Comportamento da temperatura da pele por termografia e de biomarcadores de sobrecarga muscular em duas intensidades de corrida
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/21946 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: A Termografia Infravermelho (TRI) é uma tecnologia que vem sendo aplicada no âmbito da ciência dos esportes com o objetivo de compreender melhor os ajustes térmicos provenientes do esforço físico, podendo indicar comportamento anormal de algumas funções fisiológicas por meio da mensuração da temperatura de uma região corporal de interesse (RCI) específica ou através de uma análise mais ampla do corpo como um todo. Na literatura encontram-se alguns estudos que analisam a influência do exercício físico na temperatura da pele (T P ), apontando que há padrões diferentes em detrimento da mecânica da atividade, do tipo de exercício (contínuo ou progressivo) e do tipo de contração realizada (concêntrica ou excêntrica). Devido ao caráter não invasivo, a termografia vem sendo utilizada como uma promissora ferramenta que pode indicar o desgaste proporcionado pelo exercício físico, sendo investigado em jogadores de futebol profissionais, jogadores de rugby, em exercício de força associado a parâmetros bioquímicos de dano muscular, como creatina-quinase (CPK), lactato desidrogenase (LDH), mioglobina (MB), entre outros. Vale destacar que a utilização de marcadores bioquímicos de dano muscular já é estabelecida no meio esportivo de alto rendimento, com a finalidade de preservar as funções atléticas e prevenir possíveis lesões. OBJETIVOS: Verificar se diferentes intensidades de exercício em corrida influenciam na cinética da T P e biomarcadores de sobrecarga muscular (CPK, ureia, IL-6 e creatinina) antes, imediatamente após, 24 e 48 horas após exercício. METODOLOGIA: Foram selecionados 12 homens saudáveis e fisicamente ativos para o estudo (22,17 ± 2,86 anos;1,73 ± 0,07 m; 70,92 ± 6,49 kg; 9,41 ± 5,45 %G; 54,28 ± 4,05 ml.kg.min -1 ). A primeira etapa consistiu de um teste cardiorrespiratório máximo em esteira. A segunda constituiu-se de um teste de calibração do limiar anaeróbico para a prescrição da intensidade das sessões experimentais abaixo do limiar anaeróbico (T1 - ABL) e acima do limar anaeróbico (T2 - ACL). As etapas seguintes consistiram na aplicação de duas sessões de corrida de 45 minutos (T1 - ABL e T2 - ACL) em esteira e na avaliação da recuperação 24 e 48 horas pós-exercício. Foram realizados termogramas para avaliar a temperatura média da pele na região de membros inferiores (face anterior e posterior de coxas e pernas) juntamente com a coleta de 20 ml de sangue para dosagem sérica de CPK, IL-6, creatinina e ureia nos momentos pré-exercício, imediatamente depois do exercício, assim como 24 e 48 horas após o exercício. RESULTADOS: Em todos os parâmetros analisados, não houve diferença significativa na condição de repouso quando comparadas as diferentes sessões de corrida. Quando comparado o efeito intensidade de exercício, foi observada diferença significativa entre as sessões na região da coxa anterior, durante o momento pós-exercício (p=0,005, entre T1 - ABL (29,99 ± 1,21) vs. T2 - ACL (30,72 ± 1,19), CPK durante os momentos 24 horas (p=0,004, entre T1 - ABL (197; 112 – 811) vs. T2 - ACL (295,50; 140 – 1003), creatinina durante o momento pós-exercício (p=0,036, entre T1 - ABL (1,03 ± 0,18) vs. T2 - ACL (1,09 ± 0,14) e IL-6 durante o momento pós-exercício (p<0,001, entre T1 - ABL (2,00; 1,50 – 4,50) vs. T2 – ABL (2,60; 1,70 – 9,50). Quanto ao efeito temporal, houve aumento significativo nas RCIs de coxa anterior (p=0,005; repouso (29,70 ± 1,16) vs. imediatamente após o exercício (30,72 ± 1,19) e coxa posterior (p=0,005, repouso (29,75 ± 1,36) vs. imediatamente após o exercício (30,74 ± 1,51) durante a sessão T2 - ACL, seguido de queda (p=0,007, imediatamente após o exercício (30,72 ± 1,19) vs. 24h (30,5; 28,00 – 32,00) para coxa anterior (p=0,028, imediatamente após o exercício (30,72 ± 1,19) vs. 24h (30,25 ± 1,39) para coxa anterior), além de queda da T P da região abdominal nos momentos repouso vs. imediatamente após o exercício durante as duas sessões experimentais (p=0,006, repouso (30,72 ± 1,19) vs. imediatamente após o exercício (28,89 ± 2,07) para T1 - ABL; p=0,008, repouso (30,73 ± 1,107) vs. imediatamente após o exercício (29,80; 23,20 – 31,30) para T2 - ACL, seguido de aumento (p=0,001, imediatamente após o exercício (28,89 ± 2,07) vs. 24h (31,15 ± 0,97) para T1 - ABL; p=0,005, imediatamente após o exercício (29,80; 23,20 – 31,30) vs. 24h (30,98 ± 1,23) para T2 - ACL). Houve aumento significativo na concentração de CPK durante as duas sessões experimentais (p<0,001, repouso (179,50; 80 – 898) vs. imediatamente após o exercício (195; 96 – 957) para T1 - ABL; p<0,001, repouso (197,50; 94 – 681) vs. imediatamente após o exercício (212,50; 112 – 811) para T2 - ACL), seguido de aumento (p=0,005, imediatamente após o exercício (212,50; 112 – 811) vs. 24 horas (295,50; 140 – 1.003) e queda (p<0,001, 24 horas (295,50; 140 – 1.003) vs. 48 horas (248; 113 – 717) durante a sessão T2 - ACL. Foi encontrado aumento significativo na concentração sérica de creatinina (p=0,002, momento repouso (1,08 ± 0,18) vs. imediatamente após o exercício (1,09 ± 0,14), com volta aos valores próximos ao de repouso (p=0,009, imediatamente após o exercício (1,09 ± 0,14) vs. 24 horas (1,07 ± 0,09). A IL-6 apresentou aumento significativo durante a sessão T2 - ACL (p<0,001, repouso (1,55; 1,50 – 6,60) vs. imediatamente (2,60; 1,70 – 9,50), seguido de redução (p<0,001, imediatamente após o exercício (2,60; 1,70 – 9,50) vs. 24 horas (1,55; 1,50 – 5,90). Não houve diferença significativa na concentração sérica de ureia em nenhum dos momentos estudados. CONCLUSÕES: Diferentes intensidades influenciam o comportamento da coxa anterior e de biomarcadores de sobrecarga muscular em exercício de corrida em esteira (CPK, creatinina e IL- 6). A termografia não demonstrou ser sensível para detectar o desgaste muscular local em exercício de corrida em esteira com duração de 30 minutos. |
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Oliveira, Samuel Angelo Ferreirahttp://lattes.cnpq.br/7233675959437389Marins, João Carlos Bouzas2018-09-24T13:23:02Z2018-09-24T13:23:02Z2018-05-25OLIVEIRA, Samuel Angelo Ferreira. Comportamento da temperatura da pele por termografia e de biomarcadores de sobrecarga muscular em duas intensidades de corrida. 2018. 72 f. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2018.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/21946INTRODUÇÃO: A Termografia Infravermelho (TRI) é uma tecnologia que vem sendo aplicada no âmbito da ciência dos esportes com o objetivo de compreender melhor os ajustes térmicos provenientes do esforço físico, podendo indicar comportamento anormal de algumas funções fisiológicas por meio da mensuração da temperatura de uma região corporal de interesse (RCI) específica ou através de uma análise mais ampla do corpo como um todo. Na literatura encontram-se alguns estudos que analisam a influência do exercício físico na temperatura da pele (T P ), apontando que há padrões diferentes em detrimento da mecânica da atividade, do tipo de exercício (contínuo ou progressivo) e do tipo de contração realizada (concêntrica ou excêntrica). Devido ao caráter não invasivo, a termografia vem sendo utilizada como uma promissora ferramenta que pode indicar o desgaste proporcionado pelo exercício físico, sendo investigado em jogadores de futebol profissionais, jogadores de rugby, em exercício de força associado a parâmetros bioquímicos de dano muscular, como creatina-quinase (CPK), lactato desidrogenase (LDH), mioglobina (MB), entre outros. Vale destacar que a utilização de marcadores bioquímicos de dano muscular já é estabelecida no meio esportivo de alto rendimento, com a finalidade de preservar as funções atléticas e prevenir possíveis lesões. OBJETIVOS: Verificar se diferentes intensidades de exercício em corrida influenciam na cinética da T P e biomarcadores de sobrecarga muscular (CPK, ureia, IL-6 e creatinina) antes, imediatamente após, 24 e 48 horas após exercício. METODOLOGIA: Foram selecionados 12 homens saudáveis e fisicamente ativos para o estudo (22,17 ± 2,86 anos;1,73 ± 0,07 m; 70,92 ± 6,49 kg; 9,41 ± 5,45 %G; 54,28 ± 4,05 ml.kg.min -1 ). A primeira etapa consistiu de um teste cardiorrespiratório máximo em esteira. A segunda constituiu-se de um teste de calibração do limiar anaeróbico para a prescrição da intensidade das sessões experimentais abaixo do limiar anaeróbico (T1 - ABL) e acima do limar anaeróbico (T2 - ACL). As etapas seguintes consistiram na aplicação de duas sessões de corrida de 45 minutos (T1 - ABL e T2 - ACL) em esteira e na avaliação da recuperação 24 e 48 horas pós-exercício. Foram realizados termogramas para avaliar a temperatura média da pele na região de membros inferiores (face anterior e posterior de coxas e pernas) juntamente com a coleta de 20 ml de sangue para dosagem sérica de CPK, IL-6, creatinina e ureia nos momentos pré-exercício, imediatamente depois do exercício, assim como 24 e 48 horas após o exercício. RESULTADOS: Em todos os parâmetros analisados, não houve diferença significativa na condição de repouso quando comparadas as diferentes sessões de corrida. Quando comparado o efeito intensidade de exercício, foi observada diferença significativa entre as sessões na região da coxa anterior, durante o momento pós-exercício (p=0,005, entre T1 - ABL (29,99 ± 1,21) vs. T2 - ACL (30,72 ± 1,19), CPK durante os momentos 24 horas (p=0,004, entre T1 - ABL (197; 112 – 811) vs. T2 - ACL (295,50; 140 – 1003), creatinina durante o momento pós-exercício (p=0,036, entre T1 - ABL (1,03 ± 0,18) vs. T2 - ACL (1,09 ± 0,14) e IL-6 durante o momento pós-exercício (p<0,001, entre T1 - ABL (2,00; 1,50 – 4,50) vs. T2 – ABL (2,60; 1,70 – 9,50). Quanto ao efeito temporal, houve aumento significativo nas RCIs de coxa anterior (p=0,005; repouso (29,70 ± 1,16) vs. imediatamente após o exercício (30,72 ± 1,19) e coxa posterior (p=0,005, repouso (29,75 ± 1,36) vs. imediatamente após o exercício (30,74 ± 1,51) durante a sessão T2 - ACL, seguido de queda (p=0,007, imediatamente após o exercício (30,72 ± 1,19) vs. 24h (30,5; 28,00 – 32,00) para coxa anterior (p=0,028, imediatamente após o exercício (30,72 ± 1,19) vs. 24h (30,25 ± 1,39) para coxa anterior), além de queda da T P da região abdominal nos momentos repouso vs. imediatamente após o exercício durante as duas sessões experimentais (p=0,006, repouso (30,72 ± 1,19) vs. imediatamente após o exercício (28,89 ± 2,07) para T1 - ABL; p=0,008, repouso (30,73 ± 1,107) vs. imediatamente após o exercício (29,80; 23,20 – 31,30) para T2 - ACL, seguido de aumento (p=0,001, imediatamente após o exercício (28,89 ± 2,07) vs. 24h (31,15 ± 0,97) para T1 - ABL; p=0,005, imediatamente após o exercício (29,80; 23,20 – 31,30) vs. 24h (30,98 ± 1,23) para T2 - ACL). Houve aumento significativo na concentração de CPK durante as duas sessões experimentais (p<0,001, repouso (179,50; 80 – 898) vs. imediatamente após o exercício (195; 96 – 957) para T1 - ABL; p<0,001, repouso (197,50; 94 – 681) vs. imediatamente após o exercício (212,50; 112 – 811) para T2 - ACL), seguido de aumento (p=0,005, imediatamente após o exercício (212,50; 112 – 811) vs. 24 horas (295,50; 140 – 1.003) e queda (p<0,001, 24 horas (295,50; 140 – 1.003) vs. 48 horas (248; 113 – 717) durante a sessão T2 - ACL. Foi encontrado aumento significativo na concentração sérica de creatinina (p=0,002, momento repouso (1,08 ± 0,18) vs. imediatamente após o exercício (1,09 ± 0,14), com volta aos valores próximos ao de repouso (p=0,009, imediatamente após o exercício (1,09 ± 0,14) vs. 24 horas (1,07 ± 0,09). A IL-6 apresentou aumento significativo durante a sessão T2 - ACL (p<0,001, repouso (1,55; 1,50 – 6,60) vs. imediatamente (2,60; 1,70 – 9,50), seguido de redução (p<0,001, imediatamente após o exercício (2,60; 1,70 – 9,50) vs. 24 horas (1,55; 1,50 – 5,90). Não houve diferença significativa na concentração sérica de ureia em nenhum dos momentos estudados. CONCLUSÕES: Diferentes intensidades influenciam o comportamento da coxa anterior e de biomarcadores de sobrecarga muscular em exercício de corrida em esteira (CPK, creatinina e IL- 6). A termografia não demonstrou ser sensível para detectar o desgaste muscular local em exercício de corrida em esteira com duração de 30 minutos.Introduction: Infrared Thermography (IRT) is a kind of technology that has been applied in the sport science field in order to better understand the thermal adjustments from physical efforts and may indicate abnormal behavior of some physiological functions through the temperature measurement in a certain body regions of interest (BRI) or through a broader analysis of the body as a whole. In the literature we find some studies that analyze the influence of physical exercise on skin temperature (TS), indicating that there are multiple patterns to the detriment of the of activity mechanics, exercise types (continuous or progressive), type of contraction performed (concentric or eccentric). Due to the non-invasive nature, thermography has been used as a promising tool that might indicate the friction caused by physical exercises, being investigated in professional soccer and rugby players in strength exercise associated to biochemical parameters of muscle damage like creatine kinase (CPK), lactate dehydrogenase (LDH), mioglobin (MB), among others. It is worth mentioning that using muscular damage biochemical markers is already established in high performance athletic environments with the purpose of preserve athletic functions and prevent possible injuries. OBJECTIVES: To verify if different running exercise intensities influence the TSkinetics before, immediately after and 24 to 48 hours after a treadmill exercise and to evaluate the CPK behavior, urea, IL-6 and creatinine in running exercises immediately after the session and in the 24 to 48 recovery intervals after the exercise. METHODS: Twelve healthy and physically active men were selected to this study (22.17 ± 2.86 years old; 1.73 ± 0.07 m; 70.92 ± 6.49 kg; 9.41 ± 5.45 %G; 54.28 ± 4.05 ml.kg.min-1). First step consisted of a maximum treadmill cardiorespiratory test. Second step consisted of an anaerobic threshold calibration test for the prescription of the session’s intensity prescription under the anaerobic liming (T1 – ABL) and over anaerobic liming (T2 – ACL). The following steps consisted on the application of two 45 - minute running sessions (T1 – ABL and T2 – ACL) recovery evaluation 24 and 48 hours after the exercise.Thermograms were used to evaluate the mean temperature of the skin in the lower limbs region (anterior and posterior thighs and legs) together with the collection of 20ml of blood for CPK, IL-6, creatinine and urea serum dosage in the moment before the exercise, the moment after, as well as 24 and 48 hours after the exercise. RESULTS: On all analyzed parameters there were no significant differences in resting moments when comparing both running sessions. When comparing the exercise’s intensity effect, a significant difference was obtained between sessions in the anterior thigh region during the moment after the exercise (p=0.005, between T1 – ABL (29.99 ± 1.21°C) vs. T2 – ACL (30.72 ± 1.19°C), CPK during 24h moments (p=0.004, between T1 – ABL (197; 112 – 811) vs. T2 – ACL (295.50; 140 – 1003), creatinine during the post-exercise moment (p=0.036, between T1 – ABL (1.03 ± 0.18) vs. T2 – ACL (1.09 ± 0.14) and IL-6 during the post-exercise moment (p<0.001, between T1 – ABL (2.00; 1.50 – 4.50). Regarding the temporal effect, a significant increase in RCI on the anterior thigh was recorded (p=0.005); resting (29.70 ± 1.16°C) vs. immediately after the exercise (30.72 ± 1.19°C) and posterior thigh (p=0.005), restin g (29.75 ± 1.36°C) vs. immediately after the exercise (30.74 ± 1.51°C) during T 2 – ACL session, followed by a decrease (p=0.007), immediately after the exercise (30.72 ± 1.19°C) vs. 24h (30.5; 28.00 – 32.00°C) to the anterior thigh and p= 0.028, immediately after the exercise (30.72 ± 1.19°C) vs. 24h (30.25 ± 1.39°C) to the anterior thigh), in addition to a TS reduction on the abdominal region in resting moments vs. immediately after the exercise during both experimental sessions (p=0.006), resting (30,72 ± 1.19°C) vs. immediately after the exercise (28.8 9 ± 2.07°C) for T1 – ABL; p=0.008 resting (30.73 ± 1.107°C) vs immediately after the exercise (29.80; 23.20 – 31.30°C) for T2 – ACL followed by an increase (p=0.001) immediately after the exercise (28.89 ± 2.07°C) vs. 24h (31.15 ± 0.9 7°C) for T1 – ABL; p=0.005 immediately after the exercise (29.80; 23.20 – 31.30°C) vs. 24h (30.98 ± 1.23°C) for T2 – ACL. There was a significant increase in CPK concentration during both experimental sessions (p<0.001, resting (179.50; 80 – 898) vs. immediately after the exercise (195; 96 - 957) for T1 – ABL (p<0.001 resting (197.50; 94 – 681) vs. immediately after the exercise (212.50; 113 – 811) for T2 – ACL), followed by an increase (p=0.005 immediately after the exercise (212.50; 112 – 811) vs. 24h (295.50; 140 – 1003) and a decrease (p<0.001), 24h (295.50; 140 – 1003) vs. 48h (248; 113 – 717) during the T2 – ACL session. There was a significant increase in creatinine serum concentration (p=0.002, resting (1.08 ± 0.14), returning to values close to resting (p=0.009, immediately after the exercise (1.09 ± 0.14) vs. 24h (1.07 ± 0.09). IL-6 showed significant increase during the T2 – ACL session (p<0.001, resting (1.55, 1.50 – 6.60) immediately (2.60, 1.70 – 9.50), followed by a reduction (p<0.001, immediately after the exercise (2.60, 1.70 – 9.50) vs 24h (1.55, 1.50 – 5.90). No significant difference in urea serum concentration was noted in any studied moment. CONCLUSION: With the exception of the anterior thigh region, thermography did not show to be sensitive to detect local muscle wasting in treadmill running exercise lasting 30 minutes. The treadmill exercise with higher intensity influenced the behavior of biomarkers of muscle overload (CPK, creatinine and IL - 6).Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de ViçosaCorridas (Atletismo)Pele - TermografiaTemperatura corporal - RegulaçãoEducação FísicaComportamento da temperatura da pele por termografia e de biomarcadores de sobrecarga muscular em duas intensidades de corridaSkin temperature behavior by thermography and muscle overload biomarkers in two running intensitiesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Educação FísicaMestre em Educação FísicaViçosa - MG2018-05-25Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf1432878https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/21946/1/texto%20completo.pdfce683589573e2911e256b1e67f4344c1MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/21946/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3616https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/21946/3/texto%20completo.pdf.jpg5b5aab8ac5ca2ae50f8129e7a7a65296MD53123456789/219462018-09-24 23:00:51.722oai:locus.ufv.br:123456789/21946Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452018-09-25T02:00:51LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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INTRODUÇÃO: A Termografia Infravermelho (TRI) é uma tecnologia que vem sendo aplicada no âmbito da ciência dos esportes com o objetivo de compreender melhor os ajustes térmicos provenientes do esforço físico, podendo indicar comportamento anormal de algumas funções fisiológicas por meio da mensuração da temperatura de uma região corporal de interesse (RCI) específica ou através de uma análise mais ampla do corpo como um todo. Na literatura encontram-se alguns estudos que analisam a influência do exercício físico na temperatura da pele (T P ), apontando que há padrões diferentes em detrimento da mecânica da atividade, do tipo de exercício (contínuo ou progressivo) e do tipo de contração realizada (concêntrica ou excêntrica). Devido ao caráter não invasivo, a termografia vem sendo utilizada como uma promissora ferramenta que pode indicar o desgaste proporcionado pelo exercício físico, sendo investigado em jogadores de futebol profissionais, jogadores de rugby, em exercício de força associado a parâmetros bioquímicos de dano muscular, como creatina-quinase (CPK), lactato desidrogenase (LDH), mioglobina (MB), entre outros. Vale destacar que a utilização de marcadores bioquímicos de dano muscular já é estabelecida no meio esportivo de alto rendimento, com a finalidade de preservar as funções atléticas e prevenir possíveis lesões. OBJETIVOS: Verificar se diferentes intensidades de exercício em corrida influenciam na cinética da T P e biomarcadores de sobrecarga muscular (CPK, ureia, IL-6 e creatinina) antes, imediatamente após, 24 e 48 horas após exercício. METODOLOGIA: Foram selecionados 12 homens saudáveis e fisicamente ativos para o estudo (22,17 ± 2,86 anos;1,73 ± 0,07 m; 70,92 ± 6,49 kg; 9,41 ± 5,45 %G; 54,28 ± 4,05 ml.kg.min -1 ). A primeira etapa consistiu de um teste cardiorrespiratório máximo em esteira. A segunda constituiu-se de um teste de calibração do limiar anaeróbico para a prescrição da intensidade das sessões experimentais abaixo do limiar anaeróbico (T1 - ABL) e acima do limar anaeróbico (T2 - ACL). As etapas seguintes consistiram na aplicação de duas sessões de corrida de 45 minutos (T1 - ABL e T2 - ACL) em esteira e na avaliação da recuperação 24 e 48 horas pós-exercício. Foram realizados termogramas para avaliar a temperatura média da pele na região de membros inferiores (face anterior e posterior de coxas e pernas) juntamente com a coleta de 20 ml de sangue para dosagem sérica de CPK, IL-6, creatinina e ureia nos momentos pré-exercício, imediatamente depois do exercício, assim como 24 e 48 horas após o exercício. RESULTADOS: Em todos os parâmetros analisados, não houve diferença significativa na condição de repouso quando comparadas as diferentes sessões de corrida. Quando comparado o efeito intensidade de exercício, foi observada diferença significativa entre as sessões na região da coxa anterior, durante o momento pós-exercício (p=0,005, entre T1 - ABL (29,99 ± 1,21) vs. T2 - ACL (30,72 ± 1,19), CPK durante os momentos 24 horas (p=0,004, entre T1 - ABL (197; 112 – 811) vs. T2 - ACL (295,50; 140 – 1003), creatinina durante o momento pós-exercício (p=0,036, entre T1 - ABL (1,03 ± 0,18) vs. T2 - ACL (1,09 ± 0,14) e IL-6 durante o momento pós-exercício (p<0,001, entre T1 - ABL (2,00; 1,50 – 4,50) vs. T2 – ABL (2,60; 1,70 – 9,50). Quanto ao efeito temporal, houve aumento significativo nas RCIs de coxa anterior (p=0,005; repouso (29,70 ± 1,16) vs. imediatamente após o exercício (30,72 ± 1,19) e coxa posterior (p=0,005, repouso (29,75 ± 1,36) vs. imediatamente após o exercício (30,74 ± 1,51) durante a sessão T2 - ACL, seguido de queda (p=0,007, imediatamente após o exercício (30,72 ± 1,19) vs. 24h (30,5; 28,00 – 32,00) para coxa anterior (p=0,028, imediatamente após o exercício (30,72 ± 1,19) vs. 24h (30,25 ± 1,39) para coxa anterior), além de queda da T P da região abdominal nos momentos repouso vs. imediatamente após o exercício durante as duas sessões experimentais (p=0,006, repouso (30,72 ± 1,19) vs. imediatamente após o exercício (28,89 ± 2,07) para T1 - ABL; p=0,008, repouso (30,73 ± 1,107) vs. imediatamente após o exercício (29,80; 23,20 – 31,30) para T2 - ACL, seguido de aumento (p=0,001, imediatamente após o exercício (28,89 ± 2,07) vs. 24h (31,15 ± 0,97) para T1 - ABL; p=0,005, imediatamente após o exercício (29,80; 23,20 – 31,30) vs. 24h (30,98 ± 1,23) para T2 - ACL). Houve aumento significativo na concentração de CPK durante as duas sessões experimentais (p<0,001, repouso (179,50; 80 – 898) vs. imediatamente após o exercício (195; 96 – 957) para T1 - ABL; p<0,001, repouso (197,50; 94 – 681) vs. imediatamente após o exercício (212,50; 112 – 811) para T2 - ACL), seguido de aumento (p=0,005, imediatamente após o exercício (212,50; 112 – 811) vs. 24 horas (295,50; 140 – 1.003) e queda (p<0,001, 24 horas (295,50; 140 – 1.003) vs. 48 horas (248; 113 – 717) durante a sessão T2 - ACL. Foi encontrado aumento significativo na concentração sérica de creatinina (p=0,002, momento repouso (1,08 ± 0,18) vs. imediatamente após o exercício (1,09 ± 0,14), com volta aos valores próximos ao de repouso (p=0,009, imediatamente após o exercício (1,09 ± 0,14) vs. 24 horas (1,07 ± 0,09). A IL-6 apresentou aumento significativo durante a sessão T2 - ACL (p<0,001, repouso (1,55; 1,50 – 6,60) vs. imediatamente (2,60; 1,70 – 9,50), seguido de redução (p<0,001, imediatamente após o exercício (2,60; 1,70 – 9,50) vs. 24 horas (1,55; 1,50 – 5,90). Não houve diferença significativa na concentração sérica de ureia em nenhum dos momentos estudados. CONCLUSÕES: Diferentes intensidades influenciam o comportamento da coxa anterior e de biomarcadores de sobrecarga muscular em exercício de corrida em esteira (CPK, creatinina e IL- 6). A termografia não demonstrou ser sensível para detectar o desgaste muscular local em exercício de corrida em esteira com duração de 30 minutos. |
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