Consumo alimentar, biomarcadores de risco cardiometabólico e mortalidade de indivíduos em hemodiálise (Estudo NUGE-HD)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Balbino, Karla Pereira
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: https://locus.ufv.br//handle/123456789/27789
Resumo: A taxa de mortalidade dos indivíduos em hemodiálise (HD) é alta, sendo os eventos cardiovasculares uma das principais causas de morte. A inflamação crônica subclínica e a hiperhomocisteinemia, comuns nessa doença, são fatores associados ao alto risco cardiovascular. Por sua vez, o consumo alimentar habitual e nutrientes específicos exercem papel importante na regulação do estado inflamatório crônico e nutricional, bem como nas concentrações de homocisteína. Diante disso, o objetivo deste estudo foi analisar as inter-relações entre o consumo alimentar habitual, biomarcadores de risco cardiometabólico e mortalidade em indivíduos em HD. Trata-se de um estudo de coorte aberta (NUtrição e GEnética nos Desfechos em HemoDiálise – NUGE-HD). Participaram da primeira coleta do estudo (2014) 85 indivíduos (66% homens, 61,6±13,7 anos) em tratamento regular de HD, dos quais foram coletados dados sociodemográficos e de saúde, antropométricos e de composição corporal. O consumo alimentar foi avaliado por meio de questionário de frequência de consumo alimentar (QFCA). Além disso, foram determinados marcadores de controle metabólico e o óxido nítrico foi utilizado como indicador do estresse oxidativo. Na segunda coleta do estudo (2017), além dos indivíduos da primeira coleta (n=60) foram recrutados novos participantes (n=77) (58,4% homens, 61,7±15,4 anos). Nessa etapa, foram coletados dados sociodemográficos e de saúde (apenas com os novos indivíduos), antropométricos e de consumo alimentar, também por meio de QFCA. Além disso, realizou-se a determinação do potencial inflamatório da dieta pelo cálculo do Índice Inflamatório da Dieta (IID ® ), a avaliação do consumo alimentar de acordo com o grau de processamento dos alimentos pela classificação NOVA e a análise da proteína C-reativa (PCR) e homocisteína. A busca do registro dos óbitos foi feita por meio de consulta aos prontuários médicos no serviço de HD e essas informações foram confirmadas no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Como resultados, durante os três anos de acompanhamento dos participantes da primeira coleta do estudo, 16 pacientes (18,8%) morreram. Pela análise de riscos proporcionais de Cox, a idade (HR=1,319; IC95%=1,131-1,538), produto cálcio-fósforo (HR=1,111; IC95%=1,031-1,205), ferritina (HR=1,001; IC95%=1,001-1,002), óxido nítrico (HR=1,082; IC95%=1,006- 1,164) e ingestão de vitamina C (HR=1,005, IC95%=1,001-1,009) foram positivamente associados à mortalidade. Ferro sérico (HR=0,717; IC95%=0,567-0,907), prega cutânea tricipital (PCT; HR=0,704; IC95%=0,519-0,954), massa magra (MM; HR=0,863; IC95%=0,787-0,945) e a relação entre gordura monoinsaturada/poli-insaturada da dieta (HR=0,022; IC95%=0,001-0,549) foram preditores negativos da mortalidade. Após dois anos de seguimento dos participantes da segunda coleta do estudo, 27 pacientes (19,7%) morreram. Pela análise de caminhos, o IID (p=0,043) e a PCR (p=0,009) foram positivamente associados à mortalidade, enquanto o Índice de Massa Corporal (IMC) foi negativamente associado à mortalidade (p=0,022). Além disso, foi observada relação inversa entre a ingestão de alimentos in natura e minimamente processados e o IID (p=0,048). Por fim, pela análise de modelagem de equações estruturais, a concentração de PCR apresentou associação direta e negativa (p<0,001) e a relação entre o consumo de ácidos graxos saturados/poliinsaturados associação direta e positiva com as concentrações de homocisteína (p=0,046). Ademais, identificou-se que a relação entre a presença de diabetes mellitus e a homocisteína é mediada pela inflamação (PCR; p=0,022). Como conclusão, os resultados do presente trabalho indicam a importância do estado nutricional (IMC, PCT e MM) e consumo alimentar (ácidos graxos da dieta, vitamina C e IID), na morbimortalidade de indivíduos em HD, além de fatores inerentes à Doença Renal Crônica (metabolismo ósseo e estresse oxidativo). Ainda, a inflamação apresenta efeito direto e indireto na morbimortalidade dessa população. Palavras-chave: Ácidos Graxos. Diálise Renal. Estado Nutricional. Homocisteína. Índice Inflamatório da Dieta. Inflamação.
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spelling Bressan, JosefinaLopes, Leidjaira JuvanholBalbino, Karla Pereirahttp://lattes.cnpq.br/4261878664419356Hermsdorff, Helen Hermana Miranda2021-05-21T14:02:03Z2021-05-21T14:02:03Z2020-02-20BALBINO, Karla Pereira. Consumo alimentar, biomarcadores de risco cardiometabólico e mortalidade de indivíduos em hemodiálise (Estudo NUGE-HD). 2020. 161 f. Tese (Doutorado em Ciência da Nutrição) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2020.https://locus.ufv.br//handle/123456789/27789A taxa de mortalidade dos indivíduos em hemodiálise (HD) é alta, sendo os eventos cardiovasculares uma das principais causas de morte. A inflamação crônica subclínica e a hiperhomocisteinemia, comuns nessa doença, são fatores associados ao alto risco cardiovascular. Por sua vez, o consumo alimentar habitual e nutrientes específicos exercem papel importante na regulação do estado inflamatório crônico e nutricional, bem como nas concentrações de homocisteína. Diante disso, o objetivo deste estudo foi analisar as inter-relações entre o consumo alimentar habitual, biomarcadores de risco cardiometabólico e mortalidade em indivíduos em HD. Trata-se de um estudo de coorte aberta (NUtrição e GEnética nos Desfechos em HemoDiálise – NUGE-HD). Participaram da primeira coleta do estudo (2014) 85 indivíduos (66% homens, 61,6±13,7 anos) em tratamento regular de HD, dos quais foram coletados dados sociodemográficos e de saúde, antropométricos e de composição corporal. O consumo alimentar foi avaliado por meio de questionário de frequência de consumo alimentar (QFCA). Além disso, foram determinados marcadores de controle metabólico e o óxido nítrico foi utilizado como indicador do estresse oxidativo. Na segunda coleta do estudo (2017), além dos indivíduos da primeira coleta (n=60) foram recrutados novos participantes (n=77) (58,4% homens, 61,7±15,4 anos). Nessa etapa, foram coletados dados sociodemográficos e de saúde (apenas com os novos indivíduos), antropométricos e de consumo alimentar, também por meio de QFCA. Além disso, realizou-se a determinação do potencial inflamatório da dieta pelo cálculo do Índice Inflamatório da Dieta (IID ® ), a avaliação do consumo alimentar de acordo com o grau de processamento dos alimentos pela classificação NOVA e a análise da proteína C-reativa (PCR) e homocisteína. A busca do registro dos óbitos foi feita por meio de consulta aos prontuários médicos no serviço de HD e essas informações foram confirmadas no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Como resultados, durante os três anos de acompanhamento dos participantes da primeira coleta do estudo, 16 pacientes (18,8%) morreram. Pela análise de riscos proporcionais de Cox, a idade (HR=1,319; IC95%=1,131-1,538), produto cálcio-fósforo (HR=1,111; IC95%=1,031-1,205), ferritina (HR=1,001; IC95%=1,001-1,002), óxido nítrico (HR=1,082; IC95%=1,006- 1,164) e ingestão de vitamina C (HR=1,005, IC95%=1,001-1,009) foram positivamente associados à mortalidade. Ferro sérico (HR=0,717; IC95%=0,567-0,907), prega cutânea tricipital (PCT; HR=0,704; IC95%=0,519-0,954), massa magra (MM; HR=0,863; IC95%=0,787-0,945) e a relação entre gordura monoinsaturada/poli-insaturada da dieta (HR=0,022; IC95%=0,001-0,549) foram preditores negativos da mortalidade. Após dois anos de seguimento dos participantes da segunda coleta do estudo, 27 pacientes (19,7%) morreram. Pela análise de caminhos, o IID (p=0,043) e a PCR (p=0,009) foram positivamente associados à mortalidade, enquanto o Índice de Massa Corporal (IMC) foi negativamente associado à mortalidade (p=0,022). Além disso, foi observada relação inversa entre a ingestão de alimentos in natura e minimamente processados e o IID (p=0,048). Por fim, pela análise de modelagem de equações estruturais, a concentração de PCR apresentou associação direta e negativa (p<0,001) e a relação entre o consumo de ácidos graxos saturados/poliinsaturados associação direta e positiva com as concentrações de homocisteína (p=0,046). Ademais, identificou-se que a relação entre a presença de diabetes mellitus e a homocisteína é mediada pela inflamação (PCR; p=0,022). Como conclusão, os resultados do presente trabalho indicam a importância do estado nutricional (IMC, PCT e MM) e consumo alimentar (ácidos graxos da dieta, vitamina C e IID), na morbimortalidade de indivíduos em HD, além de fatores inerentes à Doença Renal Crônica (metabolismo ósseo e estresse oxidativo). Ainda, a inflamação apresenta efeito direto e indireto na morbimortalidade dessa população. Palavras-chave: Ácidos Graxos. Diálise Renal. Estado Nutricional. Homocisteína. Índice Inflamatório da Dieta. Inflamação.The mortality rate of individuals on hemodialysis (HD) is high, and cardiovascular events are a major cause of death. Subclinical chronic inflammation and hyperhomocysteinemia, common in this disease, are factors associated with high cardiovascular risk. In turn, habitual food intake and specific nutrients play an important role in regulating chronic inflammatory and nutritional status, as well as in homocysteine concentrations. Therefore, the aim of this study was to analyze the interrelationships between habitual food intake, biomarkers of cardiometabolic risk and mortality in HD subjects. This is an open cohort study (NUtrition and GEnetics in HemoDialysis Outcomes - NUGE-HD). Participated in the first collection of the study (2014) 85 individuals (66% men, 61.6 ± 13.7 years) under regular treatment of HD, from which were collected sociodemographic and health, anthropometric and body composition data. Food intake was assessed by food frequency questionnaire (FFQ). In addition, metabolic control markers were determined and nitric oxide was used as an indicator of oxidative stress. In the second collection of the study (2017), in addition to the individuals of the first collection (n = 60), new participants were recruited (n = 77) (58.4% men, 61.7 ± 15,4 years). At this stage, sociodemographic and health (only with the new individuals), anthropometric and food consumption data were collected, also through the FFQ. In addition, the inflammatory potential of the diet was determined by calculating the Dietary Inflammatory Index (DII ® ), the food consumption assessment according to the degree of food processing by the NOVA classification and the analysis of C-reactive protein (CRP) and homocysteine (Hcys). The search for the registration of deaths was done by consulting medical records in the HD service and this information was confirmed in the brazilian Mortality Information System. As a result, during the three-year follow-up of first collection participants, 16 patients (18.8%) died. By Cox's proportional hazards analysis, age (HR = 1.319; CI 95% = 1.131-1.538), calcium- phosphorus product (HR = 1.111; CI 95% = 1.031-1.205), ferritin (HR = 1.001; CI 95% = 1.001-1.002), nitric oxide (HR = 1.082; CI 95% = 1.006-1.164) and vitamin C intake (HR = 1.005, CI 95% = 1.001-1.009) were positively associated with mortality. Serum iron (HR = 0.717; CI 95% = 0.567-0.907), triceps skinfold (TSF; HR = 0.704; CI 95% = 0.519-0.954), lean mass (LM; HR = 0.863; CI 95% = 0.787-0.945) and the ratio of dietary monounsaturated/polyunsaturated fat (HR = 0.022; CI 95% = 0.001-0.549) were negative predictors of mortality. After two years of follow-up of participants in the second collection of the study, 27 patients (19.7%) died. By path analysis, the DII ® (p=0.043) and CRP (p=0.009) were positively associated with mortality, while the Body Mass Index (BMI) was negatively associated with mortality (p=0.022). In addition, an inverse relationship was observed between fresh and minimally processed food intake and DII (p=0.048). Finally, by analyzing structural equation modeling, CRP concentration showed a direct and negative association (p<0.001) and the ratio of saturated and polyunsaturated fatty acids intake had a direct and positive associated with Hcys (p=0.046). Moreover, it was found that the relationship between the presence of diabetes mellitus and Hcys is mediated by inflammation (CRP; p=0.022). In conclusion, the results of the present work indicate the importance of nutritional status (BMI, TSF and LM) and food consumption (dietary fatty acids, vitamin C and DII), in the morbimortality of HD individuals, in addition to factors inherent to Chronic Kidney Disease (bone metabolism and oxidative stress). Inflammation also has a direct and indirect effect on the morbimortality of this population. Keywords: Fatty Acids. Renal Dialysis. Nutritional Status. Homocysteine. Diet Inflammatory Index. Inflammation.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisporUniversidade Federal de ViçosaÁcidos graxos na nutrição humanaHemodiáliseEstado nutricionalHomocisteínaInflamaçãoBioquímica da NutriçãoConsumo alimentar, biomarcadores de risco cardiometabólico e mortalidade de indivíduos em hemodiálise (Estudo NUGE-HD)Dietary intake, biomarkers of cardiometabolic risk and mortality of hemodialysis subjects (NUGE-HD study)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Nutrição e SaúdeDoutor em Ciência da NutriçãoViçosa - MG2020-02-20Doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/27789/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52ORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf6737057https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/27789/3/texto%20completo.pdf48e8e53c5bddcf000c0b74a10e4baf44MD53123456789/277892021-05-21 11:42:29.954oai:locus.ufv.br:123456789/27789Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452021-05-21T14:42:29LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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