Disparidades regionais e o hiato entre homens e mulheres na participação no mercado de trabalho formal para o ano de 2015
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/27862 |
Resumo: | O objetivo deste estudo é analisar o diferencial de participação entre homens e mulheres no mercado de trabalho formal para as regiões brasileiras em 2015. Diante disso, busca- se testar a hipótese de que, as chances de participação no mercado de trabalho para homens e mulheres se dão de forma heterogênea entre as regiões do país, devido às disparidades regionais brasileiras. Para isso, utilizou-se o modelo Probit, que permite a análise de probabilidade de um indivíduo estar inserido no mercado de trabalho, levando em consideração características individuais, produtivas e regionais. Por fim, foi utilizada a decomposição de Fairlie, que permite analisar se as características observáveis dos indivíduos contribuem para aumentar ou reduzir as chances de participação no mercado de trabalho formal urbano. Em todos os casos, os homens possuem maiores chances de inserção no mercado de trabalho, em relação às mulheres. Ainda, é importante ressaltar o impacto da escolaridade nas probabilidades de ingresso das mulheres no mercado de trabalho formal, pois é uma das variáveis que mais contribui para reduzir o diferencial de participação entre os sexos. No tocante à decomposição, os resultados evidenciaram que os homens e mulheres da região Sul possuem maior probabilidade de participarem do mercado de trabalho em relação às demais regiões do país. Ainda, o maior diferencial de participação entre os sexos se dá nas regiões Norte e Nordeste. Quanto ao total explicado, as variáveis contribuíram em maior grau para explicar o diferencial de participação nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. Quanto à contribuição das variáveis no total explicado da diferença de participação entre mulheres e homens no mercado de trabalho, o fato de ser casado e a posição no domicílio apresentou maior percentual em reduzir a diferença de participação entre homens e mulheres na região Norte, a experiência do indivíduo e maior nível de escolaridade na região Nordeste, e a renda domiciliar per capita na região Sul, em relação às demais regiões. Enfim, é evidente que a participação entre homens e mulheres se dá de maneira diferente, em vantagem para os homens, a depender de diversos fatores, como características individuais, produtivas e regionais. Diante disso, torna-se necessário estimular os sistemas de formulação, implementação e avaliação das políticas públicas voltadas para o mercado de trabalho em geral e, a priori, para a inclusão social, permitindo que as mulheres possam se ausentar do ambiente doméstico. Um primeiro passo seria destinar investimentos governamentais na construção e manutenção de creches e escolas em tempo integral, bem como a valorização do trabalho doméstico remunerado e não remunerado. Medidas como essas tenderiam a reduzir as dificuldades das mulheres brasileiras, em particular àquelas com baixo nível de escolaridade e de renda, em participar do mercado de trabalho, passando a contribuir também com a geração de renda para a família. Palavras-chave: Participação. Mercado de trabalho. Diferencial. Mulher. Probit. Decomposição de Fairlie. |
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Cassuce, Francisco Carlos da CunhaSchinaider, Chinara Mendeshttp://lattes.cnpq.br/4003688607035790Cirino, Jader Fernandes2021-06-10T12:58:40Z2021-06-10T12:58:40Z2020-02-07SCHINAIDER, Chinara Mendes. Disparidades regionais e o hiato entre homens e mulheres na participação no mercado de trabalho formal para o ano de 2015. 2020. 54 f. Dissertação (Mestrado em Economia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2020.https://locus.ufv.br//handle/123456789/27862O objetivo deste estudo é analisar o diferencial de participação entre homens e mulheres no mercado de trabalho formal para as regiões brasileiras em 2015. Diante disso, busca- se testar a hipótese de que, as chances de participação no mercado de trabalho para homens e mulheres se dão de forma heterogênea entre as regiões do país, devido às disparidades regionais brasileiras. Para isso, utilizou-se o modelo Probit, que permite a análise de probabilidade de um indivíduo estar inserido no mercado de trabalho, levando em consideração características individuais, produtivas e regionais. Por fim, foi utilizada a decomposição de Fairlie, que permite analisar se as características observáveis dos indivíduos contribuem para aumentar ou reduzir as chances de participação no mercado de trabalho formal urbano. Em todos os casos, os homens possuem maiores chances de inserção no mercado de trabalho, em relação às mulheres. Ainda, é importante ressaltar o impacto da escolaridade nas probabilidades de ingresso das mulheres no mercado de trabalho formal, pois é uma das variáveis que mais contribui para reduzir o diferencial de participação entre os sexos. No tocante à decomposição, os resultados evidenciaram que os homens e mulheres da região Sul possuem maior probabilidade de participarem do mercado de trabalho em relação às demais regiões do país. Ainda, o maior diferencial de participação entre os sexos se dá nas regiões Norte e Nordeste. Quanto ao total explicado, as variáveis contribuíram em maior grau para explicar o diferencial de participação nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. Quanto à contribuição das variáveis no total explicado da diferença de participação entre mulheres e homens no mercado de trabalho, o fato de ser casado e a posição no domicílio apresentou maior percentual em reduzir a diferença de participação entre homens e mulheres na região Norte, a experiência do indivíduo e maior nível de escolaridade na região Nordeste, e a renda domiciliar per capita na região Sul, em relação às demais regiões. Enfim, é evidente que a participação entre homens e mulheres se dá de maneira diferente, em vantagem para os homens, a depender de diversos fatores, como características individuais, produtivas e regionais. Diante disso, torna-se necessário estimular os sistemas de formulação, implementação e avaliação das políticas públicas voltadas para o mercado de trabalho em geral e, a priori, para a inclusão social, permitindo que as mulheres possam se ausentar do ambiente doméstico. Um primeiro passo seria destinar investimentos governamentais na construção e manutenção de creches e escolas em tempo integral, bem como a valorização do trabalho doméstico remunerado e não remunerado. Medidas como essas tenderiam a reduzir as dificuldades das mulheres brasileiras, em particular àquelas com baixo nível de escolaridade e de renda, em participar do mercado de trabalho, passando a contribuir também com a geração de renda para a família. Palavras-chave: Participação. Mercado de trabalho. Diferencial. Mulher. Probit. Decomposição de Fairlie.The objective of this study is to analyze the difference in participation between men and women in the formal labor market for Brazilian regions in 2015. In view of this, we seek to test the hypothesis that the chances of participation in the labor market for men and women they are heterogeneous among the regions of the country, due to the regional disparities in Brazil. For this, the Probit model was used, which allows the analysis of the probability of an individual being inserted in the labor market, taking into account individual, productive and regional characteristics. Finally, the Fairlie decomposition was used, which makes it possible to analyze whether the observable characteristics of individuals contribute to increase or reduce the chances of participation in the formal urban labor market. In all cases, men are more likely to enter the labor market than women. Still, it is important to highlight the impact of schooling on the likelihood of women entering the formal job market, as it is one of the variables that most contributes to reducing the participation gap between the sexes. Regarding the decomposition, the results showed that men and women in the South are more likely to participate in the labor market than other regions in the country. Still, the biggest differential of participation between the sexes occurs in the North and Northeast regions. As for the total explained, the variables contributed to a greater degree to explain the difference in participation in the Southeast and Midwest regions. As for the contribution of the variables to the total explained of the difference in participation between women and men in the labor market, the fact of being married and the position at home showed a higher percentage in reducing the difference in participation between men and women in the North, the experience of the individual and higher level of education in the Northeast region, and per capita household income in the South region, in relation to the other regions. Finally, it is evident that participation between men and women takes place differently, to the advantage of men, depending on several factors, such as individual, productive and regional characteristics. Given this, it is necessary to stimulate the systems of formulation, implementation and evaluation of public policies aimed at the labor market in general and, a priori, for social inclusion, allowing women to be absent from the domestic environment. A first step would be to allocate government investments in the construction and maintenance of daycare centers and schools full time, as well as the valorization of paid and unpaid domestic work. Measures like these would tend to reduce the difficulties of Brazilian women, particularly those with low levels of education and income, in participating in the labor market, also contributing to the generation of income for the family. Keywords: Participation. Job market. Differential. Woman. Probit. Fairlie Decomposition.porUniversidade Federal de ViçosaMercado de trabalho - Diferença entre os sexos - BrasilProbabilidadeMulheresMétodos e Modelos Matemáticos, Econométricos e EstatísticosDisparidades regionais e o hiato entre homens e mulheres na participação no mercado de trabalho formal para o ano de 2015Regional disparities and the gap between men and women in participation in the formal labour market for the year 2015info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de EconomiaMestre em EconomiaViçosa - MG2020-02-07Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf424510https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/27862/1/texto%20completo.pdfd778b59acc0b4963a727e46ea6048479MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/27862/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/278622021-06-10 09:59:22.294oai:locus.ufv.br:123456789/27862Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452021-06-10T12:59:22LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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