Histopatologia da interação Puccinia psidii e virulência de isolados do patógeno em espécies de Myrtaceae

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Xavier, Adelica Aparecida
Data de Publicação: 2002
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10103
Resumo: Clones de Eucalyptus grandis com resposta de resistência completa do tipo HR, imunidade, resistência parcial e suscetibilidade à ferrugem foram inoculados com o isolado I UFV -01 de P. psidii e avaliados sob microscopia de luz e microscopia eletrônica de transmissão. Observou-se maior desenvolvimento de hifas, haustórios e células-mãe do haustório (HMC) no clone suscetível (D UFV -1) que nos resistentes (D UFV -5, D UFV -3 e D UFV -4), havendo tendência de redução do número dos eventos citados com o nível de resistência. Em todos os clones, observou-se resposta celular de agregação de citoplasma e parede com intensidade de brilho, sendo mais pronunciada nos clones resistentes. Sob microscopia eletrônica de transmissão, esse desarranjo citoplasmático foi observado nos clones resistentes D UFV -5, D UFV -3. No clone com resposta de HR, encontraram-se haustórios totalmente encapsulados 144 horas após a inoculação (h.a.i.). No material imune D UFV -4 não foram observados haustórios, e nos clones suscetível e com resistência parcial os haustórios desenvolvidos foram lobados. A patogenicidade de 32 isolados de Puccinia psidii, obtidos de diferentes hospedeiras e regiões, foi avaliada em plantas da família Myrtaceae (goiabeira var. Paloma, jambeiro, jabuticabeira, eucalipto e pitangueira). A freqüência de isolados patogênicos a eucalipto, jambeiro, jabuticabeira, goiabeira e pitangueira foi de 100, 87, 81, 31 e 4%, respectivamente. A virulência de 21 desses isolados de P. psidii foi avaliada em oito clones de eucalipto e reconheceram-se três respostas diferenciais dentro da interação, as quais foram caracterizadas como raça 1, raça 2 e raça 3, com freqüência de 90,5, 4,8 e 4,8%, respectivamente. As raças 2 e 3 foram inoculadas nos clones diferenciadores e em um clone suscetível a ambos (D UFV -1) e quantificaram-se os componentes de agressividade. Determinou-se diariamente o número de lesões/folha (NLF) e o número de lesões esporulando (NLE); aos 12 dias da inoculação, foram quantificados o número de soros/pústula (NSP), o tamanho de uredínia (TU) e a produção de esporos/pústula (PEP). A área foliar total e doente foi determinada por meio do software QD - Quantificação de doenças de plantas. Estimaram-se a severidade da doença, a freqüência de infecção, a eficiência de infecção e a produção de esporos/lesão. Pela análise estatística, a interação clone x raça foi significativa para todas as variáveis citadas, exceto para FI. Detectou-se diferença estatística entre as raças 2 e 3 nos clones D UFV -3 e D UFV -1, para a produção de soros/pústulas e severidade da doença. Maior tendência foi observada para a raça 3 em todas as variáveis. O período infeccioso em todos os clones foi de 16 dias. Na raça 3 observou-se um pico de produção de esporos aos 12 dias com aproximadamente 5 x 10 3 urediniosporos/lesão/mL, que continuou constante até o final do período infeccioso, com uma média de seis a oito pústulas ainda produzindo esporos. A raça 2 apresentou maior variação na produção de esporos e, em média, 3 x 10 3 urediniosporos/lesão/mL foram produzidos, com mesma tendência nos dois clones avaliados. A variabilidade de P. psidii ficou evidenciada nas inoculações tanto da gama de hospedeiros dentro da família Myrtaceae quanto nos diferentes clones de eucalipto utilizados, nos quais foi possível diferenciar três raças de P. psidii. A comparação das duas raças de menor ocorrência (raças 2 e 3) demonstrou maior agressividade da raça 3 que a raça 2 no clone suscetível às duas raças.
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spelling Alfenas, Acelino CoutoBrommonschenkel, Sérgio HermínioXavier, Adelica Aparecidahttp://lattes.cnpq.br/4966056591192551Matsuoka, Kiyoshi2017-04-19T18:16:28Z2017-04-19T18:16:28Z2002-02-07XAVIER, Adelica Aparecida. Histopathology of interaction of Puccinia psidii and virulence of the isolates of the pathogen on species of Myrtaceae. 2002. 71 f. Tese (Doutorado em Fitopatologia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2002.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10103Clones de Eucalyptus grandis com resposta de resistência completa do tipo HR, imunidade, resistência parcial e suscetibilidade à ferrugem foram inoculados com o isolado I UFV -01 de P. psidii e avaliados sob microscopia de luz e microscopia eletrônica de transmissão. Observou-se maior desenvolvimento de hifas, haustórios e células-mãe do haustório (HMC) no clone suscetível (D UFV -1) que nos resistentes (D UFV -5, D UFV -3 e D UFV -4), havendo tendência de redução do número dos eventos citados com o nível de resistência. Em todos os clones, observou-se resposta celular de agregação de citoplasma e parede com intensidade de brilho, sendo mais pronunciada nos clones resistentes. Sob microscopia eletrônica de transmissão, esse desarranjo citoplasmático foi observado nos clones resistentes D UFV -5, D UFV -3. No clone com resposta de HR, encontraram-se haustórios totalmente encapsulados 144 horas após a inoculação (h.a.i.). No material imune D UFV -4 não foram observados haustórios, e nos clones suscetível e com resistência parcial os haustórios desenvolvidos foram lobados. A patogenicidade de 32 isolados de Puccinia psidii, obtidos de diferentes hospedeiras e regiões, foi avaliada em plantas da família Myrtaceae (goiabeira var. Paloma, jambeiro, jabuticabeira, eucalipto e pitangueira). A freqüência de isolados patogênicos a eucalipto, jambeiro, jabuticabeira, goiabeira e pitangueira foi de 100, 87, 81, 31 e 4%, respectivamente. A virulência de 21 desses isolados de P. psidii foi avaliada em oito clones de eucalipto e reconheceram-se três respostas diferenciais dentro da interação, as quais foram caracterizadas como raça 1, raça 2 e raça 3, com freqüência de 90,5, 4,8 e 4,8%, respectivamente. As raças 2 e 3 foram inoculadas nos clones diferenciadores e em um clone suscetível a ambos (D UFV -1) e quantificaram-se os componentes de agressividade. Determinou-se diariamente o número de lesões/folha (NLF) e o número de lesões esporulando (NLE); aos 12 dias da inoculação, foram quantificados o número de soros/pústula (NSP), o tamanho de uredínia (TU) e a produção de esporos/pústula (PEP). A área foliar total e doente foi determinada por meio do software QD - Quantificação de doenças de plantas. Estimaram-se a severidade da doença, a freqüência de infecção, a eficiência de infecção e a produção de esporos/lesão. Pela análise estatística, a interação clone x raça foi significativa para todas as variáveis citadas, exceto para FI. Detectou-se diferença estatística entre as raças 2 e 3 nos clones D UFV -3 e D UFV -1, para a produção de soros/pústulas e severidade da doença. Maior tendência foi observada para a raça 3 em todas as variáveis. O período infeccioso em todos os clones foi de 16 dias. Na raça 3 observou-se um pico de produção de esporos aos 12 dias com aproximadamente 5 x 10 3 urediniosporos/lesão/mL, que continuou constante até o final do período infeccioso, com uma média de seis a oito pústulas ainda produzindo esporos. A raça 2 apresentou maior variação na produção de esporos e, em média, 3 x 10 3 urediniosporos/lesão/mL foram produzidos, com mesma tendência nos dois clones avaliados. A variabilidade de P. psidii ficou evidenciada nas inoculações tanto da gama de hospedeiros dentro da família Myrtaceae quanto nos diferentes clones de eucalipto utilizados, nos quais foi possível diferenciar três raças de P. psidii. A comparação das duas raças de menor ocorrência (raças 2 e 3) demonstrou maior agressividade da raça 3 que a raça 2 no clone suscetível às duas raças.Eucalyptus grandis clones with HR type complete resistance, immunity, partial resistance or susceptible response to rust were inoculated with IUFV-01 isolate of P. psidii and then evaluated by the use of light and transmission electron microscope. Development of hyphae, haustoria, haustoria mother cell (HMC) was greater in the susceptible clone (DUFV-1) compared to in the resistant clones (DUFV-5, DUFV-3 and DUFV-4). The number of event occurrence showed a decreasing tendency with increasing level of resistance. There was cytoplasm aggregation in all the clones, and the cell wall brilliance was greater in the resistant clones. Under electron microscope this cytoplasm disorder was observed in resistant clone (DUFV-5, DUFV 3). In clones with HR response, totally encapsulated haustorias were found 144h after inoculation (h.a.i.). While no haustoria were observed in the immune clone DUFV-4, lobed haustoria developed in the susceptible and partially resistant clones. The pathogenicity of 32 isolates of P. psidii, obtained from different hosts and regions was evaluated on plants of Myrtaceae family (guava var. paloma, jambo, jabuticaba, eucalyptus and pitanga). The frequency of isolates pathogenic on eucalyptus, jambo, jabuticaba and pitanga was 100, 87, 81, 31 and 4%, respectively. Virulence testing of 21 of these isolates on eight eucalyptus clones, showed three different interaction responses, which were characterized as race 1, race 2, and race 3, with the frequency of 90.5, 4.8 and 4.8% respectively. The components of aggressiveness of race 2 and 3 were quantified by inoculating the set differential clones and one clone (DUFV-1) susceptible to both the races. Number of lesions per leaf (NLF) and number of sporulating lesions (NSL) was quantified daily and the number of sori/pustule (NSP), the uredinia size (US) and the number of spores/pustule (NSP) was quantified 12 days after inoculation. The total and the diseased leaf area were estimated by the use of QD software - Quantification of Plant diseases. Disease severity, infection frequency, infection efficiency and the spore production/lesion were estimated. The interaction between clone x race was significant for all the variables except FI. The race 2 and 3 differed on clones DUFV-3 and DUFV-1, for the number of sori/pustule and disease severity, with greater tendency for race 3 in all the evaluated variable. The infectious period in all the clones was of 16 days. In the race 3 there was a peak in the spore production at 12 days with approximately 5 x 10 3 uredinospores/lesions/mL and remained constant till the end of the infectious period, while about 6 to 8 pustules still producing the spores. The race 2 showed a greater variation in the spore production with an average of 3 x 10 3 uredinospores/lesion/mL, on both the clones. The variability of P. psidii was evident in the inoculation of a range of the hosts in Myrtaceae family as well as on different clones of eucalyptus, which allowed for differentiation of three races of P. psidii. The comparison of the two less frequent races (race 2 and 3) showed greater aggressiveness of the race 3 on the two clones susceptible to both races.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de ViçosaPuccinia psidiiEucalyptus grandisVariabilidadeCiências AgráriasHistopatologia da interação Puccinia psidii e virulência de isolados do patógeno em espécies de MyrtaceaeHistopathology of interaction of Puccinia psidii and virulence of the isolates of the pathogen on species of Myrtaceaeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de FitopatologiaDoutor em FitopatologiaViçosa - MG2002-02-07Doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf618763https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10103/1/texto%20completo.pdf37ef3ce8cdc380b8c22164c1cbb50787MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10103/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3552https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10103/3/texto%20completo.pdf.jpga2a0ee9d0aefed0967d3ea332e229341MD53123456789/101032017-04-19 23:00:25.029oai:locus.ufv.br:123456789/10103Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-04-20T02:00:25LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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