Feijão comum (Phaseolus vulgaris L.): ação do armazenamento sobre a composição química e nutricional e efeito in vivo da farinha integral e de seu hidrolisado proteico no estresse oxidativo e na inflamação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima, Sâmara Leticia Silva de
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: https://locus.ufv.br//handle/123456789/28901
Resumo: O feijão comum (Phaseolus vulgaris L.) é uma das leguminosas mais consumidas e importantes no mundo. O mercado brasileiro é o maior produtor e consumidor de feijão dentre os países do Mercosul. No entanto, enfrenta dificuldades com a perda da qualidade dos grãos dessa leguminosa após a colheita e durante o armazenamento. Assim, novos cultivares de feijão carioca foram desenvolvidos com característica de resistência ao escurecimento durante o armazenamento. O consumo de feijão é associado à redução dos riscos de doenças cardiovasculares em virtude da sua qualidade nutricional. No processo de hidrólise das proteínas do feijão, ocorre a formação de peptídeos bioativos com atividade antioxidante e anti-inflamatória capazes de modular negativamente o estresse oxidativo e o processo inflamatório decorrente do consumo de dieta rica em gordura e colesterol. Os objetivos desse estudo foram determinar o efeito do armazenamento comercial (seis meses) sobre a composição química de genótipos de lento escurecimento (LE) e de rápido escurecimento (RE) e investigar o efeito do consumo da farinha integral e do hidrolisado proteico de feijão comum cozido sobre o estresse oxidativo e o processo inflamatório em camundongos BALB/c adultos alimentados com dieta hiperlipídica e hipercolesterolêmica (HFCD). Para tal, análises foram realizadas nas farinhas de feijão cru obtidas após a colheita (tempo zero) e após o armazenamento por seis meses à temperatura de 21°C ± 4°C, sem controle de umidade relativa do ar. Foram avaliados os genótipos Pinto Bean-PB (controle/LE), BRSMG Madrepérola-MP e CNFC 10467-CN (LE) e BRS Estilo-ES e BRS Pontal-PO (RE). O feijão que expressou o melhor perfil químico-nutricional (BRSMG Madrepérola-MP armazenado por seis meses) foi cozido e processado para sua utilização no ensaio biológico. A farinha integral de feijão cozido (WF) e o hidrolisado proteico de feijão (PH) foram analisados quanto ao conteúdo e perfil de compostos fenólicos. As medidas biométricas, de consumo alimentar e bioquímicas foram avaliadas em quatro grupos xvexperimentais (n= 12 por grupo): controle normal (AIN-93M), controle hiperlipídico e hipercolesterolêmico (HFCD), HFCD adicionada de farinha integral de feijão cozido (HFCD-WF) e HFCD e PH (HFCD-PH), durante nove semanas de experimentação. Além disso, foram avaliadas a capacidade antioxidante total (CAT), atividade de enzimas antioxidantes (superóxido dismutase – SOD e catalase), peroxidação lipídica (malondialdeído – MDA), a expressão gênica de fator do necrose tumoral (TNF-α), interleucina 10 (IL-10), fator de transcrição nuclear kappa B (NFkB), receptor ativado por proliferador de peroxissoma alfa (PPARα), SOD e Heat Shock Proteins 72 (HSP72) e a excreção de umidade e lipídios nas fezes. Observou-se que o escurecimento do tegumento dos genótipos RE após o armazenamento foi mais intenso quando comparado aos feijões de LE. O armazenamento por seis meses promoveu aumento (p<0,05) de 10,9% a 36,0% da concentração de amido resistente e redução (p<0,05) de 23,5% a 36,7% da capacidade antioxidante nos genótipos avaliados. As concentrações de fenólicos totais foram menores na WF (140,0 ± 5,87 µg EAG/g) e maiores no PH (1.025,6 ± 99,14 µg EAG/g), sendo identificados dois fenólicos (catequina e kaempferol) na WF e apenas o kaempferol no PH. O consumo de PH reduziu (p<0,05) o ganho de peso, consumo alimentar, coeficiente de eficiência alimentar (CEA) e o coeficiente de eficiência energética (CEE) nos animais, enquanto, a ingestão de WF reduziu (p<0,05) a atividade das enzimas hepáticas (ALT e AST) e aumentou (p<0,05) o conteúdo de umidade e lipídios nas fezes. As intervenções com WF e PH reduziram (p<0,05) a glicemia, o colesterol total, a peroxidação lipídica (MDA) no soro, aumentaram (p<0,05) a atividade de SOD e inibiram a ativação da via inflamatória do NFkB (p<0,05). Portanto, o conteúdo de amido resistente foi aumentado e a capacidade antioxidante foi reduzida nos feijões pelo armazenamento por seis meses, independente das características de resistência ou propensão dos genótipos ao escurecimento, e ambas as intervenções (WF e PH) são capazes de reduzir os riscos para as doenças cardiovasculares.
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spelling Moreira, Maria Eliza de CastroBarros, Frederico Augusto Ribeiro deToledo, Renata Celi LopesLima, Sâmara Leticia Silva dehttp://lattes.cnpq.br/9870577127192481Martino, Hércia Stampini Duarte2022-05-06T11:51:40Z2022-05-06T11:51:40Z2017-02-24LIMA, Sâmara Leticia Silva de. Feijão comum (Phaseolus vulgaris L.): ação do armazenamento sobre a composição química e nutricional e efeito in vivo da farinha integral e de seu hidrolisado proteico no estresse oxidativo e na inflamação. 2017. 128 f. Dissertação (Mestrado em Ciencia da Nutrição) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2017.https://locus.ufv.br//handle/123456789/28901O feijão comum (Phaseolus vulgaris L.) é uma das leguminosas mais consumidas e importantes no mundo. O mercado brasileiro é o maior produtor e consumidor de feijão dentre os países do Mercosul. No entanto, enfrenta dificuldades com a perda da qualidade dos grãos dessa leguminosa após a colheita e durante o armazenamento. Assim, novos cultivares de feijão carioca foram desenvolvidos com característica de resistência ao escurecimento durante o armazenamento. O consumo de feijão é associado à redução dos riscos de doenças cardiovasculares em virtude da sua qualidade nutricional. No processo de hidrólise das proteínas do feijão, ocorre a formação de peptídeos bioativos com atividade antioxidante e anti-inflamatória capazes de modular negativamente o estresse oxidativo e o processo inflamatório decorrente do consumo de dieta rica em gordura e colesterol. Os objetivos desse estudo foram determinar o efeito do armazenamento comercial (seis meses) sobre a composição química de genótipos de lento escurecimento (LE) e de rápido escurecimento (RE) e investigar o efeito do consumo da farinha integral e do hidrolisado proteico de feijão comum cozido sobre o estresse oxidativo e o processo inflamatório em camundongos BALB/c adultos alimentados com dieta hiperlipídica e hipercolesterolêmica (HFCD). Para tal, análises foram realizadas nas farinhas de feijão cru obtidas após a colheita (tempo zero) e após o armazenamento por seis meses à temperatura de 21°C ± 4°C, sem controle de umidade relativa do ar. Foram avaliados os genótipos Pinto Bean-PB (controle/LE), BRSMG Madrepérola-MP e CNFC 10467-CN (LE) e BRS Estilo-ES e BRS Pontal-PO (RE). O feijão que expressou o melhor perfil químico-nutricional (BRSMG Madrepérola-MP armazenado por seis meses) foi cozido e processado para sua utilização no ensaio biológico. A farinha integral de feijão cozido (WF) e o hidrolisado proteico de feijão (PH) foram analisados quanto ao conteúdo e perfil de compostos fenólicos. 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O armazenamento por seis meses promoveu aumento (p<0,05) de 10,9% a 36,0% da concentração de amido resistente e redução (p<0,05) de 23,5% a 36,7% da capacidade antioxidante nos genótipos avaliados. As concentrações de fenólicos totais foram menores na WF (140,0 ± 5,87 µg EAG/g) e maiores no PH (1.025,6 ± 99,14 µg EAG/g), sendo identificados dois fenólicos (catequina e kaempferol) na WF e apenas o kaempferol no PH. O consumo de PH reduziu (p<0,05) o ganho de peso, consumo alimentar, coeficiente de eficiência alimentar (CEA) e o coeficiente de eficiência energética (CEE) nos animais, enquanto, a ingestão de WF reduziu (p<0,05) a atividade das enzimas hepáticas (ALT e AST) e aumentou (p<0,05) o conteúdo de umidade e lipídios nas fezes. As intervenções com WF e PH reduziram (p<0,05) a glicemia, o colesterol total, a peroxidação lipídica (MDA) no soro, aumentaram (p<0,05) a atividade de SOD e inibiram a ativação da via inflamatória do NFkB (p<0,05). Portanto, o conteúdo de amido resistente foi aumentado e a capacidade antioxidante foi reduzida nos feijões pelo armazenamento por seis meses, independente das características de resistência ou propensão dos genótipos ao escurecimento, e ambas as intervenções (WF e PH) são capazes de reduzir os riscos para as doenças cardiovasculares.The common bean (Phaseolus vulgaris L.) is one of the most consumed and important legumes in the world. The Brazilian market is the largest producer and consumer of beans among the Mercosul countries. However, it has difficulties with loss of grain quality after harvest and during storage. Thus, new cultivars of carioca beans were developed with characteristics of resistance to darkening during storage. Bean intake is associated with reduced risks of cardiovascular diseases due to their nutritional quality. The hydrolysis process of bean proteins, allows the formation of bioactive peptides with antioxidant and anti-inflammatory activity. These peptides are able to negatively modulate the oxidative stress and the inflammatory process caused by the consumption of diet rich in fat and cholesterol. The objective of this study was to evaluate the effect of commercial storage (six months) on the chemical composition of slow darkening (SD) and fast darkening (FD) genotypes and to investigate the effect of the consumption of whole four and protein hydrolyzate from cooked common bean on oxidative stress and the inflammatory process in BALB/c mice fed with a hyperlipidemic and hypercholesterolemic diet (HFCD). For this, analyzes were performed on raw bean flours obtained after harvesting (time zero) and after storage for six months at room temperature of 21°C ± 4°C, without control of relative humidity. It were evaluated the genotypes Pinto Bean-PB (control/SD), BRSMG Madrepérola-MP and CNFC 10467-CN (SD) and BRS Style-ES and BRS Pontal-PO (FD). The bean who presented best chemical-nutritional profile (BRSMG Madrepérola-MP storage for six months) was cooked and processed for use in the biological assay. Whole cooked bean flour (WF) and the protein hydrolyzate of bean (PH) were analyzed for the content and profile of phenolic compounds. The biometric measures, food consumption and biochemical were evaluated in four experimental groups (n = 12 per group): normal control (AIN-93M), hyperlipidemic and hypercholesterolemic control (HFCD), HFCD xviiadded with whole cooked bean flour (HFCD-WF) and HFCD and PH (HFCD-PH), for nine weeks of experimentation. In addition, were evaluated the total antioxidant capacity (TAC), the antioxidant enzyme activity (superoxide dismutase – SOD and catalase), lipid peroxidation (malondialdehyde – MDA), the gene expression of tumor necrosis factor (TNF-α), interleukin 10 (IL-10), nuclear factor kappa B (NFkB), peroxisome proliferator activated receptor alpha (PPARα), SOD and Heat Shock Proteins (HSP72) and the excretion of moisture and fat in the feces. It was observed that the darkening of the integument of the FD genotypes after storage was more intense compared to SD beans. Six months of storage promoted an increase (p<0.05) from 10.9% to 36.0% of the resistant starch concentration and a reduction (p<0.05) from 23.5% to 36.7% of the antioxidant capacity of the genotypes. Total phenolic concentrations were lower in WF (140.0 ± 5.87 µg GAE/g) and higher in PH (1025.6 ± 99.14 µg GAE/g); being identified two phenolics (catechin and kaempferol) were identified in WF and only kaempferol was identified in PH. The PH consumption reduced (p<0.05) the weight gain, food intake, food efficiency coefficient (FEC) and the energy efficiency coefficient (EC) of animals. Whereas the WF intake reduced (p<0,05) the activity of liver enzymes (ALT and AST) and increased (p<0.05) the content of moisture and lipid content in feces. Interventions with WF and PH reduced (p<0.05) glycemia, total cholesterol, serum lipid peroxidation (MDA), increased (p<0.05) SOD activity and inhibited the activation of the NFkB inflammatory pathway (p<0.05). Therefore, resistant starch content was increased and the antioxidant capacity was reduced in beans by storage for storage six months, regardless of the resistance or propensity characteristics of the genotypes to the darkening, and both interventions (WF and PH) are able to reduce the risks for cardiovascular diseases.porUniversidade Federal de ViçosaFeijãoPhaseolus vulgarisAlimentos - ArmazenamentoAmidoHidrolisados de proteínaPeptídeosBioquímica da NutriçãoFeijão comum (Phaseolus vulgaris L.): ação do armazenamento sobre a composição química e nutricional e efeito in vivo da farinha integral e de seu hidrolisado proteico no estresse oxidativo e na inflamaçãoCommon bean (Phaseolus vulgaris L.): storage action on chemical and nutritional composition and in vivo effect of whole wheat flour and its protein hydrolyzate on oxidative stress and inflammationinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Nutrição e SaúdeMestre em Ciência da NutriçãoViçosa - MG2017-02-24Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf2704222https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/28901/1/texto%20completo.pdf986e02b7cd0deb42ba0ab6a5c86d8d25MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/28901/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/289012022-11-22 09:18:20.351oai:locus.ufv.br:123456789/28901Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452022-11-22T12:18:20LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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