Cinética de secagem, conservação e propriedades físico- químicas de amêndoas de macaúba
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Tese |
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Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/20384 |
Resumo: | A macaúba (Acrocomia aculeata) produz óleo na amêndoa de excelente qualidade, o qual pode ser usado nas indústrias de alimentos, cosméticos e biocombustíveis. Durante o período pós-colheita, amêndoa de macaúba pode apresentar diversas transformações físicas e químicas que são favoráveis para o desenvolvimento de microrganismos e, consequentemente, a degradação do óleo. Nesse contexto, é importante adotar estratégias de armazenamento que garantam a qualidade da amêndoa armazenada e seu óleo. Diante do exposto, objetivou-se com este estudo investigar a cinética de secagem, o efeito da secagem na conservação do óleo da amêndoa e avaliar a influência do teor de água e temperatura de secagem sobre as propriedades físicas da amêndoa de macaúba. O estudo foi dividido em três etapas. Na primeira etapa, analisou-se à cinética de secagem e modelagem dos dados da secagem de amêndoa de macaúba em diferentes temperaturas (40, 50 e 60 °C). O processo de secagem ocorreu após 20 dias de armazenamento dos frutos. O incremento da temperatura de secagem ocasionou redução no tempo de secagem. O menor tempo de secagem (34,08 h) até atingir a umidade de equilíbrio foi observado na temperatura de 60 °C. Indicou-se os modelos Aproximação de Difusão, Midilli, Page e Page Modificado como os mais adequados para descrever o fenômeno de secagem de amêndoas de macaúba. Na segunda etapa, amêndoas de macaúba foram secas na temperatura de secagem foram de 40, 50 e 60 °C. O processo de secagem das amêndoas ocorreu em um secador de cabine com convecção forçada de ar aquecido. Após o processo de secagem, as amêndoas foram armazenadas durante 0, 60, 120, 240 e 360 dias. O processo de secagem permitiu o armazenamento eficiente da macaúba em baixos níveis de acidez. Os valores médios de teor de óleo não sofreram alterações significativas, independentemente do tratamento utilizado, ao longo do armazenamento. Secagem na temperatura de 60 °C preservou por um maior período a estabilidade oxidativa do óleo da amêndoa. Na terceira etapa, avaliou-se a influência do teor de água e temperatura de secagem sobre as propriedades físicas da amêndoa de macaúba. A secagem das amêndoas de macaúba ocorreu nas seguintes temperaturas de secagem: 60, 70, 80 e 90 °C e teores de água: 4,3; 5,3; 6,0; 7,0 e 8,9%. A redução do teor de água de amêndoa de macaúba proporcionou aumento no diâmetro geométrico, na área projetada e superficial e redução na circularidade. O aumento na temperatura de secagem de amêndoa de macaúba proporcionou redução no diâmetro geométrico, esfericidade, circularidade, área projetada e superficial. Conclui-se que a técnica de secagem durante o armazenamento pode tornar-se uma alternativa na preservação do óleo de amêndoa de macaúba. Os dados de cinética de secagem, bem como de propriedades físicas poderão subsidiar o dimensionamento de equipamentos para as principais operações pós-colheita de amêndoas de macaúba. |
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Grossi, José Antônio SaraivaPimentel, Leonardo DuarteCecon, Paulo RobertoCarvalho, Marcela Silvahttp://lattes.cnpq.br/1810101221532014Corrêa, Paulo Cesar2018-06-29T11:46:04Z2018-06-29T11:46:04Z2018-02-22CARVALHO, Marcela Silva. Cinética de secagem, conservação e propriedades físico- químicas de amêndoas de macaúba. 2018. 74f. Tese (Doutorado em Engenharia Agrícola) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2018.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/20384A macaúba (Acrocomia aculeata) produz óleo na amêndoa de excelente qualidade, o qual pode ser usado nas indústrias de alimentos, cosméticos e biocombustíveis. Durante o período pós-colheita, amêndoa de macaúba pode apresentar diversas transformações físicas e químicas que são favoráveis para o desenvolvimento de microrganismos e, consequentemente, a degradação do óleo. Nesse contexto, é importante adotar estratégias de armazenamento que garantam a qualidade da amêndoa armazenada e seu óleo. Diante do exposto, objetivou-se com este estudo investigar a cinética de secagem, o efeito da secagem na conservação do óleo da amêndoa e avaliar a influência do teor de água e temperatura de secagem sobre as propriedades físicas da amêndoa de macaúba. O estudo foi dividido em três etapas. Na primeira etapa, analisou-se à cinética de secagem e modelagem dos dados da secagem de amêndoa de macaúba em diferentes temperaturas (40, 50 e 60 °C). O processo de secagem ocorreu após 20 dias de armazenamento dos frutos. O incremento da temperatura de secagem ocasionou redução no tempo de secagem. O menor tempo de secagem (34,08 h) até atingir a umidade de equilíbrio foi observado na temperatura de 60 °C. Indicou-se os modelos Aproximação de Difusão, Midilli, Page e Page Modificado como os mais adequados para descrever o fenômeno de secagem de amêndoas de macaúba. Na segunda etapa, amêndoas de macaúba foram secas na temperatura de secagem foram de 40, 50 e 60 °C. O processo de secagem das amêndoas ocorreu em um secador de cabine com convecção forçada de ar aquecido. Após o processo de secagem, as amêndoas foram armazenadas durante 0, 60, 120, 240 e 360 dias. O processo de secagem permitiu o armazenamento eficiente da macaúba em baixos níveis de acidez. Os valores médios de teor de óleo não sofreram alterações significativas, independentemente do tratamento utilizado, ao longo do armazenamento. Secagem na temperatura de 60 °C preservou por um maior período a estabilidade oxidativa do óleo da amêndoa. Na terceira etapa, avaliou-se a influência do teor de água e temperatura de secagem sobre as propriedades físicas da amêndoa de macaúba. A secagem das amêndoas de macaúba ocorreu nas seguintes temperaturas de secagem: 60, 70, 80 e 90 °C e teores de água: 4,3; 5,3; 6,0; 7,0 e 8,9%. A redução do teor de água de amêndoa de macaúba proporcionou aumento no diâmetro geométrico, na área projetada e superficial e redução na circularidade. O aumento na temperatura de secagem de amêndoa de macaúba proporcionou redução no diâmetro geométrico, esfericidade, circularidade, área projetada e superficial. Conclui-se que a técnica de secagem durante o armazenamento pode tornar-se uma alternativa na preservação do óleo de amêndoa de macaúba. Os dados de cinética de secagem, bem como de propriedades físicas poderão subsidiar o dimensionamento de equipamentos para as principais operações pós-colheita de amêndoas de macaúba.Macauba (Acrocomia aculeata) produces excellent quality almond oil, which can be used in the food, cosmetics and biofuel industries. During the post-harvest period, macaúba almonds can exhibit various physical and chemical transformations that are favorable for the development of microorganisms and, consequently, the degradation of the oil. In this context, it is important to adopt storage strategies that ensure the quality of the stored almond and its oil. Therefore, the objective of this study was to investigate the kinetics of drying, the effect of drying on the conservation of almond oil and to evaluate the influence of water content and drying temperature on the physical properties of macaúba almond. The study was divided into three stages. In the first stage, the kinetics of drying and modeling of macaúba almond at different temperatures (40, 50 and 60 ° C) were analyzed. The drying process occurred after 20 days of fruit storage. The increase of the drying temperature caused a reduction in drying time. The lowest drying time (34.08 h) until reaching equilibrium moisture was observed at the temperature of 60 ° C. The models Diffusion Approximation, Midilli, Page and Page Modified were indicated as the most suitable to describe the phenomenon of drying of macaúba almonds. In the second stage, macauba almonds dried at the drying temperature were 40, 50 and 60 ° C. The process of drying the almonds occurred in a cabin dryer with forced convection of heated air. After the drying process, the almonds were stored for 0, 60, 120, 240 and 360 days. The drying process allowed the efficient storage of macauba at low levels of acidity. The mean values of oil content did not change significantly, regardless of the treatment used, throughout the storage. Drying at the temperature of 60 ° C preserved for a longer period the oxidative stability of the almond oil. In the third step, the influence of water content and drying temperature on the physical properties of macaúba almond was evaluated. Drying of the macaúba almonds occurred at the following drying temperatures: 60, 70, 80 and 90 ° C and water contents: 4.3; 5.3; 6.0; 7.0 and 8.9%. The reduction of the water content of macaúba almond provided increase in the geometric diameter, in the projected and superficial area and reduction in the circularity. The increase in the macaúba almond drying temperature provided a reduction in the geometric diameter, sphericity, circularity, projected and superficial area. It is concluded that the drying technique during storage may become an alternative in the preservation of macaúba almond oil. The drying kinetics data, as well as physical properties, may support the sizing of equipment for the main post-harvest operations of macaúba almonds.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisporUniversidade Federal de ViçosaÓleo de palmeira - ArmazenamentoÓleo de palmeira - ConservaçãoMacaúba - Fisiologia pós-colheitaMacaúba - SecagemEngenharia de Processamento de Produtos AgrícolasCinética de secagem, conservação e propriedades físico- químicas de amêndoas de macaúbaKinetics of drying, conservation and physical-chemical properties of macaúba almondsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Engenharia AgrícolaDoutor em Engenharia AgrícolaViçosa - MG2018-02-22Doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf1138479https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/20384/1/texto%20completo.pdfd5d4c42a61f3530672c48f28c0913d91MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/20384/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3640https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/20384/3/texto%20completo.pdf.jpg037511090809cabde43bcaea27d77a88MD53123456789/203842018-06-29 23:00:47.825oai:locus.ufv.br:123456789/20384Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452018-06-30T02:00:47LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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