Mediação social e estratégias econômicas nos assentamentos do Oeste Potiguar
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Data de Publicação: | 2001 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9863 |
Resumo: | A partir do início da década de 90 vem se registrando uma expansão no número de assentamentos rurais no Brasil, como resultado de lutas sociais no campo, que têm pressionado o poder público, com o objetivo de garantir políticas que desconcentrem a posse da terra, e implementem um processo de reforma agrária no país. Tal expansão no número de assentamentos criados em todas as regiões brasileiras, tem impulsionado uma vasta produção científica sobre o tema, enfocando os processos de luta pela a terra, a organização interna dos projetos, sob as perspectivas social, política e econômica, bem como, mais recentemente, abordagens que visam analisar a viabilidade econômica destas áreas e suas possibilidades de inserção no mercado. Compreendendo o momento da organização econômica como posterior ao momento mais imediato de “chegada” ao assentamento, onde a organização interna e da produção tornam-se mais preeminentes, este trabalho analisou as formas de organização social e política de dois assentamentos rurais para compreender os fatores sociais e políticos que foram determinantes na definição das estratégias econômicas adotadas nos mesmos. Os assentamentos rurais pesquisados localizam-se no município de Baraúna, região oeste do estado do Rio Grande do Norte, no nordeste brasileiro. Nesta região diversos assentamentos criados na década de 90, desenvolvem a fruticultura irrigada como atividade econômica, e vêm adotando como estratégias de inserção no mercado a constituição de cooperativas agrícolas e a integração agroindustrial. Constatou-se nos diferentes momentos de constituição e consolidação dos assentamentos a presença de diferentes mediadores sociais, entendidos neste trabalho como instituições e movimentos sociais envolvidos no processo de organização dos trabalhadores rurais, tais como sindicatos, associações, instituições religiosas, organizações não- governamentais etc., que na maioria das vezes são externos ao assentamento e propiciam a emergência de formas de organização social, política e econômica específicas em cada contexto. Nos casos pesquisados compreende-se que a opção por determinada estratégia econômica ocorre num campo de forças, perpassado por interesses tanto dos assentados, quanto de tais mediadores, campo este que comporta muitas vezes disputas entre mediadores de diversos matizes ideológicas e que acabam reproduzindo os valores das entidades e organizações que representam, bem como, valores pessoais, que são transmitidos, principalmente, através das relações que são estabelecidas no cotidiano com os trabalhadores. Assim, os mediadores sociais influenciam na definição das estratégias econômicas a serem adotadas nos assentamentos, a partir do momento que disponibilizam aos assentados recursos técnicos, financeiros e simbólicos, na maioria das vezes, em conjunturas adversas. Percebeu-se, também, que muitas vezes os mediadores adequam seus discursos a públicos-alvo visando atingirem suas metas de atuação, definidas num plano amplo de ação das organizações e entidades das quais fazem parte, plano este que norteia a atuação de seus técnicos e assessores. |
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Mendes, Fábio FariaPereira, José RobertoSilva, José Nunes dahttp://lattes.cnpq.br/1731357666757671Ferreira Neto, José Ambrósio2017-03-22T18:49:10Z2017-03-22T18:49:10Z2001-07-27SILVA, José Nunes da. Mediação social e estratégias econômicas nos assentamentos do Oeste Potiguar. 2001. 139 f. Dissertação (Mestrado em Extensão Rural) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2001.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9863A partir do início da década de 90 vem se registrando uma expansão no número de assentamentos rurais no Brasil, como resultado de lutas sociais no campo, que têm pressionado o poder público, com o objetivo de garantir políticas que desconcentrem a posse da terra, e implementem um processo de reforma agrária no país. Tal expansão no número de assentamentos criados em todas as regiões brasileiras, tem impulsionado uma vasta produção científica sobre o tema, enfocando os processos de luta pela a terra, a organização interna dos projetos, sob as perspectivas social, política e econômica, bem como, mais recentemente, abordagens que visam analisar a viabilidade econômica destas áreas e suas possibilidades de inserção no mercado. Compreendendo o momento da organização econômica como posterior ao momento mais imediato de “chegada” ao assentamento, onde a organização interna e da produção tornam-se mais preeminentes, este trabalho analisou as formas de organização social e política de dois assentamentos rurais para compreender os fatores sociais e políticos que foram determinantes na definição das estratégias econômicas adotadas nos mesmos. Os assentamentos rurais pesquisados localizam-se no município de Baraúna, região oeste do estado do Rio Grande do Norte, no nordeste brasileiro. Nesta região diversos assentamentos criados na década de 90, desenvolvem a fruticultura irrigada como atividade econômica, e vêm adotando como estratégias de inserção no mercado a constituição de cooperativas agrícolas e a integração agroindustrial. Constatou-se nos diferentes momentos de constituição e consolidação dos assentamentos a presença de diferentes mediadores sociais, entendidos neste trabalho como instituições e movimentos sociais envolvidos no processo de organização dos trabalhadores rurais, tais como sindicatos, associações, instituições religiosas, organizações não- governamentais etc., que na maioria das vezes são externos ao assentamento e propiciam a emergência de formas de organização social, política e econômica específicas em cada contexto. Nos casos pesquisados compreende-se que a opção por determinada estratégia econômica ocorre num campo de forças, perpassado por interesses tanto dos assentados, quanto de tais mediadores, campo este que comporta muitas vezes disputas entre mediadores de diversos matizes ideológicas e que acabam reproduzindo os valores das entidades e organizações que representam, bem como, valores pessoais, que são transmitidos, principalmente, através das relações que são estabelecidas no cotidiano com os trabalhadores. Assim, os mediadores sociais influenciam na definição das estratégias econômicas a serem adotadas nos assentamentos, a partir do momento que disponibilizam aos assentados recursos técnicos, financeiros e simbólicos, na maioria das vezes, em conjunturas adversas. Percebeu-se, também, que muitas vezes os mediadores adequam seus discursos a públicos-alvo visando atingirem suas metas de atuação, definidas num plano amplo de ação das organizações e entidades das quais fazem parte, plano este que norteia a atuação de seus técnicos e assessores.At the beginning of the decade of 90, it were registering an expansion in the number of rural settlement in Brazil, as a result of social struggles in the field, pressing the public power, with the objective of guarantee politics to distribute the ownership of the soil, and implement a agrarian reform process in the country. Such expansion in the number of settlements created in all of the Brazilian regions, it has been impelling a vast scientific production on the theme, focusing the struggle for the soil, the organization interns of the projects, under the social perspectives, politics and economical, as well as, more recently, approaches that seek to analyze the economical viability of these areas and their insert possibilities in the market. Understanding the moment of the economical organization as later fact to the most immediate moment of “arrival” to the settlement, where the organization interns and of the production it become more prominent, this research analyzed the forms of social and political organization of two rural settlement to understand the social and political factor that were decisive in the definition of the economical strategies adopted in the same ones. The researched rural settlement are located in the Barauna's municipal district, west region of the Rio Grande do Norte State, in the Brazilian northeast. In this region, several settlements created in the decade of 90, develop the production of the fruits irrigated as economical activity, and they come adopting as insert strategies in the market, the constitution of agricultural cooperatives and the integration agroindustrial. It was verified in the different moments of constitution and consolidation of the settlement, the presence of different social mediators, understood in this work as institutions and social movement involved in the process of the rural worker’s organization, such as unions, associations, religious institutions, non-government organizations, etc., that most of the time, are external to the settlement and they propitiate the formation of social organizations ways, politics and economics specific in each context. In the researched cases it is understood that the option for certain economical strategy happens in the field of forces, crossed by interests so much of those peasants, as of such mediators, field that wrap many times ideological argues among mediators and that, finally they reproduce the values of the entities and organizations, as well as, personal values, that they transmit, mainly, trough the relationships that are established in the daily with the workers. Like this, the social mediators influence in the definition of the economical strategies the they be adopted in the settlement, starting form the moment that they prepare, to the peasants, technical, financial and symbolic resources, most o f the time, in adverse conjunctures. It was noticed, also, that many times the mediators adapt their speeches to target populations seeking reach their goals of performance, defined in a wide action plan of the organizations and entities of the which are part. This that orientates a performance of their technicians and advisors.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de ViçosaReforma agrária - Assentamentos ruraisMediação socialEstratégias econômicas - Integração AgroindustrialEstratégias econômicas - Formação de cooperativasCiências HumanasMediação social e estratégias econômicas nos assentamentos do Oeste PotiguarSocial mediation and economical strategies in the settlements of the West Potiguarinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Economia RuralMestre em Extensão RuralViçosa - MG2001-07-27Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf659995https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/9863/1/texto%20completo.pdf0f389ad50baf2f5d50536ca27131a79eMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/9863/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3613https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/9863/3/texto%20completo.pdf.jpgacba30070021725e02946d148455a6e3MD53123456789/98632017-03-22 23:00:25.985oai:locus.ufv.br:123456789/9863Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-03-23T02:00:25LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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A partir do início da década de 90 vem se registrando uma expansão no número de assentamentos rurais no Brasil, como resultado de lutas sociais no campo, que têm pressionado o poder público, com o objetivo de garantir políticas que desconcentrem a posse da terra, e implementem um processo de reforma agrária no país. Tal expansão no número de assentamentos criados em todas as regiões brasileiras, tem impulsionado uma vasta produção científica sobre o tema, enfocando os processos de luta pela a terra, a organização interna dos projetos, sob as perspectivas social, política e econômica, bem como, mais recentemente, abordagens que visam analisar a viabilidade econômica destas áreas e suas possibilidades de inserção no mercado. Compreendendo o momento da organização econômica como posterior ao momento mais imediato de “chegada” ao assentamento, onde a organização interna e da produção tornam-se mais preeminentes, este trabalho analisou as formas de organização social e política de dois assentamentos rurais para compreender os fatores sociais e políticos que foram determinantes na definição das estratégias econômicas adotadas nos mesmos. Os assentamentos rurais pesquisados localizam-se no município de Baraúna, região oeste do estado do Rio Grande do Norte, no nordeste brasileiro. Nesta região diversos assentamentos criados na década de 90, desenvolvem a fruticultura irrigada como atividade econômica, e vêm adotando como estratégias de inserção no mercado a constituição de cooperativas agrícolas e a integração agroindustrial. Constatou-se nos diferentes momentos de constituição e consolidação dos assentamentos a presença de diferentes mediadores sociais, entendidos neste trabalho como instituições e movimentos sociais envolvidos no processo de organização dos trabalhadores rurais, tais como sindicatos, associações, instituições religiosas, organizações não- governamentais etc., que na maioria das vezes são externos ao assentamento e propiciam a emergência de formas de organização social, política e econômica específicas em cada contexto. Nos casos pesquisados compreende-se que a opção por determinada estratégia econômica ocorre num campo de forças, perpassado por interesses tanto dos assentados, quanto de tais mediadores, campo este que comporta muitas vezes disputas entre mediadores de diversos matizes ideológicas e que acabam reproduzindo os valores das entidades e organizações que representam, bem como, valores pessoais, que são transmitidos, principalmente, através das relações que são estabelecidas no cotidiano com os trabalhadores. Assim, os mediadores sociais influenciam na definição das estratégias econômicas a serem adotadas nos assentamentos, a partir do momento que disponibilizam aos assentados recursos técnicos, financeiros e simbólicos, na maioria das vezes, em conjunturas adversas. Percebeu-se, também, que muitas vezes os mediadores adequam seus discursos a públicos-alvo visando atingirem suas metas de atuação, definidas num plano amplo de ação das organizações e entidades das quais fazem parte, plano este que norteia a atuação de seus técnicos e assessores. |
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