecimento de suplementos e foi superior (P<0,05) com o fornecimento de 60% em relação a 30% das exigências de PDR. A concentração de NAR foi incrementada nos tratamentos com suplementação nitrogenada em relação ao tratamento controle (P<0,05), e observou-se também efeito da quantidade de suplemento, evidenciando maiores valores (P<0,05) nos tratamentos com o suprimento de 60% das exigências de PDR em relação ao suprimento de 30% das exigências de PDR (P<0,05); e efeito de frequência de suplementação, sendo maiores valores de NAR observados nos tratamentos cujos suplementos foram oferecidos de forma infrequente (P<0,05). Ainda em relação à concentração de NAR, houve efeito de interação entre dias de amostragem e tratamentos, o desmembramento deste efeito mostrou que apenas nos tratamentos cuja suplementação foi infrequente houve diferença entre dias (P<0,05), observando-se maiores valores (P<0,05) de NAR no primeiro dia de amostragem, com queda gradativa na concentração para os demais dias. Não houve efeito de suplementação ou da frequência de fornecimento dos suplementos sobre a concentração sanguínea de glicose (P>0,05); entretanto, houve aumento (P<0,05) na glicose sanguínea quando se elevou a quantidade de suplemento de 30% para 60% das exigências de PDR. A concentração de NUS foi ampliada pela suplementação (P<0,05) e incrementada (P<0,05) com o aumento na quantidade de suplemento fornecido, mas não foram afetadas (P>0,05) pela frequência de suplementação. Além disso, houve interação (P<0,05) entre tratamentos e dia de amostragem, cujo estudo do efeito evidenciou mostrou que a concentração de NUS somente variou entre dias de amostragem para os tratamentos com suplementação infrequente (P<0,05). Neste caso, para o suprimento infrequente de 30% das exigências de PDR, as concentrações de NUS mantiveram-se estáveis (P>0,05) nos dois primeiros dias de avaliação, decaindo (P<0,05) ao terceiro dia. Com o suprimento infrequente de 60% das exigências de PDR as concentrações de NUS se elevaram (P<0,05) no segundo dia de avaliação, reduzindo-se (P<0,05) ao terceiro dia. Desta forma, conclui-se que a redução na frequência de suplementação nitrogenada em bovinos alimentados com forragens tropicais de baixa e média qualidade não compromete a retenção corporal de compostos nitrogenados. Contudo, o fornecimento infrequente de suplementos nitrogenados resulta em efeitos negativos sobre o consumo voluntário de forragem.
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