Atividade microbiana de solo e serapilheira em áreas povoadas com Pinus elliottii e Terminalia ivorensis
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0100-06832008000700014 http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/14101 |
Resumo: | No Brasil, as espécies Pinus elliottii e Terminalia ivorensis vêm sendo indicadas para reflorestamento. No entanto, pouco se sabe sobre as características ecológicas destas florestas, o ciclo de nutrientes e suas conseqüências sobre a produtividade e sustentabilidade sob condições tropicais. Visando melhor compreender a dinâmica do C nestes ecossistemas, objetivou-se neste trabalho avaliar a atividade microbiana do solo, serapilheira e da mistura solo + serapilheira em povoamentos florestais de P. elliottii e T. ivorensis. Amostras de solos e serapilheira foram incubadas e a atividade microbiana avaliada por meio da evolução de CO2. Ao final da incubação, a respiração acumulada foi superior para a serapilheira de T. ivorensis. Os demais substratos com serapilheira não diferiram entre si, mas diferiram do solo sob T. ivorensis, que, por sua vez, diferiu do solo sob P. elliottii. Nas condições testadas, a incorporação de solo à serapilheira, bem como a incorporação alternada de solo de um povoamento à serapilheira de outro, não promoveu aumentos significativos na respiração da serapilheira, mostrando que as características químicas da própria serapilheira alteram mais fortemente sua velocidade de degradação que as características químicas e microbianas do solo onde é incorporada. |
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Atividade microbiana de solo e serapilheira em áreas povoadas com Pinus elliottii e Terminalia ivorensisIncorporação de serapilheiraDegradação da serapilheiraRespirometriaNo Brasil, as espécies Pinus elliottii e Terminalia ivorensis vêm sendo indicadas para reflorestamento. No entanto, pouco se sabe sobre as características ecológicas destas florestas, o ciclo de nutrientes e suas conseqüências sobre a produtividade e sustentabilidade sob condições tropicais. Visando melhor compreender a dinâmica do C nestes ecossistemas, objetivou-se neste trabalho avaliar a atividade microbiana do solo, serapilheira e da mistura solo + serapilheira em povoamentos florestais de P. elliottii e T. ivorensis. Amostras de solos e serapilheira foram incubadas e a atividade microbiana avaliada por meio da evolução de CO2. Ao final da incubação, a respiração acumulada foi superior para a serapilheira de T. ivorensis. Os demais substratos com serapilheira não diferiram entre si, mas diferiram do solo sob T. ivorensis, que, por sua vez, diferiu do solo sob P. elliottii. Nas condições testadas, a incorporação de solo à serapilheira, bem como a incorporação alternada de solo de um povoamento à serapilheira de outro, não promoveu aumentos significativos na respiração da serapilheira, mostrando que as características químicas da própria serapilheira alteram mais fortemente sua velocidade de degradação que as características químicas e microbianas do solo onde é incorporada.In Brazil, the species Pinus elliottii and Terminalia ivorensis are being recommended for reforestation. However, little is known about the ecological characteristics of such forests, the nutrient cycle and possible consequences on yields and sustainability under tropical conditions. For a better understanding of the C dynamic in these ecosystems, this study aimed to evaluate the microbial activity of soil, litter, and the mixture of soil + litter in forest stands of P. elliottii and T. ivorensis. Samples of soil, litter and mixture were incubated and the microbial activity was evaluated on the basis of CO2 released. At the end of incubation, the accumulated respiration was significantly higher in litter of T. ivorensis. The other substrates with litter did not differ from each other, but differed from the soil under T. ivorensis, which in turn differed from soil under P. elliottii. In the tested conditions, the soil incorporation to litter, as well as the alternate incorporation of soil from one forest with the litter of another did not cause a significant increase in litter respiration. This indicates that the influence of the chemical characteristics of the litter itself on degradation speed is stronger than the chemical and microbiological characteristics of the soil where it is incorporated.Revista Brasileira de Ciência do Solo2017-11-30T13:00:58Z2017-11-30T13:00:58Z2008-10info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlepdfapplication/pdf1806-9657http://dx.doi.org/10.1590/S0100-06832008000700014http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/14101porv. 32, n.spe, p. 2709-2716, Oct./Dec. 2008Carvalho, André Mundstock Xavier deVale, Helson Mário Martins doFerreira, Eráclides MariaCordero, Alexander Francisco PerezBarros, Nairam Félix deCosta, Maurício Dutrainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFV2024-07-12T06:04:01Zoai:locus.ufv.br:123456789/14101Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452024-07-12T06:04:01LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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No Brasil, as espécies Pinus elliottii e Terminalia ivorensis vêm sendo indicadas para reflorestamento. No entanto, pouco se sabe sobre as características ecológicas destas florestas, o ciclo de nutrientes e suas conseqüências sobre a produtividade e sustentabilidade sob condições tropicais. Visando melhor compreender a dinâmica do C nestes ecossistemas, objetivou-se neste trabalho avaliar a atividade microbiana do solo, serapilheira e da mistura solo + serapilheira em povoamentos florestais de P. elliottii e T. ivorensis. Amostras de solos e serapilheira foram incubadas e a atividade microbiana avaliada por meio da evolução de CO2. Ao final da incubação, a respiração acumulada foi superior para a serapilheira de T. ivorensis. Os demais substratos com serapilheira não diferiram entre si, mas diferiram do solo sob T. ivorensis, que, por sua vez, diferiu do solo sob P. elliottii. Nas condições testadas, a incorporação de solo à serapilheira, bem como a incorporação alternada de solo de um povoamento à serapilheira de outro, não promoveu aumentos significativos na respiração da serapilheira, mostrando que as características químicas da própria serapilheira alteram mais fortemente sua velocidade de degradação que as características químicas e microbianas do solo onde é incorporada. |
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