Resistência por antibiose de Lycopersicon peruvianum à traça do tomateiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Suinaga, Fábio Akiyoshi
Data de Publicação: 2004
Outros Autores: Picanço, Marcelo Coutinho, Moreira, Márcio Dionízio, Semeão, Altair Arlindo, Magalhães, Sérgio Tinôco Verçosa de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0102-05362004000200023
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/12563
Resumo: Este trabalho foi realizado em casa de vegetação na Universidade Federal de Viçosa e objetivou estudar a resistência por antibiose do acesso CNPH 101 de Lycopersicon peruvianum a traça do tomateiro Tuta absoluta (Meyrick) (Lepidoptera: Gelechiidae) e as possíveis causas químicas desta resistência. Os tratamentos foram as espécies de tomateiro Lycopersicon esculentum (cvs. IPA-5 e Santa Clara: padrões de suscetibilidade) e o acesso de L. peruvianum. As características avaliadas foram: mortalidade larval, peso de pupas e proporção sexual, duração das fases larval e pupal e números de ovos/fêmea de T. absoluta. Realizou–se extração hexânica nas folhas e os extratos obtidos foram submetidos a cromatografia gasosa associada a espectrômetro de massa. O acesso CNPH 101 de L. peruvianum apresentou resistência a T. absoluta afetando a mortalidade larval e duração da fase pupal. Duas substâncias (provavelmente o 4-metil-2,6-di-tert-butilfenol e outra com tempo de retenção 18,8 min. no cromatograma) estiveram associadas ao fato de que L. esculentum é mais suscetível a T. absoluta do que L. peruvianum. Foram detectadas duas substâncias associadas a plantas da cultivar Santa Clara (provavelmente o transcarofileno) e de L. peruvianum (provavelmente o hexadecano) mais suscetíveis a T. absoluta. Foi detectada uma substância (com tempo de retenção 22,796 min. no cromatograma) associada a plantas de L. peruvianum mais resistentes a T. absoluta.
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Realizou–se extração hexânica nas folhas e os extratos obtidos foram submetidos a cromatografia gasosa associada a espectrômetro de massa. O acesso CNPH 101 de L. peruvianum apresentou resistência a T. absoluta afetando a mortalidade larval e duração da fase pupal. Duas substâncias (provavelmente o 4-metil-2,6-di-tert-butilfenol e outra com tempo de retenção 18,8 min. no cromatograma) estiveram associadas ao fato de que L. esculentum é mais suscetível a T. absoluta do que L. peruvianum. Foram detectadas duas substâncias associadas a plantas da cultivar Santa Clara (provavelmente o transcarofileno) e de L. peruvianum (provavelmente o hexadecano) mais suscetíveis a T. absoluta. Foi detectada uma substância (com tempo de retenção 22,796 min. no cromatograma) associada a plantas de L. peruvianum mais resistentes a T. absoluta.This work was carried out in a greenhouse in the Federal University of Viçosa, to evaluate the antibiosis of Lycopersicon peruvianum (CNPH 101) to tomato leafminer Tuta absoluta (Meyrick) (Lepidoptera: Gelechiidae) and its possible chemical causes. The treatments were represented by the species of tomato Lycopersicon esculentum (cv. Santa Clara and IPA-5: susceptibility patterns to T. absoluta) and the introduction CNPH 101 of L. peruvianum. The characteristics assessed were: larval mortality, pupal weight, sexual proportion, length of larval and pupal phases and the number of eggs/female. Gas chromatography coupled to mass spectrometer was used to identify the substances in the hexanic extract of leaves. The introduction CNPH 101 of L. peruvianum showed resistance to T. absoluta affecting the larval mortality and length of pupal phase. Two compounds (probably the 4-methyl-2,6-di-tert-buthylphenol and another with retention time of 18.8 min. by chromatogram) were associated to fact that L. esculentum is more susceptible to T. absoluta than L. peruvianum. Two compounds were associated to plants of the cultivar Santa Clara (probably the transcarophyllene) and L. peruvianum (probably the hexadecane) most susceptible to T. absoluta. A compound (with retention time in the of 22.796 min. by chromatogram) was associated the plants of L. peruvianum most resistant to T. absoluta.porHorticultura Brasileirav. 22, n.2, p.281-285, abril-junho 2004Lycopersicon esculentumTuta absoluta4-metil-2,6-di-tert-butilfenolTranscarofilenoHexadecanoResistência por antibiose de Lycopersicon peruvianum à traça do tomateiroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINAL21031.pdf21031.pdftexto completoapplication/pdf1178513https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/12563/1/21031.pdffd306d80f79ca574a68f27acb4985406MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/12563/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAIL21031.pdf.jpg21031.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg4800https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/12563/3/21031.pdf.jpg79096700830fd77ddc018d83333660a6MD53123456789/125632017-10-31 22:01:06.663oai:locus.ufv.br:123456789/12563Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-11-01T01:01:06LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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