Relação da qualidade da proteína da dieta e do Padrão Pró Vegetariano com indicadores antropométricos e marcadores metabólicos de indivíduos em Hemodiálise (ESTUDO NUGE-HD)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Penna, Paula Moreira
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: https://locus.ufv.br//handle/123456789/29781
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.010
Resumo: A Doença Renal Crônica (DRC) é proveniente de uma perda lenta e progressiva, ocasionada por disfunções nas estruturas ou funções renais. Com prevalência de até 16% no mundo e 10,64% no Brasil. Dentre os principais aspectos que devem ser considerados na dietoterapia, a proteína é o principal e o que exige mais cuidado. Há alguns mecanismos que explicam possível benefício no consumo de proteínas de origem vegetal em comparação com proteínas de origem animal. Tais benefícios se refletem na função renal e no controle de distúrbios relacionados a DRC, como a redução de toxinas urêmicas e prevenção da hiperfosfatemia. Porém, a maioria dos indivíduos apresenta dificuldades em aderir padrões alimentares com o consumo majoritário de alimentos de origem vegetal, nesse sentido surge o Padrão Pró Vegetariano. Ele consiste na diminuição progressiva do consumo de alimentos de origem animal e substituição por alimentos de origem vegetal, assim como o vegetarianismo, apresenta benefícios relacionados ao tratamento e prevenção das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs). Trata-se de um estudo de coorte com 101 indivíduos em Hemodiálise, com objetivo de avaliar a relação da qualidade da proteína da dieta e pontuação do Padrão Pró Vegetariano nos indicadores antropométricos e marcadores metabólicos desses indivíduos. O consumo alimentar foi avaliado através de um Questionário de Frequência Alimentar, validado e adaptado para população estudada. O estudo de validação e reprodutibilidade contou com 82 indivíduos (56,6% homens, 57,5 ± 14,4 anos) do estudo NUGE-HD. Para o cálculo do Padrão Pró Vegetariano, foram estabelecidos cinco grupos de alimentos de origem vegetal (frutas, hortaliças, nozes/castanhas, cereais, legumes, óleos e batatas) e cinco grupos com alimentos de origem animal (gorduras animais adicionadas, ovos, peixes, laticínios, carnes e produtos cárneos). Os consumos totais de proteína animal e vegetal foram ajustados pelo método residual. Os alimentos inseridos nesse cálculo foram aqueles usados para o cálculo do Padrão Pró Vegetariano, exceto óleos e gordura animal. Os valores foram expressos como consumo em gramas por dia e grama de proteína por quilo de peso. As análises estatísticas univariadas e multivariadas, feitas com o subsídio do Statistical Package for the Social Sciences for Windows, versão 21.0 (SPSS Inc. Chicago, EUA). O ganho de peso interdialítico (%) foi maior naquelesindivíduos com maior ingestão de proteína vegetal (p=0,023). O valor de leucócitos foi maior entre os indivíduos com menor consumo de proteína vegetal (p=0,024) na mudança do período dos anos 2017 a 2019. O valor de hemoglobina foi maior entre indivíduos com pontuação alta do Padrão Pró Vegetariano (p=0,011). O consumo da proteína vegetal em substituição a proteína animal pode beneficiar indivíduos em HD, sobretudo em seus indicadores antropométricos e marcadores metabólicos. Em conclusão, observou-se diferenças significativas entre os indivíduos com maior ingestão de proteína animal ou vegetal, quanto alguns indicadores antropométricos e marcadores metabólicos. Além disso, constatou-se diferenças significativas entre os indivíduos com diferentes pontuações do Padrão Pró Vegetariano. A dificuldade de adesão a uma dieta que apresenta em sua totalidade alimentos de origem vegetal é prevista para essa população, nesse sentido o Padrão Pró Vegetariano pode ser tido como uma estratégia para garantia do aumento do consumo de proteína vegetal. Palavras-chave: Doença Renal Crônica. Proteína vegetal. Padrão Pró Vegetariano.
id UFV_c169bc4af61d2731a2290a45f6fece61
oai_identifier_str oai:locus.ufv.br:123456789/29781
network_acronym_str UFV
network_name_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
repository_id_str 2145
spelling Balbino, Karla PereiraPenna, Paula Moreirahttp://lattes.cnpq.br/1091804206457922Hermsdorff, Helen Hermana Miranda2022-08-29T13:04:47Z2022-08-29T13:04:47Z2021-08-18PENNA, Paula Moreira. elação da qualidade da proteína da dieta e do Padrão Pró Vegetariano com indicadores antropométricos e marcadores metabólicos de indivíduos em Hemodiálise (ESTUDO NUGE-HD). 2021. 69 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Nutrição) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2021.https://locus.ufv.br//handle/123456789/29781https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.010A Doença Renal Crônica (DRC) é proveniente de uma perda lenta e progressiva, ocasionada por disfunções nas estruturas ou funções renais. Com prevalência de até 16% no mundo e 10,64% no Brasil. Dentre os principais aspectos que devem ser considerados na dietoterapia, a proteína é o principal e o que exige mais cuidado. Há alguns mecanismos que explicam possível benefício no consumo de proteínas de origem vegetal em comparação com proteínas de origem animal. Tais benefícios se refletem na função renal e no controle de distúrbios relacionados a DRC, como a redução de toxinas urêmicas e prevenção da hiperfosfatemia. Porém, a maioria dos indivíduos apresenta dificuldades em aderir padrões alimentares com o consumo majoritário de alimentos de origem vegetal, nesse sentido surge o Padrão Pró Vegetariano. Ele consiste na diminuição progressiva do consumo de alimentos de origem animal e substituição por alimentos de origem vegetal, assim como o vegetarianismo, apresenta benefícios relacionados ao tratamento e prevenção das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs). Trata-se de um estudo de coorte com 101 indivíduos em Hemodiálise, com objetivo de avaliar a relação da qualidade da proteína da dieta e pontuação do Padrão Pró Vegetariano nos indicadores antropométricos e marcadores metabólicos desses indivíduos. O consumo alimentar foi avaliado através de um Questionário de Frequência Alimentar, validado e adaptado para população estudada. O estudo de validação e reprodutibilidade contou com 82 indivíduos (56,6% homens, 57,5 ± 14,4 anos) do estudo NUGE-HD. Para o cálculo do Padrão Pró Vegetariano, foram estabelecidos cinco grupos de alimentos de origem vegetal (frutas, hortaliças, nozes/castanhas, cereais, legumes, óleos e batatas) e cinco grupos com alimentos de origem animal (gorduras animais adicionadas, ovos, peixes, laticínios, carnes e produtos cárneos). Os consumos totais de proteína animal e vegetal foram ajustados pelo método residual. Os alimentos inseridos nesse cálculo foram aqueles usados para o cálculo do Padrão Pró Vegetariano, exceto óleos e gordura animal. Os valores foram expressos como consumo em gramas por dia e grama de proteína por quilo de peso. As análises estatísticas univariadas e multivariadas, feitas com o subsídio do Statistical Package for the Social Sciences for Windows, versão 21.0 (SPSS Inc. Chicago, EUA). O ganho de peso interdialítico (%) foi maior naquelesindivíduos com maior ingestão de proteína vegetal (p=0,023). O valor de leucócitos foi maior entre os indivíduos com menor consumo de proteína vegetal (p=0,024) na mudança do período dos anos 2017 a 2019. O valor de hemoglobina foi maior entre indivíduos com pontuação alta do Padrão Pró Vegetariano (p=0,011). O consumo da proteína vegetal em substituição a proteína animal pode beneficiar indivíduos em HD, sobretudo em seus indicadores antropométricos e marcadores metabólicos. Em conclusão, observou-se diferenças significativas entre os indivíduos com maior ingestão de proteína animal ou vegetal, quanto alguns indicadores antropométricos e marcadores metabólicos. Além disso, constatou-se diferenças significativas entre os indivíduos com diferentes pontuações do Padrão Pró Vegetariano. A dificuldade de adesão a uma dieta que apresenta em sua totalidade alimentos de origem vegetal é prevista para essa população, nesse sentido o Padrão Pró Vegetariano pode ser tido como uma estratégia para garantia do aumento do consumo de proteína vegetal. Palavras-chave: Doença Renal Crônica. Proteína vegetal. Padrão Pró Vegetariano.Chronic Kidney Disease (CKD) comes from a slow and progressive loss, caused by dysfunctions in renal structures or functions. With prevalence up to 16% in the world and 10.64% in Brazil. Among the main aspects that must be considered in diet therapy, protein is the main one and the one that requires the most care. There are some mechanisms that explain a possible benefit in consuming plant-derived proteins compared to animal-derived proteins. Such benefits are reflected in renal function and in the control of CKD-related disorders, such as the reduction of uremic toxins and prevention of hyperphosphatemia. However, most individuals have difficulties in adhering to these standards and in this sense comes the Pro Vegetarian Standard. It consists of the progressive decrease in the consumption of animal foods and substitution for plant foods, as well as vegetarianism, it has benefits related to the treatment and prevention of Chronic Non-Communicable Diseases (NCDs). This is a cohort study with 101 individuals with CKD undergoing hemodialysis, with the aim of evaluating the association of dietary protein quality and pro-vegetarian pattern scores in metabolic markers of individuals undergoing hemodialysis. Food consumption was assessed using a validated and adapted instrument, the Food Frequency Questionnaire, for the population studied. The validation and reproducibility study included 82 individuals (56.6% men, 57.5 ± 14.4 years) from the NUGE- HD study. To calculate the pro vegetarian pattern, first five groups of foods of vegetable origin were established (fruits, vegetables, nuts/nuts, cereals, vegetables, oils and potatoes) and five groups of foods of animal origin (added animal fats, eggs, fish, dairy, meat and meat products). Total animal and vegetable protein intakes were adjusted by the residual method. The foods included in this calculation were those used to calculate the pro-vegetarian pattern, except for oils and animal fat. Values were expressed as consumption in grams per day and gram of protein per kilogram of weight. Univariate, multivariate and survival statistical analyzes were performed using the Statistical Package for Social Sciences for Windows, version 21.0 (SPSS Inc. Chicago, USA). The interdialytic weight gain (%) was greater in those individuals with higher vegetable protein intake (p=0.023). The leukocyte value was higher among individuals with lower consumption of vegetable protein (p=0.024) in the change from the year 2017 to 2019. The hemoglobin value was higher among individuals with high scores of the provegetarian pattern (p=0.011). The consumption of vegetable protein in place of animal protein can benefit individuals on HD, especially in their anthropometric indicators and metabolic markers. In conclusion, there were significant differences between individuals with higher intake of animal or vegetable protein, regarding some anthropometric indicators and metabolic markers. In addition, there were significant differences between individuals with different scores of the pro vegetarian pattern. Difficulty in adhering to a diet that includes entirely plant- based foods is expected for this population. In this sense, the pro-vegetarian pattern can be seen as a strategy to ensure increased consumption of plant protein. Keywords: Chronic Kidney Disease. Vegetable protein. Pro Vegetarian Pattern.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de ViçosaCiência da NutriçãoInsuficiência renal crônicaProteinas de plantasVegetarianismoBioquímica da NutriçãoRelação da qualidade da proteína da dieta e do Padrão Pró Vegetariano com indicadores antropométricos e marcadores metabólicos de indivíduos em Hemodiálise (ESTUDO NUGE-HD)Relationship of dietary protein quality and pro-vegetarian pattern with anthropometric indicators and metabolicmarkers of individuals on hemodialysis (NUGE-HD STUDY)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Nutrição e SaúdeMestre em Ciência da NutriçãoViçosa - MG2021-08-18Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf3462897https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/29781/1/texto%20completo.pdf457c6071c5b5259b3676d82ad85abfb1MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/29781/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/297812022-08-29 10:08:49.02oai:locus.ufv.br:123456789/29781Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452022-08-29T13:08:49LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
dc.title.pt-BR.fl_str_mv Relação da qualidade da proteína da dieta e do Padrão Pró Vegetariano com indicadores antropométricos e marcadores metabólicos de indivíduos em Hemodiálise (ESTUDO NUGE-HD)
dc.title.en.fl_str_mv Relationship of dietary protein quality and pro-vegetarian pattern with anthropometric indicators and metabolicmarkers of individuals on hemodialysis (NUGE-HD STUDY)
title Relação da qualidade da proteína da dieta e do Padrão Pró Vegetariano com indicadores antropométricos e marcadores metabólicos de indivíduos em Hemodiálise (ESTUDO NUGE-HD)
spellingShingle Relação da qualidade da proteína da dieta e do Padrão Pró Vegetariano com indicadores antropométricos e marcadores metabólicos de indivíduos em Hemodiálise (ESTUDO NUGE-HD)
Penna, Paula Moreira
Insuficiência renal crônica
Proteinas de plantas
Vegetarianismo
Bioquímica da Nutrição
title_short Relação da qualidade da proteína da dieta e do Padrão Pró Vegetariano com indicadores antropométricos e marcadores metabólicos de indivíduos em Hemodiálise (ESTUDO NUGE-HD)
title_full Relação da qualidade da proteína da dieta e do Padrão Pró Vegetariano com indicadores antropométricos e marcadores metabólicos de indivíduos em Hemodiálise (ESTUDO NUGE-HD)
title_fullStr Relação da qualidade da proteína da dieta e do Padrão Pró Vegetariano com indicadores antropométricos e marcadores metabólicos de indivíduos em Hemodiálise (ESTUDO NUGE-HD)
title_full_unstemmed Relação da qualidade da proteína da dieta e do Padrão Pró Vegetariano com indicadores antropométricos e marcadores metabólicos de indivíduos em Hemodiálise (ESTUDO NUGE-HD)
title_sort Relação da qualidade da proteína da dieta e do Padrão Pró Vegetariano com indicadores antropométricos e marcadores metabólicos de indivíduos em Hemodiálise (ESTUDO NUGE-HD)
author Penna, Paula Moreira
author_facet Penna, Paula Moreira
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt-BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1091804206457922
dc.contributor.none.fl_str_mv Balbino, Karla Pereira
dc.contributor.author.fl_str_mv Penna, Paula Moreira
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Hermsdorff, Helen Hermana Miranda
contributor_str_mv Hermsdorff, Helen Hermana Miranda
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv Insuficiência renal crônica
Proteinas de plantas
Vegetarianismo
topic Insuficiência renal crônica
Proteinas de plantas
Vegetarianismo
Bioquímica da Nutrição
dc.subject.cnpq.fl_str_mv Bioquímica da Nutrição
description A Doença Renal Crônica (DRC) é proveniente de uma perda lenta e progressiva, ocasionada por disfunções nas estruturas ou funções renais. Com prevalência de até 16% no mundo e 10,64% no Brasil. Dentre os principais aspectos que devem ser considerados na dietoterapia, a proteína é o principal e o que exige mais cuidado. Há alguns mecanismos que explicam possível benefício no consumo de proteínas de origem vegetal em comparação com proteínas de origem animal. Tais benefícios se refletem na função renal e no controle de distúrbios relacionados a DRC, como a redução de toxinas urêmicas e prevenção da hiperfosfatemia. Porém, a maioria dos indivíduos apresenta dificuldades em aderir padrões alimentares com o consumo majoritário de alimentos de origem vegetal, nesse sentido surge o Padrão Pró Vegetariano. Ele consiste na diminuição progressiva do consumo de alimentos de origem animal e substituição por alimentos de origem vegetal, assim como o vegetarianismo, apresenta benefícios relacionados ao tratamento e prevenção das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs). Trata-se de um estudo de coorte com 101 indivíduos em Hemodiálise, com objetivo de avaliar a relação da qualidade da proteína da dieta e pontuação do Padrão Pró Vegetariano nos indicadores antropométricos e marcadores metabólicos desses indivíduos. O consumo alimentar foi avaliado através de um Questionário de Frequência Alimentar, validado e adaptado para população estudada. O estudo de validação e reprodutibilidade contou com 82 indivíduos (56,6% homens, 57,5 ± 14,4 anos) do estudo NUGE-HD. Para o cálculo do Padrão Pró Vegetariano, foram estabelecidos cinco grupos de alimentos de origem vegetal (frutas, hortaliças, nozes/castanhas, cereais, legumes, óleos e batatas) e cinco grupos com alimentos de origem animal (gorduras animais adicionadas, ovos, peixes, laticínios, carnes e produtos cárneos). Os consumos totais de proteína animal e vegetal foram ajustados pelo método residual. Os alimentos inseridos nesse cálculo foram aqueles usados para o cálculo do Padrão Pró Vegetariano, exceto óleos e gordura animal. Os valores foram expressos como consumo em gramas por dia e grama de proteína por quilo de peso. As análises estatísticas univariadas e multivariadas, feitas com o subsídio do Statistical Package for the Social Sciences for Windows, versão 21.0 (SPSS Inc. Chicago, EUA). O ganho de peso interdialítico (%) foi maior naquelesindivíduos com maior ingestão de proteína vegetal (p=0,023). O valor de leucócitos foi maior entre os indivíduos com menor consumo de proteína vegetal (p=0,024) na mudança do período dos anos 2017 a 2019. O valor de hemoglobina foi maior entre indivíduos com pontuação alta do Padrão Pró Vegetariano (p=0,011). O consumo da proteína vegetal em substituição a proteína animal pode beneficiar indivíduos em HD, sobretudo em seus indicadores antropométricos e marcadores metabólicos. Em conclusão, observou-se diferenças significativas entre os indivíduos com maior ingestão de proteína animal ou vegetal, quanto alguns indicadores antropométricos e marcadores metabólicos. Além disso, constatou-se diferenças significativas entre os indivíduos com diferentes pontuações do Padrão Pró Vegetariano. A dificuldade de adesão a uma dieta que apresenta em sua totalidade alimentos de origem vegetal é prevista para essa população, nesse sentido o Padrão Pró Vegetariano pode ser tido como uma estratégia para garantia do aumento do consumo de proteína vegetal. Palavras-chave: Doença Renal Crônica. Proteína vegetal. Padrão Pró Vegetariano.
publishDate 2021
dc.date.issued.fl_str_mv 2021-08-18
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-08-29T13:04:47Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-08-29T13:04:47Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv PENNA, Paula Moreira. elação da qualidade da proteína da dieta e do Padrão Pró Vegetariano com indicadores antropométricos e marcadores metabólicos de indivíduos em Hemodiálise (ESTUDO NUGE-HD). 2021. 69 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Nutrição) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2021.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://locus.ufv.br//handle/123456789/29781
dc.identifier.doi.pt-BR.fl_str_mv https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.010
identifier_str_mv PENNA, Paula Moreira. elação da qualidade da proteína da dieta e do Padrão Pró Vegetariano com indicadores antropométricos e marcadores metabólicos de indivíduos em Hemodiálise (ESTUDO NUGE-HD). 2021. 69 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Nutrição) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2021.
url https://locus.ufv.br//handle/123456789/29781
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.010
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Viçosa
dc.publisher.program.fl_str_mv Ciência da Nutrição
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Viçosa
dc.source.none.fl_str_mv reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV
instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron:UFV
instname_str Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron_str UFV
institution UFV
reponame_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
collection LOCUS Repositório Institucional da UFV
bitstream.url.fl_str_mv https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/29781/1/texto%20completo.pdf
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/29781/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 457c6071c5b5259b3676d82ad85abfb1
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
repository.mail.fl_str_mv fabiojreis@ufv.br
_version_ 1801212838001246208