Phytophthora infestans: Sobrevivência em restos culturais, hospedeiros alternativos e dinâmica temporal de esporângios no ar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima, Marcello Arrais
Data de Publicação: 2005
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10210
Resumo: A requeima, causada por Phytophthora infestans, é uma doença destrutiva da batateira e do tomateiro. Há poucas informações quanto a potenciais fontes de inóculo primário do patógeno no Brasil. Os objetivos deste trabalho foram: determinar o tempo de sobrevivência do patógeno em hastes, folíolos e frutos de tomateiro em solo; verificar a especificidade de P. infestans por meio de teste centrífugo-filogenético com a inclusão de espécies nativas do Brasil e estudar a dinâmica temporal do inóculo de P. infestans no ar. Avaliou-se a sobrevivência em restos culturais de tomateiro, tanto em casa de vegetação como no campo. A sobrevivência do patógeno em restos culturais foi inferior a 100 e 35 dias em casa de vegetação e no campo, respectivamente. Em casa de vegetação, a quantidade de estruturas do patógeno visualizadas em microscópio estereoscópico foi maior em tratamentos mantidos em solo seco, que aqueles mantidos em solo úmido. Dois isolados de P. infestans, da linhagem clonal US-1, obtidos de tomateiro, e dois de BR-1, obtidos de batateira, foram inoculados em plantas de 43 espécies. Além das plantas de batata e tomate, apenas plantas de Petunia hybrida e Nicotiana benthamiana foram suscetíveis ao patógeno. A ocorrência de esporângios de P. infestans foi monitorada em condições de campo com armadilhas Rotorod, Burkard e plantas de tomate e batata. Esporângios foram observados ao longo de todo o ano de 2004 e início de 2005. A captura de esporângios de P. infestans realizada pela Burkard foi maior no período das 6:00 às 18:00 h. Conclui-se que o inóculo advindo do ar é mais importante para o início de epidemias de requeima, que aquele em restos de cultura.
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Avaliou-se a sobrevivência em restos culturais de tomateiro, tanto em casa de vegetação como no campo. A sobrevivência do patógeno em restos culturais foi inferior a 100 e 35 dias em casa de vegetação e no campo, respectivamente. Em casa de vegetação, a quantidade de estruturas do patógeno visualizadas em microscópio estereoscópico foi maior em tratamentos mantidos em solo seco, que aqueles mantidos em solo úmido. Dois isolados de P. infestans, da linhagem clonal US-1, obtidos de tomateiro, e dois de BR-1, obtidos de batateira, foram inoculados em plantas de 43 espécies. Além das plantas de batata e tomate, apenas plantas de Petunia hybrida e Nicotiana benthamiana foram suscetíveis ao patógeno. A ocorrência de esporângios de P. infestans foi monitorada em condições de campo com armadilhas Rotorod, Burkard e plantas de tomate e batata. Esporângios foram observados ao longo de todo o ano de 2004 e início de 2005. A captura de esporângios de P. infestans realizada pela Burkard foi maior no período das 6:00 às 18:00 h. Conclui-se que o inóculo advindo do ar é mais importante para o início de epidemias de requeima, que aquele em restos de cultura.Tomato and potato late blight, caused by Phytophthora infestans, is one of the most important diseases of these crops in Brazil. Despite its importance, little is known about inoculum dynamics in tropical/subtropical areas, particularly in Brazil. The objectives of this study were: to determine survival period of P. infestans on stems, leaflets, and tomato fruits buried or not in soil; to assess the specificity of P. infestans to different hosts, mainly towards solanaceous species commonly found in Brazil and to study aerial inoculum (sporangia) temporal dynamics. Survival of P. infestans associated with tomato plant parts under greenhouse and field conditions was less than 100 and 35 days, respectively. Under greenhouse, pathogen structures were more promptly identified on crop debris kept on dry than on wet soil conditions. Isolates of two clonal lineages of P. infestans, US-1 and BR-1, isolated from tomato or potato, respectively, were inoculated on 43 plant species. Only two species, Petunia hybrida and Nicotiana benthamiana, were susceptible to P. infestans. Sporangia were monitored by Rotorod and Burkard spore traps and also by tomato and potato trap plants. Sporangia were captured in most weeks throughout 2004 and in the first two weeks of 2005. Most airborne inoculum captured with the Burkard trap was between 6:00 and 18:00 h. Airborne inoculum is abundant and is more important to late blight outbreaks than inoculum produced in crop debris.porUniversidade Federal de ViçosaRequeima do tomate – EpidemiologiaRelação hospedeiro-parasitoPhytophthora infestansTomate - Doenças e pragasBatata - Doenças e pragasEsporângiosCiências AgráriasPhytophthora infestans: Sobrevivência em restos culturais, hospedeiros alternativos e dinâmica temporal de esporângios no arPhytophthora infestans: Sobrevivência em restos culturais, hospedeiros alternativos e dinâmica temporal de esporângios no arinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de FitopatologiaMestre em FitopatologiaViçosa - MG2005-03-29Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf264169https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10210/1/texto%20completo.pdf7e0b0fa3ed22dc10518d5006802eb10cMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10210/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3699https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10210/3/texto%20completo.pdf.jpge72c9f49f80304c28d457ebaa7f30c62MD53123456789/102102017-05-03 23:00:24.927oai:locus.ufv.br:123456789/10210Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-05-04T02:00:24LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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Lima, Marcello Arrais
Requeima do tomate – Epidemiologia
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