Crescimento de espécies do gênero Brachiaria, sob déficit hídrico, em casa de vegetação
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Data de Publicação: | 2005 |
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Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S1516-35982005000300005 http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/16617 |
Resumo: | Avaliaram-se as características morfogênicas, fisiológicas e produtivas de espécies de Brachiaria, durante e após período de estresse hídrico. Os tratamentos foram arranjados em um esquema fatorial 4 x 5 quatro espécies de Brachiaria (B. decumbens, B. brizantha, B. humidicola e B. mutica) e cinco níveis de potencial hídrico do solo (-0, 01, -0, 03, -0, 1, -0, 5 e -1, 5 MPa) em um delineamento experimental de blocos ao acaso, com três repetições. O experimento foi instalado em casa de vegetação, em colunas de PVC com 40 cm de altura e 30 cm de diâmetro. Os déficits hídricos foram impostos durante 23 dias e, após este período, um grupo de plantas foi mantido sob condições normais de disponibilidade de água no solo, durante, aproximadamente, uma semana, para se avaliar a capacidade de recuperação das plantas. A taxa de alongamento das lâminas foliares foi comprometida em B. brizantha e a taxa de senescência de lâminas foliares em B. mutica foi aumentada com o decréscimo do potencial hídrico no solo, denotando a maior sensibilidade destas duas espécies ao déficit hídrico. Observou-se controle estomático sobre as trocas gasosas em folhas de todas as espécies. O déficit hídrico reduziu a fotossíntese líquida em todas espécies, mais acentuadamente em B. mutica e B. humidicola. Todas as espécies recuperaram suas atividades fotossintéticas normais após o déficit hídrico, mas apenas a B. brizantha restabeleceu o status hídrico de seus tecidos foliares. O déficit hídrico afetou mais acentuadamente a área de lâminas foliares verdes em B. brizantha e B. decumbens, a produção de matéria verde seca de lâminas foliares em todas as espécies estudadas, e a produção de matéria verde seca de colmos em B. decumbens e B. mutica. |
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Mattos, Jorge Luiz Schirmer deGomide, José AlbertoHuaman, Carlos Alberto Martinez y2018-01-22T16:09:59Z2018-01-22T16:09:59Z2005-03-231806-9290http://dx.doi.org/10.1590/S1516-35982005000300005http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/16617Avaliaram-se as características morfogênicas, fisiológicas e produtivas de espécies de Brachiaria, durante e após período de estresse hídrico. Os tratamentos foram arranjados em um esquema fatorial 4 x 5 quatro espécies de Brachiaria (B. decumbens, B. brizantha, B. humidicola e B. mutica) e cinco níveis de potencial hídrico do solo (-0, 01, -0, 03, -0, 1, -0, 5 e -1, 5 MPa) em um delineamento experimental de blocos ao acaso, com três repetições. O experimento foi instalado em casa de vegetação, em colunas de PVC com 40 cm de altura e 30 cm de diâmetro. Os déficits hídricos foram impostos durante 23 dias e, após este período, um grupo de plantas foi mantido sob condições normais de disponibilidade de água no solo, durante, aproximadamente, uma semana, para se avaliar a capacidade de recuperação das plantas. A taxa de alongamento das lâminas foliares foi comprometida em B. brizantha e a taxa de senescência de lâminas foliares em B. mutica foi aumentada com o decréscimo do potencial hídrico no solo, denotando a maior sensibilidade destas duas espécies ao déficit hídrico. Observou-se controle estomático sobre as trocas gasosas em folhas de todas as espécies. O déficit hídrico reduziu a fotossíntese líquida em todas espécies, mais acentuadamente em B. mutica e B. humidicola. Todas as espécies recuperaram suas atividades fotossintéticas normais após o déficit hídrico, mas apenas a B. brizantha restabeleceu o status hídrico de seus tecidos foliares. O déficit hídrico afetou mais acentuadamente a área de lâminas foliares verdes em B. brizantha e B. decumbens, a produção de matéria verde seca de lâminas foliares em todas as espécies estudadas, e a produção de matéria verde seca de colmos em B. decumbens e B. mutica.This study aimed to evaluate the tolerance of Brachiaria species (B. decumbens, B. brizantha, B. humidicola and B. mutica) to low soil water potential. Morphogenetical, physiological and production characteristics were estimated during and after the stress period. The experimental treatments resulted from 4 x 5 factorial arrangement consisting of four Brachiaria species and five soil water potential (-0, 01; -0, 03; -0, 1; -0, 5 and -1, 5MPa) distributed in randomized block design, with three replications. The experiment was carried out in greenhouse, in PVC column pot 40 cm high and diameter of 30 cm. The soil water potentials were imposed during 23 days after a regrowth period of 22 days. After the period of stress, soil moisture was maintained at field capacity for one week to evaluate the recovery of the plants. Leaf blade elongation rate in B. brizantha and leaf blade senescence rate in B. mutica varied across soil water potential, suggesting these species to be less tolerant to low soil water potential. Stomatal gas exchange control was observed in all species. Water deficit reduced photosynthesis rate of all species, particularly in B. mutica and B. humidicola. The species recovered their photosynthesis rate after water deficit, but only B. brizantha recovered its leaf tissue water potential. Soil water deficit had a detrimental effect on green leaf dry matter production of all species through reduced production of green leaf area mainly in B. brizantha and B. decumbens and reduced culm dry matter production of B. decumbens and B. mutica.porRevista Brasileira de Zootecniav. 34, n. 3, p. 746-754, maio/junho 2005BiomassaCondutância estomáticaFotossíntesePotencial hídrico foliarTaxas de aparecimentoAlongamento e senescênciaCrescimento de espécies do gênero Brachiaria, sob déficit hídrico, em casa de vegetaçãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALartigo.pdfartigo.pdftexto completoapplication/pdf140336https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/16617/1/artigo.pdf541428d257053f4980e393e1aa252a86MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/16617/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILartigo.pdf.jpgartigo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg5168https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/16617/3/artigo.pdf.jpg1965d97071f681fbdc30766d52f367eeMD53123456789/166172018-01-22 22:00:50.304oai:locus.ufv.br:123456789/16617Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452018-01-23T01:00:50LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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Avaliaram-se as características morfogênicas, fisiológicas e produtivas de espécies de Brachiaria, durante e após período de estresse hídrico. Os tratamentos foram arranjados em um esquema fatorial 4 x 5 quatro espécies de Brachiaria (B. decumbens, B. brizantha, B. humidicola e B. mutica) e cinco níveis de potencial hídrico do solo (-0, 01, -0, 03, -0, 1, -0, 5 e -1, 5 MPa) em um delineamento experimental de blocos ao acaso, com três repetições. O experimento foi instalado em casa de vegetação, em colunas de PVC com 40 cm de altura e 30 cm de diâmetro. Os déficits hídricos foram impostos durante 23 dias e, após este período, um grupo de plantas foi mantido sob condições normais de disponibilidade de água no solo, durante, aproximadamente, uma semana, para se avaliar a capacidade de recuperação das plantas. A taxa de alongamento das lâminas foliares foi comprometida em B. brizantha e a taxa de senescência de lâminas foliares em B. mutica foi aumentada com o decréscimo do potencial hídrico no solo, denotando a maior sensibilidade destas duas espécies ao déficit hídrico. Observou-se controle estomático sobre as trocas gasosas em folhas de todas as espécies. O déficit hídrico reduziu a fotossíntese líquida em todas espécies, mais acentuadamente em B. mutica e B. humidicola. Todas as espécies recuperaram suas atividades fotossintéticas normais após o déficit hídrico, mas apenas a B. brizantha restabeleceu o status hídrico de seus tecidos foliares. O déficit hídrico afetou mais acentuadamente a área de lâminas foliares verdes em B. brizantha e B. decumbens, a produção de matéria verde seca de lâminas foliares em todas as espécies estudadas, e a produção de matéria verde seca de colmos em B. decumbens e B. mutica. |
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