Rizobacterização no crescimento de mudas de sibipiruna (Caesalpinia peltophoroides Benth)
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9537 |
Resumo: | O presente trabalho objetivou avaliar o potencial de rizobactérias promotoras de crescimento sobre a germinação de sementes e biomassa do sistema radicular e da parte aérea de mudas de sibipiruna (Caesalpinia peltophoroides). Utilizaram-se os isolados pré-selecionados para eucalipto. Foram realizados dois ensaios: um de seleção, utilizando-se isolados de rizobactérias em suspensão salina, e outro com os isolados selecionados em diferentes formulações (líquida e sólida) e em suspensão salina. O segundo ensaio foi repetido para confirmação dos resultados. No primeiro ensaio, testaram-se os isolados Ca, FL2, MF2, MF4, RC3, R1, 3918, S1, S2 e CIIB. Para tanto, amostras de substrato à base de vermiculita e casca de arroz carbonizada (1:1) foram tratados com 5 mL de uma suspensão de cada isolado (OD540= 0,2 A)/ tubete de 55 cc de capacidade, correspondendo a cerca de 10 ufc/mL. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado (DIC) com cinco repetições por tratamento, cada uma constituída por 20 sementes. Aos 40 dias, avaliaram-se a porcentagem de germinação e a massa seca de raízes e da parte aérea. Verificou-se aumento significativo em matéria seca de raiz e da parte aérea para todos os isolados de rizobactérias testados, em relação à testemunha. Todos os isolados proporcionaram aumento significativo na germinação, à exceção do 3918 e CIIB que não diferiram da testemunha. Entre os isolados testados, quatro destacaram-se como os mais promissores (FL2, MF4, MF2 e CIIB) e subsequentemente foram testados em duas formulações (líquida e sólida) e em suspensão salina. Para cada tubete contendo 55 cc de substrato aplicou-se 1 mL da formulação líquida, 1 g da sólida e 5 mL do inóculo em suspensão salina. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em arranjo fatorial (4 x 3) com um tratamento adicional (testemunha), empregou-se o mesmo número de repetições e de sementes do primeiro ensaio. O segundo ensaio foi avaliado aos 40 dias. Não se observou diferença significativa entre as formulações líquida, sólida e o inóculo em suspensão salina, mas todas diferiram significativamente da testemunha para altura, matéria seca do sistema radicular e da parte aérea. Os ganhos médios na matéria seca da parte aérea, matéria seca de raiz e altura da parte aérea foram de 57,9 %, 51,8 % e 17,1 %, respectivamente. Este ensaio foi repetido e sua avaliação foi reduzida aos 30 dias. Diferentemente do ensaio dois, observou-se diferença significativa entre as formulações líquida, sólida e em suspensão salina, sendo que a formulação líquida promoveu maiores ganhos em altura, matéria seca da parte aérea e do sistema radicular, comparando-se com o inóculo em suspensão salina para os isolados CIIB e MF2. Para o FL2, os maiores ganhos na matéria seca de raiz e da parte aérea foram promovidos quando veiculado na forma sólida. O isolado MF4 formulado líquido não diferiu estatisticamente do MF4 em suspensão salina para germinação, altura e matéria seca da parte aérea. Ao analisar o ganho médio dos isolados superiores à testemunha nas diferentes formulações e em suspensão salina observou-se que ao aplicar a formulação líquida obtiveram-se ganhos em germinação, altura, matéria seca da raiz e da parte aérea de 13,4 %, 35,5 %, 47,1 % e 23,9 %, respectivamente. Com a formulação sólida os ganhos em germinação, altura, matéria seca da raiz e da parte aérea foram de 16,3 %, 35,0 %, 46,5 % e 19,4 %, respectivamente. Já para o inóculo em suspensão salina os ganhos foram de 13,8 % para germinação, 30 % para altura, 32,3 % para matéria seca de raiz e 15,3 % para matéria seca da parte aérea. Os resultados obtidos mostram ganhos significativos na produção de mudas, sem nenhum ajuste no manejo ou na estrutura do viveiro. Além desse ganho direto, pode-se ter um melhor aproveitamento da estrutura física dos viveiros, ao se diminuir o tempo de formação das mudas, reduzindo-se o custo de produção. |
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Alfenas, Acelino CoutoPaiva, Haroldo Nogueira deCunha, Jeane de Fátimahttp://lattes.cnpq.br/7894007624198861Gomes, José Mauro2017-02-16T10:39:46Z2017-02-16T10:39:46Z2005-06-21CUNHA, Jeane de Fátima. Rizobacterização no crescimento de mudas de sibipiruna (Caesalpinia peltophoroides Benth). 2005. 51f. Dissertação (Mestrado em Ciência Florestal) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2005.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9537O presente trabalho objetivou avaliar o potencial de rizobactérias promotoras de crescimento sobre a germinação de sementes e biomassa do sistema radicular e da parte aérea de mudas de sibipiruna (Caesalpinia peltophoroides). Utilizaram-se os isolados pré-selecionados para eucalipto. Foram realizados dois ensaios: um de seleção, utilizando-se isolados de rizobactérias em suspensão salina, e outro com os isolados selecionados em diferentes formulações (líquida e sólida) e em suspensão salina. O segundo ensaio foi repetido para confirmação dos resultados. No primeiro ensaio, testaram-se os isolados Ca, FL2, MF2, MF4, RC3, R1, 3918, S1, S2 e CIIB. Para tanto, amostras de substrato à base de vermiculita e casca de arroz carbonizada (1:1) foram tratados com 5 mL de uma suspensão de cada isolado (OD540= 0,2 A)/ tubete de 55 cc de capacidade, correspondendo a cerca de 10 ufc/mL. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado (DIC) com cinco repetições por tratamento, cada uma constituída por 20 sementes. Aos 40 dias, avaliaram-se a porcentagem de germinação e a massa seca de raízes e da parte aérea. Verificou-se aumento significativo em matéria seca de raiz e da parte aérea para todos os isolados de rizobactérias testados, em relação à testemunha. Todos os isolados proporcionaram aumento significativo na germinação, à exceção do 3918 e CIIB que não diferiram da testemunha. Entre os isolados testados, quatro destacaram-se como os mais promissores (FL2, MF4, MF2 e CIIB) e subsequentemente foram testados em duas formulações (líquida e sólida) e em suspensão salina. Para cada tubete contendo 55 cc de substrato aplicou-se 1 mL da formulação líquida, 1 g da sólida e 5 mL do inóculo em suspensão salina. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em arranjo fatorial (4 x 3) com um tratamento adicional (testemunha), empregou-se o mesmo número de repetições e de sementes do primeiro ensaio. O segundo ensaio foi avaliado aos 40 dias. Não se observou diferença significativa entre as formulações líquida, sólida e o inóculo em suspensão salina, mas todas diferiram significativamente da testemunha para altura, matéria seca do sistema radicular e da parte aérea. Os ganhos médios na matéria seca da parte aérea, matéria seca de raiz e altura da parte aérea foram de 57,9 %, 51,8 % e 17,1 %, respectivamente. Este ensaio foi repetido e sua avaliação foi reduzida aos 30 dias. Diferentemente do ensaio dois, observou-se diferença significativa entre as formulações líquida, sólida e em suspensão salina, sendo que a formulação líquida promoveu maiores ganhos em altura, matéria seca da parte aérea e do sistema radicular, comparando-se com o inóculo em suspensão salina para os isolados CIIB e MF2. Para o FL2, os maiores ganhos na matéria seca de raiz e da parte aérea foram promovidos quando veiculado na forma sólida. O isolado MF4 formulado líquido não diferiu estatisticamente do MF4 em suspensão salina para germinação, altura e matéria seca da parte aérea. Ao analisar o ganho médio dos isolados superiores à testemunha nas diferentes formulações e em suspensão salina observou-se que ao aplicar a formulação líquida obtiveram-se ganhos em germinação, altura, matéria seca da raiz e da parte aérea de 13,4 %, 35,5 %, 47,1 % e 23,9 %, respectivamente. Com a formulação sólida os ganhos em germinação, altura, matéria seca da raiz e da parte aérea foram de 16,3 %, 35,0 %, 46,5 % e 19,4 %, respectivamente. Já para o inóculo em suspensão salina os ganhos foram de 13,8 % para germinação, 30 % para altura, 32,3 % para matéria seca de raiz e 15,3 % para matéria seca da parte aérea. Os resultados obtidos mostram ganhos significativos na produção de mudas, sem nenhum ajuste no manejo ou na estrutura do viveiro. Além desse ganho direto, pode-se ter um melhor aproveitamento da estrutura física dos viveiros, ao se diminuir o tempo de formação das mudas, reduzindo-se o custo de produção.This work aimed to evaluate the potential of growth-promoting rhizobacteria for seed germination and biomass of the root system and aerial part of seedlings of sibipiruna (Caesalpinia peltophoroides). Isolates pre-selected for eucalyptus were used. Two assays were carried out: A selection assay using rhizobacteria isolates in saline suspension and another with the isolates selected in different formulations (liquid and solid) and saline suspension. The second assay was repeated for confirmation of the results. In the first assay, the following isolates were tested: Ca, FL2, MF2, MF4, RC3, R1, 3918, S1, S2 and CIIB. Thus, samples of vermiculite-based substrate and carbonized rice hull (1:1) were treated with 5 mL of a suspension of each isolate (OD540= 0.2 A)/ tubette of 55 cc capacity corresponding to around 10 ufc/mL. The experimental design was completely randomized (CRD) with five repetitions per treatment, each constituted by 20 seeds. At 40 days, germination percentage and dry mass of the roots and the aerial parts were evaluated. A significant increase was observed in dry matter of the root and aerial part for all the rhizobacteria isolates tested, compared to the control. All the isolates provided significant germination increase, except 3918 and CIB, which did not differ from the control. Among the tested isolates, four were the most promising (FL2, MF4, MF2 and CIIB) and were subsequently tested in two formulations (liquid and solid) and in saline suspension. For each tubette containing 55 cc of substrate, 1 mL of the liquid formulation, 1 g of the solid formulation, and 5 mL of the innoculum were applied in the saline suspension. The experimental design was completely randomized in a factorial scheme (4 x 3) with an additional treatment (control), using the same number of repetitions and seeds of the first assay. The second assay was evaluated at 40 days. No significant difference was found between the liquid, solid formulations and the innoculum in saline suspension, but all differed significantly from the control in height, and root dry matter and aerial part height. The mean gains in dry matter of the aerial part, root dry matter and aerial part height were 57.9%, 51.8% and 17.1%, respectively. This assay was repeated and its evaluation was reduced to 30 days. Differently from assay 2, a significant difference between the liquid/ solid formulations and the saline suspension was observed, with the liquid formulation promoting higher gains in height, dry matter of the aerial part and root system, compared to the innoculum in saline suspension, for the isolates CIIB and MF2. For FL2, the highest gains in dry matter of the root and aerial part were promoted via solid form. The isolate MF4, formulated liquid, did not differ statistically from the MF4 in saline suspension for germination, height and dry matter of the aerial part. When analyzing the mean gain of the isolates superior to the control in the different formulations and saline suspension, it was observed that when the liquid formulation was applied, gains were obtained in germination, height, and dry matter of the root and aerial part of 13.4%, 35.5%, 47.1% and 23.9 %, respectively. For the solid formulation, the gains in germination, height, dry matter of the root and aerial part were 16.3%, 35.0, 46.5, and 19.4 %, respectively, while for the inoculum in saline suspension the gains were 13.8% for germination, 30% for height, 32.3% for root dry matter, and 15.3% for aerial part dry matter. The results obtained show significant gains in seedling production, without any adjustment in nursery management or structure. In addition to this direct gain, it is possible to make a better use of the physical structure of the nurseries by reducing the time needed for seedling formation, reducing the production costs.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de ViçosaRizobactériasSibipirunaCrescimentoTratamento de sementesCiências AgráriasRizobacterização no crescimento de mudas de sibipiruna (Caesalpinia peltophoroides Benth)Rhizobacterização for the growth of seedlings of sibipiruna (Caesalpinia peltophoroides Benth)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Engenharia FlorestalMestre em Ciência FlorestalViçosa - MG2005-06-21Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf266993https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/9537/1/texto%20completo.pdf2b4dd1413e7fb1430cf5c20fcea34108MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/9537/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3570https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/9537/3/texto%20completo.pdf.jpg9d3de0d675b5c03cd0b1ca98d943a617MD53123456789/95372017-02-16 22:00:25.868oai:locus.ufv.br:123456789/9537Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-02-17T01:00:25LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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