Avaliação da microbiota do ar de ambientes de processamento e seu controle por agentes químicos na indústria de laticínios
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2002 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11508 |
Resumo: | Foi avaliada a microbiota do ar dos ambientes de recepção, embalagem e pasteurização de leite e produção de queijos, iogurte, doce de leite e manteiga no Laticínios/Funarbe-UFV, pelas técnicas da impressão em ágar (IA) e da sedimentação (S). Avaliou-se, ainda, a eficiência da pulverização de soluções sanificantes de digluconato de clorhexidina (DC) a 1.000 e 2.000 mg/L (pH 5,3 e 5,2, respectivamente), de ácido peracético (AP) a 45 e 75 mg/L (pH 4,2 e 3,8, respectivamente) e de quaternário de amônia (QA) a 700 e 1.200 mg/L (pH 9,2 e 9,3, respectivamente), à temperatura ambiente (20 a 25 °C) no controle da microbiota. As contagens de microrganismos mesófilos aeróbios (MA) e de fungos filamentosos e leveduras (FL) pela técnica IA ultrapassaram 90 UFC· m -3 de ar, valor máximo recomendado pela APHA. Pela técnica S, as contagens do -2 ar de quatro ambientes também ultrapassaram -1 30 UFC· cm · semana , conforme recomendação da APHA. Os ambientes diferiram (p<0,05) apenas quanto aos números de Staphylococcus spp. (<1,0 a 4,3 UFC· m -3 ). As contagens microbianas por IA foram de 2 a 10 vezes maiores que as obtidas por S, evidenciando-se a maior capacidade da IA em determinar microrganismos do ar, inclusive patógenos. Quanto à distribuição da microbiota do ar, houve a predominância de FL pela técnica IA e de MA pela técnica S. A elevação da temperatura ambiente, ao contrário do aumento da umidade relativa do ar, não contribuiu para maiores contagens microbianas no ar. Avaliou-se o uso dos sanificantes nos diferentes tempos de análise do ar dos ambientes: T o antes e T 1 ,T 2 e T 3 , respectivamente, 0,5, 12 e 24 horas depois da pulverização. Em função da literatura disponível e dos resultados, considerou- se que houve ação antimicrobiana do sanificante quando a redução das contagens de T 1 foi de, pelo menos, 15%, em duas aplicações do agente químico. Considerou-se, ainda, que o sanificante apresentou efeito residual quando ocorreram reduções de pelo menos 10% nas contagens de T 0 , da primeira para a segunda e da segunda para a terceira aplicação. A ação antimicrobiana contra FL foi observada para DC/2.000 mg/L e para QA/700 mg/L. Contra MA, AP/45 mg/L apresentou ação antimicrobiana. Efeito residual foi constatado contra FL nas soluções de DC/1.000 mg/L e AP/75 mg/L. As contagens elevadas de 12 e 24 horas após as aplicações foram devidas à variabilidade das condições de análise, principalmente nesses tempos, como a atividade de pessoal. A pulverização do ar de ambientes pareceu uma técnica viável no controle da qualidade microbiológica do processamento de produtos lácteos. |
id |
UFV_196ff6a7a390558f718c560f679cecf2 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:locus.ufv.br:123456789/11508 |
network_acronym_str |
UFV |
network_name_str |
LOCUS Repositório Institucional da UFV |
repository_id_str |
2145 |
spelling |
Brandão, Sebastião César CardosoAzeredo, Raquel Monteiro C.Salustiano, Valéria Costahttp://lattes.cnpq.br/5020682833270042Andrade, Nélio José de2017-07-28T12:20:01Z2017-07-28T12:20:01Z2002-02-25SALUSTIANO, Valéria Costa. Avaliação da microbiota do ar de ambientes de processamento e seu controle por agentes químicos na indústria de laticínios. 2002. 48 f. Dissertação (Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2002.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11508Foi avaliada a microbiota do ar dos ambientes de recepção, embalagem e pasteurização de leite e produção de queijos, iogurte, doce de leite e manteiga no Laticínios/Funarbe-UFV, pelas técnicas da impressão em ágar (IA) e da sedimentação (S). Avaliou-se, ainda, a eficiência da pulverização de soluções sanificantes de digluconato de clorhexidina (DC) a 1.000 e 2.000 mg/L (pH 5,3 e 5,2, respectivamente), de ácido peracético (AP) a 45 e 75 mg/L (pH 4,2 e 3,8, respectivamente) e de quaternário de amônia (QA) a 700 e 1.200 mg/L (pH 9,2 e 9,3, respectivamente), à temperatura ambiente (20 a 25 °C) no controle da microbiota. As contagens de microrganismos mesófilos aeróbios (MA) e de fungos filamentosos e leveduras (FL) pela técnica IA ultrapassaram 90 UFC· m -3 de ar, valor máximo recomendado pela APHA. Pela técnica S, as contagens do -2 ar de quatro ambientes também ultrapassaram -1 30 UFC· cm · semana , conforme recomendação da APHA. Os ambientes diferiram (p<0,05) apenas quanto aos números de Staphylococcus spp. (<1,0 a 4,3 UFC· m -3 ). As contagens microbianas por IA foram de 2 a 10 vezes maiores que as obtidas por S, evidenciando-se a maior capacidade da IA em determinar microrganismos do ar, inclusive patógenos. Quanto à distribuição da microbiota do ar, houve a predominância de FL pela técnica IA e de MA pela técnica S. A elevação da temperatura ambiente, ao contrário do aumento da umidade relativa do ar, não contribuiu para maiores contagens microbianas no ar. Avaliou-se o uso dos sanificantes nos diferentes tempos de análise do ar dos ambientes: T o antes e T 1 ,T 2 e T 3 , respectivamente, 0,5, 12 e 24 horas depois da pulverização. Em função da literatura disponível e dos resultados, considerou- se que houve ação antimicrobiana do sanificante quando a redução das contagens de T 1 foi de, pelo menos, 15%, em duas aplicações do agente químico. Considerou-se, ainda, que o sanificante apresentou efeito residual quando ocorreram reduções de pelo menos 10% nas contagens de T 0 , da primeira para a segunda e da segunda para a terceira aplicação. A ação antimicrobiana contra FL foi observada para DC/2.000 mg/L e para QA/700 mg/L. Contra MA, AP/45 mg/L apresentou ação antimicrobiana. Efeito residual foi constatado contra FL nas soluções de DC/1.000 mg/L e AP/75 mg/L. As contagens elevadas de 12 e 24 horas após as aplicações foram devidas à variabilidade das condições de análise, principalmente nesses tempos, como a atividade de pessoal. A pulverização do ar de ambientes pareceu uma técnica viável no controle da qualidade microbiológica do processamento de produtos lácteos.In a dairy plant (Funarbe-UFV), the airborne microrganisms were determined by using setting culture plates (SCP) and an Andersen one-stage sieve sampler (ASS), in the following ambients: milk reception, packing and pasteurization; production of cheese, yogurt and “doce de leite” (concentrated condensed milk). Air sanitation, by the pulverization with clorhexidin digluconate/CD (1000 and 2000 mg/L), peracetic acid/PA (45 and 75 mg/L) and amonium quaternary AQ (700 and 1200 mg/L), was evaluated against mesophilic aerobics (MA) and yeasts and molds (YM). The numbers of MA and YM, determined by the ASS, exceeded 90 CFU· m -3 of air, like a APHA’s suggestion. By the SCP, the microrganisms numbers of four ambients also exceeded 30 CFU· cm 2 · week -1 , according APHA recomendation. The ambients differed (p< 0,05) only for Staphylococcus spp. numbers (<1,0 a 4,3 CFU· m -3 ). The ASS microrganisms numbers were about 2 to 10 times larger than SCP numbers, testifing the major hability of ASS on determining airborne microrganisms, including pathogens. There was a predominance at the enviromenthal dairy plant air of YM, by the ASS and of MA, by SCP determinations. In opposition to air moisture increase, the temperature increase didn’t contributed to the increase of airborne microrganisms numbers. An evaluation of the air pulverization was realized at these different air sampling times: T 0 before, and T 1 ,T 2 ,T 3 , respectively 0,5; 12; and 24 hours after the pulverization. Based on results and available literature, it was considered that the sanitizer antimicrobial activity occured when the T 1 reduction was about, at least, 15% at two pulverizations. When the reductions was about 10% at T 0 , between the first and the second pulverization, it was considered a residual effect. The antimicrobial activity against YM was observed for CD/2000 mg/L and to QA/700 mg/L. Against MA, the chemical solution that shows antimicrobian action was PA/45mg/L. A residual effect was observed against YM for CD/1000 mg/L and PA/75 mg/L. The higher numbers of 12 and 24 hours after pulverizations were due to the experimental conditions variability, mainly at these times, like personal activity, for instance. For the microbiologic quality control at the dairy products manufacturing process, the enviromenthal air pulverization shows to be a practicable technic.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de ViçosaMicrobiotaStaphylococcus spp.Ciência e Tecnologia de AlimentosAvaliação da microbiota do ar de ambientes de processamento e seu controle por agentes químicos na indústria de laticíniosEvaluation of the air microbiological quality in processing areas of a dairy plant and its control by the use of chemical agentsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Tecnologia de AlimentosMestre em Ciência e Tecnologia de AlimentosViçosa - MG2002-02-25Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.PDFtexto completo.PDFtexto completoapplication/pdf355690https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11508/1/texto%20completo.PDF2bbfc33e03e4341d6021cdd4cefb4d35MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11508/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.PDF.jpgtexto completo.PDF.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3600https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11508/3/texto%20completo.PDF.jpg6286fa9b02e5b1fc5bab3fe12cd88ec4MD53123456789/115082017-07-28 23:00:27.182oai:locus.ufv.br:123456789/11508Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-07-29T02:00:27LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
dc.title.pt-BR.fl_str_mv |
Avaliação da microbiota do ar de ambientes de processamento e seu controle por agentes químicos na indústria de laticínios |
dc.title.en.fl_str_mv |
Evaluation of the air microbiological quality in processing areas of a dairy plant and its control by the use of chemical agents |
title |
Avaliação da microbiota do ar de ambientes de processamento e seu controle por agentes químicos na indústria de laticínios |
spellingShingle |
Avaliação da microbiota do ar de ambientes de processamento e seu controle por agentes químicos na indústria de laticínios Salustiano, Valéria Costa Microbiota Staphylococcus spp. Ciência e Tecnologia de Alimentos |
title_short |
Avaliação da microbiota do ar de ambientes de processamento e seu controle por agentes químicos na indústria de laticínios |
title_full |
Avaliação da microbiota do ar de ambientes de processamento e seu controle por agentes químicos na indústria de laticínios |
title_fullStr |
Avaliação da microbiota do ar de ambientes de processamento e seu controle por agentes químicos na indústria de laticínios |
title_full_unstemmed |
Avaliação da microbiota do ar de ambientes de processamento e seu controle por agentes químicos na indústria de laticínios |
title_sort |
Avaliação da microbiota do ar de ambientes de processamento e seu controle por agentes químicos na indústria de laticínios |
author |
Salustiano, Valéria Costa |
author_facet |
Salustiano, Valéria Costa |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt-BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/5020682833270042 |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Brandão, Sebastião César Cardoso Azeredo, Raquel Monteiro C. |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Salustiano, Valéria Costa |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Andrade, Nélio José de |
contributor_str_mv |
Andrade, Nélio José de |
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv |
Microbiota Staphylococcus spp. |
topic |
Microbiota Staphylococcus spp. Ciência e Tecnologia de Alimentos |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
Ciência e Tecnologia de Alimentos |
description |
Foi avaliada a microbiota do ar dos ambientes de recepção, embalagem e pasteurização de leite e produção de queijos, iogurte, doce de leite e manteiga no Laticínios/Funarbe-UFV, pelas técnicas da impressão em ágar (IA) e da sedimentação (S). Avaliou-se, ainda, a eficiência da pulverização de soluções sanificantes de digluconato de clorhexidina (DC) a 1.000 e 2.000 mg/L (pH 5,3 e 5,2, respectivamente), de ácido peracético (AP) a 45 e 75 mg/L (pH 4,2 e 3,8, respectivamente) e de quaternário de amônia (QA) a 700 e 1.200 mg/L (pH 9,2 e 9,3, respectivamente), à temperatura ambiente (20 a 25 °C) no controle da microbiota. As contagens de microrganismos mesófilos aeróbios (MA) e de fungos filamentosos e leveduras (FL) pela técnica IA ultrapassaram 90 UFC· m -3 de ar, valor máximo recomendado pela APHA. Pela técnica S, as contagens do -2 ar de quatro ambientes também ultrapassaram -1 30 UFC· cm · semana , conforme recomendação da APHA. Os ambientes diferiram (p<0,05) apenas quanto aos números de Staphylococcus spp. (<1,0 a 4,3 UFC· m -3 ). As contagens microbianas por IA foram de 2 a 10 vezes maiores que as obtidas por S, evidenciando-se a maior capacidade da IA em determinar microrganismos do ar, inclusive patógenos. Quanto à distribuição da microbiota do ar, houve a predominância de FL pela técnica IA e de MA pela técnica S. A elevação da temperatura ambiente, ao contrário do aumento da umidade relativa do ar, não contribuiu para maiores contagens microbianas no ar. Avaliou-se o uso dos sanificantes nos diferentes tempos de análise do ar dos ambientes: T o antes e T 1 ,T 2 e T 3 , respectivamente, 0,5, 12 e 24 horas depois da pulverização. Em função da literatura disponível e dos resultados, considerou- se que houve ação antimicrobiana do sanificante quando a redução das contagens de T 1 foi de, pelo menos, 15%, em duas aplicações do agente químico. Considerou-se, ainda, que o sanificante apresentou efeito residual quando ocorreram reduções de pelo menos 10% nas contagens de T 0 , da primeira para a segunda e da segunda para a terceira aplicação. A ação antimicrobiana contra FL foi observada para DC/2.000 mg/L e para QA/700 mg/L. Contra MA, AP/45 mg/L apresentou ação antimicrobiana. Efeito residual foi constatado contra FL nas soluções de DC/1.000 mg/L e AP/75 mg/L. As contagens elevadas de 12 e 24 horas após as aplicações foram devidas à variabilidade das condições de análise, principalmente nesses tempos, como a atividade de pessoal. A pulverização do ar de ambientes pareceu uma técnica viável no controle da qualidade microbiológica do processamento de produtos lácteos. |
publishDate |
2002 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2002-02-25 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2017-07-28T12:20:01Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2017-07-28T12:20:01Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
SALUSTIANO, Valéria Costa. Avaliação da microbiota do ar de ambientes de processamento e seu controle por agentes químicos na indústria de laticínios. 2002. 48 f. Dissertação (Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2002. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11508 |
identifier_str_mv |
SALUSTIANO, Valéria Costa. Avaliação da microbiota do ar de ambientes de processamento e seu controle por agentes químicos na indústria de laticínios. 2002. 48 f. Dissertação (Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2002. |
url |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11508 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Viçosa |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Viçosa |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV) instacron:UFV |
instname_str |
Universidade Federal de Viçosa (UFV) |
instacron_str |
UFV |
institution |
UFV |
reponame_str |
LOCUS Repositório Institucional da UFV |
collection |
LOCUS Repositório Institucional da UFV |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11508/1/texto%20completo.PDF https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11508/2/license.txt https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11508/3/texto%20completo.PDF.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
2bbfc33e03e4341d6021cdd4cefb4d35 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 6286fa9b02e5b1fc5bab3fe12cd88ec4 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV) |
repository.mail.fl_str_mv |
fabiojreis@ufv.br |
_version_ |
1801212898843820032 |