Exigência de lisina digestível para frangos de corte machos
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Data de Publicação: | 1997 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7997 |
Resumo: | Foram conduzidos três experimentos com o objetivo de estabelecer a exigência de lisina digestível para frangos de corte machos, na fase inicial e de crescimento. No experimento I foram utilizados 600 pintos de corte machos, Hubbard, de 1 a 21 dias de idade, que receberam ração formulada com 20,85% de PB e 3.000 kcal EM/kg e suplementada com cinco níveis de L-Lisina, fornecendo 0,84; 0,93; 1,02; 1,11; e 1,20% de lisina digestível. No experimento II utilizaram-se 480 pintos de corte machos, Hubbard, de 1 a 21 dias de idade, que receberam ração formulada com 20,85% de PB e 3.000 kcal EM/kg e quatro níveis de L-Lisina, fornecendo 0,93; 1,02; 1,11; e 1,20% de lisina digestível. Contudo, neste experimento a relação aminoacídica entre a lisina e os aminoácidos metionina, treonina, isoleucina e valina foi mantida para aminoácidos digestíveis no perfil de proteína ideal. No experimento III, em que foram utilizados 450 frangos de corte machos, Hubbard, de 22 a 42 dias de idade, com peso médio de 635 g, as aves receberam uma ração basal formulada com 19,64% de PB e 3.100 kcal EM/kg e suplementada com cinco níveis de L-Lisina, fornecendo 0,80; 0,86; 0,91; 0,97; e 1,02% de lisina digestível na ração. No experimento I, os tratamentos influenciaram quadraticamente ganho de peso (GP), conversão alimentar (CA), taxa de deposição de proteína (TDP) e gordura (TDG) e linearmente consumo de lisina (CL) e teor de extrato etéreo (EE) na carcaça, não havendo efeito sobre consumo de ração (CR), ácido úrico no soro sangüíneo (AU) e teores de matéria seca (MS) e proteína bruta (PB). No experimento II, não houve efeito dos tratamentos sobre CR, CA, AU, composição química e TDG da carcaça. Foi observado efeito linear dos tratamentos sobre GP, CL e TDP na carcaça. No experimento III, os tratamentos influenciaram linearmente GP e CL e quadraticamente CA e CR, não havendo efeito sobre AU, composição química da carcaça e rendimento de carcaça. Concluiu-se que, para pintos de corte machos na fase inicial, no experimento I, a exigência de lisina digestível variou de 1,03 a 1,08%, como recomendação de exigência, sendo considerados os valores de 1,03 e 1,05% de lisina digestível correspondentes ao CA e GP, respectivamente; no experimento II , de 1,20% para GP e TDP; e no experimento III, de 1,02% para GP e 0,98% para CA. |
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Albino, Luiz Fernando TeixeiraGomes, Paulo CezarConhalato, Giane da SilvaDonzele, Juarez Lopes2016-06-23T10:21:09Z2016-06-23T10:21:09Z1997-09-26CONHALATO, Giane da Silva. Exigência de lisina digestível para frangos de corte machos. 1997. xxx f. Dissertação (Mestrado em Zootecnia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 1997.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7997Foram conduzidos três experimentos com o objetivo de estabelecer a exigência de lisina digestível para frangos de corte machos, na fase inicial e de crescimento. No experimento I foram utilizados 600 pintos de corte machos, Hubbard, de 1 a 21 dias de idade, que receberam ração formulada com 20,85% de PB e 3.000 kcal EM/kg e suplementada com cinco níveis de L-Lisina, fornecendo 0,84; 0,93; 1,02; 1,11; e 1,20% de lisina digestível. No experimento II utilizaram-se 480 pintos de corte machos, Hubbard, de 1 a 21 dias de idade, que receberam ração formulada com 20,85% de PB e 3.000 kcal EM/kg e quatro níveis de L-Lisina, fornecendo 0,93; 1,02; 1,11; e 1,20% de lisina digestível. Contudo, neste experimento a relação aminoacídica entre a lisina e os aminoácidos metionina, treonina, isoleucina e valina foi mantida para aminoácidos digestíveis no perfil de proteína ideal. No experimento III, em que foram utilizados 450 frangos de corte machos, Hubbard, de 22 a 42 dias de idade, com peso médio de 635 g, as aves receberam uma ração basal formulada com 19,64% de PB e 3.100 kcal EM/kg e suplementada com cinco níveis de L-Lisina, fornecendo 0,80; 0,86; 0,91; 0,97; e 1,02% de lisina digestível na ração. No experimento I, os tratamentos influenciaram quadraticamente ganho de peso (GP), conversão alimentar (CA), taxa de deposição de proteína (TDP) e gordura (TDG) e linearmente consumo de lisina (CL) e teor de extrato etéreo (EE) na carcaça, não havendo efeito sobre consumo de ração (CR), ácido úrico no soro sangüíneo (AU) e teores de matéria seca (MS) e proteína bruta (PB). No experimento II, não houve efeito dos tratamentos sobre CR, CA, AU, composição química e TDG da carcaça. Foi observado efeito linear dos tratamentos sobre GP, CL e TDP na carcaça. No experimento III, os tratamentos influenciaram linearmente GP e CL e quadraticamente CA e CR, não havendo efeito sobre AU, composição química da carcaça e rendimento de carcaça. Concluiu-se que, para pintos de corte machos na fase inicial, no experimento I, a exigência de lisina digestível variou de 1,03 a 1,08%, como recomendação de exigência, sendo considerados os valores de 1,03 e 1,05% de lisina digestível correspondentes ao CA e GP, respectivamente; no experimento II , de 1,20% para GP e TDP; e no experimento III, de 1,02% para GP e 0,98% para CA.Three experiments were carried out to establish digestible lysine requirement for male broilers, in starting and growing phases. In experiment I, 600 male broilers, Hubbard, from 1 to 21 days of age, fed rations with 20.85% CP and 3000 kcal ME/kg and supplemented with five levels of L-Lysine and 0.84, 0.93, 1.02, 1.11, and 1.20% digestible lysine supply, were used. In experiment II, 480 male broilers, Hubbard, from 1 to 21 days of age, fed rations with 20.85% CP and 3000 kcal ME/kg supplemented with five levels of L-Lysine and 0.93, 1.02, 1.11, and 1.20% digestible lysine supply, were used. However, in this experiment, amino acid relation among lysine and amino acids, methionine, threonine, isoleucine and valine was supported for digestible amino acids at an ideal protein profile. In experiment III, with 450 male broilers, Hubbard, from 22 to 42 days of age, averaging 635 g weight, the chickens received a basal ration formulated with 19.64% CP and 3100 kcal ME/kg and supplemented with five levels of L-Lysine and 0.80, 0.86, 0.91, 0.97, and 1.02% digestible lysine supply in ration. In experiment I, there was quadratic effect on weight gain (WG), feed/gain ratio (F/G), protein (PDR) and fat (FDR) deposition rate and linear effect on lysine intake (LI) and ether extract content (EE) in carcass. There was no effect on feed intake (FI), uric acid in blood serum (UA), and dry matter (DM) and crude protein (CP) contents. In experiment II, there was no effect of treatments on FI, F/G, UA, chemical composition and carcass FDR. In experiment III, there were linear effect on WG and LI and quadratic effect on F/G and FI, but there was no effect on UA carcass chemical composition and carcass yield. For male broilers, in the initial phase, in experiment I, digestible lysine intake ranged from 1.03 to 1.08%, as recommended, where digestible lysine values from 1.03 to 1.05%, for F/G and WG, respectively, were considerate; in experiment II, 1.20% for WG and PDR; and in experiment III, 1.02% for WG and 0.98% for F/G.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de ViçosaLisina digestívelFrangos de corte machosHubbardZootecniaExigência de lisina digestível para frangos de corte machosDigestible lysine requeriments for male broilersinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de ZootecniaMestre em ZootecniaViçosa - MG1997-09-26Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf309339https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/7997/1/texto%20completo.pdf212a7d547fb1e1f397f4a9d4feef310aMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/7997/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3566https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/7997/3/texto%20completo.pdf.jpgb1a1a87ff75308c305f2530c6c53a16eMD53TEXTtexto completo.pdf.txttexto completo.pdf.txtExtracted texttext/plain122507https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/7997/4/texto%20completo.pdf.txtfd65fc99de60dd69831880d69f5359c6MD54123456789/79972016-06-24 07:06:54.486oai:locus.ufv.br:123456789/7997Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452016-06-24T10:06:54LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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Foram conduzidos três experimentos com o objetivo de estabelecer a exigência de lisina digestível para frangos de corte machos, na fase inicial e de crescimento. No experimento I foram utilizados 600 pintos de corte machos, Hubbard, de 1 a 21 dias de idade, que receberam ração formulada com 20,85% de PB e 3.000 kcal EM/kg e suplementada com cinco níveis de L-Lisina, fornecendo 0,84; 0,93; 1,02; 1,11; e 1,20% de lisina digestível. No experimento II utilizaram-se 480 pintos de corte machos, Hubbard, de 1 a 21 dias de idade, que receberam ração formulada com 20,85% de PB e 3.000 kcal EM/kg e quatro níveis de L-Lisina, fornecendo 0,93; 1,02; 1,11; e 1,20% de lisina digestível. Contudo, neste experimento a relação aminoacídica entre a lisina e os aminoácidos metionina, treonina, isoleucina e valina foi mantida para aminoácidos digestíveis no perfil de proteína ideal. No experimento III, em que foram utilizados 450 frangos de corte machos, Hubbard, de 22 a 42 dias de idade, com peso médio de 635 g, as aves receberam uma ração basal formulada com 19,64% de PB e 3.100 kcal EM/kg e suplementada com cinco níveis de L-Lisina, fornecendo 0,80; 0,86; 0,91; 0,97; e 1,02% de lisina digestível na ração. No experimento I, os tratamentos influenciaram quadraticamente ganho de peso (GP), conversão alimentar (CA), taxa de deposição de proteína (TDP) e gordura (TDG) e linearmente consumo de lisina (CL) e teor de extrato etéreo (EE) na carcaça, não havendo efeito sobre consumo de ração (CR), ácido úrico no soro sangüíneo (AU) e teores de matéria seca (MS) e proteína bruta (PB). No experimento II, não houve efeito dos tratamentos sobre CR, CA, AU, composição química e TDG da carcaça. Foi observado efeito linear dos tratamentos sobre GP, CL e TDP na carcaça. No experimento III, os tratamentos influenciaram linearmente GP e CL e quadraticamente CA e CR, não havendo efeito sobre AU, composição química da carcaça e rendimento de carcaça. Concluiu-se que, para pintos de corte machos na fase inicial, no experimento I, a exigência de lisina digestível variou de 1,03 a 1,08%, como recomendação de exigência, sendo considerados os valores de 1,03 e 1,05% de lisina digestível correspondentes ao CA e GP, respectivamente; no experimento II , de 1,20% para GP e TDP; e no experimento III, de 1,02% para GP e 0,98% para CA. |
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