Manejo de plantas daninhas em maracujazeiro amarelo cultivado com adubação química e orgânica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ogliari, J.
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Freitas, S.P., Carvalho, A.J.C., Ferreira, L.R., Marinho, C.S., Thiebaut, J.T.L.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0100-83582007000400019
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/13563
Resumo: Objetivou-se, neste trabalho, avaliar diferentes formas de manejo de plantas daninhas na cultura do maracujazeiro, cultivado com adubação química e orgânica. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com 15 tratamentos, arranjados em esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições e 10 plantas úteis por parcela. Os tratamentos foram constituídos por três tipos de adubações na parcela (orgânica, química e química + orgânica) e cinco manejos de plantas daninhas na subparcela (com capina, sem capina, diuron (pré) + glyphosate (pós), diuron (pré) + MSMA (pós) e diuron (pré) + (diuron + paraquat) (pós). O diuron foi aplicado aos cinco dias antes do plantio das mudas, em todos os tratamentos com herbicida, variando apenas os herbicidas em pós-emergência; para cada um dos herbicidas das misturas avaliadas, foram feitas três aplicações, aos 45, 96 e 159 dias. O diuron em pré-emergência provocou sintomas de clorose nas folhas entre 20 e 26 dias após o plantio (DAP), sendo mais evidente no maracujazeiro cultivado com adubação química. Os tratamentos com diuron (pré) e glyphosate (pós) apresentaram melhor controle das plantas daninhas. Os tratamentos com adubação química + orgânica associados aos manejos com capina, diuron (pré) + glyphosate (pós) e diuron (pré) + (diuron + paraquat) (pós) foram os que proporcionaram maior produtividade de frutos. No cultivo com adubação orgânica, o tratamento capinado foi o que proporcionou maior produtividade. No cultivo com adubação química, a produtividade foi maior no tratamento com diuron (pré) + glyphosate (pós).
id UFV_1f2f342638573b9f5267749a662d36f6
oai_identifier_str oai:locus.ufv.br:123456789/13563
network_acronym_str UFV
network_name_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
repository_id_str 2145
spelling Ogliari, J.Freitas, S.P.Carvalho, A.J.C.Ferreira, L.R.Marinho, C.S.Thiebaut, J.T.L.2017-11-23T13:43:33Z2017-11-23T13:43:33Z2007-10-251806-9681http://dx.doi.org/10.1590/S0100-83582007000400019http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/13563Objetivou-se, neste trabalho, avaliar diferentes formas de manejo de plantas daninhas na cultura do maracujazeiro, cultivado com adubação química e orgânica. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com 15 tratamentos, arranjados em esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições e 10 plantas úteis por parcela. Os tratamentos foram constituídos por três tipos de adubações na parcela (orgânica, química e química + orgânica) e cinco manejos de plantas daninhas na subparcela (com capina, sem capina, diuron (pré) + glyphosate (pós), diuron (pré) + MSMA (pós) e diuron (pré) + (diuron + paraquat) (pós). O diuron foi aplicado aos cinco dias antes do plantio das mudas, em todos os tratamentos com herbicida, variando apenas os herbicidas em pós-emergência; para cada um dos herbicidas das misturas avaliadas, foram feitas três aplicações, aos 45, 96 e 159 dias. O diuron em pré-emergência provocou sintomas de clorose nas folhas entre 20 e 26 dias após o plantio (DAP), sendo mais evidente no maracujazeiro cultivado com adubação química. Os tratamentos com diuron (pré) e glyphosate (pós) apresentaram melhor controle das plantas daninhas. Os tratamentos com adubação química + orgânica associados aos manejos com capina, diuron (pré) + glyphosate (pós) e diuron (pré) + (diuron + paraquat) (pós) foram os que proporcionaram maior produtividade de frutos. No cultivo com adubação orgânica, o tratamento capinado foi o que proporcionou maior produtividade. No cultivo com adubação química, a produtividade foi maior no tratamento com diuron (pré) + glyphosate (pós).The objective of this work was to evaluate different types of weed management in passion fruit culture under chemical and organic fertilization. The experimental design was in randomized blocks with 15 treatments, arranged in a splip-splot design, with four repetitions containing 10 plants each. The treatments consisted of three types of fertilization (organic, chemical and chemical + organic) and five types of weed management in each subplot (hand-hoeing, without hand-hoeing, diuron (pre-planting) + glyphosate (postemergence), diuron (pre-planting) + MSMA (postemergence) and diuron (pre-planting) + (diuron + paraquat) (postemergence). Diuron applied in pre-planting induced phytotoxicity symptom in the leaves around 20 to 26 days after planting (DAP). However, it was more evident in plants undergoing chemical fertilization. The treatments with chemical + organic fertilization associated to hand-hoeing, diuron (pre-planting) + glyphosate (postemergence) and diuron (pre-planting) + (diuron + paraquat) (postemergence) provided the highest fruit productivity. For the cultivation using organic fertilization, hand-hoeing promoted the highest productivity. On the other hand, under, chemical fertilization, highest crop production and weed control were observed in the treatment diuron (pre) + glyphosate (post).porPlanta Daninhav. 25, n. 4, p. 823-830, Oct./Dec. 2007HerbicidaPassiflora edulisInterferênciaControleManejo de plantas daninhas em maracujazeiro amarelo cultivado com adubação química e orgânicainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALa19v25n4.pdfa19v25n4.pdftexto completoapplication/pdf792165https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/13563/1/a19v25n4.pdfd33e280bc1d4f4d0685a15d82c22fcc2MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/13563/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILa19v25n4.pdf.jpga19v25n4.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg4877https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/13563/3/a19v25n4.pdf.jpgb23aa287e6792f2a9edf1dd1ed858e75MD53123456789/135632017-11-23 22:00:32.071oai:locus.ufv.br:123456789/13563Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-11-24T01:00:32LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
dc.title.pt-BR.fl_str_mv Manejo de plantas daninhas em maracujazeiro amarelo cultivado com adubação química e orgânica
title Manejo de plantas daninhas em maracujazeiro amarelo cultivado com adubação química e orgânica
spellingShingle Manejo de plantas daninhas em maracujazeiro amarelo cultivado com adubação química e orgânica
Ogliari, J.
Herbicida
Passiflora edulis
Interferência
Controle
title_short Manejo de plantas daninhas em maracujazeiro amarelo cultivado com adubação química e orgânica
title_full Manejo de plantas daninhas em maracujazeiro amarelo cultivado com adubação química e orgânica
title_fullStr Manejo de plantas daninhas em maracujazeiro amarelo cultivado com adubação química e orgânica
title_full_unstemmed Manejo de plantas daninhas em maracujazeiro amarelo cultivado com adubação química e orgânica
title_sort Manejo de plantas daninhas em maracujazeiro amarelo cultivado com adubação química e orgânica
author Ogliari, J.
author_facet Ogliari, J.
Freitas, S.P.
Carvalho, A.J.C.
Ferreira, L.R.
Marinho, C.S.
Thiebaut, J.T.L.
author_role author
author2 Freitas, S.P.
Carvalho, A.J.C.
Ferreira, L.R.
Marinho, C.S.
Thiebaut, J.T.L.
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Ogliari, J.
Freitas, S.P.
Carvalho, A.J.C.
Ferreira, L.R.
Marinho, C.S.
Thiebaut, J.T.L.
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv Herbicida
Passiflora edulis
Interferência
Controle
topic Herbicida
Passiflora edulis
Interferência
Controle
description Objetivou-se, neste trabalho, avaliar diferentes formas de manejo de plantas daninhas na cultura do maracujazeiro, cultivado com adubação química e orgânica. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com 15 tratamentos, arranjados em esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições e 10 plantas úteis por parcela. Os tratamentos foram constituídos por três tipos de adubações na parcela (orgânica, química e química + orgânica) e cinco manejos de plantas daninhas na subparcela (com capina, sem capina, diuron (pré) + glyphosate (pós), diuron (pré) + MSMA (pós) e diuron (pré) + (diuron + paraquat) (pós). O diuron foi aplicado aos cinco dias antes do plantio das mudas, em todos os tratamentos com herbicida, variando apenas os herbicidas em pós-emergência; para cada um dos herbicidas das misturas avaliadas, foram feitas três aplicações, aos 45, 96 e 159 dias. O diuron em pré-emergência provocou sintomas de clorose nas folhas entre 20 e 26 dias após o plantio (DAP), sendo mais evidente no maracujazeiro cultivado com adubação química. Os tratamentos com diuron (pré) e glyphosate (pós) apresentaram melhor controle das plantas daninhas. Os tratamentos com adubação química + orgânica associados aos manejos com capina, diuron (pré) + glyphosate (pós) e diuron (pré) + (diuron + paraquat) (pós) foram os que proporcionaram maior produtividade de frutos. No cultivo com adubação orgânica, o tratamento capinado foi o que proporcionou maior produtividade. No cultivo com adubação química, a produtividade foi maior no tratamento com diuron (pré) + glyphosate (pós).
publishDate 2007
dc.date.issued.fl_str_mv 2007-10-25
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-11-23T13:43:33Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-11-23T13:43:33Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.1590/S0100-83582007000400019
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/13563
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv 1806-9681
identifier_str_mv 1806-9681
url http://dx.doi.org/10.1590/S0100-83582007000400019
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/13563
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartofseries.pt-BR.fl_str_mv v. 25, n. 4, p. 823-830, Oct./Dec. 2007
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Planta Daninha
publisher.none.fl_str_mv Planta Daninha
dc.source.none.fl_str_mv reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV
instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron:UFV
instname_str Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron_str UFV
institution UFV
reponame_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
collection LOCUS Repositório Institucional da UFV
bitstream.url.fl_str_mv https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/13563/1/a19v25n4.pdf
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/13563/2/license.txt
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/13563/3/a19v25n4.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv d33e280bc1d4f4d0685a15d82c22fcc2
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
b23aa287e6792f2a9edf1dd1ed858e75
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
repository.mail.fl_str_mv fabiojreis@ufv.br
_version_ 1801213101179142144