Qualidade fisiológica de sementes das pimentas malagueta e biquinho durante a ontogênese

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Abud, Haynna Fernandes
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Araujo, Eduardo Fontespt-BR, Araujo, Alisson Vinicius, Araujo, Roberto Fontes, Pinto, Cleide Maria Ferreira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0100-204X2013001200003
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/17172
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar alterações fisiológicas durante a ontogênese de sementes das pimentas malagueta e biquinho, e determinar o melhor estádio para colheita. As flores em antese foram etiquetadas diariamente e os frutos foram colhidos aos 25, 40, 55, 70, 85 e 100 dias após a antese (DAA). Em cada época de maturação, as sementes foram avaliadas quanto a: teor de água, massa de matéria seca, germinação, primeira contagem de germinação, índice de velocidade de germinação e envelhecimento acelerado. O início do desenvolvimento das sementes foi caracterizado pelo acúmulo de matéria seca, e ocorreu até os 80 DAA, para pimenta malagueta, ou até os 70 DAA, para pimenta biquinho. Em sementes ortodoxas, como as da pimenteira, observa-se decréscimo no teor de água após elas atingirem máxima matéria seca. Aos 100 DAA, o teor de água foi de 14%, na pimenta malagueta, e de 15%, na pimenta biquinho. As sementes colhidas aos 25 e 40 DAA não germinaram. A percentagem de germinação aumentou entre os 40 e 70 DAA, e diminuiu a partir de então. A maturidade fisiológica das sementes de pimentas malagueta e biquinho ocorre aproximadamente aos 70 DAA, época ideal para colheita.
id UFV_4f12df92af7fe2e3aad4a1f31bf9ba9f
oai_identifier_str oai:locus.ufv.br:123456789/17172
network_acronym_str UFV
network_name_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
repository_id_str 2145
spelling Abud, Haynna FernandesAraujo, Eduardo Fontespt-BRAraujo, Alisson ViniciusAraujo, Roberto FontesPinto, Cleide Maria Ferreira2018-02-02T13:30:27Z2018-02-02T13:30:27Z2013-11-261678-3921http://dx.doi.org/10.1590/S0100-204X2013001200003http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/17172O objetivo deste trabalho foi avaliar alterações fisiológicas durante a ontogênese de sementes das pimentas malagueta e biquinho, e determinar o melhor estádio para colheita. As flores em antese foram etiquetadas diariamente e os frutos foram colhidos aos 25, 40, 55, 70, 85 e 100 dias após a antese (DAA). Em cada época de maturação, as sementes foram avaliadas quanto a: teor de água, massa de matéria seca, germinação, primeira contagem de germinação, índice de velocidade de germinação e envelhecimento acelerado. O início do desenvolvimento das sementes foi caracterizado pelo acúmulo de matéria seca, e ocorreu até os 80 DAA, para pimenta malagueta, ou até os 70 DAA, para pimenta biquinho. Em sementes ortodoxas, como as da pimenteira, observa-se decréscimo no teor de água após elas atingirem máxima matéria seca. Aos 100 DAA, o teor de água foi de 14%, na pimenta malagueta, e de 15%, na pimenta biquinho. As sementes colhidas aos 25 e 40 DAA não germinaram. A percentagem de germinação aumentou entre os 40 e 70 DAA, e diminuiu a partir de então. A maturidade fisiológica das sementes de pimentas malagueta e biquinho ocorre aproximadamente aos 70 DAA, época ideal para colheita.The objective of this work to evaluate the physiological changes during seed ontogeny of ''malagueta'' and ''biquinho'' pepper, and to determine the best stage for harvest. Flowers in anthesis were tagged daily, and fruits were collected at 25, 40, 55, 70, 85, and 100 days after anthesis (DAA). In each maturation time, seeds were evaluated for water content, dry weight, germination, first germination count, germination speed index, and accelerated aging. The beginning of seed development was characterized by dry matter accumulation, which occurred until 80 DAA for ''malagueta'' pepper and 70 DAA for ''biquinho'' pepper. In orthodox seeds, such as pepper, after reaching maximum dry matter, a decrease is observed in water content. At 100 DAA, water content was 14% for ''malagueta'' pepper and 15% for ''biquinho'' pepper. Seeds harvested at 25 and 40 DAA did not germinate. Germination percentage increased between 40 and 70 DAA, and decreased thereafter. Physiological maturity of ''malagueta'' and ''biquinho'' peppers occurs at approximately 70 DAA, which is the ideal time for harvest.porPesquisa Agropecuária Brasileirav.48, n.12, p.1546-1554, dez. 2013CapsicumEnvelhecimento aceleradoGerminaçãoMaturaçãoPotencial fisiológicoVigorQualidade fisiológica de sementes das pimentas malagueta e biquinho durante a ontogêneseinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALartigo.pdfartigo.pdfTexto completoapplication/pdf2250089https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/17172/1/artigo.pdfdd0a5733919dfca730eff06be04d1be1MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/17172/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILartigo.pdf.jpgartigo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg6822https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/17172/3/artigo.pdf.jpgb6b918a446503e8867b688468159be9aMD53123456789/171722018-02-02 22:01:07.53oai:locus.ufv.br:123456789/17172Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452018-02-03T01:01:07LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
dc.title.pt-BR.fl_str_mv Qualidade fisiológica de sementes das pimentas malagueta e biquinho durante a ontogênese
title Qualidade fisiológica de sementes das pimentas malagueta e biquinho durante a ontogênese
spellingShingle Qualidade fisiológica de sementes das pimentas malagueta e biquinho durante a ontogênese
Abud, Haynna Fernandes
Capsicum
Envelhecimento acelerado
Germinação
Maturação
Potencial fisiológico
Vigor
title_short Qualidade fisiológica de sementes das pimentas malagueta e biquinho durante a ontogênese
title_full Qualidade fisiológica de sementes das pimentas malagueta e biquinho durante a ontogênese
title_fullStr Qualidade fisiológica de sementes das pimentas malagueta e biquinho durante a ontogênese
title_full_unstemmed Qualidade fisiológica de sementes das pimentas malagueta e biquinho durante a ontogênese
title_sort Qualidade fisiológica de sementes das pimentas malagueta e biquinho durante a ontogênese
author Abud, Haynna Fernandes
author_facet Abud, Haynna Fernandes
Araujo, Eduardo Fontespt-BR
Araujo, Alisson Vinicius
Araujo, Roberto Fontes
Pinto, Cleide Maria Ferreira
author_role author
author2 Araujo, Eduardo Fontespt-BR
Araujo, Alisson Vinicius
Araujo, Roberto Fontes
Pinto, Cleide Maria Ferreira
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Abud, Haynna Fernandes
Araujo, Eduardo Fontespt-BR
Araujo, Alisson Vinicius
Araujo, Roberto Fontes
Pinto, Cleide Maria Ferreira
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv Capsicum
Envelhecimento acelerado
Germinação
Maturação
Potencial fisiológico
Vigor
topic Capsicum
Envelhecimento acelerado
Germinação
Maturação
Potencial fisiológico
Vigor
description O objetivo deste trabalho foi avaliar alterações fisiológicas durante a ontogênese de sementes das pimentas malagueta e biquinho, e determinar o melhor estádio para colheita. As flores em antese foram etiquetadas diariamente e os frutos foram colhidos aos 25, 40, 55, 70, 85 e 100 dias após a antese (DAA). Em cada época de maturação, as sementes foram avaliadas quanto a: teor de água, massa de matéria seca, germinação, primeira contagem de germinação, índice de velocidade de germinação e envelhecimento acelerado. O início do desenvolvimento das sementes foi caracterizado pelo acúmulo de matéria seca, e ocorreu até os 80 DAA, para pimenta malagueta, ou até os 70 DAA, para pimenta biquinho. Em sementes ortodoxas, como as da pimenteira, observa-se decréscimo no teor de água após elas atingirem máxima matéria seca. Aos 100 DAA, o teor de água foi de 14%, na pimenta malagueta, e de 15%, na pimenta biquinho. As sementes colhidas aos 25 e 40 DAA não germinaram. A percentagem de germinação aumentou entre os 40 e 70 DAA, e diminuiu a partir de então. A maturidade fisiológica das sementes de pimentas malagueta e biquinho ocorre aproximadamente aos 70 DAA, época ideal para colheita.
publishDate 2013
dc.date.issued.fl_str_mv 2013-11-26
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-02-02T13:30:27Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-02-02T13:30:27Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.1590/S0100-204X2013001200003
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/17172
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv 1678-3921
identifier_str_mv 1678-3921
url http://dx.doi.org/10.1590/S0100-204X2013001200003
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/17172
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartofseries.pt-BR.fl_str_mv v.48, n.12, p.1546-1554, dez. 2013
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Pesquisa Agropecuária Brasileira
publisher.none.fl_str_mv Pesquisa Agropecuária Brasileira
dc.source.none.fl_str_mv reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV
instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron:UFV
instname_str Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron_str UFV
institution UFV
reponame_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
collection LOCUS Repositório Institucional da UFV
bitstream.url.fl_str_mv https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/17172/1/artigo.pdf
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/17172/2/license.txt
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/17172/3/artigo.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv dd0a5733919dfca730eff06be04d1be1
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
b6b918a446503e8867b688468159be9a
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
repository.mail.fl_str_mv fabiojreis@ufv.br
_version_ 1801213132654247936