Métodos de inoculação e seleção de cultivares de soja para tolerância à Macrophomina phaseolina (Tassi) Goid.
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/28848 |
Resumo: | A utilização de métodos de inoculação consiste em uma ferramenta essencial para o programa de melhoramento na seleção de variedades tolerantes a Macrophomina phaseolina, sendo assim, o presente trabalho teve por objetivo avaliar a influência de diferentes métodos de inoculação de M. phaseolina em casa de vegetação e verificar sua correlação com o comportamento de variedades de soja em experimentos a campo, para posteriormente realizar seleção quanto a sua tolerância. Foram testados cinco métodos em casa de vegetação: Palito de madeira, Grãos de arroz, Ponteira (Corte da haste), Camada de Micélio e Infestação das sementes com M. phaseolina. Os ensaios a campo foram conduzidos em Cambé-PR e Formoso do Araguaia- TO, sendo utilizados para todos os ensaios os genótipos BMX POTÊNCIA RR, BMX ELITE IPRO, BMX TORNADO RR, V-MAX RR, BMX APOLO RR, NA5909 RR, GDM15I029 IPRO, já o ensaio de caracterização das reações foi realizado com 69 genótipos utilizando o método de infestação das sementes. Dentre os métodos, o mais eficiente foi a infestação das sementes com M. phaseolina, sendo realizado dois novos experimentos ajustando o tempo de exposição (12, 24, 36 e 48 horas) e tamanho da amostra (15, 30, 45 e 60 sementes). Os resultados obtidos demostraram que o método de infestação das sementes, o tempo de 36 e 48 horas e a utilização de 30 sementes por tratamento foram os que melhor caracterizaram as reações. Os experimentos a campo demostram alta interação entre Ambiente x Cultivar, apresentando alta relação com o método de infestação de sementes (r s = 0,81), o genótipo GDM 15I029 IPRO se destacou por apresentar a menor médias de sinais visíveis em seu tecido. Na caracterização da reação 14% dos genótipos testados foram classificados com suscetível, em destaque as cultivares BMX ZEUS IPRO, BMX BÔNUS IPRO, BMX APOLO RR, BMX TORNADO RR, 50% dos genótipos apresentaram a reação de tolerância, com destaque os genótipos CENTENNIAL, DM 3565, BMX GARRA IPRO, BRS 282, BRS 316 RR. Com base nos resultados obtidos, a utilização do método infestação de sementes com Macrophomina é indicado para estudos de seleção para tolerância, podendo utilizar as cultivares BMX ZEUS IPRO, BMX BÔNUS IPRO, S-100 como padrões de suscetibilidade. |
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Rodrigues, Neucimara RibeiroSilva, Itamar Ferreira dahttp://lattes.cnpq.br/3652603986972477Silva, Felipe Lopes da2022-04-28T18:33:13Z2022-04-28T18:33:13Z2019-06-28SILVA, Itamar Ferreira da. Métodos de inoculação e seleção de cultivares de soja para tolerância à Macrophomina phaseolina (Tassi) Goid.. 2019. 46 f. Dissertação (Mestrado em Fitotecnia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2019.https://locus.ufv.br//handle/123456789/28848A utilização de métodos de inoculação consiste em uma ferramenta essencial para o programa de melhoramento na seleção de variedades tolerantes a Macrophomina phaseolina, sendo assim, o presente trabalho teve por objetivo avaliar a influência de diferentes métodos de inoculação de M. phaseolina em casa de vegetação e verificar sua correlação com o comportamento de variedades de soja em experimentos a campo, para posteriormente realizar seleção quanto a sua tolerância. Foram testados cinco métodos em casa de vegetação: Palito de madeira, Grãos de arroz, Ponteira (Corte da haste), Camada de Micélio e Infestação das sementes com M. phaseolina. Os ensaios a campo foram conduzidos em Cambé-PR e Formoso do Araguaia- TO, sendo utilizados para todos os ensaios os genótipos BMX POTÊNCIA RR, BMX ELITE IPRO, BMX TORNADO RR, V-MAX RR, BMX APOLO RR, NA5909 RR, GDM15I029 IPRO, já o ensaio de caracterização das reações foi realizado com 69 genótipos utilizando o método de infestação das sementes. Dentre os métodos, o mais eficiente foi a infestação das sementes com M. phaseolina, sendo realizado dois novos experimentos ajustando o tempo de exposição (12, 24, 36 e 48 horas) e tamanho da amostra (15, 30, 45 e 60 sementes). Os resultados obtidos demostraram que o método de infestação das sementes, o tempo de 36 e 48 horas e a utilização de 30 sementes por tratamento foram os que melhor caracterizaram as reações. Os experimentos a campo demostram alta interação entre Ambiente x Cultivar, apresentando alta relação com o método de infestação de sementes (r s = 0,81), o genótipo GDM 15I029 IPRO se destacou por apresentar a menor médias de sinais visíveis em seu tecido. Na caracterização da reação 14% dos genótipos testados foram classificados com suscetível, em destaque as cultivares BMX ZEUS IPRO, BMX BÔNUS IPRO, BMX APOLO RR, BMX TORNADO RR, 50% dos genótipos apresentaram a reação de tolerância, com destaque os genótipos CENTENNIAL, DM 3565, BMX GARRA IPRO, BRS 282, BRS 316 RR. Com base nos resultados obtidos, a utilização do método infestação de sementes com Macrophomina é indicado para estudos de seleção para tolerância, podendo utilizar as cultivares BMX ZEUS IPRO, BMX BÔNUS IPRO, S-100 como padrões de suscetibilidade.The use of inoculation methods was an essential tool for the breeding program in the selection of Macrophomina phaseolina tolerant varieties. Therefore, the present work aimed to evaluate the influence of different M. phaseolina inoculation methods in a greenhouse. And to verify its correlation with the behavior of soybean varieties in field experiments, to later make selection regarding their tolerance. Five methods were tested in a greenhouse: Wooden stick, Rice grains, Tip (stem cut), Mycelium layer and M. phaseolina seed infestation. The field tests were conducted in Cambé-PR and Formoso do Araguaia-TO, and seven genotypes were used for all tests (BMX POTÊNCIA RR, BMX ELITE IPRO, BMX RR RR, V-MAX RR, BMX APOLO RR, NA5909 RR, GDM15I029 IPRO), the reaction characterization assay was performed with 69 genotypes using the seed infestation method. Among the methods that presented the highest efficiency was seed infestation with M. phaseolina. Two new experiments were performed adjusting the exposure time (12, 24, 36 and 48 hours) and sample size (15, 30, 45 and 60 seeds). The results showed that the method of seed infestation, the time of 36 and 48 hours and the use of 30 seeds per treatment were the ones that best characterized the reactions. The experiments show high interaction between Environment x Cultivar, the genotype GDM 15I029 IPRO stood out for presenting the lowest averages of visible signals in its tissue. The field experiment and the method of seed infestation had a high relationship, being r s = 0.81. In the characterization of the reaction 14% of the tested genotypes were classified as susceptible, highlighting the cultivars BMX ZEUS IPRO, DM2200, BMX BONUS IPRO, S-100, BMX APOLO RR, BMX TORNADO RR, 50% of the genotypes showed tolerance reaction with highlight the CENTENNIAL genotypes, DM 3565, BMX GARRA IPRO, L 93-3312, BRS 282, BRS 316 RR. Based on the results obtained, the use of the Macrophomina seed infestation method is indicated for tolerance selection studies, and the cultivars BMX ZEUS IPRO, DM2200, BMX BONUS IPRO, S-100 can be used as susceptibility standards.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de ViçosaGlycine max - Doenças e pragasRaízes (Botânica)Podridão-de-carvão-da-raizSoja - SeleçãoPlantas - Melhoramento genéticoMelhoramento VegetalMétodos de inoculação e seleção de cultivares de soja para tolerância à Macrophomina phaseolina (Tassi) Goid.Inoculation method and selection of soybean cultivars for tolerance to Macrophomina phaseolina (Tassi) Goid.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de FitotecniaMestre em FitotecniaViçosa - MG2019-06-28Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf708488https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/28848/1/texto%20completo.pdf36d30bedadc8a0a6a1f8bab6b93681c1MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/28848/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/288482022-04-28 15:34:19.426oai:locus.ufv.br:123456789/28848Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452022-04-28T18:34:19LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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