Efeitos do desbaste manual na qualidade dos frutos de nespereira (Eriobatrya japonica Lindl.)

• Autor(a) principal: Couto, Flávio Alencar D'Araújo
• Data de Publicação: 1998
• Outros Autores: Carvalho, Carlos Miranda
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
• Texto Completo: http://www.ceres.ufv.br/ojs/index.php/ceres/article/view/2477; http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/20859
• topic: Desbaste manual; Qualidade; Frutos de nespereira

O presente trabalho foi realizado no município de Viçosa, Minas Gerais, em pomar do Departamento de Fitotecnia. Estudaram-se os efeitos do desbaste manual de frutos sobre a qualidade dos frutos de nespereira (Eriobotrya japonica Lindl.), mediante avaliação dos seguintes caracteres: aspectos físicos dos frutos (peso médio, em gramas; diâmetro médio, em centímetros; comprimento médio, em centímetros; e volume médio, em mililitros) e aspectos químicos da polpa (percentagem de sólidos solúveis (°Brix) e acidez titulável (percentagem de ácido málico). Para a execução do experimento utilizou-se de delineamento inteiramente casualizado. Os tratamentos consistiram no desbaste manual dos frutos, permanecendo de um a seis frutos por inflorescência, além do controle, em que não se executou qualquer desbaste de frutos. Os frutos foram colhidos quinzenalmente no período de 26.06 a 03.09.1994, acompanhando assim o desenvolvimento do fruto até a colheita comercial. Nas condições do presente experimento, baseando-se nos resultados de uma safra, chegaram- se às seguintes conclusões: a) o desbaste manual deve ser feito deixando-se três frutos por inflorescência. Assim, os frutos colhidos atingem bom tamanho e aspecto para a comercialização; b) o aumento em volume da fruta nos últimos 30 dias do ciclo foi o principal atributo que caracterizou a importância do desbaste; c) as diversas intensidades de desbaste testadas não alteraram o período de colheita dos frutos; e d) a intensidade de desbaste não influenciou a percentagem de ácido málico e a percentagem de sólidos solúveis dos frutos.