Desenvolvimento de protocolo experimental baseado em voltametria para determinação da capacidade antioxidante de polpa de pequi (Caryocar brasiliense Camb.)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinheiro, Flávia de Abreu
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/24281
Resumo: O objetivo deste estudo foi desenvolver um protocolo experimental, baseado em voltametria para determinar a capacidade antioxidante de polpa de pequi. O protocolo desenvolvido teve como princípio a eletrorredução do oxigênio, avaliada pela técnica voltamétrica de pulso diferencial (DPV). A partir da polpa de pequi foram preparados três extratos, aquoso (AQ), alcoólico (ALC) e acetometílico (AM), obtidos respectivamente, pelos solventes água, etanol e metanol seguido de reextração com acetona. O ensaio eletroquímico foi aplicado para avaliação destes extratos, sendo a capacidade antioxidante expressa como coeficiente de capacidade antioxidante (K), em diferentes valores de pH e em equivalente ao padrão trolox (TEAC), o qual foi comparado aos ensaios espectrofotométricos ABTS e DPPH. Na avaliação do extrato AM observou-se pela análise de componentes principais (PCA), que o extrato da polpa de pequi apresentou maior K tendendo a pH 7,15, sendo a ação antioxidante, relacionada à presença do ácido gálico em sua composição. No estudo do efeito do procedimento de extração na ação antioxidante dos extratos AQ, ALC e AM, observou-se pelas análises de PCA e Cluster, maior similaridade entre AM, trolox e ácido gálico; AQ e ácido L-ascórbico, e ALC e β-caroteno. Não houve diferença na ação antioxidante dos extratos pelo ensaio DPV, já AM destacou- se pelos ensaios ABTS e DPPH. Quanto ao valor TEAC, o melhor resultado foi obtido pelo ensaio DPV. AQ apresentou maior teor de fenólicos e ALC maior teor de carotenoides. Comparando-se o extrato de pequi com extratos de capuchinha, nêspera e physalis, observou-se maior capacidade antioxidante para physalis, expressa pelo índice eletroquímico (EI) e K, e para pequi e capuchinha pelos ensaios ABTS e DPPH. A polpa de pequi apresentou capacidade antioxidante comparada aos compostos padrões antioxidantes avaliados. Concluiu-se que o protocolo voltamétrico mostrou ser uma metodologia alternativa apropriada para expressar a capacidade antioxidante da polpa de pequi, sobretudo por fornecer informações importantes do processo redox, podendo também ser aplicado a outras matrizes alimentares.
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A partir da polpa de pequi foram preparados três extratos, aquoso (AQ), alcoólico (ALC) e acetometílico (AM), obtidos respectivamente, pelos solventes água, etanol e metanol seguido de reextração com acetona. O ensaio eletroquímico foi aplicado para avaliação destes extratos, sendo a capacidade antioxidante expressa como coeficiente de capacidade antioxidante (K), em diferentes valores de pH e em equivalente ao padrão trolox (TEAC), o qual foi comparado aos ensaios espectrofotométricos ABTS e DPPH. Na avaliação do extrato AM observou-se pela análise de componentes principais (PCA), que o extrato da polpa de pequi apresentou maior K tendendo a pH 7,15, sendo a ação antioxidante, relacionada à presença do ácido gálico em sua composição. No estudo do efeito do procedimento de extração na ação antioxidante dos extratos AQ, ALC e AM, observou-se pelas análises de PCA e Cluster, maior similaridade entre AM, trolox e ácido gálico; AQ e ácido L-ascórbico, e ALC e β-caroteno. Não houve diferença na ação antioxidante dos extratos pelo ensaio DPV, já AM destacou- se pelos ensaios ABTS e DPPH. Quanto ao valor TEAC, o melhor resultado foi obtido pelo ensaio DPV. AQ apresentou maior teor de fenólicos e ALC maior teor de carotenoides. Comparando-se o extrato de pequi com extratos de capuchinha, nêspera e physalis, observou-se maior capacidade antioxidante para physalis, expressa pelo índice eletroquímico (EI) e K, e para pequi e capuchinha pelos ensaios ABTS e DPPH. A polpa de pequi apresentou capacidade antioxidante comparada aos compostos padrões antioxidantes avaliados. Concluiu-se que o protocolo voltamétrico mostrou ser uma metodologia alternativa apropriada para expressar a capacidade antioxidante da polpa de pequi, sobretudo por fornecer informações importantes do processo redox, podendo também ser aplicado a outras matrizes alimentares.This study aimed to develop an experimental protocol based on voltammetry to determine the antioxidant capacity of pequi pulp. The protocol developed was based on the electroreduction of oxygen, evaluated by differential pulse voltammetric (DPV) technique. From the pequi pulp were prepared three extracts, aqueous (AQ), alcoholic (ALC) and acetomethylic (AM), obtained respectively by the solvents water, ethanol, and methanol followed by reextraction with acetone. The electrochemical assay was applied to evaluate these extracts, and the antioxidant capacity was expressed as a coefficient of antioxidant capacity (K), at different pH values and in trolox equivalent (TEAC), which was compared to the ABTS and DPPH spectrophotometric assays. In the evaluation of the AM extract, it was observed by the principal component analysis (PCA) that the pequi pulp extract presented higher K and pH tending to 7.15, the antioxidant action was related to the presence of gallic acid in its composition. In the study of the effect of the extraction procedure on the antioxidant action of the extracts AQ, ALC and AM, it was observed by the PCA and Cluster analyzes, greater similarity between AM, trolox and gallic acid; AQ and L-ascorbic acid, and ALC and β-carotene. There was no difference in the antioxidant action of the extracts by the DPV assay, since AM was highlighted by the ABTS and DPPH assays. Regarding the TEAC value, the best result was obtained by the DPV assay. AQ presented higher phenolic content and ALC presented higher carotenoid content. Comparing the pequi extract with extracts of nasturtium, loquat and physalis, it was observed a higher antioxidant capacity for physalis, expressed by the electrochemical index (EI) and K, and for pequi and capuchinha by the ABTS and DPPH assays. The pequi pulp showed antioxidant capacity compared to the standard antioxidant compounds evaluated. It was concluded that the voltammetric protocol proved to be an appropriate alternative methodology to express the antioxidant capacity of pequi pulp, mainly because it provides important information of the redox process, and it can also be applied to other food matrices.porUniversidade Federal de ViçosaPequiAntioxidantesVoltametriaEletroquímicaCompostos bioativosQuímica, Física, Físico-Química e Bioquímica dos Alimentos e das Matérias Primas AlimentaresDesenvolvimento de protocolo experimental baseado em voltametria para determinação da capacidade antioxidante de polpa de pequi (Caryocar brasiliense Camb.)Development of experimental protocol based on voltammetry to determine the antioxidant capacity of pequi (Caryocar brasiliense Camb.) pulpinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Tecnologia de AlimentosDoutor em Ciência e Tecnologia de AlimentosViçosa - MG2018-07-04Doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf3036601https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/24281/1/texto%20completo.pdfaaf9b9a609ed2d434e91a75b3bc09dcbMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/24281/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/242812022-06-28 13:39:54.59oai:locus.ufv.br:123456789/24281Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452022-06-28T16:39:54LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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