Efeitos do ambiente quente sobre as respostas fisiológicas e perceptivas de ciclistas em uma sessão de treinamento intervalado de alta intensidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Wanessa Aparecida Lopes da
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: https://locus.ufv.br//handle/123456789/27919
Resumo: Introdução:O treino intervalado de alta intensidade (HIIT) é um treino de curta duração e alta intensidade, composto por repetidas e breves sessões, que tem ganhado espaço entre os praticantes de exercício físico e sido objeto de investigação entre os estudos com termorregulação. O exercício físico é capaz de alterar o equilíbrio térmico do organismo. Objetivo: Verificar as respostas fisiológicas e perceptivas em uma sessão de HIIT associada ao ambiente quente em ciclistas. Métodos: Dez ciclistas homens (Idade: 35,5 ± 7,4 anos; área de superfície corporal: 2,0 ± 0,1m 2) realizaram 4 visitas ao laboratório, sendo a 1a visita destinada à aplicação do questionário de Prontidão para a Atividade Física (PAR-Q), Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) e teste máximo; na 2a visita foi feita a familiarização ao protocolo e nas 3a e 4a visitas foram realizadas as sessões de HIIT em dois ambientes (SC – Sessão Con- trole: 22,9 ± 0,9 oC; umidade relativa: 70,1 ± 9,9%; SQ – Sessão Quente: 32,2 ± 0,5 oC; umidade relativa: 63,9 ± 4,5%). O protocolo de HIIT divide-se em 4 blocos de 1min a 90% da potência máxima (Watts), intercalados com 3min a 50% da potência máxima. As variáveis medidas foram a temperatura gastrointestinal, por meio da ingestão de uma cápsula telemétrica (Ttgi oC), a temperatura média da pele por meio de sensores de temperatura (Tpele oC), o conforto térmico (CT), a sensação térmica (ST) e a percepção subjetiva do esforço (PSE) por meio das escalas subjetivas, a frequência cardíaca por meio de cardiofrequencímetro (FC), a pressão arterial por meio de esfigmo- manômetro e estetoscópio (PA) e a gravidade específica da urina por meio de refratômetro (GEU), acúmulo de calor (AC) e taxa de acúmulo de calor (TAC) por meio de cálculos a partir da produção de suor. Após a análise de normalidade, os dados foram analisados por meio de ANOVA Two-Way, post-hoc de Tukey (Média ± DPM; α = 5%). O trabalho foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética (protocolo: 85279618.1.0000.5153). Resultados: Em relação à Ttgi, não houve diferença entre as médias das sessões (SC: 36,9 ± 0,3 oC vs. SQ: 37,2 ± 0,2 oC; p>0,05). Em relação à Tpele, houve diferenças entre as médias das sessões, sendo maior em SQ (SC: 32,4 ± 0,7 vs. SQ 35,2 ± 0,3; p<0,05). A ST apresentou diferenças entre as médias das sessões, sendo maior em SQ (SC: 6,7 ± 1,1 vs. SQ: 10,1 ± 0,8; p<0,05). O CT apresentou diferenças entre as médias das sessões, sendo maior em SQ (SC: 1,7 ± 0,4 vs. SQ: 2,8 ± 0,6; p<0,05). A PSE apresentou diferenças entre as médias das sessões, sendo maior em SQ (SC: 14,0 ± 0,1 vs. SQ: 16,2 ± 0,1; p<0,05). A FC apresentou diferenças entre as médias das sessões, sendo maior em SQ (SC: 143,4 ± 3,4 vs. 159,4 ± 12,3 bpm; p<0,05). O lactato apresentou diferenças entre as médias das sessões, sendo maior em SQ (SC: 5,9 ± 2,0 vs. SQ: 8,4 ± 3,6 mmol/L; p<0,05). O peso corporal não apresentou diferenças entre as médias das sessões (SC: 77,9 ± 7,5 vs. SQ: 77,6 ± 7,5 Kg; p>0,05). O peso do short não apresentou diferenças entre as médias das sessões (SC: 0,2 ± 0,1 vs. SQ: 0,2 ± 0,1 g; p>0,05). A taxa de suor não apresentou diferenças entre as médias das sessões (SC: 0,5 ± 0,1 vs. SQ: 0,6 ± 0,1 L.h-1; p>0,05). A GEU não apresentou diferenças entre as médias das sessões (SC: 1018,8 ± 11,3 vs. SQ: 1017,3 ± 8,5; p>0,05). A PAM não apresentou diferenças entre as médias das sessões (SC: 95,6 ± 7,0 vs. SQ: 92,3 ± 3,5 mmHg; p>0,05). A velocidade não apre- sentou diferenças entre as médias das sessões (SC: 14,5 ± 4,3 vs. SQ: 13,5 ± 83,7 Km/h; p>0,05). O AC e a TAC não apresentaram diferenças entre as médias das ses- sões (SC: 24,6 ± 6,0 vs. SQ: 30,4 ± 7,0 W.m-2; p>0,05) e (SC: 0,9 ± 0,7 vs. SQ: 1,1, ± 0,6 W.m-2.min; p>0,05), respectivamente. Conclusão: Os achados mostraram que o ambiente quente promove aumento das percepções subjetivas e das variáveis fisiológicas, porém, em exercício de curta duração, não promoveu perda hídrica, redução da velocidade e acúmulo de calor significativas. Possivelmente, apesar da alta intensidade do protocolo associado ao ambiente quente, a duração do exercício não tenha sido suficiente para alterar essas variáveis. Palavras-chave: Termorregulação. Atividade Física. HIIT.
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spelling Silva, Wanessa Aparecida Lopes dahttp://lattes.cnpq.br/8544069084588984Gomes, Thales Nicolau Prímola2021-06-21T19:39:23Z2021-06-21T19:39:23Z2019-10-18SILVA, Wanessa Aparecida Lopes da. Efeitos do ambiente quente sobre as respostas fisiológicas e perceptivas de ciclistas em uma sessão de treinamento intervalado de alta intensidade. 2020. 68 f. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2020.https://locus.ufv.br//handle/123456789/27919Introdução:O treino intervalado de alta intensidade (HIIT) é um treino de curta duração e alta intensidade, composto por repetidas e breves sessões, que tem ganhado espaço entre os praticantes de exercício físico e sido objeto de investigação entre os estudos com termorregulação. O exercício físico é capaz de alterar o equilíbrio térmico do organismo. Objetivo: Verificar as respostas fisiológicas e perceptivas em uma sessão de HIIT associada ao ambiente quente em ciclistas. Métodos: Dez ciclistas homens (Idade: 35,5 ± 7,4 anos; área de superfície corporal: 2,0 ± 0,1m 2) realizaram 4 visitas ao laboratório, sendo a 1a visita destinada à aplicação do questionário de Prontidão para a Atividade Física (PAR-Q), Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) e teste máximo; na 2a visita foi feita a familiarização ao protocolo e nas 3a e 4a visitas foram realizadas as sessões de HIIT em dois ambientes (SC – Sessão Con- trole: 22,9 ± 0,9 oC; umidade relativa: 70,1 ± 9,9%; SQ – Sessão Quente: 32,2 ± 0,5 oC; umidade relativa: 63,9 ± 4,5%). O protocolo de HIIT divide-se em 4 blocos de 1min a 90% da potência máxima (Watts), intercalados com 3min a 50% da potência máxima. As variáveis medidas foram a temperatura gastrointestinal, por meio da ingestão de uma cápsula telemétrica (Ttgi oC), a temperatura média da pele por meio de sensores de temperatura (Tpele oC), o conforto térmico (CT), a sensação térmica (ST) e a percepção subjetiva do esforço (PSE) por meio das escalas subjetivas, a frequência cardíaca por meio de cardiofrequencímetro (FC), a pressão arterial por meio de esfigmo- manômetro e estetoscópio (PA) e a gravidade específica da urina por meio de refratômetro (GEU), acúmulo de calor (AC) e taxa de acúmulo de calor (TAC) por meio de cálculos a partir da produção de suor. Após a análise de normalidade, os dados foram analisados por meio de ANOVA Two-Way, post-hoc de Tukey (Média ± DPM; α = 5%). O trabalho foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética (protocolo: 85279618.1.0000.5153). Resultados: Em relação à Ttgi, não houve diferença entre as médias das sessões (SC: 36,9 ± 0,3 oC vs. SQ: 37,2 ± 0,2 oC; p>0,05). Em relação à Tpele, houve diferenças entre as médias das sessões, sendo maior em SQ (SC: 32,4 ± 0,7 vs. SQ 35,2 ± 0,3; p<0,05). A ST apresentou diferenças entre as médias das sessões, sendo maior em SQ (SC: 6,7 ± 1,1 vs. SQ: 10,1 ± 0,8; p<0,05). O CT apresentou diferenças entre as médias das sessões, sendo maior em SQ (SC: 1,7 ± 0,4 vs. SQ: 2,8 ± 0,6; p<0,05). A PSE apresentou diferenças entre as médias das sessões, sendo maior em SQ (SC: 14,0 ± 0,1 vs. SQ: 16,2 ± 0,1; p<0,05). A FC apresentou diferenças entre as médias das sessões, sendo maior em SQ (SC: 143,4 ± 3,4 vs. 159,4 ± 12,3 bpm; p<0,05). O lactato apresentou diferenças entre as médias das sessões, sendo maior em SQ (SC: 5,9 ± 2,0 vs. SQ: 8,4 ± 3,6 mmol/L; p<0,05). O peso corporal não apresentou diferenças entre as médias das sessões (SC: 77,9 ± 7,5 vs. SQ: 77,6 ± 7,5 Kg; p>0,05). O peso do short não apresentou diferenças entre as médias das sessões (SC: 0,2 ± 0,1 vs. SQ: 0,2 ± 0,1 g; p>0,05). A taxa de suor não apresentou diferenças entre as médias das sessões (SC: 0,5 ± 0,1 vs. SQ: 0,6 ± 0,1 L.h-1; p>0,05). A GEU não apresentou diferenças entre as médias das sessões (SC: 1018,8 ± 11,3 vs. SQ: 1017,3 ± 8,5; p>0,05). A PAM não apresentou diferenças entre as médias das sessões (SC: 95,6 ± 7,0 vs. SQ: 92,3 ± 3,5 mmHg; p>0,05). A velocidade não apre- sentou diferenças entre as médias das sessões (SC: 14,5 ± 4,3 vs. SQ: 13,5 ± 83,7 Km/h; p>0,05). O AC e a TAC não apresentaram diferenças entre as médias das ses- sões (SC: 24,6 ± 6,0 vs. SQ: 30,4 ± 7,0 W.m-2; p>0,05) e (SC: 0,9 ± 0,7 vs. SQ: 1,1, ± 0,6 W.m-2.min; p>0,05), respectivamente. Conclusão: Os achados mostraram que o ambiente quente promove aumento das percepções subjetivas e das variáveis fisiológicas, porém, em exercício de curta duração, não promoveu perda hídrica, redução da velocidade e acúmulo de calor significativas. Possivelmente, apesar da alta intensidade do protocolo associado ao ambiente quente, a duração do exercício não tenha sido suficiente para alterar essas variáveis. Palavras-chave: Termorregulação. Atividade Física. HIIT.Introduction: The high intensity interval training (HIIT) is a short duration and high intensity training, composed of repetitions and brief sessions that have gained space among physical exercise practitioners and have been the object of investigation among studies with thermoregulation. Physical exercise is able to alter the body's thermal bal- ance. Aim: To verify how physiological and perceptual responses in an HIIT session associated with the warm environment in cyclists. Methods: Ten male cyclists (Age: 35.5 ± 7.4 years; body surface area: 2.0 ± 0.1 m2) underwent 4 visits to the laboratory, the first visit being for the application of the Readiness Questionnaire for Physical Activity (PAR-Q), International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) and maximum test; on the 2nd visit, the protocol was familiarized and on the 3rd and 4th visits, the HIIT sessions were held in two environments (CS - Control Session: 22.9 ± 0.9 oC; relative humidity: 70.1 ± 9, 9%; HS - Hot Session: 32.2 ± 0.5 oC; relative humidity: 63.9 ± 4.5%). The HIIT protocol is divided into 4 blocks of 1min at 90% of maximum power (Watts), interspersed with 3 minutes at 50% of maximum power. The variables measured were gastrointestinal temperature, through the ingestion of a telemetric capsule (TtgioC), the average skin temperature through temperature sensors (TskinoC), thermal comfort (TC), the thermal sensation (TS) and rated perception of effort (RPE) using subjective scales, heart rate using a cardiofrequency meter (HR), blood pressure using a sphyg- momanometer and stethoscope (BP) and specific urine (SU) gravity using a refractom- eter, heat accumulation (HA) and heat accumulation rate (HAR) using calculations from the production of sweat. After normality analysis, data were analyzed using Two- Way ANOVA, Tukey's post-hoc (Mean ± SD; α = 5%). The work was submitted and approved by the Ethics Committee (protocol: 85279618.1.0000.5153). Results: Re- garding Ttgi, there was no difference between the averages of the sessions (CS: 36.9 ± 0.3 oC vs. HS: 37.2 ± 0.2 oC; p> 0.05). In relation to the skin, there were differences between the averages of the sessions, being greater in SQ (CS: 32.4 ± 0.7 vs. HS 35.2 ± 0.3; p <0.05). The TS showed differences between the means of the sessions, being greater in HS (CS: 6.7 ± 1.1 vs. HS: 10.1 ± 0.8; p <0.05). The TC showed differences between the means of the sessions, being greater in HS (CS: 1.7 ± 0.4 vs. HS: 2.8 ± 0.6; p <0.05). The RPE showed differences between the means of the sessions, being greater in HS (CS: 14.0 ± 0.1 vs. HS: 16.2 ± 0.1; p <0.05). The HR showed differences between the averages of the sessions, being higher in HS (CS: 143.4 ± 3.4 vs. HS: 159.4 ± 12.3 bpm; p <0.05). The lactate showed differences between the means of the sessions, being higher in HS (CS: 5.9 ± 2.0 vs. HS: 8.4 ± 3.6 mmol / L; p <0.05). Body weight did not show any differences between the means of the sessions (CS: 77.9 ± 7.5 vs. HS: 77.6 ± 7.5 Kg; p> 0.05). The weight of the shorts did not differ between the averages of the sessions (CS: 0.2 ± 0.1 vs. HS: 0.2 ± 0.1 g; p> 0.05). The sweat rate did not differ between session averages (CS: 0.5 ± 0.1 vs. HS: 0.6 ± 0.1 L.h-1; p> 0.05). The SU showed no differences between the averages of the sessions (CS: 1018.8 ± 11.3 vs. HS: 1017.3 ± 8.5; p> 0.05). MBP did not show differences between the means of the sessions (CS: 95.6 ± 7.0 vs. HS: 92.3 ± 3.5 mmHg; p> 0.05). The speed did not present differences between the averages of the sessions (CS: 14.5 ± 4.3 vs. HS: 13.5 ± 83.7 Km / h; p> 0.05). The HA and the HAR did not differ between the means of the sessions (CS: 24.6 ± 6.0 vs. HS: 30.4 ± 7.0 Wm-2; p> 0.05) and (CS: 0.9 ± 0.7 vs. HS: 1.1, ± 0.6 Wm-2.min; p> 0.05), respectively. Conclusion: The find- ings showed that the warm environment promotes an increase in subjective percep- tions and physiological variables, however, in a short duration exercise, it did not pro- mote significant water loss, reduced speed and heat accumulation. Possibly, despite the high intensity of the protocol associated with the hot environment, the duration of the exercise was not sufficient to alter these variables. Keywords: Thermoregulation. Physical Activity. HIIT.porUniversidade Federal de ViçosaTemperatura corporal - RegulaçãoExercícios físicosTreinamento Intervalado de Alta IntensidadeEducação FísicaEfeitos do ambiente quente sobre as respostas fisiológicas e perceptivas de ciclistas em uma sessão de treinamento intervalado de alta intensidadeEffects of the warm environment on the physiological and perceptual responses of cyclists in a high intensity interval training sessioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Educação FísicaMestre em Educação FísicaViçosa - MG2019-10-18Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf951482https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/27919/1/texto%20completo.pdfd8a9232713e7e749e5009ecf396226cbMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/27919/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/279192021-06-21 16:39:57.334oai:locus.ufv.br:123456789/27919Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452021-06-21T19:39:57LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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Educação Física
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description Introdução:O treino intervalado de alta intensidade (HIIT) é um treino de curta duração e alta intensidade, composto por repetidas e breves sessões, que tem ganhado espaço entre os praticantes de exercício físico e sido objeto de investigação entre os estudos com termorregulação. O exercício físico é capaz de alterar o equilíbrio térmico do organismo. Objetivo: Verificar as respostas fisiológicas e perceptivas em uma sessão de HIIT associada ao ambiente quente em ciclistas. Métodos: Dez ciclistas homens (Idade: 35,5 ± 7,4 anos; área de superfície corporal: 2,0 ± 0,1m 2) realizaram 4 visitas ao laboratório, sendo a 1a visita destinada à aplicação do questionário de Prontidão para a Atividade Física (PAR-Q), Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) e teste máximo; na 2a visita foi feita a familiarização ao protocolo e nas 3a e 4a visitas foram realizadas as sessões de HIIT em dois ambientes (SC – Sessão Con- trole: 22,9 ± 0,9 oC; umidade relativa: 70,1 ± 9,9%; SQ – Sessão Quente: 32,2 ± 0,5 oC; umidade relativa: 63,9 ± 4,5%). O protocolo de HIIT divide-se em 4 blocos de 1min a 90% da potência máxima (Watts), intercalados com 3min a 50% da potência máxima. As variáveis medidas foram a temperatura gastrointestinal, por meio da ingestão de uma cápsula telemétrica (Ttgi oC), a temperatura média da pele por meio de sensores de temperatura (Tpele oC), o conforto térmico (CT), a sensação térmica (ST) e a percepção subjetiva do esforço (PSE) por meio das escalas subjetivas, a frequência cardíaca por meio de cardiofrequencímetro (FC), a pressão arterial por meio de esfigmo- manômetro e estetoscópio (PA) e a gravidade específica da urina por meio de refratômetro (GEU), acúmulo de calor (AC) e taxa de acúmulo de calor (TAC) por meio de cálculos a partir da produção de suor. Após a análise de normalidade, os dados foram analisados por meio de ANOVA Two-Way, post-hoc de Tukey (Média ± DPM; α = 5%). O trabalho foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética (protocolo: 85279618.1.0000.5153). Resultados: Em relação à Ttgi, não houve diferença entre as médias das sessões (SC: 36,9 ± 0,3 oC vs. SQ: 37,2 ± 0,2 oC; p>0,05). Em relação à Tpele, houve diferenças entre as médias das sessões, sendo maior em SQ (SC: 32,4 ± 0,7 vs. SQ 35,2 ± 0,3; p<0,05). A ST apresentou diferenças entre as médias das sessões, sendo maior em SQ (SC: 6,7 ± 1,1 vs. SQ: 10,1 ± 0,8; p<0,05). O CT apresentou diferenças entre as médias das sessões, sendo maior em SQ (SC: 1,7 ± 0,4 vs. SQ: 2,8 ± 0,6; p<0,05). A PSE apresentou diferenças entre as médias das sessões, sendo maior em SQ (SC: 14,0 ± 0,1 vs. SQ: 16,2 ± 0,1; p<0,05). A FC apresentou diferenças entre as médias das sessões, sendo maior em SQ (SC: 143,4 ± 3,4 vs. 159,4 ± 12,3 bpm; p<0,05). O lactato apresentou diferenças entre as médias das sessões, sendo maior em SQ (SC: 5,9 ± 2,0 vs. SQ: 8,4 ± 3,6 mmol/L; p<0,05). O peso corporal não apresentou diferenças entre as médias das sessões (SC: 77,9 ± 7,5 vs. SQ: 77,6 ± 7,5 Kg; p>0,05). O peso do short não apresentou diferenças entre as médias das sessões (SC: 0,2 ± 0,1 vs. SQ: 0,2 ± 0,1 g; p>0,05). A taxa de suor não apresentou diferenças entre as médias das sessões (SC: 0,5 ± 0,1 vs. SQ: 0,6 ± 0,1 L.h-1; p>0,05). A GEU não apresentou diferenças entre as médias das sessões (SC: 1018,8 ± 11,3 vs. SQ: 1017,3 ± 8,5; p>0,05). A PAM não apresentou diferenças entre as médias das sessões (SC: 95,6 ± 7,0 vs. SQ: 92,3 ± 3,5 mmHg; p>0,05). A velocidade não apre- sentou diferenças entre as médias das sessões (SC: 14,5 ± 4,3 vs. SQ: 13,5 ± 83,7 Km/h; p>0,05). O AC e a TAC não apresentaram diferenças entre as médias das ses- sões (SC: 24,6 ± 6,0 vs. SQ: 30,4 ± 7,0 W.m-2; p>0,05) e (SC: 0,9 ± 0,7 vs. SQ: 1,1, ± 0,6 W.m-2.min; p>0,05), respectivamente. Conclusão: Os achados mostraram que o ambiente quente promove aumento das percepções subjetivas e das variáveis fisiológicas, porém, em exercício de curta duração, não promoveu perda hídrica, redução da velocidade e acúmulo de calor significativas. Possivelmente, apesar da alta intensidade do protocolo associado ao ambiente quente, a duração do exercício não tenha sido suficiente para alterar essas variáveis. Palavras-chave: Termorregulação. Atividade Física. HIIT.
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