Jambu (Spilanthes oleracea Linn.) minimamente processado: compostos bioativos e caracterização físico-química, microbiológica e sensorial

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Alessandra Eluan da
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6755
Resumo: O jambu (Spilanthes oleracea) é uma hortaliça muito consumida nos pratos típicos da região Norte do Brasil. Entretanto, para o seu consumo existe um preparo que requer tempo e mão de obra, podendo ser reduzido através da utilização do processamento mínimo do jambu, que oferece conveniência e praticidade. Este trabalho teve como objetivo avaliar as condições de processamento, verificando as características físico-químicas, microbiológicas, os compostos bioativos e a sensorial de jambu minimamente processado e armazenado a 5 oC. O experimento foi conduzido com o jambu cultivado em Viçosa - MG, e as análises realizadas em ramos de jambu contendo caule, folha e possíveis inflorescências. Inicialmente este jambu foi caracterizado, avaliando as análises físico-químicas (teor relativo de água, cor instrumental, composição centesimal e perfil de ácidos orgânicos), quantificação dos compostos bioativos (vitamina C, clorofila a, clorofila b, carotenóides, fenóis e flavonóides) e caracterização microbiológica (coliformes totais e E.coli.; contagem padrão de bactérias mesófilas e Salmonella). O processamento mínimo foi realizado avaliando o processo de sanitização utilizando-se água, como controle e os sanitizantes, hipoclorito de sódio e dicloroisocianurato de sódio dihidratada, nas concentrações de 100 e 200 mg/L e peróxido de hidrogênio a 3 e 6%. A eficiência dos sanitizantes foi verificada por meio de análises microbiológicas, sendo o mais eficiente na redução da carga microbiana, utilizado no processamento do jambu armazenado a 5 oC. A cada 3 dias, o jambu foi avaliado quanto ao crescimento microbiano, características físico-químicas e os compostos bioativos. A avaliação sensorial foi realizada por meio de um perfil sensorial descritivo. O jambu apresentou ângulo hue de 178,77 indicando a tonalidade para o verde. A composição centesimal expressa em massa fresca apresentou umidade de 89,6 g/100 g, carboidratos de 5,16 g/100 g, proteína de 1,99 g/100 g e fibras totais de 1,47 g/100 g. O ácido orgânico predominante foi o ácido oxálico presente também em outras hortaliças. Dentre os compostos bioativos, os que tiveram concentrações mais expressivas foram a vitamina C (12,94 mg/100 g), fenóis (151,48 mg EAG/100 g) e os flavonóides (17,71 mg rutina/100 g) de massa fresca. Os resultados microbiológicos estão dentro do preconizado pela legislação vigente. Na avaliação dos sanitizantes, os resultados indicaram que o dicloroisocianurato de sódio dihidratado a 200 mg/L foi o mais eficiente na redução da carga microbiana. No armazenamento refrigerado foi observado que houve aumento do número de bactérias psicrotróficas, chegando ao 12o dia de armazenamento com 3,0 x 105 UFC/g, sendo que as demais análises microbiológicas mantiveram-se estáveis durante o período de armazenamento. O efeito do tempo foi significativo (p<0,05) para a acidez, pH, perda de massa, teor relativo de água, luminosidade da folha e vitamina C. Para as coordenadas da cor instrumental, a* e b*, o croma (c*), o ângulo hue para o caule e folha, o teor de clorofila a e b, carotenóides, fenóis e flavonóides não tiveram influência significativa do tempo (p>0,05). Na avaliação sensorial, uma equipe de 9 julgadores treinados avaliaram o jambu imediatamente após o processamento e após 4, 8 e 12 dias de armazenamento. Dentro dez atributos levantados, a cor, firmeza, gosto ácido, gosto salgado, gosto amargo e dormência não tiveram influência significativa (p>0,05) do tempo de armazenamento, enquanto que para o odor, escurecimento, umidade superficial e aparência global, o efeito do tempo foi significativo (p<0,05). Assim, dentre as condições de estudo, as características microbiológicas, físico-químicas, os compostos bioativos e a sensorial permitiram estimar em 8 dias a vida de prateleira de jambu minimamente processado e refrigerado.
id UFV_763f0d1cddb9b184cf0569b2ba1c2374
oai_identifier_str oai:locus.ufv.br:123456789/6755
network_acronym_str UFV
network_name_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
repository_id_str 2145
spelling Puschmann, RolfRibeiro, Suezilde da Conceição AmaralSilva, Alessandra Eluan dahttp://lattes.cnpq.br/9229106552069420Chaves, José Benício Paes2015-11-19T14:44:46Z2015-11-19T14:44:46Z2015-06-11SILVA, Alessandra Eluan da. Jambu (Spilanthes oleracea Linn.) minimamente processado: compostos bioativos e caracterização físico-química, microbiológica e sensorial. 2015. 76 f. Tese (Doutorado em Ciência e Tecnologia de Alimentos) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2015.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6755O jambu (Spilanthes oleracea) é uma hortaliça muito consumida nos pratos típicos da região Norte do Brasil. Entretanto, para o seu consumo existe um preparo que requer tempo e mão de obra, podendo ser reduzido através da utilização do processamento mínimo do jambu, que oferece conveniência e praticidade. Este trabalho teve como objetivo avaliar as condições de processamento, verificando as características físico-químicas, microbiológicas, os compostos bioativos e a sensorial de jambu minimamente processado e armazenado a 5 oC. O experimento foi conduzido com o jambu cultivado em Viçosa - MG, e as análises realizadas em ramos de jambu contendo caule, folha e possíveis inflorescências. Inicialmente este jambu foi caracterizado, avaliando as análises físico-químicas (teor relativo de água, cor instrumental, composição centesimal e perfil de ácidos orgânicos), quantificação dos compostos bioativos (vitamina C, clorofila a, clorofila b, carotenóides, fenóis e flavonóides) e caracterização microbiológica (coliformes totais e E.coli.; contagem padrão de bactérias mesófilas e Salmonella). O processamento mínimo foi realizado avaliando o processo de sanitização utilizando-se água, como controle e os sanitizantes, hipoclorito de sódio e dicloroisocianurato de sódio dihidratada, nas concentrações de 100 e 200 mg/L e peróxido de hidrogênio a 3 e 6%. A eficiência dos sanitizantes foi verificada por meio de análises microbiológicas, sendo o mais eficiente na redução da carga microbiana, utilizado no processamento do jambu armazenado a 5 oC. A cada 3 dias, o jambu foi avaliado quanto ao crescimento microbiano, características físico-químicas e os compostos bioativos. A avaliação sensorial foi realizada por meio de um perfil sensorial descritivo. O jambu apresentou ângulo hue de 178,77 indicando a tonalidade para o verde. A composição centesimal expressa em massa fresca apresentou umidade de 89,6 g/100 g, carboidratos de 5,16 g/100 g, proteína de 1,99 g/100 g e fibras totais de 1,47 g/100 g. O ácido orgânico predominante foi o ácido oxálico presente também em outras hortaliças. Dentre os compostos bioativos, os que tiveram concentrações mais expressivas foram a vitamina C (12,94 mg/100 g), fenóis (151,48 mg EAG/100 g) e os flavonóides (17,71 mg rutina/100 g) de massa fresca. Os resultados microbiológicos estão dentro do preconizado pela legislação vigente. Na avaliação dos sanitizantes, os resultados indicaram que o dicloroisocianurato de sódio dihidratado a 200 mg/L foi o mais eficiente na redução da carga microbiana. No armazenamento refrigerado foi observado que houve aumento do número de bactérias psicrotróficas, chegando ao 12o dia de armazenamento com 3,0 x 105 UFC/g, sendo que as demais análises microbiológicas mantiveram-se estáveis durante o período de armazenamento. O efeito do tempo foi significativo (p<0,05) para a acidez, pH, perda de massa, teor relativo de água, luminosidade da folha e vitamina C. Para as coordenadas da cor instrumental, a* e b*, o croma (c*), o ângulo hue para o caule e folha, o teor de clorofila a e b, carotenóides, fenóis e flavonóides não tiveram influência significativa do tempo (p>0,05). Na avaliação sensorial, uma equipe de 9 julgadores treinados avaliaram o jambu imediatamente após o processamento e após 4, 8 e 12 dias de armazenamento. Dentro dez atributos levantados, a cor, firmeza, gosto ácido, gosto salgado, gosto amargo e dormência não tiveram influência significativa (p>0,05) do tempo de armazenamento, enquanto que para o odor, escurecimento, umidade superficial e aparência global, o efeito do tempo foi significativo (p<0,05). Assim, dentre as condições de estudo, as características microbiológicas, físico-químicas, os compostos bioativos e a sensorial permitiram estimar em 8 dias a vida de prateleira de jambu minimamente processado e refrigerado.Jambu (Spilanthes oleracea) is a commonly consumed vegetable in typical dishes in northern Brazil. However, for consumption there is a whole preparation that takes time and manpower. Therefore, the minimally processed jambu provides convenience and practicality. This work aimed at evaluating the processing conditions of minimally processed jambu stored at 5 ° by checking C, its microbiological and physico-chemical characteristics, as well as its phytochemicals and sensory evaluation. The experiment was performed using jambu cultivated in Viçosa - MG, and the analyses were carried out using jambu branch containing stem, leaf and possible inflorescence. Initially this jambu was characterized by assessing its physical analysis (relative water content, instrumental color), centesimal composition, organic acids profile, acidity, pH, brix, phytochemical quantification (Vitamin C, chlorophyll a, chlorophyll b, carotenoids, phenols and flavonoids) and microbiological characterization (total coliforms and E.coli.; standard counting of mesophilic bacteria and Salmonella). Then the minimal processing was performed by testing sanitizers such as sodium hypochlorite, sodium dichloroisocyanurate dihydrate at concentrations of 100 and 200 mg/L; hydrogen peroxide at 3 and 6%, and a control using potable water. The effectiveness of sanitizers was verified through microbiological analysis, and the most promising in reducing microbial load was the one used in jambu processing stored at 5 °C. Every three days, the jambu was evaluated for microbiological and physico-chemical analyses as well as its phytochemicals. The sensory evaluation was performed by a descriptive sensory profile. In the results, the jambu presented hue angle of 178.77 indicating hues tending to green. The centesimal composition expressed in fresh matter presented 89.6 g/100 g moisture, 5.16 g/100 g carbohydrates, 1.99 g/100 g protein and 1.47 g/100 g total fiber, values similar to those found in the literature. The predominant organic acid is the oxalic acid which is also present in other vegetables. And among the phytochemicals, the ones with most significant concentrations were vitamin C (12.94 mg/100 g), phenols (151.48 mg EAG/100 g) and flavonoids (17.71 mg rutin/100 g). Microbiological results are within the recommended by law. In the assessment of sanitizers, the results indicated that the sodium dichloroisocyanurate dihydrate 200 mg/L was the most effective in reducing microbial load. In cold storage it was observed that there was an increase of psychotropic bacteria count, reaching 3.0 x 10 5 CFU/g on the 12th day of storage, whereas the other microbiological analyses were stable during the storage period. The effect of time was significant (p<0.05) for acidity, pH, weight loss, relative water content, leaf brightness and vitamin C. For the coordinates of instrumental color, a* and b*, the chroma (c*), hue angle to stem and leaf, chlorophyll a and b content, carotenoids, flavonoids and phenols did not have any significant influence of time (p>0.05). In sensory evaluation, a team of nine trained judges evaluated the jambu immediately after processing and after 4, 8 and 12 days of storage. Within ten attributes raised, color, firmness, sour taste, salty, bitter tastes and had numbness no significant influence of storage time (p>0.05), while for the odor, browning, surface moisture and overall appearance, the effect was significant (p<0.05). Thus, among the study conditions, microbiological, physical-chemical, bioactive compounds and sensory allowed to estimate in 8 days shelf life of minimally processed jambu and refrigerated.porUniversidade Federal de ViçosaJambuCompostos bioativosTestes microbiológicosAvaliação sensorialJambu - ProcessamentoTecnologia de AlimentosJambu (Spilanthes oleracea Linn.) minimamente processado: compostos bioativos e caracterização físico-química, microbiológica e sensorialJambu (Spilanthes oleracea Linn.) minimally processed: bioactive compounds and physical-chemical, microbiological and sensorialinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Tecnologia de AlimentosDoutor em Ciência e Tecnologia de AlimentosViçosa - MG2015-06-11Doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf2699945https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6755/1/texto%20completo.pdfe1197487e76bd67ae70bd5e15dabc84aMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6755/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTtexto completo.pdf.txttexto completo.pdf.txtExtracted texttext/plain164382https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6755/3/texto%20completo.pdf.txt18e33569ba3abd6fa10151ed5c5c800bMD53THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3518https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6755/4/texto%20completo.pdf.jpgf82d17678cae9671da1516b462920728MD54123456789/67552016-04-11 23:18:45.266oai:locus.ufv.br:123456789/6755Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452016-04-12T02:18:45LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
dc.title.pt-BR.fl_str_mv Jambu (Spilanthes oleracea Linn.) minimamente processado: compostos bioativos e caracterização físico-química, microbiológica e sensorial
dc.title.en.fl_str_mv Jambu (Spilanthes oleracea Linn.) minimally processed: bioactive compounds and physical-chemical, microbiological and sensorial
title Jambu (Spilanthes oleracea Linn.) minimamente processado: compostos bioativos e caracterização físico-química, microbiológica e sensorial
spellingShingle Jambu (Spilanthes oleracea Linn.) minimamente processado: compostos bioativos e caracterização físico-química, microbiológica e sensorial
Silva, Alessandra Eluan da
Jambu
Compostos bioativos
Testes microbiológicos
Avaliação sensorial
Jambu - Processamento
Tecnologia de Alimentos
title_short Jambu (Spilanthes oleracea Linn.) minimamente processado: compostos bioativos e caracterização físico-química, microbiológica e sensorial
title_full Jambu (Spilanthes oleracea Linn.) minimamente processado: compostos bioativos e caracterização físico-química, microbiológica e sensorial
title_fullStr Jambu (Spilanthes oleracea Linn.) minimamente processado: compostos bioativos e caracterização físico-química, microbiológica e sensorial
title_full_unstemmed Jambu (Spilanthes oleracea Linn.) minimamente processado: compostos bioativos e caracterização físico-química, microbiológica e sensorial
title_sort Jambu (Spilanthes oleracea Linn.) minimamente processado: compostos bioativos e caracterização físico-química, microbiológica e sensorial
author Silva, Alessandra Eluan da
author_facet Silva, Alessandra Eluan da
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt-BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9229106552069420
dc.contributor.none.fl_str_mv Puschmann, Rolf
Ribeiro, Suezilde da Conceição Amaral
dc.contributor.author.fl_str_mv Silva, Alessandra Eluan da
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Chaves, José Benício Paes
contributor_str_mv Chaves, José Benício Paes
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv Jambu
Compostos bioativos
Testes microbiológicos
Avaliação sensorial
Jambu - Processamento
topic Jambu
Compostos bioativos
Testes microbiológicos
Avaliação sensorial
Jambu - Processamento
Tecnologia de Alimentos
dc.subject.cnpq.fl_str_mv Tecnologia de Alimentos
description O jambu (Spilanthes oleracea) é uma hortaliça muito consumida nos pratos típicos da região Norte do Brasil. Entretanto, para o seu consumo existe um preparo que requer tempo e mão de obra, podendo ser reduzido através da utilização do processamento mínimo do jambu, que oferece conveniência e praticidade. Este trabalho teve como objetivo avaliar as condições de processamento, verificando as características físico-químicas, microbiológicas, os compostos bioativos e a sensorial de jambu minimamente processado e armazenado a 5 oC. O experimento foi conduzido com o jambu cultivado em Viçosa - MG, e as análises realizadas em ramos de jambu contendo caule, folha e possíveis inflorescências. Inicialmente este jambu foi caracterizado, avaliando as análises físico-químicas (teor relativo de água, cor instrumental, composição centesimal e perfil de ácidos orgânicos), quantificação dos compostos bioativos (vitamina C, clorofila a, clorofila b, carotenóides, fenóis e flavonóides) e caracterização microbiológica (coliformes totais e E.coli.; contagem padrão de bactérias mesófilas e Salmonella). O processamento mínimo foi realizado avaliando o processo de sanitização utilizando-se água, como controle e os sanitizantes, hipoclorito de sódio e dicloroisocianurato de sódio dihidratada, nas concentrações de 100 e 200 mg/L e peróxido de hidrogênio a 3 e 6%. A eficiência dos sanitizantes foi verificada por meio de análises microbiológicas, sendo o mais eficiente na redução da carga microbiana, utilizado no processamento do jambu armazenado a 5 oC. A cada 3 dias, o jambu foi avaliado quanto ao crescimento microbiano, características físico-químicas e os compostos bioativos. A avaliação sensorial foi realizada por meio de um perfil sensorial descritivo. O jambu apresentou ângulo hue de 178,77 indicando a tonalidade para o verde. A composição centesimal expressa em massa fresca apresentou umidade de 89,6 g/100 g, carboidratos de 5,16 g/100 g, proteína de 1,99 g/100 g e fibras totais de 1,47 g/100 g. O ácido orgânico predominante foi o ácido oxálico presente também em outras hortaliças. Dentre os compostos bioativos, os que tiveram concentrações mais expressivas foram a vitamina C (12,94 mg/100 g), fenóis (151,48 mg EAG/100 g) e os flavonóides (17,71 mg rutina/100 g) de massa fresca. Os resultados microbiológicos estão dentro do preconizado pela legislação vigente. Na avaliação dos sanitizantes, os resultados indicaram que o dicloroisocianurato de sódio dihidratado a 200 mg/L foi o mais eficiente na redução da carga microbiana. No armazenamento refrigerado foi observado que houve aumento do número de bactérias psicrotróficas, chegando ao 12o dia de armazenamento com 3,0 x 105 UFC/g, sendo que as demais análises microbiológicas mantiveram-se estáveis durante o período de armazenamento. O efeito do tempo foi significativo (p<0,05) para a acidez, pH, perda de massa, teor relativo de água, luminosidade da folha e vitamina C. Para as coordenadas da cor instrumental, a* e b*, o croma (c*), o ângulo hue para o caule e folha, o teor de clorofila a e b, carotenóides, fenóis e flavonóides não tiveram influência significativa do tempo (p>0,05). Na avaliação sensorial, uma equipe de 9 julgadores treinados avaliaram o jambu imediatamente após o processamento e após 4, 8 e 12 dias de armazenamento. Dentro dez atributos levantados, a cor, firmeza, gosto ácido, gosto salgado, gosto amargo e dormência não tiveram influência significativa (p>0,05) do tempo de armazenamento, enquanto que para o odor, escurecimento, umidade superficial e aparência global, o efeito do tempo foi significativo (p<0,05). Assim, dentre as condições de estudo, as características microbiológicas, físico-químicas, os compostos bioativos e a sensorial permitiram estimar em 8 dias a vida de prateleira de jambu minimamente processado e refrigerado.
publishDate 2015
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2015-11-19T14:44:46Z
dc.date.available.fl_str_mv 2015-11-19T14:44:46Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2015-06-11
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv SILVA, Alessandra Eluan da. Jambu (Spilanthes oleracea Linn.) minimamente processado: compostos bioativos e caracterização físico-química, microbiológica e sensorial. 2015. 76 f. Tese (Doutorado em Ciência e Tecnologia de Alimentos) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2015.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6755
identifier_str_mv SILVA, Alessandra Eluan da. Jambu (Spilanthes oleracea Linn.) minimamente processado: compostos bioativos e caracterização físico-química, microbiológica e sensorial. 2015. 76 f. Tese (Doutorado em Ciência e Tecnologia de Alimentos) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2015.
url http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6755
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Viçosa
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Viçosa
dc.source.none.fl_str_mv reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV
instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron:UFV
instname_str Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron_str UFV
institution UFV
reponame_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
collection LOCUS Repositório Institucional da UFV
bitstream.url.fl_str_mv https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6755/1/texto%20completo.pdf
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6755/2/license.txt
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6755/3/texto%20completo.pdf.txt
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6755/4/texto%20completo.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv e1197487e76bd67ae70bd5e15dabc84a
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
18e33569ba3abd6fa10151ed5c5c800b
f82d17678cae9671da1516b462920728
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
repository.mail.fl_str_mv fabiojreis@ufv.br
_version_ 1801212858366689280