Efeito da acidez no controle da produção de amônia e crescimento microbiano
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Data de Publicação: | 2000 |
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Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S1516-35982000000600037 http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/16629 |
Resumo: | Este trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar o efeito da acidez pela adição de níveis crescentes de amido sobre a degradação da caseína hidrolisada (tripticase). Utilizou-se o líquido de rúmen de um novilho fistulado recebendo 40% de ração concentrada. As incubações foram feitas anaerobicamente a 39ºC. Utilizaram-se 150 mg de tripticase e 0, 25, 50, 75, 100, 200 e 300 mg de amido em 10 mL de líquido de rúmen. Foram coletadas amostras ao longo das incubações para análises de pH, amônia e proteína microbiana. O amido teve pequeno efeito sobre o crescimento microbiano, mas os níveis igual ou acima de 50 mg/10 mL de líquido de rúmen inibiram totalmente a produção de amônia. Esta inibição foi certamente devido ao efeito do pH, pois este teve maior correlação com a produção de amônia que o amido (0,95 vs -0,59). Uma vez que a maior parte da utilização da caseína hidrolisada foi para a produção de amônia e que esta foi altamente inibida pela acidez, conclui-se que o moderado abaixamento do pH ruminal, pelo uso de concentrado, pode acarretar redução na perda de proteína alimentar por fermentação. Portanto, maior quantidade de proteína degradável pode ser adicionada à ração, justificando o benefício do sincronismo de fontes de carboidrato e proteína, quanto às suas degradabilidades, ao se formularem rações para ruminantes. |
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Lana, Rogério de PaulaCunha, Luciane Tavares daBorges, Arnaldo Chaer2018-01-23T10:26:23Z2018-01-23T10:26:23Z2000-04-171806-9290http://dx.doi.org/10.1590/S1516-35982000000600037http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/16629Este trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar o efeito da acidez pela adição de níveis crescentes de amido sobre a degradação da caseína hidrolisada (tripticase). Utilizou-se o líquido de rúmen de um novilho fistulado recebendo 40% de ração concentrada. As incubações foram feitas anaerobicamente a 39ºC. Utilizaram-se 150 mg de tripticase e 0, 25, 50, 75, 100, 200 e 300 mg de amido em 10 mL de líquido de rúmen. Foram coletadas amostras ao longo das incubações para análises de pH, amônia e proteína microbiana. O amido teve pequeno efeito sobre o crescimento microbiano, mas os níveis igual ou acima de 50 mg/10 mL de líquido de rúmen inibiram totalmente a produção de amônia. Esta inibição foi certamente devido ao efeito do pH, pois este teve maior correlação com a produção de amônia que o amido (0,95 vs -0,59). Uma vez que a maior parte da utilização da caseína hidrolisada foi para a produção de amônia e que esta foi altamente inibida pela acidez, conclui-se que o moderado abaixamento do pH ruminal, pelo uso de concentrado, pode acarretar redução na perda de proteína alimentar por fermentação. Portanto, maior quantidade de proteína degradável pode ser adicionada à ração, justificando o benefício do sincronismo de fontes de carboidrato e proteína, quanto às suas degradabilidades, ao se formularem rações para ruminantes.This research had as objective the evaluation of the acidity effect (pH) by adding increasing levels of corn starch on the degradation of hydrolyzed casein (Tripticase). The rumen fluid was taken from a fistulated steer in a 40% concentrate diet, and centrifuged at 500xg in 15 minutes to remove feed particles and protozoa. The incubations were done in an anaerobic environment at 39ºC in Vacuntainer® tubes. It was used 150 mg of tripticase and 0, 25, 50, 75, 100, 200 and 300 mg of corn starch in 10 mL rumen fluid. Samples were collected over the incubations and the pH, ammonia and microbial protein measured. The starch had small effect on microbial growth, but levels of 50 mg/10 mL and on completely inhibited the ammonia production. The inhibition was probably due to pH effect, since it showed higher correlation with ammonia production than the starch (0.95 vs. -0.59). Once the largest amount of tripticase was used for ammonia production, and that it was highly inhibited by acidity, mild decrease in ruminal pH by the use of concentrate can be useful to reduce losses of dietary protein by ruminal fermentation. In fact, higher amount of degradable protein could be added to the diet, helpfully the benefit of the synchronism of the starch and protein sources, as for their degradations, in the formulation of diets for ruminant animal.porRevista Brasileira de Zootecniav. 29, n. 6, p. 1876-1882, novembro/dezembro 2000AmôniaDesaminaçãoFermentaçãopHProteínaRúmenEfeito da acidez no controle da produção de amônia e crescimento microbianoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALartigo.pdfartigo.pdftexto completoapplication/pdf48809https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/16629/1/artigo.pdf22d789d4a99389d29fbc6f9ea174d839MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/16629/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILartigo.pdf.jpgartigo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg5080https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/16629/3/artigo.pdf.jpge530b084b5158739873db5220e17181eMD53123456789/166292018-01-23 22:00:53.392oai:locus.ufv.br:123456789/16629Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452018-01-24T01:00:53LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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Este trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar o efeito da acidez pela adição de níveis crescentes de amido sobre a degradação da caseína hidrolisada (tripticase). Utilizou-se o líquido de rúmen de um novilho fistulado recebendo 40% de ração concentrada. As incubações foram feitas anaerobicamente a 39ºC. Utilizaram-se 150 mg de tripticase e 0, 25, 50, 75, 100, 200 e 300 mg de amido em 10 mL de líquido de rúmen. Foram coletadas amostras ao longo das incubações para análises de pH, amônia e proteína microbiana. O amido teve pequeno efeito sobre o crescimento microbiano, mas os níveis igual ou acima de 50 mg/10 mL de líquido de rúmen inibiram totalmente a produção de amônia. Esta inibição foi certamente devido ao efeito do pH, pois este teve maior correlação com a produção de amônia que o amido (0,95 vs -0,59). Uma vez que a maior parte da utilização da caseína hidrolisada foi para a produção de amônia e que esta foi altamente inibida pela acidez, conclui-se que o moderado abaixamento do pH ruminal, pelo uso de concentrado, pode acarretar redução na perda de proteína alimentar por fermentação. Portanto, maior quantidade de proteína degradável pode ser adicionada à ração, justificando o benefício do sincronismo de fontes de carboidrato e proteína, quanto às suas degradabilidades, ao se formularem rações para ruminantes. |
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