Valor energético do capim-elefante em diferentes idades de rebrota e estimativa da digestibilidade in vivo da fibra em detergente neutro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Polyana Albino
Data de Publicação: 2004
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11277
Resumo: Este trabalho foi realizado com os objetivos de avaliar o efeito de diferentes idades de rebrota do capim-elefante sobre o consumo, digestibilidades aparente total, ruminal e intestinal dos nutrientes, o balanço de compostos nitrogenados, a produção microbiana o pH e as concentrações de amônia da digesta ruminal e as excreções de uréia, determinar a valor energético do capim-elefante nas idades avaliadas e validar as equações propostas pelo NRC (2001), para determinação do valor energético dos alimentos, propor novas formas para predizer a fração digestível da fibra em detergente neutro (FDN) e validar um novo modelo matemático proposto por Van Amburgh et al. (2003) para determinação da taxa de degradação de alimentos utilizando apenas dois tempos de incubação. Utilizaram-se quatro bovinos de raça predominantemente holandesa, fistulados no rúmen e abomaso, alimentados à vontade com dieta constituída apenas de capim- elefante cv. Cameroon, nas idades médias de 33, 48, 63, 78 e 93 dias e sal mineral. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e quatro repetições. O óxido crômico foi utilizado para determinação dos fluxos de MS fecal e de MS abomasal. Com exceção do consumo de FDNcp e de EE (kg/dia) e da digestibilidade do EE, os consumos e as digestibilidades totais dos demais nutrientes reduziram linearmente com o aumento da idade de rebrota. As digestibilidades ruminais da MS e MO aumentaram linearmente com o avanço da idade, contudo, não se observou diferença significativa nas digestibilidades aparentes ruminais da FDNcp e do CNFcp. Houve redução na digestibilidade aparente intestinal da MS, MO e PB; porém, para as digestibilidades aparentes intestinais do EE, FDNcp e CNFcp não foi verificada diferença significativa. Observou-se, comparando-se que os coeficientes médios de digestibilidade não diferiram. A ingestão de nitrogênio (N) apresentou redução linear com o aumento das idades de rebrota. Os fluxos de N total e compostos nitrogenados não amoniacais (NNA) no abomaso também apresentaram redução linear. A excreção urinária de N não foi influenciada pelas idades de rebrota, já a excreção fecal de N apresentou redução linear. Os valores de pH mostraram-se bastante uniformes, variando de 6,32 a 6,95. Dentre as idades de corte estudadas, verificou-se maior concentração de amônia ruminal para a idade de 33 dias de rebrota (13,39 mg/100 mL). A planta mais jovem apresentou valores superiores de nitrogênio uréico no plasma (NUP) e excreção de uréia (EU) quando expressa em mg/kgPV. Os derivados de purinas estimados mostraram composição média de 90,32% de alantoína e 9,67% de ácido úrico. A excreção dos derivados de purina, as purinas microbianas absorvidas e os compostos nitrogenados microbianos sofreram redução linear com o aumento da maturidade do capim- elefante. As frações digestíveis da FDN, proteína bruta (PB) e extrato etéreo (EE) e valores de NDT foram subestimados pelas equações do NRC (2001), enquanto as dos carboidratos não fibrosos (CNF) foram semelhantes aos valores observados. O tempo de incubação in situ que melhor se correlacionou com a digestibilidade in vivo da FDN foi o de 72 horas. A taxa de degradação da FDN estimada pelo modelo proposto por Van Amburgh et al. (2003), utilizando-se os tempos de 6 e 24h foi semelhante à calculada utilizando dez tempos de incubação. Recomenda-se usar o capim-elefante com 33 dias de rebrota. As equações do NRC (2001) não foram eficientes em estimar o valor energético do capim-elefante. Sugere-se a incubação in situ durante 72 horas para determinação da fração digestível da FDN, para o capim-elefante. A taxa de degradação da FDN pode ser determinada utilizando-se os tempos de 6 e 24 horas, pelo modelo matemático proposto por Van Amburgh et al. (2003).
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Dissertação (Mestrado em Zootecnia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2004.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11277Este trabalho foi realizado com os objetivos de avaliar o efeito de diferentes idades de rebrota do capim-elefante sobre o consumo, digestibilidades aparente total, ruminal e intestinal dos nutrientes, o balanço de compostos nitrogenados, a produção microbiana o pH e as concentrações de amônia da digesta ruminal e as excreções de uréia, determinar a valor energético do capim-elefante nas idades avaliadas e validar as equações propostas pelo NRC (2001), para determinação do valor energético dos alimentos, propor novas formas para predizer a fração digestível da fibra em detergente neutro (FDN) e validar um novo modelo matemático proposto por Van Amburgh et al. (2003) para determinação da taxa de degradação de alimentos utilizando apenas dois tempos de incubação. Utilizaram-se quatro bovinos de raça predominantemente holandesa, fistulados no rúmen e abomaso, alimentados à vontade com dieta constituída apenas de capim- elefante cv. Cameroon, nas idades médias de 33, 48, 63, 78 e 93 dias e sal mineral. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e quatro repetições. O óxido crômico foi utilizado para determinação dos fluxos de MS fecal e de MS abomasal. Com exceção do consumo de FDNcp e de EE (kg/dia) e da digestibilidade do EE, os consumos e as digestibilidades totais dos demais nutrientes reduziram linearmente com o aumento da idade de rebrota. As digestibilidades ruminais da MS e MO aumentaram linearmente com o avanço da idade, contudo, não se observou diferença significativa nas digestibilidades aparentes ruminais da FDNcp e do CNFcp. 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Sugere-se a incubação in situ durante 72 horas para determinação da fração digestível da FDN, para o capim-elefante. A taxa de degradação da FDN pode ser determinada utilizando-se os tempos de 6 e 24 horas, pelo modelo matemático proposto por Van Amburgh et al. (2003).This work was carried out with the objectives of evaluating the effect of different elephantgrass regrowth ages on intake, total, ruminal and intestinal apparent digestibilities of nutrients, nitrogen compounds balance, microbial protein production, pH and ammonia concentrations of ruminal digesta and urea excretion; to determine energy values of elephantgrass at different regrowth ages; and to validate the equations proposed by NRC (2001) in order to determine the feedstuffs energy values, to propose new methods to predict neutral detergent fiber (NDF) digestible fraction and to validate a new mathematical model proposed by Van Amburgh et al. (2003) to determine feedstuffs degradation rate by using two incubation times. Four Holstein steers were fistulated in the rumen and abomasum and full fed diet only with elephantgrass at 33, 48, 63, 78 and 93 days of regrowth and mineral salt. A completely randomized design, with four animals and five regrowth ages, was used. Chromic oxide was used to determine fecal and abomasum DM flows. Except for NDFap and EE intake (kg/day) and for EE digestibility, intakes and total digestibility of other nutrients linearly reduced, as regrowth age increased. xDM and OM ruminal digestibility linearly increased, as regrowth age increased, however no significant effect on NDFap and NFCap ruminal apparent digestibility was observed. Reduction on intestinal apparent digestibility of DM, OM and CP was observed, but there was no significant difference for intestinal apparent digestibility of EE, NDFap and NFCap. Average coefficients of digestibility showed no difference when both markers were compared. Nitrogen (N) ingestion showed linear reduction, as regrowth age increased. Total N and nonammonia nitrogen compounds flows in the abomasum also showed linear reduction. N urea excretion was not affected by the regrowth ages, but N fecal excretion showed linear decrease. Among the studied cutting ages, higher ruminal ammonia concentration was observed for average age of 33 days regrowth (13.39 mg/100 mL). pH values were quite uniform and ranged from 6.32 to 6.95. Higher values of plasma urea-N (NUP) and urea excretion (EU) were observed for 33-d regrowth elephantgrass, when it was expressed as mg/kgLW. The estimated purine derivatives showed average composition of 90.32% allantoin and 9.67% uric acid. Purine derivatives excretion, absorbed microbial purine and microbial nitrogen compounds linearly decreased, as elephantgrass regrowth age increased. NDF, crude protein (CP) and ether extract (EE) digestible fractions and NDT values were underestimated by NRC (2001) equations, however nonfiber carbohydrates (NFC) fractions were similar to the observed ones. The best correlation between in situ incubation time and in vivo NDF digestibility was at 72 hours. NDF degradation rate estimated by the model proposed by Van Amburgh et al. (2003), by using incubation times of 6 and 24h, was similar to the one calculated with 10 incubation times. It is recommended to use elephantgrass from 30 to 35 days regrowth. NRC (2001) equations were not efficient to estimate elephantgrass energy value. It is suggested the in situ incubation for 72 hours to determine NDF digestible fraction of elephantgrass. NDF degradation rate can be determined by using incubation times of 6 and 24h, by the mathematical model proposed by Van Amburgh et al. (2003).Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de ViçosaRuminante - NutriçãoRuminante - Alimentação e rações - Digestibilidade in vivoRuminante - Alimenta- ção e rações - Valor energético - Modelos matemáticosCapim-elefante - DegradabilidadeCiências AgráriasValor energético do capim-elefante em diferentes idades de rebrota e estimativa da digestibilidade in vivo da fibra em detergente neutroEnergy value of elephantgrass at different regrowth ages and estimate of in vivo neutral detergent fiber digestibilityinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de ZootecniaMestre em ZootecniaViçosa - MG2004-08-02Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf335020https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11277/1/texto%20completo.pdf951665d4b20252bedd8bb20ef469d052MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11277/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3690https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11277/3/texto%20completo.pdf.jpgd683a76d107a09aaf0b8e7a7e68cf8eaMD53123456789/112772017-07-14 23:00:31.641oai:locus.ufv.br:123456789/11277Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-07-15T02:00:31LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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