Farelo de algodão na alimentação da Tilápia-do-Nilo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2003 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | http://www.ceres.ufv.br/ojs/index.php/ceres/article/view/2909 http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/20519 |
Resumo: | Este experimento foi realizado com o objetivo de avaliar os prováveis efeitos do uso do farelo de algodão na alimentação de tiápia-do-nilo (Oreochromis niloticus). Lotes de cinco peixes, três fêmeas e dois machos, com peso médio de 45 e 80 g, respectivamente, foram distribuídos em 20 aquários com capacidade de 150 litros cada um, dotados de sistema de renovação de água (0,5 L/min), iluminação artificial (12 horas/luz), suprimento de oxigênio (5 mg/L) e temperatura controlada (26°C) For um período de 120 dias (1^a fase), os peixes foram alimentados com rações isoprotéicas (28% PB) e isoenergéticas (3200 kcal EB/kg de ração) contendo 0, 8, 16, 24 e 32%a de farelo de algodão, constituindo os tratamentos 0-FA (controle), 8-FA, 16-FA, 24-FA e 32-FA, respectivamente. Após esse erfodo, os animais passaram a receber apenas a ração-controle (0% de farelo de algodão) por mais 120 dias (2a fase), totalizando 240 dias de experimento. Ao final cie cada etapa, foram avaliados a taxa de mortalidade e o desempenho produtivo dos animais. Na primeira fase da experimento, observou-se mortalidade de animais nos diferentes tratamentos, exceto no gnipocontro1e, sendo diretamente proporcional ao aumento na percentagem desse ingrediente na ração. Esses valores já indicam provável efeito do gossipol no tareio de algodão. Na segunda fase, o grupo 32-FA continuou a apresentar os maiores índices de mortalidade. Se considerado o efeito cumulativo do gossipol. pode-se inferir que essa ocorrência foi provavelmente reflexo dos altos níveis de farelo de algodão na dieta durante a primeira fase. Na 2a fase, também se observou aumento na taxa de mortalidade de peixes em todos os tratamentos, exceto no grupo 16-FA. Observou-se melhor ganho em peso com níveis de farelo de algodão entre 8-FA e 16-FA. Dessa forma, é passível concluir que o farelo de algodão pode ser utilizado em rações para peixes, desde que sejam limitados a sua dose e tempo de uso. |
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Farelo de algodão na alimentação da Tilápia-do-NiloOreochromis niloticusDesempenho produtivoMortalidadeEste experimento foi realizado com o objetivo de avaliar os prováveis efeitos do uso do farelo de algodão na alimentação de tiápia-do-nilo (Oreochromis niloticus). Lotes de cinco peixes, três fêmeas e dois machos, com peso médio de 45 e 80 g, respectivamente, foram distribuídos em 20 aquários com capacidade de 150 litros cada um, dotados de sistema de renovação de água (0,5 L/min), iluminação artificial (12 horas/luz), suprimento de oxigênio (5 mg/L) e temperatura controlada (26°C) For um período de 120 dias (1^a fase), os peixes foram alimentados com rações isoprotéicas (28% PB) e isoenergéticas (3200 kcal EB/kg de ração) contendo 0, 8, 16, 24 e 32%a de farelo de algodão, constituindo os tratamentos 0-FA (controle), 8-FA, 16-FA, 24-FA e 32-FA, respectivamente. Após esse erfodo, os animais passaram a receber apenas a ração-controle (0% de farelo de algodão) por mais 120 dias (2a fase), totalizando 240 dias de experimento. Ao final cie cada etapa, foram avaliados a taxa de mortalidade e o desempenho produtivo dos animais. Na primeira fase da experimento, observou-se mortalidade de animais nos diferentes tratamentos, exceto no gnipocontro1e, sendo diretamente proporcional ao aumento na percentagem desse ingrediente na ração. Esses valores já indicam provável efeito do gossipol no tareio de algodão. Na segunda fase, o grupo 32-FA continuou a apresentar os maiores índices de mortalidade. Se considerado o efeito cumulativo do gossipol. pode-se inferir que essa ocorrência foi provavelmente reflexo dos altos níveis de farelo de algodão na dieta durante a primeira fase. Na 2a fase, também se observou aumento na taxa de mortalidade de peixes em todos os tratamentos, exceto no grupo 16-FA. Observou-se melhor ganho em peso com níveis de farelo de algodão entre 8-FA e 16-FA. Dessa forma, é passível concluir que o farelo de algodão pode ser utilizado em rações para peixes, desde que sejam limitados a sua dose e tempo de uso.This experiment was carried out to evaluate the likely effects of cottonseed meal inclusion to diets for Nile tilapia (Oreochromis niloticus). Groups of five fish, three females and two males, averaging 45 and 80 g, Were allotted to twenty ISO-liter aquariums with water renewal system (0.5 L/min), artificial lighting (12 hours/light), constant aeration (5 mg/L) and controlled temperature (26°C). During 120 days (first phase), the fiSh were fed isoprdtein (28% CP) and isoenergy (3200 kcal GE/kg diet) diets containing O, 8, 16, 24 and32% cottonseed meal, according to the following treatments: O-CM (control), 8-CM, 16- CM, 24-CM and 32-CM, respectively, After this period, the fish were fed only control diet (0% cottonseed meal) for 120 days (second phase), totaling 240 days of experiment. In the end of each phase, the mortality rate and the productive performance of the fish were evaluated. In the first phase of the experiment, fish mortality was observed for the different treatments, except for the control group, which was directly proportional to the inclusion of this ingredient in the diet. These values already indicate the likely effect of gossypol on the cottonseed meal-based diet. In the second phase, the 32-CM group still presented the higher mortality indices. If the gossypol cumulative effect is considered, it can be inferred that this was probably a reflection of a high addition of a cottonseed meal in the diet, daring the first phase, when an increase in the mortality rate of the fish of all treatments was observed, except for the 16-CM group. Better weight gain was observed for the levels of cottonseed meal between 8-CM and l6-FA groups. lt can be concluded that it is possible to include cottonseed meal in fish diets, when the levels and time of use are limited.Revista Ceres2018-07-06T12:13:31Z2018-07-06T12:13:31Z2003-11info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlepdfapplication/pdf2177-3491http://www.ceres.ufv.br/ojs/index.php/ceres/article/view/2909http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/20519porv. 50, n. 292, p. 709-718, novembro/ dezembro 2003Sakabes, RobersonSalaro, Ana LúciaCunha, Elizângela EmídioMogami, Cristina Akemiinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFV2024-07-12T06:06:20Zoai:locus.ufv.br:123456789/20519Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452024-07-12T06:06:20LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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