Crescimento e produtividade de inhame e de milho doce em cultivo associado

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Puiatti, Mário
Data de Publicação: 2000
Outros Autores: Fávero, Claudenir, Finger, Fernando Luis, Gomes, Jorge M.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0102-05362000000100006
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11960
Resumo: Objetivando avaliar a viabilidade agronômica e econômica da associação inhame e milho doce, foi desenvolvido um trabalho em área da horta de pesquisas da Universidade Federal de Viçosa, em sistema de consórcio (associação aditiva), utilizando-se inhame (Colocasia esculenta) 'Chinês' como cultura principal e milho doce (Zea mays) 'Doce Cristal' como cultura contrastante. O inhame foi plantado em sulcos de 12 cm de profundidade, no espaçamento de 100 x 30 cm, e o milho doce em covas de 3 cm de profundidade, na fileira de plantio, entre as plantas de inhame, 40 dias após plantio do inhame. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, com quatro repetições, no esquema fatorial (3 x 2) + 2 (três arranjos de plantas: uma planta de milho a cada 30 cm; duas plantas de milho a cada 60 cm e três plantas de milho a cada 90 cm x dois manejos das plantas de milho: sem e com corte e retirada da parte aérea das plantas de milho no momento da colheita das espigas verdes + dois controles: monoculturas de inhame e de milho doce). Foram avaliadas características de crescimento e de produção das culturas, além dos índices de eficiência dos consórcios. As duas espécies são adequadas para plantio em sistema de consórcio. O arranjo com uma planta de milho a cada 30 cm propiciou maiores produtividades e índices de eficiência dos consórcios. Com exceção do arranjo com três plantas de milho/cova a cada 90 cm com corte da parte aérea das plantas de milho na colheita das espigas, no qual ocorreram menores índices de eficiência dos consórcios e rendimento financeiro total inferior ao da monocultura do inhame, as demais associações estudadas demonstraram-se viáveis agronômica e economicamente.
id UFV_972d177c6b77a8c924ea13fb6e763c3e
oai_identifier_str oai:locus.ufv.br:123456789/11960
network_acronym_str UFV
network_name_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
repository_id_str 2145
spelling Puiatti, MárioFávero, ClaudenirFinger, Fernando LuisGomes, Jorge M.2017-10-09T18:27:44Z2017-10-09T18:27:44Z2000-02-1718069991http://dx.doi.org/10.1590/S0102-05362000000100006http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11960Objetivando avaliar a viabilidade agronômica e econômica da associação inhame e milho doce, foi desenvolvido um trabalho em área da horta de pesquisas da Universidade Federal de Viçosa, em sistema de consórcio (associação aditiva), utilizando-se inhame (Colocasia esculenta) 'Chinês' como cultura principal e milho doce (Zea mays) 'Doce Cristal' como cultura contrastante. O inhame foi plantado em sulcos de 12 cm de profundidade, no espaçamento de 100 x 30 cm, e o milho doce em covas de 3 cm de profundidade, na fileira de plantio, entre as plantas de inhame, 40 dias após plantio do inhame. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, com quatro repetições, no esquema fatorial (3 x 2) + 2 (três arranjos de plantas: uma planta de milho a cada 30 cm; duas plantas de milho a cada 60 cm e três plantas de milho a cada 90 cm x dois manejos das plantas de milho: sem e com corte e retirada da parte aérea das plantas de milho no momento da colheita das espigas verdes + dois controles: monoculturas de inhame e de milho doce). Foram avaliadas características de crescimento e de produção das culturas, além dos índices de eficiência dos consórcios. As duas espécies são adequadas para plantio em sistema de consórcio. O arranjo com uma planta de milho a cada 30 cm propiciou maiores produtividades e índices de eficiência dos consórcios. Com exceção do arranjo com três plantas de milho/cova a cada 90 cm com corte da parte aérea das plantas de milho na colheita das espigas, no qual ocorreram menores índices de eficiência dos consórcios e rendimento financeiro total inferior ao da monocultura do inhame, as demais associações estudadas demonstraram-se viáveis agronômica e economicamente.An experiment was conducted to evaluate some crop production characteristics and economic viability of intercropping systems using taro (Colocasia esculenta) 'Chinês', as major crop, and sweet corn (Zea mays) 'Doce Cristal' as minor crop. Taro corms were planted in 12-cm-deep furrows in a 100 x 30 cm spacing. Sweet corn seeds were sowed in the row between the taro plants 40 days after the main crop planting. Corn plants were distributed in three arrays, as follows: one corn plant 30 cm apart; two corn plants 60 cm apart, and three corn plants 90 cm apart; and two growing systems (with and without removing the corn shoot when the ears were harvested at 110 days after sowing – soft kernel stage), comprising six treatments of intergrown and two control treatments (i.e., single crops). The experiments were organized in four random blocks, in a factorial array design (3 x 2) + 2 (three distribution of plants: one corn plant 30 cm apart; two corn plants 60 cm apart, and three corn plants 90 cm apart by two systems of corn growth: with and without removal of shoot when the ears were harvested + two control: single crop of either taro or sweet corn). Data for plant growth, production and the efficiency for the different planting systems arrays were collected. Both crops were suitable for intergrowing systems. Higher values for crop production and intergrowing efficiency index were obtained in treatment with one corn plant 30 cm apart. Lower intergrowing efficiency index and economical return were observed in the treatment where each three corn plants were 90 cm apart and shoots were removed just after the harvest at the soft kernel stage. The others intercrop systems were both agronomically and economically viable.porHorticultura Brasileirav. 18, n. 1, 24 - 30 mar. 2000Colocasia esculentaZea maysCultivos múltiplosCrescimento e produtividade de inhame e de milho doce em cultivo associadoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALv18n1a_06.pdfv18n1a_06.pdftexto completoapplication/pdf761701https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11960/1/v18n1a_06.pdf6b4e3d4fe3179b2f466c634aa191fad3MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11960/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILv18n1a_06.pdf.jpgv18n1a_06.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg5715https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11960/3/v18n1a_06.pdf.jpg4e4a7ce98690307629b90d895108cf54MD53123456789/119602017-10-09 23:00:31.167oai:locus.ufv.br:123456789/11960Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-10-10T02:00:31LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
dc.title.pt-BR.fl_str_mv Crescimento e produtividade de inhame e de milho doce em cultivo associado
title Crescimento e produtividade de inhame e de milho doce em cultivo associado
spellingShingle Crescimento e produtividade de inhame e de milho doce em cultivo associado
Puiatti, Mário
Colocasia esculenta
Zea mays
Cultivos múltiplos
title_short Crescimento e produtividade de inhame e de milho doce em cultivo associado
title_full Crescimento e produtividade de inhame e de milho doce em cultivo associado
title_fullStr Crescimento e produtividade de inhame e de milho doce em cultivo associado
title_full_unstemmed Crescimento e produtividade de inhame e de milho doce em cultivo associado
title_sort Crescimento e produtividade de inhame e de milho doce em cultivo associado
author Puiatti, Mário
author_facet Puiatti, Mário
Fávero, Claudenir
Finger, Fernando Luis
Gomes, Jorge M.
author_role author
author2 Fávero, Claudenir
Finger, Fernando Luis
Gomes, Jorge M.
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Puiatti, Mário
Fávero, Claudenir
Finger, Fernando Luis
Gomes, Jorge M.
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv Colocasia esculenta
Zea mays
Cultivos múltiplos
topic Colocasia esculenta
Zea mays
Cultivos múltiplos
description Objetivando avaliar a viabilidade agronômica e econômica da associação inhame e milho doce, foi desenvolvido um trabalho em área da horta de pesquisas da Universidade Federal de Viçosa, em sistema de consórcio (associação aditiva), utilizando-se inhame (Colocasia esculenta) 'Chinês' como cultura principal e milho doce (Zea mays) 'Doce Cristal' como cultura contrastante. O inhame foi plantado em sulcos de 12 cm de profundidade, no espaçamento de 100 x 30 cm, e o milho doce em covas de 3 cm de profundidade, na fileira de plantio, entre as plantas de inhame, 40 dias após plantio do inhame. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, com quatro repetições, no esquema fatorial (3 x 2) + 2 (três arranjos de plantas: uma planta de milho a cada 30 cm; duas plantas de milho a cada 60 cm e três plantas de milho a cada 90 cm x dois manejos das plantas de milho: sem e com corte e retirada da parte aérea das plantas de milho no momento da colheita das espigas verdes + dois controles: monoculturas de inhame e de milho doce). Foram avaliadas características de crescimento e de produção das culturas, além dos índices de eficiência dos consórcios. As duas espécies são adequadas para plantio em sistema de consórcio. O arranjo com uma planta de milho a cada 30 cm propiciou maiores produtividades e índices de eficiência dos consórcios. Com exceção do arranjo com três plantas de milho/cova a cada 90 cm com corte da parte aérea das plantas de milho na colheita das espigas, no qual ocorreram menores índices de eficiência dos consórcios e rendimento financeiro total inferior ao da monocultura do inhame, as demais associações estudadas demonstraram-se viáveis agronômica e economicamente.
publishDate 2000
dc.date.issued.fl_str_mv 2000-02-17
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-10-09T18:27:44Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-10-09T18:27:44Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.1590/S0102-05362000000100006
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11960
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv 18069991
identifier_str_mv 18069991
url http://dx.doi.org/10.1590/S0102-05362000000100006
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11960
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartofseries.pt-BR.fl_str_mv v. 18, n. 1, 24 - 30 mar. 2000
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Horticultura Brasileira
publisher.none.fl_str_mv Horticultura Brasileira
dc.source.none.fl_str_mv reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV
instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron:UFV
instname_str Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron_str UFV
institution UFV
reponame_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
collection LOCUS Repositório Institucional da UFV
bitstream.url.fl_str_mv https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11960/1/v18n1a_06.pdf
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11960/2/license.txt
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11960/3/v18n1a_06.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 6b4e3d4fe3179b2f466c634aa191fad3
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
4e4a7ce98690307629b90d895108cf54
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
repository.mail.fl_str_mv fabiojreis@ufv.br
_version_ 1801212844785532928