Viabilidade do confinamento de bezerros mestiços alimentados com dietas contendo diferentes níveis de concentrado de cama de frango

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues Filho, Moacir
Data de Publicação: 2000
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/8058
Resumo: O presente estudo foi desenvolvido no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa, utilizando 24 bezerros mestiços holandeses machos não-castrados, com diferentes graus de sangue e peso médio inicial de 75 kg, em confinamento. Objetivou-se avaliar consumo, ganho de peso, conversão alimentar, rendimento da carcaça e dos cortes básicos, composição física da carcaça e custo de produção destes animais, alimentados com diferentes proporções de cama de frango, em substituição parcial do concentrado básico, em duas relações volumoso:concentrado na ração total. Os animais foram alimentados com capim-elefante de 30 a 45 dias de idade, concentrado à base de farelo de soja, fubá de milho, farinha de carne e mistura mineral e cama de frango, constituindo-se os tratamentos: T1 = 50% volumoso e 50% concentrado, T2 = 50% volumoso, 35% de concentrado e 15% de cama de frango, T3 = 25% de volumoso e 75% concentrado e T4 = 25% de volumoso, 52,5% de concentrado e 22,5% de cama de frango, na base de matéria seca. Os alimentos foram fornecidos ao cocho duas vezes ao dia, às 8 e 14 h, na forma de ração total, procurando-se sempre manter sobra de 10% do peso total ofertado. O delineamento experimental foi em blocos casualisados, com seis blocos e quatro tratamentos. O período experimental foi variável para cada tratamento, visto que o peso médio de abate foi previamente estabelecido em 215 kg. Antes do início do experimento, todos os animais foram submetidos a um mesmo sistema de aleitamento e, no período de adaptação experimental, receberam vitamina ADE injetável, vermífugo e vacina contra febre aftosa e C. sintomático. Não houve efeito (P>0,05) de tratamento para consumo de matéria seca (CMS) em kg/dia. O consumo de fibra em detergente neutro (CFDN) foi menor (P<0,05) para o tratamento 3 e o consumo de proteína bruta (CPB), maior (P<0,05) para o tratamento 4, expressos em kg/dia, %PV e g/kg0,75, respectivamente. CMS, CPB e CFDN de 2,0; 0,28; e 0,8% do peso vivo, respectivamente, foram menores que o recomendado pelo NATIONAL RESEARCH COUNCIL - NRC (1988), cujos valores médios são de 2,2; 0,35; e 1,2 ± 0,1% PV, embora o ganho de peso tenha sido superior a 0,8 kg predito pelo NRC (1988). O maior e o menor conteúdo de FDN nas rações dos tratamentos 2 e 3, respectivamente, decorrentes da participação ou não da cama de frango, não limitaram o consumo. Entretanto, a ração com maior proporção de concentrado, associada à maior proporção de cama de frango (T4), proporcionou maior consumo de PB em kg/dia, %PV e g/kg0,75. A conversão alimentar de MS, PB e FDN foi melhor, enquanto ganho de peso médio diário (GPMD), peso de carcaça quente e fria dos animais do tratamento 3 (75% de concentrado) foram superiores (P<0,05) aos dos tratamentos 1, 2 e 4. A proporção de cama de frango de 22,5% na matéria seca da ração total (T4) diminuiu (P<0,05) o GPMD em ração contendo 75% de concentrado, mas não foi observado o mesmo comportamento para a proporção de 15% (T2). Quanto aos rendimentos em função de peso corporal vazio de carcaça quente e fria e aos rendimentos de acém, ponta de agulha, alcatra, coxão, dianteiro, traseiro especial (coxão completo + alcatra completa) e traseiro total (traseiro especial + ponta de agulha), expressos em relação ao peso da meia-carcaça direita resfriada, não foi observado efeito (P>0,05) de tratamento. O mesmo comportamento foi observado para aumento no rendimento de carcaça decorrente do peso de jejum antes do abate, comprimento de carcaça, área de olho de lombo, composição física de carcaça e relação músculo x osso. A maior espessura de gordura (P<0,05) e o menor valor absoluto de quebra no rendimento de carcaça pelo resfriamento dos animais do tratamento 3 decorrem do melhor acabamento das carcaças, em virtude da maior média de peso vivo final e do nível nutricional dos animais neste tratamento. Não houve diferença (P>0,05) entre tratamentos para peso absoluto de baço, pulmão, trato gastrintestinal vazio, língua, carne industrial, somatório de traquéia, esôfago e aparelho reprodutor, retículo, omaso, abomaso, gordura interna, mesentério e intestino delgado, bem como para cabeça, pés, sangue e comprimento de intestinos delgado e grosso. Por outro lado, os pesos de fígado e rins foram superiores (P<0,05) para os animais alimentados com ração contendo maior proporção de concentrado, independente da presença da cama de frango. Verificou-se maior peso de couro e rabo (P<0,05) para os animais do tratamento 3, o que possivelmente foi atribuído ao maior peso vivo final de jejum, associado à maior deposição subcutânea de tecido adiposo. Finalmente, o efeito de tratamento (P<0,05) para coração, rúmen e intestino grosso provavelmente seja devido ao fato destes órgãos acompanharem o desenvolvimento corporal, visto que não foi verificado o mesmo comportamento para as demais partes constituintes do tratogastrintestinal vazio e as partes não-constituintes da carcaça, e de o coração ser um orgão com prioridade na partição dos nutrientes. A análise da renda bruta, dos custos e do lucro indicou que o lucro foi negativo em todos os tratamentos, quando o preço de venda da carne produzida foi igual ao preço do boi gordo. Entretanto, quando se mantiveram os mesmos custos (custo operacional efetivo e custo operacional total) e elevou em 10% o preço de venda do quilo de carne produzida, em relação ao preço de quilo de carne de boi gordo, todos os tratamentos apresentaram lucro, destacando-se os tratamentos 2 e 3, com R$0,042 e R$0,03 por quilo de carne produzida e retorno sobre capital investido anual de 14,20 e 14,64%, respectivamente. A variação no preço do concentrado de R$0,26 a 0,20/kg, causou maior impacto no custo operacional efetivo do tratamento 3 e menor no tratamento 2, proporcionando lucro e retorno sobre capital investido para todos os tratamentos a partir da relação 7,62:1 entre preço do concentrado x preço da carne. As simulações mostraram que o tratamento 2 foi economicamente mais vantajoso, visto que gerou melhor relação custo/benefício para as condições do presente trabalho.
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Objetivou-se avaliar consumo, ganho de peso, conversão alimentar, rendimento da carcaça e dos cortes básicos, composição física da carcaça e custo de produção destes animais, alimentados com diferentes proporções de cama de frango, em substituição parcial do concentrado básico, em duas relações volumoso:concentrado na ração total. Os animais foram alimentados com capim-elefante de 30 a 45 dias de idade, concentrado à base de farelo de soja, fubá de milho, farinha de carne e mistura mineral e cama de frango, constituindo-se os tratamentos: T1 = 50% volumoso e 50% concentrado, T2 = 50% volumoso, 35% de concentrado e 15% de cama de frango, T3 = 25% de volumoso e 75% concentrado e T4 = 25% de volumoso, 52,5% de concentrado e 22,5% de cama de frango, na base de matéria seca. Os alimentos foram fornecidos ao cocho duas vezes ao dia, às 8 e 14 h, na forma de ração total, procurando-se sempre manter sobra de 10% do peso total ofertado. O delineamento experimental foi em blocos casualisados, com seis blocos e quatro tratamentos. O período experimental foi variável para cada tratamento, visto que o peso médio de abate foi previamente estabelecido em 215 kg. Antes do início do experimento, todos os animais foram submetidos a um mesmo sistema de aleitamento e, no período de adaptação experimental, receberam vitamina ADE injetável, vermífugo e vacina contra febre aftosa e C. sintomático. Não houve efeito (P>0,05) de tratamento para consumo de matéria seca (CMS) em kg/dia. O consumo de fibra em detergente neutro (CFDN) foi menor (P<0,05) para o tratamento 3 e o consumo de proteína bruta (CPB), maior (P<0,05) para o tratamento 4, expressos em kg/dia, %PV e g/kg0,75, respectivamente. CMS, CPB e CFDN de 2,0; 0,28; e 0,8% do peso vivo, respectivamente, foram menores que o recomendado pelo NATIONAL RESEARCH COUNCIL - NRC (1988), cujos valores médios são de 2,2; 0,35; e 1,2 ± 0,1% PV, embora o ganho de peso tenha sido superior a 0,8 kg predito pelo NRC (1988). O maior e o menor conteúdo de FDN nas rações dos tratamentos 2 e 3, respectivamente, decorrentes da participação ou não da cama de frango, não limitaram o consumo. Entretanto, a ração com maior proporção de concentrado, associada à maior proporção de cama de frango (T4), proporcionou maior consumo de PB em kg/dia, %PV e g/kg0,75. A conversão alimentar de MS, PB e FDN foi melhor, enquanto ganho de peso médio diário (GPMD), peso de carcaça quente e fria dos animais do tratamento 3 (75% de concentrado) foram superiores (P<0,05) aos dos tratamentos 1, 2 e 4. A proporção de cama de frango de 22,5% na matéria seca da ração total (T4) diminuiu (P<0,05) o GPMD em ração contendo 75% de concentrado, mas não foi observado o mesmo comportamento para a proporção de 15% (T2). Quanto aos rendimentos em função de peso corporal vazio de carcaça quente e fria e aos rendimentos de acém, ponta de agulha, alcatra, coxão, dianteiro, traseiro especial (coxão completo + alcatra completa) e traseiro total (traseiro especial + ponta de agulha), expressos em relação ao peso da meia-carcaça direita resfriada, não foi observado efeito (P>0,05) de tratamento. O mesmo comportamento foi observado para aumento no rendimento de carcaça decorrente do peso de jejum antes do abate, comprimento de carcaça, área de olho de lombo, composição física de carcaça e relação músculo x osso. A maior espessura de gordura (P<0,05) e o menor valor absoluto de quebra no rendimento de carcaça pelo resfriamento dos animais do tratamento 3 decorrem do melhor acabamento das carcaças, em virtude da maior média de peso vivo final e do nível nutricional dos animais neste tratamento. Não houve diferença (P>0,05) entre tratamentos para peso absoluto de baço, pulmão, trato gastrintestinal vazio, língua, carne industrial, somatório de traquéia, esôfago e aparelho reprodutor, retículo, omaso, abomaso, gordura interna, mesentério e intestino delgado, bem como para cabeça, pés, sangue e comprimento de intestinos delgado e grosso. Por outro lado, os pesos de fígado e rins foram superiores (P<0,05) para os animais alimentados com ração contendo maior proporção de concentrado, independente da presença da cama de frango. Verificou-se maior peso de couro e rabo (P<0,05) para os animais do tratamento 3, o que possivelmente foi atribuído ao maior peso vivo final de jejum, associado à maior deposição subcutânea de tecido adiposo. Finalmente, o efeito de tratamento (P<0,05) para coração, rúmen e intestino grosso provavelmente seja devido ao fato destes órgãos acompanharem o desenvolvimento corporal, visto que não foi verificado o mesmo comportamento para as demais partes constituintes do tratogastrintestinal vazio e as partes não-constituintes da carcaça, e de o coração ser um orgão com prioridade na partição dos nutrientes. A análise da renda bruta, dos custos e do lucro indicou que o lucro foi negativo em todos os tratamentos, quando o preço de venda da carne produzida foi igual ao preço do boi gordo. Entretanto, quando se mantiveram os mesmos custos (custo operacional efetivo e custo operacional total) e elevou em 10% o preço de venda do quilo de carne produzida, em relação ao preço de quilo de carne de boi gordo, todos os tratamentos apresentaram lucro, destacando-se os tratamentos 2 e 3, com R$0,042 e R$0,03 por quilo de carne produzida e retorno sobre capital investido anual de 14,20 e 14,64%, respectivamente. A variação no preço do concentrado de R$0,26 a 0,20/kg, causou maior impacto no custo operacional efetivo do tratamento 3 e menor no tratamento 2, proporcionando lucro e retorno sobre capital investido para todos os tratamentos a partir da relação 7,62:1 entre preço do concentrado x preço da carne. As simulações mostraram que o tratamento 2 foi economicamente mais vantajoso, visto que gerou melhor relação custo/benefício para as condições do presente trabalho.The present study was carried out at the Animal Science Department of the Universidade Federal de Viçosa, using 24 crossbred young bull Holstein calves, with different blood type degrees and average initial weight of 75 kg, in feedlot confinement. The objective of this experiment was to evaluate the intake, average weight gain, feed:gain ratio, carcass yield and basic cuts yield, physical carcass composition and production cost of these animals, fed with different proportions broiler litter in substitution of part of the basal concentrate in two forage:concentrate ratio in the total diet. The animals were fed with elephant grass with 30 to 45 days of age, basal concentrated with corne meal, soybean meal, meat meal and mineral mix and broiler litter, that constituted the treatments: T1 = 50:50 forage: concentrate ratio, T2=50:35:15% forage:concentrate and broiler litter ratio, T3 = 25:75 forage to concentrate ratio and T4-=25:52,5:22,5 forage: concentrate and broiler litter ratio, as dry matter basis. The feeds were supplied twice a day, at 8:00 and 14:00 hours, as total mixed ration, trying to maintain a surplus of about 10% of the total offered diet weight. The completely blocks experimental design, with six blocks and four treatments was used, with a variable experimental period for each treatment, because the previously established average slaughter weight of of 215 kg. Before the beginning of the experiment period, all the animals were submitted to a same nurse system and in the experimental period adaptation they received injected ADE vitamin, vermifugated and vaccinated against aftosa fever and symptomatic C. There was no effect (P>0,05) of treatment for DMI in kg/dia. The NDFI was smaller (P<.05) for the treatment 3 and CPI larger (P<.05) for the treatment 4, expressed in kg/day, %PV and g/kg0,75, respectively. The intake of DM, CP and NDF of 2.0. 0.28. and 0.8% LW respectively, were smaller than recommended by NRC (1988), whose average values are of 2.2, 0.35 and 1.2 ± 0.1% LW, although the weight gain has been superior to 0,8 kg predicted by NRC (1988). The largest and the smallest content of NDF in the diets of the treatments 2 and 3, respectively, due to the contribution or not of the broiler litter, did not limit the intake. However, the diet with larger concentrate proportion associated with the largest proportion broiler litter (T4), provided larger CP intake, kg/day, %LW and g/kg0,75. The feed:gain DM, CP and NDF were better and the average daily gain weight (ADWG), hot carcass weight and cold carcass weight of the animals of the Treatment 3 (75% of concentrate) was superior (P <0,05) to the animals of the treatments 1, 2 and 4. The proportion of broiler litter of 22,5% in the total dry matter (T4), decrease (P<0.05) the ADWG in the diet with 75% of concentrate, but was not observed. However, the same behavior for the proportion of 15%(T2). With relationship to the yield function of the hot and cold carcass empty body weight, the yields of acem, needle point, spare ribs, round, front, back special (whole round + whole spare ribs) and total behind (back special + needle point), expressed in relation to the weight of the stocking caught a cold right carcass, effect was not observed (P>0,05) of treatment, being the same behavior observed for increase in the carcass revenue due to the fast weight before the discount, carcass length, area of loin eye, physical composition of carcass and relationship muscle x bone. The largest fat thickness (P <0,05) and smaller absolute value of break in the cold carcass yield for of the animals of the treatment 3 elapses of the best finish of the carcasses, by virtue of the largest weight average I live final and level nutricional of the animals in this treatment. There was not difference (P>0,05) among treatments for absolute weight of spleen, lung, empty gastrointestinal tract, tongue, industrial meat, the soma of windpipe, esophagus and reproducer apparel, reticulum, omasum, abomasum, internal fat, mesenterium and small intestine, as well as for head, feet, blood and length of small and large intestine. On the other hand, the liver weights and kidneys were superior (P <0,05) for the animals fed with ration contends larger concentrate proportion, independent of the presence of the chicken bed. It was verified larger leather weight and tail (P<.05) for the animals of the treatment 3, what possibly is due the largest weight I live fast end associated to the largest subcutaneous deposition of fatty fabric. Finally, the treatment effect (P<.05) for heart, rumen and large intestine is probably due these they accompany the corporal development, because, the same behavior was not verified for the other constituent parts of the empty gastrointestinal tract, non constituent parts of the carcass and to be the heart an organ with priority in the partition of the nutrients. The analysis of the gross income, of the costs and profit indicated that the profit was negative in all the treatments when the price of sale of the produced meat is the same to the price of the fat ox. However, when the same costs were maintained (I cost operational effective and total operational cost) and he/she rose in 10% the price of sale of the kilo of produced meat, in relation to the price of kilo of meat of fat ox, all the treatments presented profit, standing out the treatments 2 and 3 with real 0,042 and 0,03 for kilo of produced meat and I come back respectively on annual invested capital of 14,20 and 14,64%. The variation in the price of the concentrate from 0,26 to 0,20R$/kg, caused larger impact in the cost operational cash of the tratamento3 and smaller in the tratamento2 providing profit and return on capital invested for all the treatments starting from the relationship 7,62:1 among price of the concentrate x price of the meat. The simulations showed that the treatment 2 was economically more advantageous, because it generated better cost/benefice relationship, for the conditions of the present work.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de ViçosaBezerroConfinamentoCarcaçaCama de frangoNutrição e Alimentação AnimalViabilidade do confinamento de bezerros mestiços alimentados com dietas contendo diferentes níveis de concentrado de cama de frangoViability of feedlot crossbred calves fed diets with different concentrate and broiler litter levelsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de ZootecniaMestre em ZootecniaViçosa - MG2000-03-27Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf333684https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/8058/1/texto%20completo.pdfc9afa5d3a5f6e0b0a61eda34afbbd467MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/8058/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3600https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/8058/3/texto%20completo.pdf.jpgbdb5311246bff3131f20aa80e0dff6e7MD53TEXTtexto completo.pdf.txttexto completo.pdf.txtExtracted texttext/plain221214https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/8058/4/texto%20completo.pdf.txt3a7d0702fd915604eef5dbb80c1e48a3MD54123456789/80582016-06-28 07:06:39.985oai:locus.ufv.br:123456789/8058Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452016-06-28T10:06:39LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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description O presente estudo foi desenvolvido no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa, utilizando 24 bezerros mestiços holandeses machos não-castrados, com diferentes graus de sangue e peso médio inicial de 75 kg, em confinamento. Objetivou-se avaliar consumo, ganho de peso, conversão alimentar, rendimento da carcaça e dos cortes básicos, composição física da carcaça e custo de produção destes animais, alimentados com diferentes proporções de cama de frango, em substituição parcial do concentrado básico, em duas relações volumoso:concentrado na ração total. Os animais foram alimentados com capim-elefante de 30 a 45 dias de idade, concentrado à base de farelo de soja, fubá de milho, farinha de carne e mistura mineral e cama de frango, constituindo-se os tratamentos: T1 = 50% volumoso e 50% concentrado, T2 = 50% volumoso, 35% de concentrado e 15% de cama de frango, T3 = 25% de volumoso e 75% concentrado e T4 = 25% de volumoso, 52,5% de concentrado e 22,5% de cama de frango, na base de matéria seca. Os alimentos foram fornecidos ao cocho duas vezes ao dia, às 8 e 14 h, na forma de ração total, procurando-se sempre manter sobra de 10% do peso total ofertado. O delineamento experimental foi em blocos casualisados, com seis blocos e quatro tratamentos. O período experimental foi variável para cada tratamento, visto que o peso médio de abate foi previamente estabelecido em 215 kg. Antes do início do experimento, todos os animais foram submetidos a um mesmo sistema de aleitamento e, no período de adaptação experimental, receberam vitamina ADE injetável, vermífugo e vacina contra febre aftosa e C. sintomático. Não houve efeito (P>0,05) de tratamento para consumo de matéria seca (CMS) em kg/dia. O consumo de fibra em detergente neutro (CFDN) foi menor (P<0,05) para o tratamento 3 e o consumo de proteína bruta (CPB), maior (P<0,05) para o tratamento 4, expressos em kg/dia, %PV e g/kg0,75, respectivamente. CMS, CPB e CFDN de 2,0; 0,28; e 0,8% do peso vivo, respectivamente, foram menores que o recomendado pelo NATIONAL RESEARCH COUNCIL - NRC (1988), cujos valores médios são de 2,2; 0,35; e 1,2 ± 0,1% PV, embora o ganho de peso tenha sido superior a 0,8 kg predito pelo NRC (1988). O maior e o menor conteúdo de FDN nas rações dos tratamentos 2 e 3, respectivamente, decorrentes da participação ou não da cama de frango, não limitaram o consumo. Entretanto, a ração com maior proporção de concentrado, associada à maior proporção de cama de frango (T4), proporcionou maior consumo de PB em kg/dia, %PV e g/kg0,75. A conversão alimentar de MS, PB e FDN foi melhor, enquanto ganho de peso médio diário (GPMD), peso de carcaça quente e fria dos animais do tratamento 3 (75% de concentrado) foram superiores (P<0,05) aos dos tratamentos 1, 2 e 4. A proporção de cama de frango de 22,5% na matéria seca da ração total (T4) diminuiu (P<0,05) o GPMD em ração contendo 75% de concentrado, mas não foi observado o mesmo comportamento para a proporção de 15% (T2). Quanto aos rendimentos em função de peso corporal vazio de carcaça quente e fria e aos rendimentos de acém, ponta de agulha, alcatra, coxão, dianteiro, traseiro especial (coxão completo + alcatra completa) e traseiro total (traseiro especial + ponta de agulha), expressos em relação ao peso da meia-carcaça direita resfriada, não foi observado efeito (P>0,05) de tratamento. O mesmo comportamento foi observado para aumento no rendimento de carcaça decorrente do peso de jejum antes do abate, comprimento de carcaça, área de olho de lombo, composição física de carcaça e relação músculo x osso. A maior espessura de gordura (P<0,05) e o menor valor absoluto de quebra no rendimento de carcaça pelo resfriamento dos animais do tratamento 3 decorrem do melhor acabamento das carcaças, em virtude da maior média de peso vivo final e do nível nutricional dos animais neste tratamento. Não houve diferença (P>0,05) entre tratamentos para peso absoluto de baço, pulmão, trato gastrintestinal vazio, língua, carne industrial, somatório de traquéia, esôfago e aparelho reprodutor, retículo, omaso, abomaso, gordura interna, mesentério e intestino delgado, bem como para cabeça, pés, sangue e comprimento de intestinos delgado e grosso. Por outro lado, os pesos de fígado e rins foram superiores (P<0,05) para os animais alimentados com ração contendo maior proporção de concentrado, independente da presença da cama de frango. Verificou-se maior peso de couro e rabo (P<0,05) para os animais do tratamento 3, o que possivelmente foi atribuído ao maior peso vivo final de jejum, associado à maior deposição subcutânea de tecido adiposo. Finalmente, o efeito de tratamento (P<0,05) para coração, rúmen e intestino grosso provavelmente seja devido ao fato destes órgãos acompanharem o desenvolvimento corporal, visto que não foi verificado o mesmo comportamento para as demais partes constituintes do tratogastrintestinal vazio e as partes não-constituintes da carcaça, e de o coração ser um orgão com prioridade na partição dos nutrientes. A análise da renda bruta, dos custos e do lucro indicou que o lucro foi negativo em todos os tratamentos, quando o preço de venda da carne produzida foi igual ao preço do boi gordo. Entretanto, quando se mantiveram os mesmos custos (custo operacional efetivo e custo operacional total) e elevou em 10% o preço de venda do quilo de carne produzida, em relação ao preço de quilo de carne de boi gordo, todos os tratamentos apresentaram lucro, destacando-se os tratamentos 2 e 3, com R$0,042 e R$0,03 por quilo de carne produzida e retorno sobre capital investido anual de 14,20 e 14,64%, respectivamente. A variação no preço do concentrado de R$0,26 a 0,20/kg, causou maior impacto no custo operacional efetivo do tratamento 3 e menor no tratamento 2, proporcionando lucro e retorno sobre capital investido para todos os tratamentos a partir da relação 7,62:1 entre preço do concentrado x preço da carne. As simulações mostraram que o tratamento 2 foi economicamente mais vantajoso, visto que gerou melhor relação custo/benefício para as condições do presente trabalho.
publishDate 2000
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