Influência da temperatura do ar na formação de mudas de maracujazeiro azedo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souto, Antônio Gustavo de Luna
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/24084
Resumo: A temperatura do ar é um dos fatores climáticos mais limitantes para a expansão do maracujazeiro azedo em algumas regiões brasileiras. Em condições adequadas de temperatura ou faixas de temperatura do ar, as plantas são afetadas de maneira positiva e influencia os processos germinativos, de crescimento e desenvolvimento do maracujazeiro azedo. Apesar de haver estudos relacionados à influência da temperatura ar no controle do crescimento inicial de várias culturas agrícolas, ainda são escassos as informações acerca desse assunto no maracujazeiro azedo e a sua relação com a seleção de genótipos promissores e adaptados nas condições térmicas do Sudeste brasileiro. Objetivou-se com esta pesquisa avaliar o efeito da temperatura do ar na emergência de plântulas e no crescimento inicial do maracujazeiro azedo durante a formação das mudas, através da estimativa da duração de ciclo, temperatura base inferior, graus dias, velocidade de emissão de folhas e expansão foliar em diferentes épocas de semeadura ao longo do ano agrícola de 2015/2016. Os experimentos para elaborar os capítulos I e II foram desenvolvidos no Departamento de Fitotecnia, da Universidade Federal de Viçosa, ambos em esquema fatorial 5 × 3, no delineamento inteiramente casualizados, referentes a cinco faixas de temperatura e três genótipos no Capítulo I, e cinco amplitudes de temperatura e três genótipos no Capítulo II, ambos com seis repetições e 25 sementes por parcela. Os experimentos dos capítulos III e V foram desenvolvidos no Departamento de Fitotecnia nas condições de casa de vegetação, em blocos casualizados, no esquema fatorial 6 × 6, referente a seis épocas de semeaduras e seis genótipos de maracujazeiro azedo, com a finalidade de estimar a duração de ciclo, a temperatura base inferior, os graus dia, o filocrono e a expansão foliar durante a formação das mudas de maracujazeiro azedo. O experimento do capítulo IV objetivou desenvolver equações matemáticas confiáveis para estimar a área foliar de forma direta em plantas de maracujazeiro azedo, utilizando medições lineares simples para cada formato foliar (lanceolada, bilobada e trilobada) observado nas plantas. Foram realizadas medições lineares do comprimento e largura das folhas e, em seguida, medição da área foliar real das folhas coletadas com equipamento de medição de área foliar. A partir desses dados foram realizadas análises de regressão entre a área foliar real e as respectivas medições de comprimento, largura e o produto entre ambas. Para escolha da forma mais adequada com finalidade de determinação a área foliar, se utilizou de parâmetros, como os indicadores estatísticos referentes ao coeficiente de correlação ―r‖, índice de Willmott ―d‖ e o índice de confiança dos modelos ―d‖. Nos capítulos I e II, concluiu que as faixas de temperatura de 20-30 °C é a mais adequada para avaliação de emergência e vigor de plântulas dos cultivares de maracujazeiro azedo O período para formação das mudas de maracujazeiro azedo varia de 61,2 a 129,4 dias e são dependentes das condições térmicas do ar. As temperaturas base para o maracujazeiro foram de 10,5, 9,5, 16,0, 13,5, 13,2 e 14,5 °C, respectivamente, para os genótipos UFVM0115, UFVM02015, UFVM0315, BRS SC1, BRS GA1 e FB 200 Yellow Master. A soma térmica acumulada dos genótipos para formação das mudas foi de 1.241,9 °C dia -1 no UFVM0115, 1.438,5 °C dia -1 no UFVM0215, 943,5 °C dia -1 no UFVM0315, 1.017,6 °C dia -1 no BRS SC1, 1.028,2 °C dia -1 no BRS GA1 e 902,5 °C dia -1 no FB 200. Os cultivares FB 200 Yellow Master, BRS SC1 e UFVM0315 necessitam de menor acúmulo de unidades térmicas para a emissão de uma folha na haste principal. A temperatura do ar influencia de forma direta à velocidade de emissão e expansão foliar durante a formação das mudas de maracujazeiro azedo. A determinação da área foliar em plantas de maracujazeiro azedo, independentemente do padrão foliar, pode ser feito através do produto entre o comprimento e largura com elevada precisão. As equações estimadas para cada padrão foliar foi ŷ = 0,25 + 0,64x (lanceolada), ŷ = -4,82 + 0,69x (bilobada) e ŷ = -0,81 + 0,54x (trilobada). As condições térmicas do ar influenciam a formação das mudas de maracujazeiro azedo, principalmente em relação a baixas temperaturas e as amplitudes de temperatura do ar, necessitando de maior período de tempo para serem levadas a campo. É possível obter genótipos mais adaptados às condições de clima da região Sudeste Brasileiro, utilizando variáveis de crescimento e desenvolvimento da planta e sua relação com as condições térmicas.
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spelling Bruckner, Cláudio HorstPimentel, Leonardo DuarteSouto, Antônio Gustavo de Lunahttp://lattes.cnpq.br/8201708693064264Santos, Carlos Eduardo Magalhães dos2019-03-25T13:08:11Z2019-03-25T13:08:11Z2018-02-21SOUTO, Antônio Gustavo de Luna. Influência da temperatura do ar na formação de mudas de maracujazeiro azedo. 2018. 105 f. Tese (Doutorado em Fitotecnia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2018.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/24084A temperatura do ar é um dos fatores climáticos mais limitantes para a expansão do maracujazeiro azedo em algumas regiões brasileiras. Em condições adequadas de temperatura ou faixas de temperatura do ar, as plantas são afetadas de maneira positiva e influencia os processos germinativos, de crescimento e desenvolvimento do maracujazeiro azedo. Apesar de haver estudos relacionados à influência da temperatura ar no controle do crescimento inicial de várias culturas agrícolas, ainda são escassos as informações acerca desse assunto no maracujazeiro azedo e a sua relação com a seleção de genótipos promissores e adaptados nas condições térmicas do Sudeste brasileiro. Objetivou-se com esta pesquisa avaliar o efeito da temperatura do ar na emergência de plântulas e no crescimento inicial do maracujazeiro azedo durante a formação das mudas, através da estimativa da duração de ciclo, temperatura base inferior, graus dias, velocidade de emissão de folhas e expansão foliar em diferentes épocas de semeadura ao longo do ano agrícola de 2015/2016. Os experimentos para elaborar os capítulos I e II foram desenvolvidos no Departamento de Fitotecnia, da Universidade Federal de Viçosa, ambos em esquema fatorial 5 × 3, no delineamento inteiramente casualizados, referentes a cinco faixas de temperatura e três genótipos no Capítulo I, e cinco amplitudes de temperatura e três genótipos no Capítulo II, ambos com seis repetições e 25 sementes por parcela. Os experimentos dos capítulos III e V foram desenvolvidos no Departamento de Fitotecnia nas condições de casa de vegetação, em blocos casualizados, no esquema fatorial 6 × 6, referente a seis épocas de semeaduras e seis genótipos de maracujazeiro azedo, com a finalidade de estimar a duração de ciclo, a temperatura base inferior, os graus dia, o filocrono e a expansão foliar durante a formação das mudas de maracujazeiro azedo. O experimento do capítulo IV objetivou desenvolver equações matemáticas confiáveis para estimar a área foliar de forma direta em plantas de maracujazeiro azedo, utilizando medições lineares simples para cada formato foliar (lanceolada, bilobada e trilobada) observado nas plantas. Foram realizadas medições lineares do comprimento e largura das folhas e, em seguida, medição da área foliar real das folhas coletadas com equipamento de medição de área foliar. A partir desses dados foram realizadas análises de regressão entre a área foliar real e as respectivas medições de comprimento, largura e o produto entre ambas. Para escolha da forma mais adequada com finalidade de determinação a área foliar, se utilizou de parâmetros, como os indicadores estatísticos referentes ao coeficiente de correlação ―r‖, índice de Willmott ―d‖ e o índice de confiança dos modelos ―d‖. Nos capítulos I e II, concluiu que as faixas de temperatura de 20-30 °C é a mais adequada para avaliação de emergência e vigor de plântulas dos cultivares de maracujazeiro azedo O período para formação das mudas de maracujazeiro azedo varia de 61,2 a 129,4 dias e são dependentes das condições térmicas do ar. As temperaturas base para o maracujazeiro foram de 10,5, 9,5, 16,0, 13,5, 13,2 e 14,5 °C, respectivamente, para os genótipos UFVM0115, UFVM02015, UFVM0315, BRS SC1, BRS GA1 e FB 200 Yellow Master. A soma térmica acumulada dos genótipos para formação das mudas foi de 1.241,9 °C dia -1 no UFVM0115, 1.438,5 °C dia -1 no UFVM0215, 943,5 °C dia -1 no UFVM0315, 1.017,6 °C dia -1 no BRS SC1, 1.028,2 °C dia -1 no BRS GA1 e 902,5 °C dia -1 no FB 200. Os cultivares FB 200 Yellow Master, BRS SC1 e UFVM0315 necessitam de menor acúmulo de unidades térmicas para a emissão de uma folha na haste principal. A temperatura do ar influencia de forma direta à velocidade de emissão e expansão foliar durante a formação das mudas de maracujazeiro azedo. A determinação da área foliar em plantas de maracujazeiro azedo, independentemente do padrão foliar, pode ser feito através do produto entre o comprimento e largura com elevada precisão. As equações estimadas para cada padrão foliar foi ŷ = 0,25 + 0,64x (lanceolada), ŷ = -4,82 + 0,69x (bilobada) e ŷ = -0,81 + 0,54x (trilobada). As condições térmicas do ar influenciam a formação das mudas de maracujazeiro azedo, principalmente em relação a baixas temperaturas e as amplitudes de temperatura do ar, necessitando de maior período de tempo para serem levadas a campo. É possível obter genótipos mais adaptados às condições de clima da região Sudeste Brasileiro, utilizando variáveis de crescimento e desenvolvimento da planta e sua relação com as condições térmicas.The air temperature is one of the most limiting climatic factors for the expansion of sour passion fruit in some Brazilian regions. At appropriate temperature conditions or air temperature ranges, the plants are positively affected and influence the germination, growth and development processes of passion fruit. Although there are studies related to the influence of the air temperature on the control of the initial growth of several agricultural crops, the information about this subject in the passion fruit is still scarce and its relation with the selection of promising and adapted genotypes in the thermal conditions of the Brazilian Southeast . The objective of this research was to evaluate the effect of air temperature on the emergence of seedlings and the initial growth of passion fruit during seedling formation, by estimating the cycle duration, lower base temperature, thermal time, leaf emission velocity and leaf expansion in different sowing seasons throughout the agricultural year of 2015/2016. The experiments to elaborate the chapters s I and II were developed in the Department of Plant Science of the Universidade Federal de Viçosa, both in a factorial scheme 5 × 3, in the completely randomized design, referring to five temperature ranges and three genotypes (chapters I) and five temperature amplitudes and three no genotypes (Chapters II), both with six replicates and 25 seeds per plot. The experiments of chapters III and V were developed in the Department of Plant Science under the conditions of a greenhouse, in randomized blocks, in the factorial scheme 6 × 6, referring to six sowing seasons and six genotypes of passion fruit, in order to estimate cycle duration, lower base temperature, thermal time, phyllochron and leaf expansion during the formation of passion fruit seedlings. The experiment of chapter IV aimed to develop reliable mathematical equations to estimate the leaf area directly in passion fruit plants using simple linear measurements for each leaf format observed in the cultivation of passion fruit (lanceolate, bilobed and trilobed). Linear measurements of leaf length and width were performed and then measurement of the actual leaf area of the leaves collected with leaf area measuring equipment. From these data, regression analyzes were performed between the actual leaf area and the respective measurements of length, width and product between the two. To select the most appropriate form for determining the leaf area, we used parameters such as the statistical indicators referring to the correlation coefficient "r", Willmott index "d" and the confidence index of the "d" models. In trials I and II, concluded that the temperature ranges of 20-30 ° C is the most suitable for evaluation of emergence and vigor of seedlings of cultivars of passion fruit. The period for the formation of passion fruit varies from 61.2 a 129.4 days and are dependent on the thermal conditions of the air. The base temperatures for passion fruit were 10.5, 9.5, 16.0, 13.5, 13.2 and 14.5 ° C, respectively, for the genotypes UFVM0115, UFVM02015, UFVM0315, BRS SC1, BRS GA1 and FB 200 Yellow Master. The accumulated thermal time of the genotypes for seedling formation was 1,241.9 ° C day in UFVM0115, 1438.5 ° C day in UFVM0215, 943.5 ° C day in UFVM0315, 1017.6 ° C day in BRS SC1, 1,028.2 ° C day in the BRS Giant Yellow and 902.5 ° C day in the FB 200 Yellow Master. The cultivars FB 200 Yellow Master, BRS SC1 and UFVM0315 require less accumulation of thermal units for the emission of a leaf on the main stem. The temperature of the air influences directly the speed of emission and leaf expansion during the formation of the seedlings of passion fruit. The determination of leaf area in passion fruit plants, regardless of leaf pattern, can be done through the product between length and width with high precision. The estimated equations for each leaf pattern were ŷ = 0.25 + 0.64x (lanceolate), ŷ = -4.82 + 0.69x (bilobada) and ŷ = - 0.81 + 0.54x (trilobada). The thermal conditions of the air influence the formation of passion fruit seedlings, mainly in relation to low temperatures and air temperature amplitudes, requiring a longer period of time to be taken to the field. It is possible to obtain genetic material more adapted to the climatic conditions of the Brazilian Southeast region, using variables of growth and development of the plant and its relation with the thermal conditions.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de ViçosaPassiflora edulis SimsMaracujá - Melhoramento genéticoGenótiposTemperatura baseSoma térmicaEmissão foliarMelhoramento VegetalInfluência da temperatura do ar na formação de mudas de maracujazeiro azedoInfluence of air temperature in formation of the passion fruit seedlingsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de FitotecniaDoutor em FitotecniaViçosa - MG2018-02-21Doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf1614212https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/24084/1/texto%20completo.pdfc034bc6ceb081d0267b030317d5009f0MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/24084/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/240842019-03-25 10:08:29.115oai:locus.ufv.br:123456789/24084Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452019-03-25T13:08:29LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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