Risco de queda de árvores urbanas: a associação entre os parâmetros da análise visual, tomogramas e ocorrência de queda

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Emerick, Tamílis das Graças
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: https://locus.ufv.br//handle/123456789/28629
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2021.018
Resumo: A vegetação presente nos ambientes urbanos atua como um importante indicador da qualidade ambiental e tem sido cada vez mais estudada, tanto em níveis técnicos como científicos, no entanto, o mau planejamento e a falta de técnicas efetivas para avaliação do risco de queda, tem levado à muitos problemas relacionados a gestão da floresta urbana. O objetivo geral do estudo foi aprimorar o diagnóstico da avaliação de risco de queda de árvores urbanas, por meio de diferentes metodologias, para compreender as diferenças e limitações dos parâmetros aplicados nesta atividade. Foram analisados todos indivíduos de Spathodea campanulata situados no campus da Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa, Minas Gerais. As árvores foram avaliadas de forma visual um ano antes da ocorrência de uma tempestade severa que derrubou muitas delas. Os 28 parâmetros utilizados para a inspeção foram relacionados ao dano sofrido nessa ocasião. Posteriormente, cinco metodologias de análise visual (I, II, III, IV e V) de risco foram aplicadas em 43 indivíduos remanescentes, sendo a classificação final de risco e o tempo gasto para análise objetos de comparação. Além disso, foram realizadas análises com tomogramas de resistência elétrica e sônico para conhecimento da condição interna desses indivíduos e comparação entre os diferentes equipamentos. Ambas as análises, visuais e tomogramas, foram associadas aos cortes de troncos de 30 indivíduos suprimidos. Os parâmetros que mais apresentaram correlação com o dano das árvores que falharam na tempestade foram: marcas de poda, galhos interferindo na rede, folhagem rala, galhos esguios, danos e lesões de casca no tronco, espaço ou área livre, neiloide, fungos e lesões na base. Por meio de análise estatística, três parâmetros se destacaram: galhos interferindo na rede, folhagem rala e a ausência de neiloide. Na comparação entre as metodologias, constatou-se que 41,8% das árvores remanescentes foram incluídas na classe de maior risco de queda e que as metodologias I e II foram as que mais diferiram entre si. Além disso, a metodologia V foi a de mais rápida aplicação e I a mais demorada. A análise com os tomógrafos evidenciou as condições reais encontradas nos cortes após a supressão, sendo que nenhum indivíduo em condições normais foi evidenciado de forma distinta pelos tomogramas. Daqueles que apresentaram defeitos, houve diferença que pode ser atribuída a dificuldade de interpretação de árvores com presença de rachadura em estágio inicial. Já nas análises visuais, não foi possível definir uma metodologia que refletisse maior associação aos problemas evidenciados no corte. Nove parâmetros presentes nos formulários de análise visual foram mais comuns nas árvores com algum tipo de dano (folhagem rala, ocos nos galhos, pragas, rachaduras (raízes e colo), ninhos e colmeias na base, apodrecimento do cerne, brotação epicórmica no tronco, inclinação do tronco, e exsudação de seiva pelo tronco), entre os quais três foram avaliados por ambas as metodologias (folhagem rala, ocos nos galhos e inclinação). Os tomógrafos são capazes de orientar a avaliação do risco de queda de árvores urbanas, mas não excluem análises visuais, bem como a experiência e conhecimento do avaliador. Palavras-chave: Potencial de falha. Floresta urbana. Inspeção visual. Tomografia. Planejamento urbano.
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spelling Souza, Marina Moura deEmerick, Tamílis das Graçashttp://lattes.cnpq.br/8003132544772365Martini, Angeline2022-02-08T13:16:08Z2022-02-08T13:16:08Z2021-06-23EMERICK, Tamílis das Graças. Risco de queda de árvores urbanas: a associação entre os parâmetros da análise visual, tomogramas e ocorrência de queda. 2021. 134 f. Dissertação (Mestrado em Ciência Florestal) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2021.https://locus.ufv.br//handle/123456789/28629https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2021.018A vegetação presente nos ambientes urbanos atua como um importante indicador da qualidade ambiental e tem sido cada vez mais estudada, tanto em níveis técnicos como científicos, no entanto, o mau planejamento e a falta de técnicas efetivas para avaliação do risco de queda, tem levado à muitos problemas relacionados a gestão da floresta urbana. O objetivo geral do estudo foi aprimorar o diagnóstico da avaliação de risco de queda de árvores urbanas, por meio de diferentes metodologias, para compreender as diferenças e limitações dos parâmetros aplicados nesta atividade. Foram analisados todos indivíduos de Spathodea campanulata situados no campus da Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa, Minas Gerais. As árvores foram avaliadas de forma visual um ano antes da ocorrência de uma tempestade severa que derrubou muitas delas. Os 28 parâmetros utilizados para a inspeção foram relacionados ao dano sofrido nessa ocasião. Posteriormente, cinco metodologias de análise visual (I, II, III, IV e V) de risco foram aplicadas em 43 indivíduos remanescentes, sendo a classificação final de risco e o tempo gasto para análise objetos de comparação. Além disso, foram realizadas análises com tomogramas de resistência elétrica e sônico para conhecimento da condição interna desses indivíduos e comparação entre os diferentes equipamentos. Ambas as análises, visuais e tomogramas, foram associadas aos cortes de troncos de 30 indivíduos suprimidos. Os parâmetros que mais apresentaram correlação com o dano das árvores que falharam na tempestade foram: marcas de poda, galhos interferindo na rede, folhagem rala, galhos esguios, danos e lesões de casca no tronco, espaço ou área livre, neiloide, fungos e lesões na base. Por meio de análise estatística, três parâmetros se destacaram: galhos interferindo na rede, folhagem rala e a ausência de neiloide. Na comparação entre as metodologias, constatou-se que 41,8% das árvores remanescentes foram incluídas na classe de maior risco de queda e que as metodologias I e II foram as que mais diferiram entre si. Além disso, a metodologia V foi a de mais rápida aplicação e I a mais demorada. A análise com os tomógrafos evidenciou as condições reais encontradas nos cortes após a supressão, sendo que nenhum indivíduo em condições normais foi evidenciado de forma distinta pelos tomogramas. Daqueles que apresentaram defeitos, houve diferença que pode ser atribuída a dificuldade de interpretação de árvores com presença de rachadura em estágio inicial. Já nas análises visuais, não foi possível definir uma metodologia que refletisse maior associação aos problemas evidenciados no corte. Nove parâmetros presentes nos formulários de análise visual foram mais comuns nas árvores com algum tipo de dano (folhagem rala, ocos nos galhos, pragas, rachaduras (raízes e colo), ninhos e colmeias na base, apodrecimento do cerne, brotação epicórmica no tronco, inclinação do tronco, e exsudação de seiva pelo tronco), entre os quais três foram avaliados por ambas as metodologias (folhagem rala, ocos nos galhos e inclinação). Os tomógrafos são capazes de orientar a avaliação do risco de queda de árvores urbanas, mas não excluem análises visuais, bem como a experiência e conhecimento do avaliador. Palavras-chave: Potencial de falha. Floresta urbana. Inspeção visual. Tomografia. Planejamento urbano.The vegetation present in urban environments acts as an important indicator of environmental quality and has been increasingly studied, both at technical and scientific levels, however, poor planning and lack of effective techniques for assessing the risk of falling, has led to many problems related to urban forest management. The general objective of the study was to improve the diagnosis of urban tree fall risk assessment, using different methodologies, to understand the differences and limitations of the parameters applied in this activity. All individuals of Spathodea campanulata located on the campus of the Federal University of Viçosa, in Viçosa, Minas Gerais, were analyzed. The trees were visually evaluated one year before the occurrence of a severe storm that felled many of them. The 28 parameters used for the inspection were related to the damage suffered on this occasion. Subsequently, five visual risk analysis methodologies (I, II, III, IV, and V) were applied to 43 remaining individuals, with the final risk rating and time spent for analysis being objects of comparison. In addition, analyses were performed with electrical resistance and sonic tomograms to learn about the internal condition of these individuals and to compare the different equipment. Both analyses, visual and tomograms, were associated with the trunk sections of 30 suppressed individuals. The parameters that showed most correlation with the damage of the trees that failed in the storm were: pruning marks, branches interfering with the net, sparse foliage, slender branches, bark damage and lesions on the trunk, free space or area, neyloid, fungus, and lesions at the base. Through statistical analysis, three parameters stood out: branches interfering with the net, sparse foliage and the absence of neyloid. In the comparison between the methodologies, it was found that 41.8% of the remaining trees were included in the class of greatest risk of falling and that methodologies I and II were the most different from each other. Furthermore, methodology V was the quickest to apply and I the most time consuming. The analysis with the tomographs showed the real conditions found in the sections after the suppression, and no individual in normal conditions was evidenced differently by the tomograms. Of those that presented defects, there was a difference that can be attributed to the difficulty of interpretation of trees with cracks in early stages. In the visual analysis, it was not possible to define a methodology that reflected a greater association with the problems evidenced in the cut. Nine parameters present in the visual analysis forms were more common in trees with some type of damage (thin foliage, hollow branches, pests, cracks (roots and stem), nests and hives at the base, heartwood rot, epicormic sprouting in the trunk, trunk inclination, and sap exudation from the trunk), of which three were evaluated by both methodologies (thin foliage, hollow branches, and inclination). The tomographs are able to guide the assessment of the risk of falling urban trees, but do not exclude visual analysis, as well as the experience and knowledge of the assessor. Keywords: Failure potential. Urban forest. Visual inspection. Tomography. Urban planning.porUniversidade Federal de ViçosaVegetação urbana - Avaliação de riscosÁrvores - InspeçãoTomografiaPlanejamento urbanoConservação da NaturezaRisco de queda de árvores urbanas: a associação entre os parâmetros da análise visual, tomogramas e ocorrência de quedaUrban tree fall risk: the association between visual analysis parameters, tomograms and fall occurrenceinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Engenharia FlorestalMestre em Ciência FlorestalViçosa - MG2021-06-23Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf7996186https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/28629/1/texto%20completo.pdfacfa18abc787c9787409f7417e4fec7fMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/28629/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/286292022-02-08 10:16:41.194oai:locus.ufv.br:123456789/28629Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452022-02-08T13:16:41LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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