Evaluation of Panchelonioidea (Testudines: Cryptodira) evolution based on phylogenetic morphometrics

• Autor(a) principal: Goulart, Isabella Vasconcellos
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: eng
• Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
• Texto Completo: https://locus.ufv.br//handle/123456789/27977
• topic: Tartaruga-marinha; Evolução; Filogenética; Morfometria; Paleozoologia

Nesse estudo é apresentada uma hipótese cladística baseada em marcos anatômicos, conhecida como Morfometria Filogenética. A análise foi conduzida investigando 11 configurações de marcos anatômicos (carapaça, coracoide, úmero, ilio, iísquio, mandíbula, plastrão, púbis e crânio — dorsal, ventral e lateral) de 31 espécies de tartarugas marinhas. Essas configurações representam um conjunto de coordenadas que retêm a forma geral de uma estrutura e, pode-se dizer, permitem mapear diferenças morfológicas entre táxons com menos subjetividade do que com caracteres discretos. Embora algumas inconsistências persistam, como as relações Internas e a definição filogenética de Cheloniidae, os resultados permitem elucidar algumas questões sobre a evolução de Panchelonioidea. Ctenochelys procax e Toxochelys latiremis foram resgatadas como, respectivamente, os dois primeiros nós de divergência de Panchelonioidea Os Cheloniidae estemáticos do Cretáceo, Euclastes wielandi e Allopleuron hofmanni, foram aninhados separados das demais espécies de Cheloniidae, mostrando mais afinidade com os clados do Cretáceo Superior do que com tartarugas marinhas cenozoicas. Portanto, E. wielandi foi realocado para Ctenochelyidae. A composição de Dermochelyoidea sensu Evers & Benson, 2019 é suportada por nossos dados e Allopleuron presumivelmente tem maior afinidade com esse clado do que com Pancheloniidae. Os Cheloniidae do Paleogeno foram posicionados em dois grupos fortemente suportados, com o primeiro táxon a divergir sendo Eochelone. Ocepechelon bouyai foi recuperada em Protostegidae e os resultados confirmam que os antigos membros de “Osteopygidae” possuem origens distintas (linhagens independentes). O fato de Protostegidae ser recuperado dentro do grupo coroa Chelonioidea é controverso e implica em uma extensa linhagem-fantasma para a maioria de Cheloniidae, portanto é possível que este posicionamento seja resultado de convergência evolutiva, provavelmente constituindo especializações ao modo de vida pelágico que mascararam parte do sinal filogenético dos dados analisados. Palavras-chave: Panchelonioidea. Tartarugas marinhas. Fósseis. Paleontologia. Parcimônia. Procrustes. Sistemática Filogenética. Morfometria Geométrica. TNT.